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O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa Michel Maffesoli (1987)

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Apresentação em tema: "O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa Michel Maffesoli (1987)"— Transcrição da apresentação:

1 O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa
Michel Maffesoli (1987)

2 Estética da vida cotidiana
A crítica insistiu tanto na desumanização, no desencantamento do mundo moderno e na solidão que este engendra, que não consegue mais ver as redes de solidariedade que nele se constituem.

3 Individualismo e narcisismo
São numerosas as análises na teoria sociológica que nomeiam e identificam os processos de individualismo e narcisismo. Mas há algo além de tudo isso.

4 O conceito de socialidade
Experiência que se pauta na dimensão afetiva e sensível; A experiência do Outro que funda a comunidade; Ambiência especial: união em pontilhado. ETHOS EM FORMAÇÃO: SOCIALIALIDADE

5 Fenômenos Grupais Nos permitem compreender e identificar novos modos de solidarismo. NEO-TRIBALISMO: sob as mais diversas formas, recusa-se a reconhecer-se em qualquer projeto político, não se inscreve em nenhuma finalidade e tem como única razão de ser a preocupação com um presente vivido coletivamente.

6 Características O neo-tribalismo é caracterizado pela fluidez, pelos ajuntamentos pontuais e pela dispersão. E é assim que podemos descrever o espetáculo de rua das megalópoles modernas. O adepto do jogging, o punk, o look retrô, os gente-de-bem, etc.

7 O social e a socialidade
O social: o indivíduo podia ter uma função na sociedade, e funcionar no âmbito de um partido, de uma associação, de um grupo estável. A socialidade: a pessoa (persona) representa papéis, tanto dentro da sua atividade profissional quanto no seio das diversas tribos de que participa. Mudando o seu figurino, ela vai, de acordo com os seus gostos (sexuais, culturais, religiosos, amicais) assumir o seu lugar, a cada dia nas diversas peças do teatro mundi.

8 A teatralidade A teatralidade instaura e reafirma a comunidade. O culto do corpo, os jogos da aparência, só valem porque se inscrevem em uma cena ampla onde cada um é, ao mesmo tempo, ator e espectador. Uma cena que é comum a todos. Isso funda uma relação do eu e do Outro.

9 Essa nova socialidade Essa nova socialidade designa a saturação dos grandes sistemas e das macro-estruturas.

10 Estar junto “à toa” Define uma nova forma de solidariedade orgânica, em contraposição à uma solidariedade pautada por interesses, uma solidariedade mecânica.

11 Comunidade O indivíduo não pode existir isolado, pois ele está ligado pela cultura, pela comunicação, pelo lazer, pela moda à uma comunidade. Há laços de reciprocidade que se tecem entre os indivíduos. Tecido social.

12 Ainda a nova socialidade
Esse socialidade é eletiva, e não aleatória. É um tipo de atitude estética que corresponde à uma estetização da vida cotidiana, da vida diária. Os laços de solidariedade e afeto selam as alianças. Há uma dimensão afetiva.

13 O grupo A valorização do grupo é a desconstrução do individualismo.

14 Tempo A modernidade ao mesmo tempo em que multiplicou a possibilidade das relações sociais, esvaziou-a, em parte, de todo conteúdo real. Esta foi em particular uma característica das metrópoles modernas. E sabemos que esse processo não contribuiu pouco para a solidão gregária sobre a qual se tem tanto falado.

15 Tempo A pós-modernidade tende a favorecer, nas megalópoles contemporâneas ao mesmo tempo o recolhimento no próprio grupo e um aprofundamento das relações no interior desses grupos.

16 O complexo: pensar junto!
Por um lado assistimos à saturação do princípio de individuação, com a inevitáveis conseqüências econômicas que resultam daí. Por outro podemos ver como se projeta um desenvolvimento da comunicação. É esse processo que permite constatar que a multiplicação dos microgrupos só é compreensível num contexto orgânico. TRIBALISMO E MASSIFICAÇÃO CAMINHAM LADO A LADO.

17 Em síntese: A constituição em redes de microgrupos contemporâneos é a expressão mais acabada da criatividade da massa. Isso remete à antiga noção de comunidade.

18 O paradigma O paradigma tribal é absolutamente estranho à lógica individualista. Na verdade, contrariamente a uma organização onde o indivíduo pode bastar-se a si próprio, o grupo não é compreensível senão no interior de um conjunto.

19 A pesquisa Para além de uma perspectiva dominante que enfatiza a macro-política e a macro-economia a pesquisa sobre a vida urbana contemporânea revelaria grande inspiração se trouxesse à luz a relação simbólica que (re)estrutura nossos bairros.

20 Objeções O que (re)estrutura nossos bairros é em grande parte definido por arranjos produtivos que acontecem muito distante de nossos lares. A relação entre as tribos nem sempre é pacífica e harmoniosa, mas pautada por tensão e conflito; intolerância e violência.

21 Dialética Podemos imaginar que o cimento de um dado conjunto seja justamente aquilo que o divide. A tensão das heterogeneidades, uma com as outras, tenderia a assegurar a solidez do conjunto.

22 Sociedade de Massa A massa é dividida de múltiplas formas.
A massa é um conjunto de grupos.


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