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AUDITORIA.

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Apresentação em tema: "AUDITORIA."— Transcrição da apresentação:

1 AUDITORIA

2 PROFESSOR: GIOVANE CASTRO

3 PAGs 52 A 147 PLT : PROGRAMA LIVRO TEXTO
Auditoria: Conceitos e Aplicações/Attie,William – 4ª edição- São Paulo: Atlas,2009. PAGs 52 A 147

4 25/08 = Normas de auditoria e parecer de auditoria
18/08 = Fundamentos de Auditoria das Demonstrações Contábeis e Processo Auditorial 25/08 = Normas de auditoria e parecer de auditoria 01/09 =Demonstrações contábeis e princípios fundamentais de contabilidade 08/09 = Trabalho em sala 01 PT 15/09 = Auditoria Interna 22/09 = Apresentação de trabalhos 03 PTS 29/09 = Apresentação de trabalhos 03 PTS 06/10 = PROVA ORAL 6 PTS

5 INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DE AUDITORIA
As normas de auditoria diferem dos procedimentos de auditoria,uma vez que eles se relacionam com as ações a serem praticadas, conquanto as normas tratam das medidas de qualidade da execução destas ações e dos objetivos a serem alcançados através dos procedimentos. As normas dizem respeito não apenas às qualidades profissionais do auditor,mas também a sua avaliação pessoal pelo exame efetuado e do relatório emitido.

6 NBC P 1 - Normas profissionais de auditor independente:
As normas de auditoria reconhecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade estão contidas na Resolução CFC nº 751, de 29/12/93, e atualizadas pela Resolução CFC nº 980, de 24/10/2003 e dizem respeito a: NBC P 1 - Normas profissionais de auditor independente: * Competência Técnico-Profissional; * Independência e Sigilo; Responsabilidade na execução dos trabalhos; * Honorários profissionais; * Guarda da documentação; * Utilização de trabalho do auditor interno; * Utilização de trabalho de especialistas;

7 NBC P4 - Normas para educação profissional continuada.
NBC P5 – Normas para o exame de qualificação técnica NBC T 11 – Normas de auditoria independente das demonstrações contábeis: * Conceituação e objetivos de auditoria independente; * Procedimentos de auditoria;

8 * Papéis de trabalho; * Planejamento da auditoria ; * Fraude e erro;
* Relevância de auditoria; * Riscos da auditoria; * Supervisão e controle de qualidade; * Avaliação dos sistema contábil e do controle interno; * Continuidade normal das atividades da entidade; * Amostragem;

9 * Procedimento eletrônico de dados;
* Estimativas contábeis; * Transações com partes relacionadas; * Contingências; * Transações e eventos subsequentes; * Carta de responsabilidade da administração; * Parecer dos auditores independentes.

10 NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE
Competência Técnico Profissional O exercício da função de auditoria exige livre movimentação dentro das empresas auditadas e requer conhecimentos de relações humanas, sociologia e psicologia para obter dados e informações relativas às empresas em exame. Condições intelectuais são importantes, porque auxiliam o auditor em análises,pesquisas,estudos de técnicas e regulamentação e o impelem na obtenção de informações e melhores resultados de trabalho.

11 Independência e Sigilo
Os auditores devem adotar mecanismos para que todo o seu pessoal se comprometa a manter a independência, integridade, objetividade, confidencialidade e comportamento ético e profissional no relacionamento com e entidades, e com os demais profissionais e auxiliares. É relevante que todos os auditores tenham procedimentos de proteção de informações sigilosas obtidas durante o relacionamento com o cliente, quer por meio eletrônico ou tradicional, sendo de especial atenção o uso de redes de computador internas ou externas.

12 Responsabilidade na Execução do trabalho
Como em todas as profissões a responsabilidade na execução dos trabalhos se traduz inerente ao processo de prestação de serviços. Como o serviço do auditor é extremamente amplo e envolve muitas pessoas ele deve cercar-se de todos os procedimentos necessários para qualificar seu método de trabalho.( analisar procedimentos do controle interno,supervisionar seu pessoal de auditoria,avaliar com critérios as provas levantadas etc..)

13 * Conhecimentos contábeis;
Para que ele possa desenvolver toda a avaliação necessária de seu trabalho e de seus auxiliares ele deve: * Ter competência técnica de auditor ( conhecimentos específicos em procedimentos de auditoria); * Conhecimentos contábeis; * Conhecimento de administração;( gestão e controle de forma que se possa certificar-se que a entidade está em consonância com os planos e políticas por ela traçados) * Conhecimento de impostos; * Conhecimento de processo eletrônico de dados;

14 Honorários profissionais
a ) a relevância, o vulto, a complexidade do serviço, e o custo do serviço a executar; b) o número de horas estimadas para a realização dos serviços; c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; d) a qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução dos serviços; e e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for o caso, como serão cobrados os custos de viagens e estadas.

