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Conseqüências Desenvolvimentais de Experiências Parentais Precoces Capítulo 8: Heidi Keller Disciplina: Culturas da Infância - NEPeDi Francieli Hennig.

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1 Conseqüências Desenvolvimentais de Experiências Parentais Precoces Capítulo 8: Heidi Keller Disciplina: Culturas da Infância - NEPeDi Francieli Hennig Viviane Vieira

2   O conceito de tempo de vida desenvolvimental está baseado na suposição de que há tarefas desenvolvimentais universais que tem evoluído e que tem sido resolvidas por modos de uma cultura específica, afim de representar adaptações para um contexto ecocultural paticular.   Tarefa → Estágio ciclo de vida = Período de tempo focal.   A primeira tarefa desenvolvimental integrativa é a formação da matriz primária de relacionamento.

3   A organização lógica do desenvolvimento resulta ao longo pathways, ou seja, em continuidade estrutural (Keller, 1991).   A seleção precoce ou tardia de uma realização desenvolvimental para determinar continuidade estrutural deveria ser integrada em um modelo teórico.   Desde que nosso pathway model está baseado em objetivos desenvolvimentais alto-explicáveis, a tarefa subsequente de desenvolvimento deve favorecer achievements de auto-desenvolvimento.

4   As crianças são esperadas a a manifestar comportamentos específicos em idades precoces dependendo dos padrões de cada cultura.   Pathways tem sido contruídos, especialmente para estudar diferentes culturas e diferentes estágios de vida.   Poucas pesquisas tem estudado as conseqüências comportamentais das variações culturais nas experiências infantis precoces.

5 Desenvolvimento do Auto-reconhecimento  Estudos mostram que crianças entre 15 e 18 meses respondem a sua imagem no espelho como se soubessem que é a sua própria face.  Evidência que a criança tem um auto-conhecimento, o qual forma categoria de auto-conceito em termos de consciência que o self é separado, é uma entidade física com ações, palavras, idéias e sentimentos.  O comportamento de auto-reconhecimento em frente ao espelho após ser marcado com algo vermelho na face (o clássico teste rouge), pode ser uma evidência da aquisição do auto-conhecimento.

6  Existem muitas evidências que embora as crianças sejam capazes de apresentar auto-referencial no teste rouge, elas não tem conhecimento de propriedades de superfícies espelhadas.  O auto-reconhecimento no espelho é um método único para avaliar a auto-referência, podendo ser avaliado, até mesmo em culturas que diferem quanto à familiaridade de crianças com o espelho.

7 Desenvolvimento da Auto-regulação   Habilidade da criança de seguir costumes e respeitar normas (Kopp, 2001). Inclui flexibilidade, adiar ações e modulação das emoções conforme a demanda do ambiente.   Os estilos parentais tem uma função crítica no desenvolvimento social e no desenvolvimento do comportamento de auto-regulação.   A flexibilidade da criança é correlacionada a maternal, principlamente ao afeto a ao controle/supervisão integrativa. Mães que manifestam afeto, apoio e orientação, mais prováveis de obter flexibilidade em seus filhos.

8  Uso de estratégias de controle e a manifestação de sentimentos positivo na interação mãe-criança difere substancialmente entre culturas.  A ênfase na flexibilidade é mais consistente para crianças de comunidades culturais interdependentes e inflexibilidade é considerada como uma transgressão.  Espera-se que a flexibilidade seja desenvolvida precocemente nos ambientes culturais que tem um modelo cultural interdependente quando comparados a ambientes culturais que possui um modelo cultural independente (onde a não-complacência é tolerada como expressão do desenvolvimento da autonomia da criança).

9   Para avaliar o tempo tarefas desenvolvimentais universais, como conseqüência de experiências parentais precoces, foram estudados o auto- reconheciomento e a auto-regulação em 3 ambientes culturais diferentes: 46 famílias de classe média gregas (modelo independente), 32 rurais (modelo interdependente) e 12 famílias de classe média da Costa Rica (varição do modelo autônomo).

10   Interações face-a-face e brincadeiras com objetos são mais prevalentes em culturas independentes - promovem o desligamento e a individualidade – e deste modo, a formação precoce do auto-reconhecimento no espelho. Em comunidades interdependentes, a experiência de contato e estimulação corporal apoia o auto-conceito baseado na familiaridade e no comunalismo.   Crianças de comunidades com modelo de autonomia sociocultural (estilo distal e proximal) desenvolvem ao mesmo tempo autonomia e familiaridade.

