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1 Administração de Negocios Universidade Paulista - UNIP Prof. Ms. Carlos Henrique Ferreira.

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1 1 Administração de Negocios Universidade Paulista - UNIP Prof. Ms. Carlos Henrique Ferreira

2 2 Definição de Projeto / Plano de Negócios “Projeto é o conjunto de informações internas e externas à empresa, coletados e processados com o objetivo de analisar-se uma decisão de investimento”. S. Woiler e W. Mathias “O projeto é um conjunto ordenado de antecedentes, pesquisas, suposições e conclusões, que permitem avaliar a conveniência(ou não) de destinar fatores e recursos para o estabelecimento de uma unidade de produção determinada”. Fernando Caldas

3 3 O método de elaboração e análise de projetos que abordaremos restringe-se ao ponto de vista privado de economia e poderá ser aplicado a todos os seus setores. O Plano de Negócios será desenvolvido para que nós saibamos se vale a pena o empreendimento. Após estarmos convencidos de sua viabilidade, trataremos de procurar sócios e/ou financiamentos em bancos, caso nossos recursos não sejam suficientes ou vislumbremos a possibilidade de obter um ganho financeiro.

4 4 Conteúdo do Projeto O plano de negócios normalmente é dividido nos seguintes aspectos: 1) Jurídico Trata dos assuntos legais de constituição do empreendimento, tais como, a personalidade jurídica, a adequação do projeto à legislação do meio-ambiente, de segurança, normas de produção, etc., nos planos Municipal, Estadual e Federal. 2) Empresarial A) Organização - análise da estrutura organizacional B) Direção - Capacidade de lideranças, estilo de direção, fluxo de comunicações, etc..

5 5 C) Planejamento - elaboração, abrangência, divulgação, etc.. D) Controle - mecanismos para medição e avaliação de resultados. 3) Engenharia - definição do processo de produção - dimensionamento do investimento fixo e capacidade de produção. 4) Mercado - estudo para identificação e avaliação dos produtos (bem ou serviço), dos consumidores e da concorrência numa área geográfica definida. - estratégias, vantagens competitivas e análise das barreiras de entrada e de saída do ramo. - fornece dados para as projeções econômico-financeiras.

6 6 5) Econômico-Financeiro A) Retrospectivos - estuda o passado da empresa, através de seus dados contábeis e extra-contábeis e controles gerenciais. B) Dimensionamento do Capital de Giro - analisa o passado e o presente da empresa e seu mercado e formula hipóteses sobre o comportamento futuro. C) Prospectivos - trata de projeções de receitas,custos e investimentos de um determinado empreendimento para verificar sua viabilidade.

7 7 O desenvolvimento de um projeto promove um amplo conhecimento das variáveis de curto e longo prazo do empreendimento, tais como evolução do mercado, relações econômico-financeiras, riscos e oportunidades e, finalmente, possibilita a montagem de um sistema de controle e acompanhamento da empresa. Pesquisa SEBRAE dez/2000, para empresa até 3 anos de atividade, com dados de 1998 e 1999. A pesquisa visou calcular a taxa de mortalidade das pequenas empresas no Estado de São Paulo e chegou às seguintes conclusões: 35% fecham no primeiro ano de funcionamento; 46% fecham no segundo ano; e 56% fecham após três anos. As principais causas de fechamento segundo os empresários são: 30% falta de demanda; 25% falta de capital de giro; 16% problemas pessoais; 9% inadimplência dos clientes; 7% concorrência.

8 8 PESQUISA SEBRAE outubro / 2001 Atualização da pesquisa anterior para empresas com até 5 anos de atividade.

