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História da Propaganda Brasileira A Propaganda Brasileira surgiu bem antes dos nossos atuais “reclames”, mesmo porque nos registros que datam de meados.

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1 História da Propaganda Brasileira A Propaganda Brasileira surgiu bem antes dos nossos atuais “reclames”, mesmo porque nos registros que datam de meados de 1800, data marco da história da propaganda brasileira.

2 História da Propaganda Brasileira Pero Vaz de Caminha e sua carta ao Rei D. Manuel, o Venturoso, de Portugal. Assim nascia a propaganda brasileira e, por parte do Brasil e dos brasileiros, um exercício permanente de marketing para escapar ao destino que Cabral lhe reservou: ser colônia.

3 História da Propaganda Brasileira De nossos índios - que pintavam papagaios para vendê-los como araras, lesando o "consumidor" europeu, desprotegido de códigos ou leis - até nossos camelôs - que "correm atrás" de novidades e oportunidades, vale tudo quando se trata de "vender" uma idéia ou produto. Ou seja: no Brasil, a propaganda está no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores

4 História da Propaganda Brasileira O sistema, eficiente, prosseguiu até a década de 50. Por meios de transporte mais modernos, bolsas, tecidos importados, coisas da China e da Ilha da Madeira eram levados aos lares brasileiros onde donas-de-casa, as maiores consumidoras do País, compravam em sistema de crediário em que valia a honra e a palavra.

5 História da Propaganda Brasileira Sem saber o que era Comunicação, Tiradentes e suas idéias chegaram a todos os lares brasileiros. No final, o político foi enforcado mas o País se tornou independente. Com a vinda de D. João VI em 1808 e a criação da Imprensa Régia, a colônia vira Reino e "civiliza-se". Enfim, o jornal. Oficial, é verdade, porque o primeiro foi criado em Londres por Hipólito da Costa, em 1806. Clandestino, de oposição, o "Correio Braziliense" com "z" mesmo foi proibido de circular no Brasil. Só com a criação da Imprensa Régia é que surge a "Gazeta do Rio", ainda em 1808. E depois dela, os anúncios.

6 História da Propaganda Brasileira Jornal, classificados, agência de propaganda. Este trio poderoso entra em cena em 1891, com a criação da "Empresa de Publicidade e Comércio". Os anúncios eram uma espécie de classificados de maior tamanho. E os grandes anunciantes, os remédios, fortificantes e elixires, prometendo vigor e o bem estar das senhoras.

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8 História da Propaganda Brasileira Período de 1800 à 1930 Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e venda de móveis e até de escravos. Alguns nomes daqueles anos ainda nos são familiares, como os Pós da Pérsia, o Bálsamo Maravilhoso, Ungüento Santo, o Óleo de Fígado Bacalhau, o Licor de Alcatrão e a Magnésia Fluida. Textos, que eram feitos por poetas como Olavo Bilac, eram muito extensos, mas pouco a pouco foram sendo reduzidos e tornaram-se mais objetivos.

9 História da Propaganda Brasileira No começo do século, surgem as revistas, que se diferencia do jornal, pois este surgiu pela luta política, e a revista surge com a finalidade de promover anúncios. Algumas revistas como Vida Paulista e Arara, pequenas, foram revistas publicadas em São Paulo durante anos que se mantiveram graças a anunciantes locais.

10 História da Propaganda Brasileira O tipo de propaganda forte no Brasil no começo do século eram as sobre remédios. Com formato em preto e branco e de tamanho menor, anúncios de diversos remédios para combater a sífilis como outras doenças, se avolumavam em revistas, daí a frase que diz: “Brasil: um vasto hospital”.

11 História da Propaganda Brasileira Em 1913 ou 1914, nasce a primeira agencia de publicidade, na verdade não foi uma agencia desde o começo, era uma firma que evolui no sentido da publicidade e logo se transforma em agencia. Segundo Júlio Cosi, nos começos da Eclética “os jornais eram quase os mesmos de hoje, mas extremamente pobres em publicidade”.

12 História da Propaganda Brasileira A Bayer foi a pioneira em fazer sucessivas campanhas, todas compostas de muitas peças.