15 Guarda de documentação
O auditor, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a boa guarda, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data da emissão de seu parecer, toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres relacionados com os serviços realizados.

16 Utilização do trabalho do auditor interno
A auditoria interna atuante, independente e qualificada possibilita maior segurança ao auditor independente, uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim o indique e permite a identificação e resolução antecipada de problemas que comumente só são solucionados no último instante. A responsabilidade do auditor não será modificada, mesmo quando o contador, na função de auditor interno, contribuir para a realização dos trabalhos.

17 Utilização do trabalho de especialistas
O auditor pode utilizar especialistas legalmente habilitados como forma de contribuir para a realização de seu trabalho, mantendo integral a sua responsabilidade profissional.

18 Normas para a educação profissional continuada
O auditor independente, no exercício de sua atividade, deverá comprovar a participação em programa de educação continuada, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade. Normas para qualificação técnica (CNAI) Tem por objetivo aferir o nível de conhecimento e a competência técnico-profissional necessários para atuação na área da Auditoria Independente.

19 INTRODUÇÃO O objetivo da auditoria independente é expressar opinião sobre a propriedades demonstrações contábeis e se estas representam efetivamente, a situação patrimonial e financeira, sua mutações patrimoniais, o resultado da empresa auditada e as origens e aplicações dos recursos. O parecer de auditoria é o instrumento pelo qual o auditor expressa sua opinião, em obediência às normas de auditoria; após a realização de todo trabalho de campo, reunindo provas e evidências.

20 A resolução CFC nº 953/03 determinou o que segue acerca das normas do parecer dos auditores sobre as demonstrações contábeis: 1. Generalidades 1.1- O parecer dos auditores é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas.

21 1.2 – Como o auditor assume, através do parecer,responsabilidades técnico profissionais, é indispensável que ele obedeça as características intrínsecas e extrínsecas estabelecidos nas presentes normas. 1.3 – Em condições normais, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou sócios, ao conselho de administração ou à diretoria da entidade. 1.4 – O parecer deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor está expressando sua opinião,indicando,outrossim,o nome da entidade,as datas e períodos a que correspondem.

22 O parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e conter seu número de registro no C. R.C; 1.6 - Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e o número de registro cadastral no Conselho Regional de Contabilidade também devem constar do parecer. 1.7 - A data do parecer deve corresponder ao dia do encerramento dos trabalhos de auditoria na entidade.

23 1.8 - O parecer deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em todos os aspectos relevantes, na opinião do auditor, estão adequadamente representadas ou não, consoante com os princípios fundamentais da contabilidade; O parecer classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em: a) parecer sem ressalva; b) parecer com ressalva; c) parecer adverso; e d) parecer com abstenção de opinião.

24 NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE
PARECER SEM RESSALVA: O parecer sem ressalva indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram elaboradas consoante as normas e princípios fundamentais de contabilidade; O parecer sem ressalva deve obedecer ao seguinte modelo :

25 MODELO PARECER SEM RESSALVA
DESTINATÁRIO (1) Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa ABC, levantados em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. (2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. (3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa ABC, em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Local e data Assinatura Nome do auditor-responsável técnico Contador Nº de registro no CRC Nome da empresa de auditoria Nº de registro cadastral no CRC

26 DIVISÃO DO PARECER DE AUDITORIA
De acordo com a resolução CFC 953/03 o parecer, em condições normais, contém 03 parágrafos: 1º : Identifica as demonstrações contábeis, determina e referencia o propósito de trabalho do auditor e a responsabilidade por ele assumida; 2º : Determina a abrangência do trabalho de auditoria e a forma pela qual o trabalho foi direcionado; 3º : Determina a opinião do auditor sobre o trabalho realizado.

27 PARECER COM RESSALVA: O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, com a utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de” ,referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva.

28 PARECER ADVERSO: O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO: O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

29 CIRCUNSTÂNCIAS QUE IMPEDEM A EMISSÃO DE PARECER SEM RESSALVA:
O auditor não deve emitir parecer sem ressalva quando existir qualquer das circunstâncias seguintes, que, na sua opinião, tenham efeitos relevantes para as demonstrações contábeis: a) discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis; ou b) limitação na extensão do seu trabalho.

30 Exemplo de discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis: - Provisão para créditos de liquidação duvidosa insuficiente; - Depreciação não contabilizada ou registrada por valores insuficientes; - Avaliação inadequada de estoques. - Passivos não registrados.

31 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A contabilidade, embora destinada a estudar e possibilitar o controle do patrimônio das entidades, do ponto de vista econômico e financeiro, não deve ser entendida como um simples sistema de escrituração de acontecimentos que afetam a composição dos elementos patrimoniais.

