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O envelhecimento hoje: principais questões de saúde pública

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Apresentação em tema: "O envelhecimento hoje: principais questões de saúde pública"— Transcrição da apresentação:

1 O envelhecimento hoje: principais questões de saúde pública
Helena Akemi Wada Watanabe 2016

2 200 países, 200 anos em 4 minutos

3 2900 A.C. O arquétipo do envelhecer está relacionado às limitações que acometem o aparelho locomotor nos últimos cinco mil anos. O ideograma referente a “velho” entre os hieróglifos no ano 2900 antes de Cristo nos mostra a imagem de uma pessoa arqueada, apoiada num bastão. Ao andarmos no Metrô de São Paulo na atualidade podemos perceber que o mesmo símbolo ainda é usado em nossos dias para definir a imagem de quem envelhece. 2016 D.C. 2013 D.C.

4 Sebastião Salgado Sebastião Salgadohttp://

5 Dinâmica demográfica brasileira
Durante a maior parte de sua História, o Brasil se caracterizou como país jovem, rural e pouco povoado. , a expectativa de vida dos brasileiros passou de 62,52 anos para 74,5 anos (IBGE). ,6% da população tinha 60 anos ou mais, 2020 alcançará 13,8% do total, ,7%. Depois de 2030, esse grupo de pessoas será maior que o de crianças com até 14 anos. Em 2055, sua participação na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29 anos.

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7 Brasil envelhecendo Segundo o IBGE o índice de envelhecimento, (proporção de pessoas com 60 anos e mais para cada 100 indivíduos de 0 a 15 anos de idade): - 1995: 24 idosos p/ 100 jovens - 2001: 31,7% - 2011: 51,8% - 2020: 58 % - 2025: 74 %

8 Fonte: IESS, 2013

9 Fonte: IESS, 2013

10 Fonte: IESS, 2013

11 Pessoas com mais de 65 anos irão sobrepor as com menos de 5 anos de idade

12 Transição demográfica
O termo se refere a um processo gradual em que a fertilidade e a mortalidade de um país passa de alta para baixa. Essa transição se caracteriza inicialmente pelo declínio da mortalidade infantil, seguida pela queda na fertilidade, e na mortalidade em todas as idades.

13 Queda nas taxas de fecundidade e de mortalidade

14 Brasil envelhecendo Segundo o IBGE o índice de envelhecimento, (proporção de pessoas com 60 anos e mais para cada 100 indivíduos de 0 a 15 anos de idade): - 1995: 24 idosos p/ 100 jovens - 2001: 31,7% - 2011: 51,8% - 2020: 58 % - 2025: 74 %

15 Mortalidade proporcional por causa, Brasil,1930-2004

16 Características epidemiológicas dos países em desenvolvimento
aumento da frequência de problemas relacionados com condutas não saudáveis: consumo de drogas, violência, sedentarismo e dieta inadequada; e persistência e, em alguns casos, aumento das doenças infecciosas : cólera, malária, AIDS, tuberculose e em grupos com maiores índices de pobreza, deficiências nutricionais Mas não devemos nos esquecer que as condições de vida e de trabalho têm enorme influência no processo saúde doença

17 Velhice Velhice é uma categoria natural e é:
Fato universal e natural: ciclo biológico Fato social e histórico Fato político Fato econômico

18 MAS AFINAL, O QUE É ENVELHECER?

19 “Envelhecer é um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e portanto aumente sua possibilidade de morte”. (OPAS)

20 Queda Funcional Fisiológica
(Senescência)

21 Senescência Processo normal de envelhecimento: capacidade de adaptação do indivíduo aos rigores e agressões do meio ambiente

22 Queda Funcional Patológica
(Senilidade)

23 Os sinais e sintomas clássicos das doenças podem estar ausentes, obscurecidos ou serem atípicos nos idosos como resultado de alterações nos sistemas orgânicos e nos mecanismos homeostáticos e pela coexistência de condições agudas ou crônicas IMPORTANTE