13 História da Propaganda Brasileira Na década de 1920, vários temas foram abordados, em 22, propagandas sobre sabonete mostravam com nitidez a preocupação com a beleza e a estética. Em 1926 fica mais explícito esse lado de preocupação com a estética com os primeiros anúncios sobre moda. No mesmo ano, pode-se perceber a presença cada vez mais acentuada das empresas norte-americanas. Com a vinda das marcas, também chegavam ao país a técnica norte- americana de propaganda comercial, neste ano a GM tem seu próprio departamento de propaganda com funcionários.

14 História da Propaganda Brasileira Foi Monteiro Lobato que desenvolveu um novo rotulo para o Biotônico, hoje ligeiramente modificado. Hoje o que Monteiro Lobato fez de propaganda é um patrimônio dos Laboratórios Fontoura. Mas duas coisas o escritor conseguiu. Uma foi aumentar as vendas do Biotônico, da Ankilostomina, do Maleitosan. Outra foi ensinar que o amarelão, a anquilostomose, era uma doença fácil de ser evitada e de se curar.

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17 História da Propaganda Brasileira Nosso primeiro grande painel ao ar livre, chamado réclame yankee (outdoor), exala o xarope Bromil. Pouco antes de começar a I Guerra Mundial, surge nossa primeira agência de propaganda, a Eclética, em São Paulo.

18 História da Propaganda Brasileira Período de 1930 à 1940 A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e 1932 foram acontecimentos que segundo Júlio Cosi não só abalaram a economia e a vida do país, mas que também paralisaram a propaganda totalmente, bem na passagem do período de especialização (começo das agências), para a importação de modelos mais evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou antes das necessidades do mercado e antecipou-se ao período que eclodiram as técnicas e a industrialização” “A Revolução de 1932 foi a implantadora da industria no país” foram palavras de Aldo Xavier, publicitário que esclarece este período de transição.

19 História da Propaganda Brasileira O período foi tumultuado e difícil. Começo sob os efeitos da crise de 29 e terminou com o fim da II Guerra Mundial. Tendo ainda as revoluções de 30 e 32 no Brasil. Mas era o tempo do rádio e principiou-se a dizer: "a propaganda é a alma do negócio". A publicidade floresceu. A nossa propaganda, bem brasileira na rima, se expressou melhor através de slogans. "Com guarda-chuva Ferretti, pode chover canivete"

20 História da Propaganda Brasileira A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e 1932 foram acontecimentos que segundo Júlio Cosi não só abalaram a economia e a vida do país, mas que também paralisaram a propaganda totalmente, bem na passagem do período de especialização (começo das agências), para a importação de modelos mais evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou antes das necessidades do mercado e antecipou-se ao período que eclodiram as técnicas e a industrialização”

21 História da Propaganda Brasileira Revolução de 1932 foi a implantadora da industria no país. Com o aparecimento de uma industria nacional, a propaganda se desenvolveu mais rapidamente. Com isso, investimentos diversos começaram. Como por exemplo, a criação da primeira clicheria comercial, organizada por brasileiros uma representação de agencia norte-americana, a GM, através de seu departamento, assinou um contrato com painéis de estrada no valor de cinco mil contos e os cinemas exibiam propagandas com slides, coloridos em lâminas de vidro. Como

22 História da Propaganda Brasileira No mesmo período, instalava-se no Brasil o primeiro escritório da J.Walter Thompson, vindo para servir a conta da General Motors, fazendo então que seu departamento de propaganda fechasse. Entre os dispensados, estavam Francisco Teixeira Orlandi e Aldo Xavier da Silva que mais tarde abriram a Empresa Nacional de Propaganda, pequena, mas moderna. Pois aplicariam técnicas e métodos norte-americanos aprendidos na GM. Começaram por um cliente de peso, a Perfumaria Gessy.

23 História da Propaganda Brasileira A primeira fase da propaganda no Rádio foi marcada pelo pioneiro Sangirardi Jr., essa se destacou pelos programas de grandes dimensões, musicais, locutores, programas de auditório, rádionovelas com grandes recordes de audiência, uma época onde milhares de pessoas ouviam rádio e se identificavam com locutores, músicas e os personagens das rádionovelas.

24 História da Propaganda Brasileira Os grandes programas como: Caixinha de perguntas, Hora do Calouro, Balança mas não Cai, o programa de Otávio Gabus Mendes, um dos primeiro grandes programas de auditório, onde o público participava, dava opiniões e o grande Cassino do Chacrinha com Abelardo Barbosa, que mais tarde vira a ser um grande sucesso na TV, eram pratos cheios para as propagandas.

