Afetividade e Liberdade

Apresentação em tema: "Afetividade e Liberdade"— Transcrição da apresentação:

1 Afetividade e Liberdade

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3 Amor Limites Valores

4 Afetividade A afetividade é a raiz de todo o relacionamento humano, é a primeira forma de envolvimento que temos com o mundo. Ferreira (1999.p.62) diz que: Afetividade (de afeto+(idade) Qualidade psíquica conjunto de fenômenos psíquicos. Que se manifesta sob a forma de emoções,sentimentos e paixões,acompanhadas sempre de impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria, ou tristeza.

5 Como lido com o meu afeto?
Sou uma pessoa afetiva? Sou afetivo com meu filho? Ser afetivo é fazer todas as vontades do filho?

6 O valor da afetividade entre pais e filhos
A criança precisa de consolo nos momentos que sente-se aflita;  Faz-se necessário ouvir seus filhos mesmo que seja “assuntos de pouca importância”;  Elogie as atitudes corretas e oriente sempre que necessário; Valorize atitudes de respeito e demonstração de afeto;  Reserve um tempo do seu dia para seu filho, com conversas, brincadeiras;  Acompanhe o desenvolvimento escolar de seu filho; Não esqueça dos momentos de lazer: vá a parques, cinemas, praças públicas, jogue bola, brinque de boneca, dance, assista um desenho, conte uma história, faça um desenho; Se não mora junto, ligue pelo menos três vezes por semana;  Pergunte: “Como foi seu dia?”  Estabeleça uma rotina agradável, procure fazer pelo menos uma refeição com a família reunida;  Observe constantemente a saúde de seu filho, leve-o regularmente ao pediatra;  Demonstre seu amor com afeto, abraço, carinho, respeito. Evite demonstrá-lo só dando presentes e brinquedos;  Uma atitude vale mais que palavras: dê bons exemplos para seus filhos;  Conte as histórias que aconteceram com você na infância, relembre com seus filhos os seus momentos vividos;  Amar é dar limites; Transmita para seus filhos histórias, músicas, poesias, brincadeiras que você aprendeu com seus pais e avós.

7 O maior desafio que você pai ou mãe tem na vida é transformar todo o amor que sente por seus filhos numa experiência de crescimento mútuo.” (Shinyashiki)

8 O que é limite? Ponto que não se deve ou não se pode ultrapassar.(novo dicionário Aurélio)

9 O que são valores? São normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduo, classe, sociedade. (Novo Dicionário Aurélio)

10 Atitudes que revelam dificuldades em dar limites
Insistência – “filho vai tomar banho”..... Perder paciência; Não fazer nada, ignorar; Provocar medo na criança;

11 Dar limites é: Ensinar que os direitos são iguais para todos;
Ensinar que existem outras pessoas no mundo; Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começa o direito dos outros; Dizer “sim”sempre que possível e “não” sempre que necessário; Só dizer “não” aos filhos quando houver uma razão concreta;

12 Dar limites é: Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas; Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social de con-viver; Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo; Dar o exemplo (quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios...)

13 Dar limites não é: Bater nos filhos para que eles se comportem...
Fazer só o que vocês, pais, querem ou estão com vontade de fazer; Ser autoritário; Deixar de explicar o “porquê”das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte”; Gritar com as crianças para ser atendido; Deixar de atender as necessidades reais;

14 Dar limites não é: Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito; Agressões físicas ou morais; Desrespeito, agressão,violência física;

15 Orientações sobre punição
Deve acontecer sempre que a criança transgredir aos limites impostos. Deve ser proporcional ao tamanho da “arte” e da idade. Estar diretamente ligada ao erro cometido.

16 Orientações sobre punição
Deve ser imediata; Estar relacionada a alguma coisa que a criança valorize ou goste muito; E principalmente, não deve estar ligado à: “Violência”.

17 “Nós, pais e educadores, não podemos perder de vista que, apesar das transformações pelas quais passa a família, esta continua sendo a primeira fonte de influência comportamental, emocional e ética na criança.”

18 Pode-se considerar como missão a paternidade?
  É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões...  O livro dos espíritos – Allan Kardec – perg. 582

19 Valores. “... Nossa sociedade passa por um período de intensas turbulências. Violência urbana, corrupção,desprezo pelo ser humano e pelo meio ambiente – tudo isso é sintoma de uma sociedade que não criou apreço pelos valores e acabou formando adultos sem referenciais de cidadania e de respeito pelo próximo...”