32 A contabilidade é considerada como ciência social que tem respeitável acervo cultural e um conjunto de técnicas, princípios, conceitos e metodologia própria para servir a quem se utilizar de seus produtos, contribuindo, no plano econômico e administrativo das entidades, para a produção de informações seguras e objetivas.

33 A contabilidade tem, ao longo do tempo, criado condições e competência e servido como poderoso instrumento de decisão aos administradores. Além de informações de natureza econômica, como fluxo de caixa, receitas e despesas previstas e realizadas e demais informativos úteis, também tem procurado fornecer sólidas informações que possibilitem a gestão do negócio.

34 A contabilidade se baseia essencialmente em fatos fundamentados em documentações idôneas, em obediência a princípios e normas contábeis consagradas pela doutrina, registrando-os de forma uniforme, homogênea, em ordem cronológica, o que dá a ela característica de verdadeira história do patrimônio.

35 A contabilidade, além de conceder exatidão matemática, transforma as informações em grupos de entendimentos, evidenciando a legitimidade e adequação econômico-financeira interpretadas pelo seu produto final tido como : “ demonstrações financeiras”

36 A contabilidade trabalha precipuamente com o patrimônio das entidades, traduzido não só pelo conjunto de bens, direitos e obrigações, mas todo o campo de ação ao seu redor que possa influenciá-lo, no qual aplica e desenvolve, em sua plenitude, sua instrumentação técnica capaz de prever, registrar, analisar, comparar e interpretar as informações que afetam.

37 CARACTERÍSTICA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
A deliberação CVM nº 496/06 aprovou o pronunciamento do IBRACON – NPC 27 que alinha os principais conceitos referentes às demonstrações contábeis, suas características e regras gerais a observar :

38 Do conceito e conteúdo;
Dos usuários; Dos atributos da informação contábil; Da confiabilidade; Da tempestividade; Da compreensibilidade; Da comparabilidade.

39 Do conceito e conteúdo A contabilidade na sua condição de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio, busca, por meio da quantificação, da classificação, do registro, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio, a geração de informações quantitativas e qualitativas expressas tanto em termos físicos, quanto monetários.

40 Dos usuários Os usuários são pessoas físicas ou jurídicas com interesse na Entidade, que utilizam as informações contábeis desta para seus próprios fins, de forma permanente ou transitória.

41 Os usuários incluem, entre outros, os integrantes do mercado de capitais, investidores, presentes ou potenciais, fornecedores e demais credores, clientes, financiadores de qualquer natureza, autoridades governamentais de diversos níveis, meios de comunicação, Entidades que agem em nome de outros, como associações e sindicatos, empregados,controladores, acionistas, sócios, administradores da própria entidade, além do público em geral.

42 Dos atributos da informação contábil
A informação contábil deve ser, em geral e antes de tudo, veraz e equitativa, de forma a satisfazer as necessidades comuns a um grande número de diferentes usuários,não podendo privilegiar deliberadamente a nenhum deles.

43 A informação contábil, em especial aquela contida nas demonstrações contábeis, notadamente as previstas em legislação, deve propiciar revelação suficiente sobre a entidade, entre as quais deve conter: * Confiabilidade; * Tempestividade; * Compreensibilidade; * Comparabilidade.

44 Da confiabilidade A confiabilidade da informação fundamenta-se na veracidade, completeza e pertinência do seu conteúdo. * A veracidade exige a falta de erros ou vieses; * A completeza exige que se tenha todos os elementos relevantes e significativos; * A pertinência requer que seu conteúdo esteja de acordo com a respectiva denominação ou título.

45 Da tempestividade Refere-se ao fato de que a informação contábil deve chegar ao conhecimento do usuário em tempo hábil, a fim de que este possa utilizá-la para seus fins.

46 Da compreensibilidade
A compreensibilidade concerne à clareza e objetividade com que a informação contábil é divulgada, abrangendo desde elementos de natureza formal, como a organização espacial e recursos gráficos empregados, até a redação e técnica de exposição utilizadas.

47 * A organização espacial, os recursos gráficos e as técnicas de exposição devem promover o entendimento integral da informação contábil , sobrepondo-se, pois, a quaisquer outros elementos, inclusive de natureza estética. * As informações contábeis devem ser impressas em idioma nacional, sendo admitida o uso de palavras em língua estrangeira somente no caso de manifesta inexistência de palavra com significado idêntico na língua portuguesa.

48 Da comparabilidade Deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada informação ao longo do tempo, numa mesma entidade ou em diversas entidades, ou a situação destas num momento dado,com vista a possibilitar o conhecimento das suas posições relativas.

