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PublicouLeila Angelim Alves Alterado mais de 8 anos atrás
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Índice: 01. Desígnio de Deus (15 slides) 02. Obscurecimento actual (16 slides) 03. Identidade do matrimónio (23 slides) 04. Fins do matrimónio (13 slides) 05. Sacramentalidade (18 slides) 06. Fecundidade ( 19 slides) 07. Transmissão da vida ( 18 slides ) 08. Família e educação (18 slides) 09. Sujeitos da tarefa educativa (21 slides) 10. Vocação cristã (20 slides) Matrimónio e família 02 Obscurecimento actual
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1/16 Obscurecimento actual Crise do matrimónio e da família: recusa da verdade objectiva da natureza humana (que é o homem) como fundamento e guia da actuação recta da pes- -soa (o que deve fazer, o que é bom ou mau).
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2/16 Obscurecimento actual Conceito de liberdade subjectivo e individualista desligado da verdade do ser humano. Leva a afastar todo o compromisso, como contrário à liberdade. Focos da crise 1 2 Desvincula-se a sexualidade de qualquer exigência própria da dignidade da pessoa: sexo assim banaliza- do como um objecto disponível para a sua livre mani- pulação e uso.
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3/16 Obscurecimento actual O matrimónio não seria mais que um formalismo convencional, uma tradição social superada, que condiciona a liberdade impondo direitos e deveres ao amor e ao sexo. 3 4 As possibilidades técnicas de dissociação entre matri- mónio e descendência contribuem para manchar a verdadeira natureza da procriação e sua vinculação com a união conjugal como fundamento da família. Considera-se a família um modelo de convivência impos- to por circunstâncias culturais e históricas, sem funda- mento permanente na natureza humana (haveria múltiplos modelos de família). 5
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4/16 Obscurecimento actual Precisamente porque a natureza = não existe sexo (varão e mulher), mas “ género ” (“ papeis ” que se assumem na conduta sexual do indivíduo). Não pre- tende a igualdade entre varão e mulher, mas simplesmente reconhecer que a diferença não existe : é artificial e discriminatória.
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5/16 Obscurecimento actual Se a distinção varão-mulher é a primeira alienação do ser humano no plano pessoal, a imposição do matrimónio heterossexual e da família monógama supõe a primeira alienação no seu projecto social.. Deve desaparecer tudo o que perpe- petua socialmente essa alienação: toda a união estável, a relação entre união e procriação, inclusivamente a mesma maternidade, porque escra- viza a mulher e o parentesco.
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6/16 Obscurecimento actual A consequência do pecado original, a capacidade do homem para conhe- cer claramente a verdade e aderir com firmeza ao bem fica debilitada. Por isso, Deus quis revelar não só verdades estritamente sobrenaturais, mas também verdades que o homem pode alcançar por si mesmo, para que todos possam conhecê-las facilmente, com certeza, e sem mancha de erro.
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7/16 Obscurecimento actual Quando o homem afasta voluntariamente as luzes que Deus lhe oferece, fica debilitado e confundido, porque “sem o Criador a criatura não subsiste” ( Gaudium et spes 36 ).
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8/16 Obscurecimento actual Realismo : os seres têm uma maneira de ser (natureza comum a todos os da sua espécie) de que procede um modo de actuar também próprio. Uma boa parte da cultura actual rejeita este rea- lismo. Consequência: não saberíamos encontrar critérios de validade perma- nente para saber o que é bom ou mau para o homem, o que é digno ou indigno dele, o que é humano ou o desu- mano.
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9/16 Obscurecimento actual Rejeita-se também o realismo quando se nega, não que exista uma verdade objectiva sobre o homem, mas que seja possível conhecê-la, ou, pelo menos, conhecê-la com certeza. Tudo se reduz à opinião ou probabilidade : o que uns consi- deram mau, outros consideram bom, e nenhuma opinião pode pretender ser a verdadeira.
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10/16 Obscurecimento actual As leis, para serem justas, devem ser racionais, isto é, com- formes à recta razão que procura promover na sociedade o bem comum adequado à verdade do homem. Se se nega a realidade objec- tiva da natureza humana, o legislador deixa de te referências estáveis sobre o que é adequado ao homem. Deste modo, impõe-se como dogma o relativismo : visto que as coisas não têm uma natureza permanente, ou não podemos conhecê-la com certeza, nada é defensável como verdade absoluta que a sociedade deva proteger.
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11/16 Obscurecimento actual A lei não reconhece nem protege então mais determinados bens e direitos porque são devidos à pessoa e à sociedade, mas que se consideram devidos porque assim o diz a lei.
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12/16 Obscurecimento actual João Paulo II assinala o relativismo como o maior inimigo da democracia: “Uma demo- cracia sem valores, converte-se facilmente num totalitarismo aberto ou dissimulado, como a história demonstra” ( Centesimus Annus 46 ). Os que impõem o relativismo pretendem não fazer nenhuma discriminação. Mas essa opção não é neutral : trata-se de um escolha intencionada (ainda que não reconhecida) para a negação de toda verdade.
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13/16 Obscurecimento actual A opção relativista escamoteia o fundamento objectivo de toda a realidade e, portanto, também da pessoa humana e do sentido da sua diferenciação sexual.
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14/16 Obscurecimento actual A liberdade como pura opção : decidir sem referência alguma ao conteúdo das decisões. Como toda a opção implica re- nunciar a outras possíveis, cada eleição reduziria a liberdade. Quando a liberdade se reduz ao nível da opção, o amor é substituído pelo estímulo mais imediato. Substitui-se o bom pelo apetecido. Se eu decido e creio na verdade, também decido e creio no bem em cada momento.
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15/16 Obscurecimento actual MAS : o objecto da vontade livre não é, por conseguinte, tanto o facto de deixar ao maior número de opções de bens, mas em passar do bem possível ao bem real, através da eleição: não se quer a possibilidade, mas sim a posse do bem.
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16/16 Ficha técnica Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
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