20 “Pais e professores devem se unir na tarefa de educar e de transmitir pelo exemplo valores às suas crianças.” Amor ao próximo Solidariedade Respeito à diversidade Cooperação Ética Lealdade

21 “... jovens cada vez mais se preocupam em ser o número um, mas não aprendem princípios e valores sólidos que os levem à verdadeira felicidade.”(MARIA F. N. MESQUITA.Valores humanos na Educação.p.14)

22 Algumas orientações. Firmeza: não se pode mudar as ordens dadas à criança só porque ela emburra ou chora. Coerência: os pais devem ter coerência nas atitudes. Dar exemplos: são nossas atitudes que ensinam de fato nossos filhos.” Não adianta falar uma coisa e agir ao contrário”.

23 Chantagem. Ameaçar o filho com perda do amor ou abandono. Comparações ou comentários negativos na presença de outros.

24 A importância dos limites.
A criança se sente segura. Desenvolve o raciocínio lógico – inteligência. Aprende a respeitar as pessoas bem como as regras e valores da sociedade. Formação de adultos íntegros e honestos.

25 Estabelecer regras para as crianças é fundamental para a formação de adultos equilibrados e seguros, caso contrário crescerão achando que “podem” tudo e quando se depararem com um “não” ou com os limites da sociedade e da vida profissional, não saberão lidar com a “frustração”.

26 Educação urgente, embasada nas lições do Cristo, vividas pelos pais e todos os que tem o compromisso de educar, eis as metas para o extermínio da violência, em seus aspectos vários, na incessante busca de equilíbrio para a Terra. (Raul Teixeira - Ante o Vigor do Espiritismo - cap. 2. )

27 Quanta atenção você tem destinado a seus filhos?

28 O que é prioridade em sua vida?

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30 Você já parou para pensar no significado de ter seus filhos?

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32 Ter um filho representa, acima de tudo, receber uma missão e uma grande oportunidade.”(pais e filhos companheiros de viagem. Roberto Shinyashiki)

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35 “O coração é a fonte da verdadeira educação”.
(Sathia Sai Baba)

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39 “O que faz com que o jardineiro ame a sua Rosa é o tempo que
dispende com ela.” (Saint Éxupery)

40 Convide Jesus para fazer parte da vida com a sua família através do culto
Do Evangelho no Lar.

41 Afetividade e Liberdade
Débora Sampaio

42 A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)

43 Atualmente a sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais que estão alavancando uma crise no processo formativo do indivíduo. Dentre as inúmeras causas destacam-se: Os jovens tem perdido seus valores morais.

44 A falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos;
A questão que se impõem é: até quando a escola sozinha conseguirá levar adiante essa tarefa? Até quando a escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar? O que vem surgindo destas perguntas “sem respostas” são professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente; além da queda na qualidade do ensino.

45 É, portanto, necessário refletir sobre os papéis que devem desempenhar nesse processo a escola e, conseqüentemente, os professores, mas também não se pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescentes.

46 Então, enquanto que, antigamente, as funções exercidas dentro da família eram bem definidas, hoje pai e mãe, além de assumirem diferentes papéis, conforme as circunstâncias saem todos os dias para suas atividades profissionais. Assim, observa-se que, em muitos casos, crianças e adolescentes acabam ficando aos cuidados de parentes (avós, tios), estranhos (empregados) ou das chamadas babás eletrônicas, como a TV e a Internet, vendo seus pais somente à noite.

47 O reforço de atitudes inadequadas, movidas pela culpa tornam os pais reféns de seus próprios filhos, e, com isso, prejudicam o seu desenvolvimento, não só intelectual, mas também, mental e emocional.

48 Pais que delegam a responsabilidade que é exclusivamente dele à escola, mas não aceitam com tranquilidade quando essa mesma escola exerce o papel que deveria ser deles.

49 [...] os pais que não têm condições emocionais de suportar a sua parcela de responsabilidade, ou culpa, pelo mau rendimento escolar, ou algum transtorno de conduta do filho, farão de tudo, para encontrar argumentos e pinçar fatos, a fim de imputar aos professores que reprovaram o aluno, ou à escola como um todo, a total responsabilidade pelo fracasso do filho (ZIMERMAN apud BOSSOLS, 2003: 14).