49 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BÁSICAS
As demonstrações contábeis representam o meio pelo qual as informações acumuladas e processadas pela contabilidade são comunicadas a seus usuários, bem como uma prestação de contas da administração a seus acionistas e a terceiros. Ao final de cada exercício social, baseado na escrituração mercantil, devem ser elaboradas as demonstrações financeiras.

50 As demonstrações contábeis básicas determinadas pela lei das sociedades por ações são as que seguem:
Balanço patrimonial; Demonstração do resultado do exercício; Demonstração dos lucros e prejuízos acumulados,ou, opcionalmente, demonstração das mutações patrimoniais; Demonstração das origens e aplicações dos recursos.

51 FINALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira; o resultado e o fluxo financeiro da entidade, para serem utilizadas nas tomadas de decisões.

52 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE
A contabilidade, como ciência social que estuda a prática as funções de orientação, controle e registro de atos e fatos, dispões de seus princípios que, em verdade, têm por objetivo orientar de forma técnica a condução do exercício profissional em todos os aspectos que envolvam de forma direta ou indireta a doutrina contábil.

53 CONCEITO: São os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicação prática dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio em que se aplicam, proporcionando interpretação uniforme das demonstrações financeiras.

54 OBJETIVO: Os princípios contábeis permitem aos usuários fixar padrões de comparação e de credibilidade em função do reconhecimento dos critérios adotados para a elaboração das demonstrações financeiras, aumentam a utilidade dos dados fornecidos e facilitam a adequada interpretação entre empresas do mesmo setor.

55 O Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução nº 750/93, determinou os seguintes Princípios Fundamentais de Contabilidade: * Princípio da entidade; * Princípio da continuidade; * Princípio da oportunidade; * Princípio do registro pelo valor original; * Princípio da atualização monetária; * Princípio da competência; * Princípio da prudência;

56 Princípio da entidade – o patrimônio da entidade não se confunde com o de seus sócios ou acionistas ou proprietário individual. – a contabilidade é mantida para a empresa como uma entidade identificada, registrando os fatos que afetam o seu patrimônio e não o de seus titulares, sócios ou acionistas. – este princípio afirma a autonomia patrimonial evidenciando que este não se confunde com aqueles de seu sócios ou proprietários, no caso de sociedades ou instituições.

57 Princípio da continuidade
– a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. – pressupõe a continuidade indefinida das atividades operacionais de uma entidade até que hajam evidências ou indícios muito fortes em contrário. Por conseqüência, como as demonstrações financeiras são estáticas não podem e não devem ser desvinculadas de períodos anteriores e subseqüentes.

58 Princípio da oportunidade
– refere-se simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. – reconhecimento imediato de ativos e passivos nos registros contábeis, considerando-se, inclusive, para os casos em que não haja uma prova documental concreta, a possibilidade de uma estimativa técnica, razoável e objetiva, visando evitar o liberalismo por parte das pessoas.

59 Princípio do registro pelo valor original
– os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valore originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade.

60 Princípio da atualização monetária
– os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. – indica a necessidade de reconhecimento da perda do poder aquisitivo da moeda sobre o valores que integram as demonstrações financeiras. – o objetivo do princípio da atualização monetária é, o de eliminar das demonstrações financeiras da entidade as distorções causadas pela desvalorização da moeda.

61 Princípio da competência
– as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se relacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. – as receitas e as despesas são atribuídos aos períodos de acordo com a real incorrência dos mesmos, isto é, de acordo com a data do fato gerador e não quando são recebidos ou pagos.

62 Princípio da prudência
– determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. – visa a prudência na preparação dos registros contábeis, com a adoção de menor valor par os itens do ativo e da receita, e o de maior valor para os itens do passivo e de despesa.

63

64 EXERCÍCIOS

65 QUESTIONÁRIO DE AUDITORIA
Qual o principal objeto de estudo da contabilidade? Por que a contabilidade se transformou em um dos maiores e mais importantes instrumentos de decisão dos administradores? Em que se baseia, essencialmente, a contabilidade? Dentro do contexto estudado, qual é o produto final da contabilidade? Fale sobre o conceito e conteúdo da contabilidade. Dê dois exemplos sobre a utilização das informações contábeis pelos usuários. Como devem ser as informações contábeis? O que deve conter as informações contábeis? O que significa a completeza na confiabilidade das informações contábeis?

66 O que quer dizer “tempestividade”?
Qual regra concerne à clareza e objetividade com que as informações contábeis deve ser divulgada? Dê um exemplo de “comparabilidade” nas demonstrações financeiras. Quais são as demonstrações contábeis básicas exigidas pela lei das S/A? Qual o objetivo das demonstrações financeiras? O que proporciona a utilização dos princípios da contabilidade? Qual o objetivo dos princípios da contabilidade? Quais são os princípios fundamentais da contabilidade? Discorra sobre 03 princípios.


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