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16 16 5. Principais conclusões Entre 1990 e 2000, foram abertas na Junta Comercial de São Paulo cerca de 1,5 milhão de empresas. Desse total, cerca de 1 milhão de empresas encerraram suas atividades no mesmo período. A taxa de mortalidade das empresas paulistas chega a 32% no primeiro ano, 56% em 3 anos e 71% em cinco anos de atividade. Não se pode atribuir a um único fator a causa do fechamento das empresas. A mortalidade das empresas está associada a um conjunto amplo de fatores que, à medida em que se acumulam, elevam substancialmente as chances do negócio ser mal sucedido. Este trabalho mostra que entre os fatores que contribuem para a mortalidade das empresas estão (sem hierarquia): 1) a falta de planejamento prévio adequado (o pouco tempo no estudo prévio do negócio e o descuido com aspectos relevantes de um Plano de Negócios, por exemplo, a identificação da quantidade de clientes e seus hábitos de consumo, os conhecimentos dos aspectos legais do negócio, identificação dos fornecedores, etc.);

17 17 2) a falta de dedicação exclusiva do proprietário à condução da empresa, principalmente, no primeiro ano de atividade da mesma. 3) o descuido com o gerenciamento do negócio, em particular, com o fluxo de caixa após a abertura do negócio e com o aperfeiçoamento dos produtos / serviços às necessidades dos clientes; 4) a conjuntura econômica que, no período mais recente, restringiu o mercado consumidor; e 5) fatores extra econômicos, tais como problemas particulares, problemas com sócios, acidentes pessoais, etc..

18 18 Análise Prospectiva A) Quantificação de receitas e custos Receitas - são provenientes das atividades operacionais do empreendimento. Decorrem do estudo de mercado e da capacidade de produção. O preço será um dado, pois assume-se que o mercado é de concorrência perfeita. Em mercados monopolistas ou oligopolistas deve-se explicar o critério para a fixação do preço de venda. Obtém-se a receita multiplicando o preço de venda pela quantidade a ser vendida no período considerado.

19 19 Custos - são dependentes dos preços e dos níveis de insumos utilizados e variam de acordo com a tecnologia utilizada. Existem várias classificações de custos, mas adotaremos o sistema de custos relacionados com o volume de produção, pois além de sua simplicidade para cálculo, permite-nos conhecer, com facilidade, o ponto de equilíbrio do projeto. Assim, chamaremos de custos variáveis, aqueles que variam proporcionalmente com o volume de produção. Como exemplo: Variáveis - mão-de-obra direta e encargos sociais; - matérias-primas; - materiais secundários; - água; - combustíveis; - fretes; - embalagens; - comissões sobre vendas; - etc.

20 20 Os custos fixos serão aqueles que não variam com a produção. Assim teremos: Fixos - mão-de-obra indireta e encargos sociais; - manutenção e conservação; - depreciação; - aluguéis; - seguros; - despesas administrativas; - vigilância; - etc.

21 21 Depreciação É um custo que quantifica a redução do valor dos bens físicos ( equipamentos, veículos, edifícios, etc.), devido ao uso ou obsolescência tecnológica. Caso o bem seja intangível ( marca, patente, gastos pré-operacionais, etc.), usaremos o termo amortização. A depreciação não é um custo que represente um desembolso de caixa. Sua utilidade reside na diminuição de lucro e, consequentemente, no valor do imposto de renda. Na elaboração do projeto, utilizaremos a vida útil dos bens, de acordo com os critérios da Receita Federal.

22 22 Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio (ou nivelamento), é definido como o nível de produção / vendas onde a empresa iguala a receita total à despesa total. Assim: P.E.(em%) = C.F.T. R.T.- C.V.T. Onde C.F.T. = custo fixo total R.T. = receita total C.V.T. = custo variável total Este ponto indica o nível mínimo de produção, a partir do qual a empresa passa a obter lucros. É importante, também, para se comparar ao mercado e saber a fatia mínima de mercado que a empresa terá que conquistar. O cálculo do ponto de equilíbrio deve ser feito com custos e receitas a 100% (cem porcento) da capacidade de produção instalada.