24 a melhor coisa que pode te acontecer ...
ENVELHECER: a melhor coisa que pode te acontecer ... é só pensar na alternativa! 24

25 A abordagem do “envelhecimento e saúde” sob a ótica do curso de vida
25

26 As crianças de Ontem são os adultos de Hoje, os idosos de Amanhã
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27 Os idosos do Brasil 16,5 milhões independentes para o auto-cuidado
660 mil acamados 1,7 milhão vive em instituições 16,5 milhões independentes para o auto-cuidado 5,5 milhões com alguma incapacidade 13,2 milhões com alguma doença crônica Giacomin, 2012

28 Cerca de 9 milhões de idosos necessitando de cuidados de longa duração

29 O envelhecimento da sociedade pode afetar o crescimento econômico e muitas outras áreas, incluindo a sustentabilidade das famílias, a capacidade dos Estados e das comunidades de prover recursos para os cidadãos idosos e até mesmo relações internacionais

30 Perfil de pessoas com dependência Área PSF – Município S. Paulo - 2003
(Obs. Inquérito da SMS/SP) 17 totalmente dependentes / hab 30 a 50 pessoas acamadas / área abrangência de UBS padrão Maioria é de idosos (Fonte: Paschoal, SMP. Mesa redonda Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa,São Paulo, 2007)

31 Hoje 12% da população é idosa 15 a 50% deles tem alguma incapacidade.
A chance de um velho pobre ficar dependente é 7 vezes maior que a de um velho não pobre. Doenças e incapacidades semelhantes, recursos muito diferentes (Giacomin, 2015) 12,6% dos idosos vivem sós

32 Envelhecimento social
Mudança de papéis sociais ao longo da vida Infância e adolescência: brincar e estudar Adulto: estudar, trabalhar, reproduzir, criar os filhos, prover a família Idoso: aposentadoria, tempo livre(?),

33 IMPLICAÇÕES PARA A ATENÇÃO AOS IDOSOS

34 TENDÊNCIAS PARA O SÉCULO XXI
CUIDADO GERONTOLÓGICO Muito rápido envelhecimento populacional Aumento das doenças e condições crônicas mudanças nos modelos assistenciais Cuidados inovadores

35 CUIDADO DA PESSOA IDOSA
Compreende a avaliação das condições funcionais e de saúde das pessoas idosas; diagnóstico, planejamento e implementação de serviços e cuidados à saúde que atendam as necessidades identificadas dessa população além da avaliação da efetividade de cada cuidado.

36 Distribuição (%) dos idosos segundo doenças crônicas referidas
Distribuição (%) dos idosos segundo doenças crônicas referidas. São Paulo, Estudo SABE, 2010. Doenças crônicas % Número de doenças Nenhuma 16,6 Uma 28,0 Duas ou mais 55,4 Doenças crônicas referidas Hipertensão 67,0 Diabetes 25,0 DPOC 9,2 Doença cardiovascular 22,9 Acidente vascular cerebral 7,0 Doença osteoarticular 31,9 Osteoporose 19,4

37 FUNCIONALIDADE

38 FUNCIONALIDADE Níveis de “funcionamento” (função) de uma pessoa em diferentes áreas como: integridade física, autocuidado, desempenho de papéis, estado intelectual, atividades sociais, atitude em relação a si mesmo e estado emocional” (Lawton, 1971)

39 FUNCIONALIDADE E ENVELHECIMENTO ISSO É IMPORTANTE?

40 Pergunte a qualquer pessoa como gostaria de morrer:

41 Pergunte a qualquer pessoa como gostaria de morrer:
“...de repente”

42 Pergunte a qualquer pessoa como gostaria de morrer: “...de repente”
Pergunte às pessoas idosas o que elas mais temem no futuro:

43 “... ficar dependente”