50 “Quando os pais se envolvem na educação dos filhos, eles aprendem mais".
A família deve, portanto, se esforçar em estar presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que implica envolvimento, comprometimento e colaboração. Deve estar atenta a dificuldades não só cognitivas, mas também comportamentais. Deve estar pronta para intervir da melhor maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos, mesmo que isso signifique dizer sucessivos “nãos” às suas exigências. Em outros termos, a família deve ser o espaço indispensável para garantir a sobrevivência e a proteção integral dos filhos e demais membros.

51 Há crianças e famílias diferentes

52 Contudo, toda família, por mais diferente que seja, tem papel fundamental: é o primeiro lugar onde uma pessoa se desenvolve

53 O papel primordial da família
Contexto inicial de desenvolvimento Proteção e cuidados básicos Sobrevivência da espécie Transmissão, manutenção e construção de valores, crenças, costumes, significados culturais Educação Disciplina e limites

54 A força dos pais está em transmitir aos filhos a diferença entre o que é aceitável ou inaceitável, adequado ou inadequado, entre o que é essencial e supérfluo...

55 Educação – compromisso compartilhado.
A educação não pode ser delegada somente à família ou somente à escola. É um compromisso compartilhado, que se inicia na família e continua na escola e demais espaços sociais.

56 Ensinar normas básicas de convivo em grupo e respeito ao outro e a si.
Educar Ensinar limites “ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine” Ensinar normas básicas de convivo em grupo e respeito ao outro e a si.

57 INDISCIPLINA . A falta de limites em casa gera a sensação de que tudo é possível em qualquer lugar

58 Importância dos limites:
Impor limites às crianças é fator fundamental para: fortalecer o comportamento adequado; minimizar condutas indesejáveis; promover a adaptação ao meio social; promover o amadurecimento; desenvolver autonomia e responsabilidade; promover o ajustamento ao ambiente escolar.

59 O que ensinar? Como educar?
Respeito e obediência Castigos e prêmios Desaprovar a conduta e não a criança Firmeza e constância Controlar as emoções Desenvolver a tolerância à frustração Dizer não na hora certa

60 O que ensinar? Como educar?
Rotina e disciplina Cuidados consigo, com os outros, com seu meio e objetos Pontualidade & Hora para cada atividade

61 Amor gera amor Educação gera educação Respeito gera respeito Reconhecimento gera reconhecimento Diálogo gera diálogo

62 Por melhor que seja uma escola, por mais preparados que estejam seus professores, ela nunca vai suprir a carência deixada por uma família que não educa e deixa de impor limites.

63 Estamos aqui para ajudá-los na educação de seus filhos.
Caso precise de apoio, deseje conversar ou tirar dúvidas, contate a Equipe Diretiva ou o Serviço de Orientação Educacional da escola para agendar um horário com a psicóloga da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem da EC 46 de Taguatinga. Obrigada pela atenção!

64 Enquanto houver afeto haverá família...

65 Descobri que paciência é uma forma de amor.
(Carlos Drummond – Retrato de Velho)

66 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. Efésios 6 : 1 - 3

67 Santo Agostinho ensinou:
"Odeie o erro, mas ame o pecador" Vídeo: Restauração - Dunga

68 Vídeo: Oração pela Família
Oração: Senhor, faz de nosso lar um ninho do Teu amor. Que não haja amargura, porque Tu nos abençoas. Que não haja egoísmo, porque Tu nos animas. Que não haja rancor, porque Tu nos perdoas. Que não haja abandono, porque; Tu estás conosco. Que saibamos caminhar para Ti em nossa rotina diária. Que cada manhã seja o início de mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre ainda mais unidos no amor. Faz, Senhor, da nossa vida, que quiseste unir, uma página cheia de Ti. Que façamos do amor um motivo para amar-Te mais. Que possamos dar o melhor de nós mesmos para sermos felizes no lar. Que, ao amanhecer o grande dia de ir ao Teu encontro, nos concedas estarmos unidos para sempre a Ti. Amém Vídeo: Oração pela Família

69 A criança que se sente amada, aceita , valorizada e respeitada, adquire autonomia, confiança e aprende a amar, desenvolvendo um sentimento de auto-valorização e importância.