23 23 Capacidade instalada A capacidade instalada de um projeto, normalmente, é definida pela área de engenharia / técnica. É a máxima produção que pode ser obtida por um determinado processo produtivo, durante um período de tempo. A capacidade nominal é a capacidade teórica que seria obtida se todas as máquinas, equipamentos e mão-de-obra trabalhassem eficientemente. Como existem interrupção devido à manutenções ou reparos e a mão-de-obra pode ter problemas, a capacidade efetiva de produção é sempre menor que a nominal. A forma de utilização da capacidade instalada ao longo do tempo do projeto é de suma importância nos comportamentos do capital de giro e fluxo de caixa.

24 24 Conceito de produtividade Segundo o Dicionário de Economia e Administração de Paulo Sandroni: “Produtividade é o resultado da divisão da produção física obtida numa unidade de tempo(hora, dia, ano), por um dos fatores empregados na produção(trabalho, terra, capital)...”. A produtividade mede a eficiência produtiva e depende da tecnologia empregada na produção. Exemplos: produção por empregado/mês, produção por hectare/ano, produção por máquina/hora, etc..

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26 26 B) Dimensionamento do Capital de Giro Entende-se por capital de giro (ou capital de trabalho), o volume de investimentos em ativos correntes - representados por aplicações em disponibilidades, em títulos a receber e em estoques - que podem ser convertidos em caixa. Representa o volume de Recursos Financeiros necessários para colocar o empreendimento em marcha. As fontes de financiamento destes ativos, constituem-se, por sua vez, nos passivos correntes, primordialmente representados por créditos de fornecedores, salários a pagar, encargos sociais a pagar, impostos a pagar, etc.. No dimensionamento do capital de giro líquido (diferença entre ativos e passivos), utilizaremos, no cálculo, somente as fontes operacionais ( espontâneas segundo a natureza do empreendimento ), ou seja, não estimaremos nenhum financiamento bancário. O instrumental necessário para a estimativa é extraído das peças contábeis e dos registros internos da contabilidade, quando a empresa já está constituída, ou de informações relativas ao setor na qual se insere, quando em constituição.

27 27 CAPITAL DE GIRO NECESSIDADES (ATIVO)FONTES (PASSIVO) 1 - Disponível1 - Fornecedores 2 - Estoques2 - Fontes operacionais matéria-prima materiais secundários produtos em elaboração produtos acabados 3 - Financiamento de vendasTOTAL

28 28 FLUXO DE CAIXA Define-se fluxo de caixa como o movimento - entradas e saídas - de recursos monetários, durante um determinado período de tempo. As entradas ou recebimentos são representados por: receitas de vendas de mercadorias e de prestação de serviços receitas financeiras financiamentos venda de ativos As saídas ou pagamentos serão: despesas e custos operacionais despesas financeiras gastos com investimentos amortização de financiamentos

29 29 Estão excluídos do fluxo de caixa as despesas não monetárias, tais como a Depreciação de bens tangíveis e a Amortização de bens intangíveis, por não representarem desembolsos efetivos. A elaboração de fluxos de caixa pode ser com períodos mensal, trimestral, anual ou até mesmo diário, cabendo ao interessado identificar o intervalo mais conveniente às suas necessidades analíticas.

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31 31 PROJEÇÕES As projeções de custos e receitas para os diversos períodos do fluxo de caixa serão sempre feitos em valores reais ( preços constantes) tendo em vista os inúmeros problemas teóricos advindos do uso de valores inflacionados. RECEITAS As receitas operacionais - produto de quantidades vendidas ou serviços prestados pelos respectivos preços unitários - guardam estreita correlação com, pelo menos: 1) a capacidade de absorção de mercado dos produtos fabricados, mercadorias revendidas ou serviços prestados; 2) nível de produção da empresa e disponibilidade de fatores (grau de utilização da capacidade instalada); 3) a política de “marketing” adotada; 4) disponibilidade de recursos financeiros e 5) os preços correntes.