44 Capacidade funcional (Pnad 2003, 2008)
A proporção de pessoas de 60 anos ou mais de idade que não conseguiam ou tinham grande dificuldade de caminhar 100 metros era de 12,2% em 2003 , passando, em 2008, para 13,6%. Influência do gênero: 15,9% das mulheres tinham dificuldade de caminhar 100 metros, contra 10,9% dos homens Renda per capta: Quanto maior a renda, menor a declaração de incapacidade

45 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA
18/10/2006

46 Idosos vulneráveis à fragilização
CAPACIDADE FUNCIONAL Idosos Independentes Dr. José Luiz Telles - MS

47 ESTRATÉGIAS DIFERENCIADAS DE AÇÃO
Ministério da Saúde, 2006

48 NECESSIDADE DE AUXILIO PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES COTIDIANAS

49 ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA
REORGANIZAÇÃO DA DINÂMICA FAMILIAR

50 ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA NECESSIDADE DE CUIDADOR PRESENCIAL

51 PARCIALMENTE DEPENDENTE TOTALMENTE DEPENDENTE
AVALIAÇÃO FUNCIONAL INDEPENDENTE PARCIALMENTE DEPENDENTE TOTALMENTE DEPENDENTE

52 O que ocorre ao longo da vida?
CAPACIDADE FUNCIONAL O que ocorre ao longo da vida?

53 Um “novo paradigma”: capacidade funcional
Capacidade que a pessoa tem para realizara atividades físicas e mentais necessárias para a manutenção de suas atividades básicas: tomar banho, vestir-se, realizar a higiene pessoal, transferir-se, alimentar-se, manter a continência) e instrumentais (fazer compras, cozinhar, tomar remédios, arrumar a casa, usar o transporte coletivo, o telefone, caminhar certa distância)

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55 ESCALONAMENTO HIERÁRQUICO DE GUTTMAN RELACIONADO À FUNCIONALIDADE DAS PESSOAS IDOSAS EM 2010
Comer(2,9%) Andar (8,6%) Ir ao Banheiro (8,6%) Administrar $ (9,3%) Tomar medicamento (12,3%) Compras (13,4%) Mobilizar-se (17,0%) Usar transporte (17,6%) Vestir (21,4%) NECESSIDADE DE CUIDADO ESTUDO SABE BRITO; NUNES; LEBRÃO; DUARTE, 2010 modificado de RAMOS, et al., 1993 Tomar banho (8,2%) NECESSIDADE MÍNIMA NECESSIDADE MODERADA NECESSIDADE MÁXIMA

56 Distribuição (%) dos idosos segundo necessidade de cuidado. São Paulo
Distribuição (%) dos idosos segundo necessidade de cuidado. São Paulo. Estudo SABE, 2010.

57 AVALIAÇÃO DA PESSOA IDOSA

58 ENVELHECIMENTO Início - 2a Década de vida (pouco perceptível)
Ao final da 3a Década - 1as Alterações funcionais e/ou estruturais A partir da 4a Década há uma perda aproximada de 1% da função /ano nos diferentes sistemas orgânicos.

59 COM O ENVELHECIMENTO OCORREM AS SEGUINTES MODIFICAÇÕES GERAIS NO ORGANISMO:
 do tecido adiposo em MMSS e MMII e uma > concentração da gordura abdominal  da altura total  da elasticidade dos tecidos corporais alongamento progressivo das orelhas e nariz

60 HIPERCIFOSE TORÁCIA CIFOESCOLIOSE ↓ DISCOS INTERVERTEBRAIS (achatamento) ALTURA ↓ 1cm (homens) e 1,5cm (mulheres)/ década a partir dos anos

61 ÁGUA 70% na criança 60% no adulto jovem 52% no idoso Frente a perdas moderadas de líquidos já apresenta DESIDRATAÇÃO EVIDENTE