11   Procedimento – auto-reconhecimento A: Criança aponta ou tenta limpar seu nariz (ato ao self); B: Criança aponta ou estrega a imagem de seu nariz (ato à imagem); C: Criança olha no espelho sem reação especial (olha sem agir); D: Criança faz algo mais (evita o espelho, não olha, toca o espelho explorando-o, nenhuma reação especial). .  Ato ao self = auto-reconhecimento; ato à imagem, olhar sem agir e nenhuma reação especial = falta de auto-reconhecimento.

12   Procedimento – auto-regulação   Complacência com solicitações A: Criança age de acordo com a solicitação sem precisar ser relembrada ou forçada (complacência regulada internamente); B: Criança geralmente atende à solicitação, mas para várias vezes e tem que ser lembrada ao menos uma vez para terminar a tarefa (complacência regulada externamente); C: Criança começa a agir de acordo com a solicitação, mas não conclui corretamente (Complacência parcialmente regulada); D: Criança não obedece a solicitação (falta de complancência).

13   Complacência com proibições A: Criança espera sem ter que ser lembrada (complacência regulada internamente); B: Criança somente espera quando a mãe a lembra várias vezes para não comer o alimento (complacência regulada externamente); C: Criança não espera (falta de complancência).   Complacência foi alta na comunidade rural, moderada no Costa rica e baixa na amostra da Grecia.

14   Meninas mostraram mais comportamento regulado internamente que os meninos (p <.05), e os garotos exibiram mais complacência regulada externamente que as meninas (p <.01).   Proibições: A complacência regulada internamente decresce substancialmente através das culturas, sendo mais proeminente nas crianças rurais, menos frequente na Costa Rica e rara na Grecia, sendo que a complacência regulada externamente e a falta de complacência foram menos frequentes nas crianças rurais, mais frequente nas da Costa Rica e a maioria nas crianças gregas.

15   Crianças da Costa Rica precisaram ser relembradas várias vezes por suas mães.   As gregas não obedeceram o pedido.   Os resultados confirmaram as diferenças esperadas entre as culturas em relação ao auto-reconhecimento e auto-regulação.   Quanto mais estimulação de objetos a criança experiencia precocemente,mais provavelmente ela reconhecerá ela mesma na idade de 18 -20 meses. O coeficiente para face-a-face também foi significante. O que confirma os dados da literatura.

16  Resultados trazem a evidência que experiências sociais nos primeiros meses têm impacto na performance de tarefas subsequentes. Os dados confirmam que o desenvolvimento comportamental das crianças coincidem com a diferença na ênfase no desenvolvimento do auto-reconhecimento e da auto- regulação dada por diferentes culturas.  Crianças gregas demonstaram mais auto-reconhecimento que os outros grupos, crianças do Camarão, mais auto- regulação que outros grupos e as crianças da Costa Rica situaram-se entre os 2 grupos com relação ao auto- reconhecimento e auto-regulação.

17  Estilo parental proximal = Mais auto-regulação entre 18-20 meses.  Estilo parental distal = Mais auto-reconhecimento entre 18-20 meses.  Estilo parental proximal/distal = entre os 2 grupos em relação ao desenvolvimento 2 grupos em relação ao desenvolvimento do auto reconhecimento e auto-regulação. do auto reconhecimento e auto-regulação.

18 Experiências de Contingência e Auto- Reconhecimento no Espelho  O mecanismo de responsividade ao sinal facial positivo da criança é outra dimensão parental que apoia o modelo cultural de independência. Portanto, a experiência de contingência deveria ser observada no mesmo momento em que ocorre o auto- reconhecimento no espelho.  Estudo: 41 famílias germanicas de classe média e 31familias rurais do Camarão. Os bebês (3 meses) foram filmados em situações de brincadeira livre. O As filmagens foram analisadas de acordo com contingências não-verbais (cap. 4).

19  15% dos bebês rurais reconheceram-se no espelho, sendo que 72% de Berlim o fizeram.  Estudo por 6 semanas com 40 crianças alemãs de Osnabrueck e 30 crianças rurais.  75% das mães de Osnabrueck e 3% das mães rurais tinham um alto nível de escolaridade. 60% crianças de Osnabrueck eram primeiros filhos e 24% rurais eram primeiros filhos. 2.53 das crianças rurais tinham irmãos e apenas 0.55 dos Osnabrueck tinham.  O teste rounge foi aplicado na casa das famílias ao longo das 6 semanas. Crianças de ambos os grupos aumentaram o auto-reconhecimento, mas as crianças rurais substancialmente mais que as de Osnabrueck.

20 O Papel do Pai no Auto-Reconhecimento de Crianças Alemãs   Lamm em 2006, estudou 24 pais alemães e seus primogênitos (12 meninas e 12 meninos) com 3 meses de idade. Foram observadas interações de brincadeira livre, as etnoteorias dos pais e auto-reconhecimento no espelho com 18 - 20 meses.   85% das crianças cresceram com um modelo parental distal e somente 36% das crianças que cresceram com um modelo predominantemente proximal, foram capazes de reconhecer-se no espelho.