32 32 IMPOSTOS Para obtermos a receita operacional líquida, devemos descontar da receita bruta os impostos de faturamento, que são: ISS, PIS. COFINS, IPI e ICMS. Os impostos IPI e ICMS incidem sobre o valor agregado em cada etapa da produção e comercialização e, portanto, paga-se o resultado líquido dos recebimentos (débitos) e pagamentos (créditos). CUSTOS, DESPESAS COMERCIAIS E ADMINISTRATIVAS Para elaborarmos a estimativa destes itens é possível a utilização de três métodos: - engenharia - contábil - misto

33 33 MÉTODO DE ENGENHARIA Depende, fundamentalmente, do conhecimento dos dados físicos inerentes do empreendimento proposto. Por ele são determinados o número de empregados necessários à produção, a quantidade de insumos consumida no processo industrial, a produtividade da mão- de-obra e dos equipamentos, o número de vendedores e do pessoal de escritório, a frota necessária à comercialização das mercadorias, etc. A estes dados - obtidos com o auxílio de especialistas em engenharia - são associados os seus preços, a sua disponibilidade no mercado, bem como os parâmetros fixados pela legislação ( encargos sociais, por exemplo), de forma a determinar os gastos totais incorridos com aqueles custos e despesas. A grande vantagem da utilização deste método reside na segurança gerada pela maior confiabilidade dos dados obtidos. A desvantagem é creditada ao volume de dados que necessariamente deverá ser manipulado.

34 34 MÉTODO CONTÁBIL Este método utiliza, para efeito de projeção, dados extraídos da contabilidade estabelecendo relações entre as variáveis “despesa/custo”e “receita”. Em geral, ele consiste em relacionar percentualmente cada item ( ou grupo ) de custo ou despesa com a Receita Operacional Líquida, todos constantes do Demonstrativo de Resultados e Demonstrativo do Custo dos Produtos Vendidos e Serviços Prestados e, a seguir, aplicar as participações encontradas sobre as receitas operacionais esperadas. Sua vantagem está no fato de que não é necessário recorrer a outras informações, além das constantes dos próprios demonstrativos. Como desvantagem ter-se-á menos segurança (pois leva em conta dados históricos e nem sempre confiáveis), aliada a uma séria limitação: desconsidera as mudanças tecnológicas e ganhos de produtividade.

35 35 MÉTODO MISTO Este método é uma combinação dos dois anteriores, onde o tratamento dado aos itens mais significativos de custo e despesa, pelo seu peso participativo, obedece ao método de engenharia e, os demais, ao método contábil. Obviamente, incorpora as vantagens e desvantagens de um e outro. Os projetos de implantação de empreendimento só admitem a utilização do método de engenharia. VALOR RESIDUAL É o valor da empresa no ultimo período do horizonte do projeto, na suposição de que a empresa será liquidada. Seu cálculo é feito deduzindo-se dos ativos fixos, a depreciação acumulada até o último período e somando-se o capital de giro. O valor residual é uma ENTRADA DE CAIXA.

36 36 HORIZONTE DO PROJETO O horizonte do projeto é influenciado pela existência de risco mercadológico ou de possibilidade de obsolescência técnica do processo ou do produto. Um critério muito usado é determinar o horizonte em função da vida útil média dos equipamentos que caracterizam o empreendimento, que são o coração do projeto. Um horizonte longo não é desejável, pois a confiabilidade das projeções será cada vez menor à medida que se afasta do instante inicial. Na prática, é comumente usado o prazo de 10(dez) anos, que corresponde à vida útil da maioria dos equipamentos e máquinas.