62 TERMORREGULAÇÃO

63 TERMORREGULAÇÃO Regulação da temperatura
Habilidade de adaptação térmica comprometida Disfunção hipotalâmica Lentificação da resposta aos pirogênios Dificuldade da produção e conservação do calor Redução da gordura subcutânea Lentificação da vasoconstrição periférica

64 Temperatura basal é mais baixa que nos + jovens
Alterações de 1,3oC na temperatura basal (habitualmente medida) deve ser considerado diagnóstico de febre, independente do local onde foi feita Nas infecções a febre está ausente em cerca de 30% dos casos. Quando presente, está associada à doença viral ou bacteriana grave 9 a 10% dos idosos com infecção apresentam Hipotermia e 80% desses entram em choque séptico.

65 ALTERAÇÕES NA TERMORREGULAÇÃO
Dieta inadequada Doenças crônicas ↓ mobilidade Perda de massa magra < isolamento térmico (↓ tec adiposo subcutâneo e ↓ da água corporal - < 60% ↓ taxa metabólica ↓ reflexo de tremor ↓ vasoconstrição periférica ↓ capacidade de detectar a temperatura ambiente Falha na resposta adaptativa ao frio

66 MODIFICAÇÕES DO SISTEMA TEGUMENTAR

67 Achatamento da junção derme / epiderme
Lentificação da renovação epidérmica Adelgaçamento da derme Degeneração das fibras de elastina  da elasticidade da pele Perda da gordura subcutânea (rugas, linhas e sulcos)  das glândulas sudoríparas e sebáceas  e distribuição alterada dos melanócitos (manchas senis) Alteração na consistência, distribuição e coloração dos pelos Crescimento lentificado das unhas (+ frágeis e quebradiças)

68 CORAÇÃO E SISTEMA VASCULAR

69 MODIFICAÇÕES NO SISTEMA CARDIOVASCULAR:
 da força e da eficiência do mm. cardíaco leva a uma  do débito cardíaco sob condições de estresse fisiológico as válvulas atrioventriculares tornam-se mais espessas e rígidas  do coração não está associado somente com a idade  da força contrátil do músculo cardíaco não é compensada pelo  da eficiência dessa contração

70 CORAÇÃO Diminuição do débito cardíaco por diminuição da força contrátil do miocárdio. Tal diminuição procura ser compensada pelo aumento da FC durante o exercício que demora mais tempo para se normalizar após cessação do estímulo. A presença de hipertensão é comum entre os idosos mas, apesar disso, não pode ser considerada normal no envelhecimento uma vez que predispõe o idoso à insuficiência cardíaca, AVC, doença renal, doença coronariana e doença vascular periférica.

71 SISTEMA VASCULAR

72 COM O ENVELHECIMENTO OCORREM AS SEGUINTES MODIFICAÇÕES VASCULARES:
há um  da fibrose, do acúmulo de Ca e lipídios e da proliferação celular na túnica íntima (camada + interna) dos vasos contribuindo para o desenvolvimento da aterosclerose há uma  e calcificação das fibras de elastina e  do colágeno na túnica média (camada intermediária) ocasionando o enrijecimento dos vasos,  da resistência periférica e  da PA sistólica a túnica adventícia (+ externa) é pouco ou nada afetada pelo processo de envelhecimento

73 TÓRAX E PULMÕES

74 Diminuição da força da musculatura respiratória,
Calcificação das cartilagens intercostais, Desenvolvimento de cifose dorsal decorrente de alterações vertebrais por osteoporose, Aumento da rigidez torácica, Diminuição da expansibilidade pulmonar Diminuição do reflexo de tosse.