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28 História da Propaganda Brasileira Período de 1940 à 1950 Em 1939, com o inicio da 2.ª Guerra Mundial, homens ligados ao mundo dos negócios falaram a revista Propaganda o que eles achavam da situação brasileira diante a guerra. Eles não se preocupavam, a guerra não traria modificações ponderáveis, segundo Adolfo Milani. Apenas Alcindo Brito mostrou-se cauteloso, sua preocupação estava certa – “... a fogueira da Europa afetaria em parte os negócios no Brasil”.

29 História da Propaganda Brasileira Na década de 40 as atividades publicitárias foram as mais turbulentas, problemas surgiram, o decréscimo violento no movimento de anúncios, segundo Armando Almeida o período de 1941 a 1945, foram anos de guerra também para a propaganda, guerra das trocas comerciais. Já o período de 1945 á 1950, o país procurando corrigir as falhas no desenvolvimento econômico e social pós- guerra.

30 História da Propaganda Brasileira Nesse mesmo período, as radionovelas Manhã de Sol de Oduvaldo Viana, Sítio do Pica-pau Amarelo de Edgar Cavalheiro, os radioteatros como o grande “Em busca da Felicidade” e os programas de auditório estavam em evidência.

31 História da Propaganda Brasileira Os produtos anunciados viravam brindes para o auditório, centenas de produtos eram anunciados por artistas e apresentadores, as vitrines se sofisticavam para atrair mais ainda os consumidores. Grandes empresas e os grandes anúncios se multiplicavam, como por exemplo, a Coca-Cola.

32 História da Propaganda Brasileira A guerra influenciava muito na propaganda, imagens e os textos ligados a bombas, destruição e logicamente com humor, como por exemplo o remédio Piralgina que dizia: “- Piralgina destrói qualquer dor.”, ainda neste anúncio imagens de bombas caiam sobre a palavra “dor”.

33 História da Propaganda Brasileira O crediário foi a “grande atração do momento”, facilidades de pagamento, tudo para agradar os consumidores. Os slogans também tiveram destaques nesta época, a Rádio Nacional, veiculava boa parte, pois era a de maior audiência, tinha as grandes produções da época, as radionovelas e os programas de auditório, com essa grande extensão do slogan, em 1948, José Scatena fundou a Rádio de Gravações Especializadas (RGE), para gravação e criação de spots e slogans.

34 História da Propaganda Brasileira Esse crescimento espantoso fez o mercado publicitário e seus profissionais tivessem necessidades de organização, disciplina e conceitos. Nasciam em 1949 os convênios entre agências de propaganda, juntamente com a Associação Brasileira de Propaganda (ABA) e o Conselho Nacional de Imprensa (CNI) tempos mais tarde surgia a Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap).

35 História da Propaganda Brasileira Período de 1950 à 1960 Em 1950 é inaugurada a primeira emissora de Televisão Brasileira e também a primeira da América Latina, a TV Tupi (canal 4) em São Paulo. A iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um homem de muito talento e visão.

36 História da Propaganda Brasileira Além de ser o marco para o país era também o marco para a Publicidade Brasileira, a TV trouxe ao Brasil a evolução na arte de vender. Com a chegada da TV, inicia-se a discussão sobre estratégias de marketing como propaganda, promoção e pesquisa de mercado para atingir as metas de vendas dos fabricantes, foi uma virada para as Agências e todo o mercado publicitário brasileiro.

37 História da Propaganda Brasileira Os gigantes do Rádio foram levados a TV, locutores viravam apresentadores com os programas de auditório, e surgindo também as garotas propagandas.

38 História da Propaganda Brasileira Período de 1950 à 1960 Em 1950 é inaugurada a primeira emissora de Televisão Brasileira e também a primeira da América Latina, a TV Tupi (canal 4) em São Paulo. A iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um homem de muito talento e visão.

39 História da Propaganda Brasileira Começamos então uma nova era eletrônica em que importávamos filmes em latas, as agências McCann Erikson e a J.W. Thompson, trazem o “know-how”, criando, redirigindo e produzindo programas, devido à falta de profissionais experientes em televisão, produzíamos ligeiros programas, comerciais ao vivo, eles adaptavam o modelo estrangeiro ao modelo brasileiro, mas também era em que as demonstradoras (garotos-propagandas), ganhavam seu espaço anunciando produtos, tinham muito prestigio, e mais sucesso do que muitos locutores do rádio, as que mais se destacaram foram Idalina de Oliveira, Meire Nogueira, Wilma Chandler, Odete Lara e Maria Rosa.