37 37 QUADRO DE USOS E FONTES USOS FONTES 1) Estudos e Projetos1) Recursos Próprios 2) Despesas pré-operacionais2) Bancos 3) Terreno3) Outros 4) Obras civis 5) Máquinas/Equipamentos 6) Montagem/Instalação 7) Móveis e Utensílios 8) Veículos 9) Outros INVESTIMENTO FIXO CAPITAL DE GIRO INVESTIMENTO TOTALTOTAL

38 38 CÁLCULO DE JUROS E AMORTIZAÇÕES TABELA PRICE Seja um empréstimo de R$ 100.000,00, com juros de 6% ao ano, com pagamento em oito prestações anuais: FATOR DA PRESTAÇÃO  0, 16104 PRESTAÇÃO ANUAL  R$ 16.104,00 ANO JUROS-R$ AMORTIZAÇÕES-R$ SALDO - R$ 0 - -100.000,00 16.000,00 10.104,00 89.896,00 25.393,76 10.710,24 79.185,76 34.751,15 11.352,85 67.832,91 44.069,97 12.034,03 55.798,88 53.347,93 12.756,07 43.042,81 62.582,57 13.521,43 29.521,38 71.771,28 14.332,72 15.188,66 8 911,32 15.192,68 0

39 39 CAPACIDADE DE PAGAMENTO A capacidade de pagamento insere no Fluxo de Caixa, as despesas financeiras, os aportes de capital e os créditos bancários e as amortizações dos financiamentos.

40 40 VALOR PRESENTE O critério de cálculo do Valor Presente ou Valor Atual é baseado no fluxo de caixa e no valor do dinheiro no tempo. DIAGRAMA 0         1 2 3......... n Esta reta horizontal é uma escala de tempo, com a progressão dando-se da esquerda para a direita. Os períodos de tempo são os intervalos contínuos. A flecha para baixo significa uma saída ou aplicação de dinheiro e a flecha para cima significa uma entrada ou recebimento de dinheiro. Um fluxo de caixa convencional possui uma única mudança de sinal ao longo dos períodos.

41 41 O valor presente líquido é a soma algébrica dos valores do fluxo de caixa descontados à uma determinada taxa chamada taxa de desconto. VPL = FCL0 + FCL1 + FCL2 +... + FCLn (1+i) 0 (1 + i) 1 (1 + i) 2 (1 + i) n Exemplo: i = 15% a.a. AnoFluxo (R$) 020 130 235 350

42 42 VPL = 20 + 30 + 35 + 50 (1 + i) 0 (1 + 0,15) 1 (1 + 0,15) 2 (1 + 0,15) 3 VPL = 20 + 30 + 35 + 50 1,15 1,32 1,52 = 20 + 26,09 + 26,52 + 32,89 VPL = 105,50

43 43 A taxa de desconto a ser utilizada pelo investidor é chamada de custo de oportunidade do capital próprio. O cálculo do valor presente a esta taxa deverá ser positiva para ser interessante a aplicação no projeto. Valor atual líquido positivo, significa que o projeto remunerou o investimento à taxa de desconto e ainda há um valor excedente. Se o valor atual líquido for menor que zero, o investimento deve ser descartado, pois os ganhos não remuneram à taxa mínima de desconto exigida.

44 44 TAXA INTERNA DE RETORNO A taxa interna de retorno é a taxa de desconto que torna nulo o valor atual líquido do investimento. O cálculo do T.I.R. é trabalhoso e é feito por aproximações sucessivas. Se obtém-se um valor positivo para o valor presente líquido à uma determinada taxa de descontos, deve- se aumentar esta até encontrar-se um valor presente líquido negativo. A taxa interna de retorno se encontrará entre estas taxas de desconto, já que ela anula o valor presente líquido. A taxa interna de retorno deve ser superior ao custo de oportunidade do capital para se aceitar um empreendimento.