75 MODIFICAÇÕES DO SISTEMA GENITURINÁRIO

76 MODIFICAÇÕES DO SISTEMA GENITURINÁRIO
 tecido conjuntivo intersticial  tamanho e peso dos rins - atrofia  no de néfrons  função tubular -  reabsorção da glicose (proteinúrias e glicosúrias podem não ter um significado diagnóstico importante)  da filtração glomerular - 45% entre 20 e 90 anos  do fluxo sanguíneo - 53%  da filtração tubular - 50% aos 70 anos Lentificação da excreção de metabólitos

77 SISTEMA URINÁRIO A hipertrofia da próstata é comum entre os homens idosos deslocando a pressão para o colo da bexiga e resultando em retenção urinária, incontinência e infecção do trato urinário. Os idosos podem apresentar dificuldade em iniciar a micção e na manutenção do jato urinário.

78 As mulheres idosas, em especial as multíparas, podem apresentar incontinência por estresse ou seja, liberação involuntária de urina quando do aumento da pressão intra-abdominal (tosse, espirro, carregar peso, gargalhar, etc) em decorrência do enfraquecimento da musculatura pélvica e da bexiga. Pode ainda ocorrer outros tipos de incontinência (urgência, funcional, hiperfluxo e mista) mas isso não deve ser considerada uma alteração normal do envelhecimento.co

79 SISTEMA GENITURINÁRIO
urgência miccional e nictúria podem estar presentes entre os idosos enfraquecimento dos mm. da bexiga  a capacidade de retenção de urina esvaziamento vesical pode estar dificultado propiciando a ocorrência de infecções enfraquecimento do assoalho pélvico pode ocasionar a liberação involuntária de urina quando do  da pressão intra-abdominal cerca de metade dos homens idosos tem algum grau de prostatismo

80 Consequências Uso de fralda (!?) Isolamento social
Diminuição na ingesta de líquidos

81 SISTEMA DIGESTÓRIO

82 A diminuição da peristalse e das secreções pode levar ao desenvolvimento de intolerância a certos alimentos e desconforto devido ao esvaziamento gástrico retardado. As alterações do trato gastrointentinal inferior podem levar à obstipação, flatulência ou diarréia.

83 Bôca Dentes: perda de dentes não é normal com o envelhecimento.
Edentulismo parcial ou total Uso de dentadura = mastigação de 75 a 85% menos eficiente do que a mastigação natural diminuição no consumo de carnes, frutos e vegetais frescos; dificuldade de higienização, na adaptação (ulcerações, infecções)

84 Principais problemas Desgaste dental, alteração na mucosa
Xerostomia (40%), alteração na capacidade gustativa (80%), língua saburrosa Gengivite, doença periodontal (inflamação gengival, retração, exposição da raiz do dente, perda de estrutura óssea), disfunção da articulação temporo-mandibular Periodontite é fator de risco para osteoporose, diabetes, doenças respiratórias e doenças cardíacas Prótese inadequada/mal adaptada

85 Esôfago Com o envelhecimento, a inervação intrínseca sofre importante redução, alterando sua motilidade; por vezes há relaxamento do esfíncter superior, (assintomático), disfagia Limiar de dor esofágica aumentado, assim queixa de dor esofágica não deve ser associada à gravidade de lesão nesse órgão

86 Estômago Discreta a moderada demora no esvaziamento gástrico, principalmente para líquidos Redução na secreção de ácido clorídrico (manifestação de gastrite atrófica. Em idosos saudáveis não), de pepsina e de fator intrínseco para absorção de vit B12. Hipocloridria pode levar a redução na absorção de Fe, mas não leva à anemia. Alteração no muco protetor da mucosa gástrica

87 Intestino Delgado Redução da superfície mucosa, redução das vilosidades intestinais. O tempo de trânsito intestinal não se altera, mas pode haver alterações na motilidade, que permitem a proliferação de bactérias ( Peso). Função absortiva pouco alterada para a maioria dos nutriente, incluindo açúcares e proteínas. Discreta redução na absorção de lipídeos Redução de absorção de: Vit D, ác. fólico, Vit B12, cálcio, cobre, zinco, ácidos graxos e colesterol Pode haver aumento na absorção de vit A e glicose

88 Intestino grosso Perda de elasticidade da musculatura lisa.
Aumento na prevalência de constipação (sedentarismo, dieta pobre em fibras e líquidos e alterações hormonais), na incidência de neoplasias e na prevalência de doença diverticular Prevalência de incontinência fecal é maior em idosos (déficit cognitivo, AVC, neuropatia diabética, alterações na musculatura do esfíncter exterior, na elasticidade retal)

89 SISTEMA NERVOSO Diminuição neuronal contínua a partir da metade da 2ª década de vida levando, na velhice, a alterações funcionais. Menor sensação de equilíbrio e respostas motoras desordenadas podem ocorrer.