21   Crianças que se reconheceram no espelho tinham experienciado menos contato corporal e mais estimulação com objetos por seus pais.   As etnoteorias parentais dos pais de auto- reconhecimento focalizou mais contato face-a-aface e menos contato corporal comparados aos pais de crianças que não se reconheceram.   Pais alemães interagem com seus primogênitos através dos 2 estilos: proximal focalizando o contato corporal e distal, enfatizando estimulação com objetos e contato face-a-face.

22  Atitudes e práticas parentais influenciam o desenvolvimento da criança, dentro do nicho de desnvolvimento pela transmissão da mesma informação cultural através de diferentes canais. (Harkness & Super, 1996).  Estes estudos confirmam que experiências parentais que são relatadas no modelo cultural independente: contato face-a-face, resposta contingente durante o contato face- a-face e estimulação com objetos, aceleram o tempo evolucionário (milestone) de desenvolvimento do auto- reconhecimento. Entretanto, a estimulação corporal acelera o tempo do desenvolvimento da auto-regulação.

23  Ambientes com modelo cultural interdependente enfatizam uma agenda comum e uma hierarquia social.  Ambientes com modelo cultural de independência enfatizam distinção entre pessoas de uma mesma classe social, para isso o auto-reconhecimento é estimulado precocemente.  A ativação de um mesmo comportamento pode ser diferente em diferentes culturas.  Em uma socialização interdependente a agenda obediência aos pais pode ser precursora da complacência, como pode ser a agenda da autonomia na socialização independente.

24 Desenvolvimento da Memória Autobiográfica  Crianças começam a desenvolver uma estável e confiável memória de seus eventos rotineiros antes dos 3 anos.  A criança começa a armazenar experiências na forma narrativa a partir do momento que sua linguagem permite a criança de participar em discussões com membros da família.  Pesquisas: Asiáticos e Asiáticos Americanos X Europeus Americanos/ Coreanos X Europeus Americanos.

25  Desenvolvimento mais cedo é baseado em: maior volume, especificidade, elaborado emocionalmente e a narração focada em si nas experiências mais recentes.  Desenvolvimento tardio é baseado em: pouco conteúdo, relacionado a rotina, inexpressivo emocionalmente e narrações focadas nas relações.  O processo autobiográfico pode ser distinguido em duas diferentes maneiras de organização: diferenciada e integrada.  Ambos trabalham juntos e são elementos chave das funções de memória autobiográfica e finalidades sociais.

26  Suposição que o desenvolvimento da memória autobiográfica desenvolve como parte da estrutura narrativa da família.  Independente (elaborative mothers): falam freqüentemente sobre o passado com a criança, provêm extensa e detalhada informação sobre eventos da história da criança e incentivam que os filhos produzam narrativas similares.  Interdependente (low-elaborative mothers): falam relativamente pouco e provêm poucos detalhes sobre os eventos passados para a criança. Elas tendem a pontuar questões com uma única resposta correta ou incorreta.  Link com auto-reconhecimento.  Pesquisa com famílias da Alemanha e de Camarões.

27 Teoria da Mente  Habilidade de compreender seus estados mentais e de outras pessoas com as quais interagem e de utilizarem essa informação para explicar e predizer o comportamento.  Implica dois tipos de estados mentais: crenças e desejos.  Experiência da Falsa Crença. Falsa CrençaFalsa Crença  Teoria da Mente é um desenvolvimento universal que envolve a filogênese humana.

28  Aspectos Evolutivos/Filogenéticos da Teoria da Mente.  Experiência com primatas sugerem que estes apresentam um graus de Teoria da Mente.  Ambientes sócio-culturais influenciam no desenvolvimento da Teoria da Mente.

29  Falsa crença relacionada com status sócio-econômico da família e o número de irmãos.  Estilo parental pode afetar o desenvolvimento da Teoria da Mente.  O estilo de narrativa da mãe também influencia na Teoria da Mente.  Pesquisa Japoneses X Ocidentais.

30 Conclusão  Todas essas pesquisas demonstram que experiências parentais precoces, respeitando as diferentes culturas, têm reflexo nas etapas do desenvolvimento da criança.  Os pais exercem influência direta no desenvolvimento das crianças, porém passam menos tempo com as crianças em comparação com as mães e sua atenção é voltada ao alcance das tarefas do desenvolvimento do filho.  Estudos com mais variação de amostra são necessários para se conhecer mais profundamente a ênfase cultural na ligação entre autonomia e relacionamento na solução de tarefas desenvolvimentistas.

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