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O amor de Deus é a razão primeira e última da Criação.

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Apresentação em tema: "O amor de Deus é a razão primeira e última da Criação."— Transcrição da apresentação:

0 A Criação Aula 3 O Amor de Deus

1 O amor de Deus é a razão primeira e última da Criação.
“Na sua bondade e pela sua força todo-poderosa, o único e verdadeiro Deus, em seu libérrimo desígnio, no começo do tempo, criou do nada, ao mesmo tempo, uma e outra criatura, a espiritual e a corporal, não para au- mentar sua bem-aventurança, nem pa- ra adquirir a sua perfeição, mas para a manifestar às suas criaturas, pelos bens que outorga”. (Vaticano I, Const. dogm. Dei Filius). O amor de Deus é a razão primeira e última da Criação.

2 O Amor de Deus Vaticano I define que “o mundo foi criado para glória de Deus” (Dei Filius, De Deus criador, can. 5). “A glória de Deus está em que se realize esta manifestação e esta comunicação da sua bondade, em ordem às quais o mundo foi criado. (...) O fim último da criação é que Deus Pai, ‘Criador de todos os seres, venha finalmente a ser ‘tudo em todos’ (1 Co 15, 28), provendo, ao mesmo tempo, à sua glória e à nossa felicidade’ (Ad gentes 2)” (CIC 294). O homem deve tributar a Deus, consciente e voluntariamente, a glória que lhe rendem, de modo objetivo e inconsciente, o resto das criaturas visíveis. A adoração do homem a Deus supõe colocar Deus no centro da vida.

3 O Amor de Deus O fim das criaturas livres corresponde ao
fim do Criador. A felicidade do homem está incluída na glória de Deus. Buscar a glória de Deus, glorificá-Lo, conhecen- do-O e amando-O, constitui a suprema felicidade do homem. “O motivo mais sublime da dignidade humana fundamenta-se na vocação do homem à união com Deus. (...) Se o homem existe é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de o conservar na existência; e o homem não vive plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente este amor e não se entregar ao seu Criador” (Gaudium et spes 19).

4 O Amor de Deus CIC 295: “Acreditamos que Deus criou
o mundo segundo a sua sabedoria. O mundo não é fruto de uma qualquer necessidade, de um destino cego ou do acaso. Acreditamos que ele procede da vontade livre de Deus, que quis fazer as criaturas participantes do seu Ser, da sua sabedoria e da sua bondade”. A existência dos seres diz-nos do amor de Deus. O homem é fruto de uma decisão providencial de Deus, que quer o melhor para ele. A razão de fundo é esta natureza amorosa e sapiente de Deus, que, ao criar, não está condicionada por nada.

5 O Amor de Deus Os sete dias da Criação são dias tomados em sentido metafórico. São etapas sucessivas na ação de Deus, que correspondem ao equilíbrio e harmonia que contemplamos nas realidades naturais. Deus comprova todos os dias da criação que o que fez é bom. Não faz parte da sua intenção criar nada defeituoso, manchado ou marcado pelo mal. Não há seres radicalmente originados no mal desde o princípio. Veremos a aparição do mal mais adiante.

6 O Amor de Deus S. Tomás de Aquino, Prólogo a 2
Sentencias: “Aberta a sua mão com a chave do amor, surgiram as criaturas”. S. Boaventura, Sent 2: “(Deus criou) não para aumentar a sua glória, mas para a manifestar e a comunicar”. O criado, em toda a sua bondade e grandeza, é o espelho da “glória de Deus”: é como um glorioso resplendor da glória de Deus, através do qual os homens podem conhecer a Deus Criador. Reflete também a sua vontade, a sua grandeza e a sua beleza de modo participado.

7 O Amor de Deus Ainda que todas as coisas criadas existam com uma consistência que podemos chamar meramente natural, não deixa de ser verdade a chamada constante ao amor com que foram pensadas e queridas por Deus. Mais ainda, segundo São Paulo, “toda a Criação tem gemido e sofrido dores de parto até agora” (Rm 8, 22). As criaturas, criadas no amor e para o amor, só alcançarão o gozo pleno numa existência e numa vida para a glória de Deus, “quando Deus for tudo em todos” (1 Cor 15, 28).

8 O Amor de Deus Vinculado com a verdade da criação está a afirmação da autonomia das realidades terrenas. Gaudium et spes 36: “muitos dos nossos contemporâneos parecem recear que uma ligação muito mais íntima entre a atividade humana e a religião constitua um perigo para a autonomia dos homens, das sociedades e das ciências”. “Se por autonomia das realidades terrestres se entende que as coisas criadas e as próprias sociedades têm as suas leis e os seus valores próprios, que o homem gradualmente deve descobrir, utilizar e organizar, é plenamente legítimo exigir tal autonomia, pois ela (...) corresponde também à vontade do Criador” (Ibidem).

9 O Amor de Deus “Se, porém, pela expressão ‘autonomia das
realidades temporais’, se entende que as coisas criadas não dependem de Deus e que o homem pode usá-las sem as referir ao Criador, não há ninguém, que acredite em Deus, que não perceba quão falsas são tais afirmações. Na verdade, a criatura sem o Criador esvai-se” (Ibidem). “No contexto de uma ‘autonomia’ assim entendida, é o homem que na realidade fica privado da própria autonomia em relação ao mundo, e acaba por se encon- trar de fato submetido a ele” (João Paulo II, Audiência geral, ).

10 O Amor de Deus À autonomia das realidades terrenas se vincula o problema da ecologia, “quer dizer, a preocupação pela proteção e preservação do ambiente natural” (João Paulo II, Audiência geral, ). “O desequilíbrio ecológico, que supõe sempre uma forma de egoísmo anti-comunitário, nasce do uso arbitrário - e sem dúvida nocivo - das criaturas, cujas leis e ordem natural se violam, quando se ignora ou despreza a finalidade que é imanente na obra da criação. Também este modo de comportamento advém de uma falsa interpretação da autonomia das coisas terrenas” (Ibidem). “Quando o homem usa estas coisas sem as referir ao Criador (...) causa a si mesmo danos incalculáveis” (Ibidem).

11 Ficha técnica Bibliografia Slides
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com


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