90 ALTERAÇÕES NO SONO

91 As alterações no sono são frequentemente reportadas pelas pessoas idosas e incluem:
diminuição do tempo de sono total; dificuldade para dormir e para permanecer dormindo; dificuldade para voltar a dormir depois de acordar; despertar muito cedo; cochilo diurno excessivo

92 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE OCORREM NO ENVELHECIMENTO
INÍCIO DISCRETO E PROGRESSIVO Não causam insuficiência absoluta do órgão ou sistema (exceções) gradativa da reserva funcional; comprometimento da capacidade de adaptação às modificações do meio interno e/ou externo

93 PROGRESSIVA DA CAPACIDADE DE MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO HOMEOSTÁTICO
CONDIÇÕES BASAIS não produz distúrbio funcional CONDIÇÕES DE SOBRECARGA ↑ risco de desenvolvimento de morbidades

94 Grandes Síndromes Geriátricas
Queda Funcional Fisiológica (Senescência) Queda Funcional Patológica (Senilidade) Grandes Síndromes Geriátricas Epifenômenos e Sintomas Variados Pneumonia, Infecção, Fraturas, etc

95 AS GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS
Incontinência Iatrogenia Instabilidade postural Imobilidade Insuficiência cognitiva Insuficiência familiar Fragilidade Guimarães, 2004

96 Fragilidade Manifestações Iatrogenia Ins. cognitiva Incontinência
Instabilidade Incontinência Imobilidade Fragilidade Senilidade Senescência

97 Efeito Dominó

98 CUIDADO DA PESSOA IDOSA

99 NECESSIDADE DE CUIDADO CUIDADO RECEBIDO

100 RECURSOS NECESSIDADES

101 Quais os desafios para a saúde pública?
Contexto do envelhecimento brasileiro Políticas públicas de proteção social: saúde, previdência e assistência Pobreza, doenças crônicas Escassez de serviços de cuidados de longa duração

102 Desafios... Como envelhecer “bem”? Infraestrutura urbana Serviços
Qualidade de vida e trabalho ao longo do curso de vida, segurança Compressão da morbidade, controle de doenças crônicas Participação social, educação, engajamento com a vida Infraestrutura urbana Serviços Recursos humanos Financiamento dos cuidados

103 Envelhecimento com incapacidade: quem cuidará dos idosos?
Família, sociedade e Estado Serviços para a atenção ao idoso: Centro de convivência Centro dia Hospital Dia Atenção domiciliária Hospitalização Institucionalização

104 Alternativas de cuidados de longa duração
Intensivo Hospitalização Menos intensivo Clínicas geriátricas Residências coletivas Internações de curta duração Abrigos Serviços comunitários Centros-dia Visitas domiciliares Ajuda doméstica Apoio familiar Benefícios monetários para cuidadores Grupos de apoio a cuidadores Fonte: Dados extraídos de Redondo eLloyd-Sherlock (2009, p.6) In Camarano e Mello, p 20

105  o envelhecimento da população representa dois grandes desafios: estruturar o atendimento do idoso enfermo e/ou dependente, ao mesmo tempo, adotar um conjunto de políticas de promoção da saúde e de prevenção para que as pessoas possam envelhecer livres de incapacidade. 

106 AS PESSOAS IDOSAS E SUAS NECESSIDADES
NÃO PODEM ESPERAR

107 OBRIGADA!


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