40 História da Propaganda Brasileira Não existia lado criativo, só se mostrava razão de compra. Além de muitas vezes na demonstração do produto algum imprevisto ocorria e como os comerciais eram feitos ao vivo, as apresentadoras geralmente não sabiam como reagir a tal situação levantando todo um trabalho de convencimento do público sobre o produto os outros produtos, tudo então ia por água abaixo.

41 História da Propaganda Brasileira Começou então o que foi chamado de estilo transamazônico, um estilo de anúncios longos que existe até hoje, havia uma preocupação de que quanto mais se falava, mais se convencia o público, mas falar demais nem sempre é seguro.

42 História da Propaganda Brasileira Fundou-se em 1951, pela necessidade de formar profissionais da área, a primeira Escola Superior de Propaganda. Com professores escolhidos entre os profissionais mais qualificados e empenhados a orientar e visar o lado prático.

43 História da Propaganda Brasileira Com a popularização dos eletrodomésticos, como a GE, Walita, entre outras, não existiam profissionais que dessem conta de tantos trabalhos. Os bons em criação eram poucos, então tinham que trabalhar horas após o término do expediente. Muitas vezes, várias agências utilizavam o mesmo redator, outra competição, 15 agências em que 13 apresentavam layout do mesmo artista. Mesmo na política, o mesmo publicitário fazia a campanha de vários e principais candidatos.

44 História da Propaganda Brasileira A propaganda na Televisão iniciou-se praticamente do “zero”, em 1951, os comerciais de 30 segundos custavam 120 cruzeiros antigos, mesmo assim os anunciantes eram poucos, geralmente tinham públicos restritos, como a Casa Clô e Persianas Columbia, como a TV era um aparelho muito caro, somente pessoas com alto poder aquisitivo tinham, pessoas da alta sociedade paulista.

45 História da Propaganda Brasileira Período de 1960 à 1990 Foram muitos os acontecimentos que marcaram a propaganda brasileira na década de 60, alguns deles influenciaram bastante sua estrutura e fez da propaganda o que ela é hoje

46 História da Propaganda Brasileira Nesta época, agências norte-americanas ditaram as normas de criação. Algumas agências brasileiras seguiram. Em certos casos, a agência projetava um tom individual em diferentes campanhas, colocando a sua marca pessoal acima dos produtos e de seus clientes.

47 História da Propaganda Brasileira Veio então a época mais japonesa (copiar, diminuir, baratear) que foi muito positiva, pois resultou em uma melhoria expressiva do ponto de vista de padrão criativo. Talvez com todas essas influências, fazendo um balanço, pode-se dizer que tenha sido o marco de uma renovação de approach e linguagem, que se refletiu por esses últimos anos.

48 História da Propaganda Brasileira Com a inauguração de Brasília, acreditava-se muito em uma descentralização imediata e, enfim, na criação de um mercado nacional. Varias agências com escritórios completos foram para Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, e ficaram esperando o mercado deslanchar. Mas isso não aconteceu. Seus clientes, que normalmente estavam centralizados no Rio de Janeiro e São Paulo, pouco exigiam no plano regional. A conseqüência disso foi o fechamento de vários escritórios, que tiveram que compor sociedades com agências locais, ou adotar o critério de representações.

49 História da Propaganda Brasileira Foi também o tempo em que floresciam pequenas agências, à base de equipes criativas. Este aparecimento foi crescendo e fluindo de uma certa forma através de repetidas experiências. Que chegou até uma “empresa monstro” que evoluiu de estúdio para agência – é média no tamanho e grande no que faz. Essas agências se dirigem mais a um mercado que valoriza mais o produto criativo do que um serviço global.

50 História da Propaganda Brasileira A profissão ganha a universidade, tem seu reconhecimento em nível superior, uma certa aura de sofisticação. Após quase 20 anos com uma orientação mais técnica e formativa, as faculdades de comunicações se iniciam fazendo mais informação a cultura. Ainda não existiam currículos definidos, os estágios em agências ou em departamentos de publicidade eram quase impossíveis.


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