45 45 CUSTO DO CAPITAL Caso haja recursos de terceiros financiando o projeto, juntamente com os recursos próprios, há que se calcular o custo do capital e compará-lo com a taxa interna de retorno ou utilizá-lo para descontar valores futuros. O custo do capital (ou custo médio ponderado do capital) seria a taxa mínima aceitável como indicadora da viabilidade do empreendimento. Seu cálculo leva em conta os ganhos de Imposto de Renda e, portanto, devem ser descontados da alíquota das taxas de juros dos créditos. C.C. = RP x K + RT x J RP + RT Onde: RP = recursos próprios K = custo de oportunidade do capital próprio RT = recursos de terceiros J = taxa de juros dos recursos de terceiros

46 46 EXEMPLO: Recursos próprios: R$ 150.000,00 Custo de oportunidade do capital próprio: 12% a. a Financiamento bancário: R$ 300.000,00 Taxa de juros: 19% a. a Debêntures: R$ 100.000,00 Taxa de juros: 15%a.a I.R/CSL: 35%

47 47 C.C = 150.000,00 X 0,12 + 300.000,00 X 0,1235 + 100.000,00 + 0,0975 = 18.000,00 + 37.050,00 + 9.750,00 550.000,00 = 64.800,00 = 0,1178 550.000,00 C.C. = 11,78% Análise de sensibilidade A análise de sensibilidade procura medir os efeitos de alterações nas receitas e custos, na rentabilidade do projeto, permitindo-se avaliar seu risco. A técnica consiste em, de acordo com as mais prováveis mudanças nos mercados de produtos e insumos, reduzir-se as receitas e/ou aumentar-se os custos para calcular novamente os Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno.

48 48 Principais fatores de risco de um Projeto 1) estudo mal elaborado com premissas inconsistentes ou falsas para justificar o projeto; 2) Análise de mercado deficiente tais como, má identificação do produto e dos consumidores, análise incompleta da concorrência e das políticas comerciais existentes e dos canais de distribuição, falta de um plano de saída do mercado, etc. 3) Dimensionamento incorreto dos investimentos, principalmente do capital de giro; 4) Tecnologias inadequadas para o processo de produção. 5) Projeto viável, porém com dimensões ambiciosas para a empresa e seu nível de administração; 6) Inexistência de um programa de treinamento para os empregados.

49 49 Bibliografia Woiler, S. e Mathias, W.F. - Projetos, Elaboração e Análise, Ed. Atlas, S.P. 1996. Buarque, C. - Avaliação Econômica de Projetos, Ed. Campus, R.J. 1984. CEPAL - Manual de Proyetos de Desarrollo Económico, México, D.F., Naciones Unidas, 1958 ou Melnick, J. - Manual de Projetos de Desenvolvimento Econômico, Ed. Forum, R.J. 1972. Contador, C.R. - Projetos Sociais, Avaliação e Prática, Ed. Atlas, S.P. 1996. Abrams, R.M. - Business Plan: Segredos e Estratégias para o Sucesso, Ed. Érica, S.P. 1994. Archer, S.H. e D`Ambrosio, C.A. - Administração Financeira(Teoria e Aplicação), Ed. Atlas, S.P. 1969.

50 50 Van Horne, J.C. - Politica e Administração Financeira, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., R.J. 1974. Iudícibus, S. e outros - Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações - Ed. Atlas, S.P. 1981. Matarazzo, D.C. - Análise Financeira de Balanços, Ed. Atlas, S.P. 1993. Rappaport, A. - Creating Shareholder Value, The Free Press, N.Y., E.U.A. 1986. Weston, J.F. e Brigham, E.F. - Essentials of Managerial Finance, The Dayden Press, E.U.A. 1974. Toledo, G.L. e Ovalle, I.I. - Estatística Básica, Ed. Atlas, S.P. 1983. Karmel, P.H. e Polasek, M. - Estatística Geral e Aplicada para Economistas, Ed. Atlas, S.P. 1972. Mathias, W.F. e Gomes, J.M. - Matemática Financeira, Ed. Atlas, S.P. 1981. Hess, G. e outros - Engenharia Econômica, Ed. Forum, R.J. 1973.


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