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Vacinas e Imunização Profa. M. Fernanda Cristóvão.

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1 Vacinas e Imunização Profa. M. Fernanda Cristóvão

2 Imunidade : é o estado de resistência geralmente associado à presença de anticorpos que possuem ação específica sobre o microorganismo responsável por determinada doença infecciosa ou suas toxinas. Imunidade natural passiva (adquirida de forma natural AC maternos, leite materno)  temporária Imunidade natural ativa (doença infecciosa ou subclínica)  duradoura Imunidade artificial passiva ( soros que contém imunoglobulinas humanas ou heterólogas)  temporária Imunidade artificial ativa  vacinas  duradoura

3 Vacinas Histórico: 1796 Edward Jenner  vacina contra varíola
Louis Pasteur  vacina anti-rábica vacina anti-diftérica e anti-tuberculose vacina anti-tetânica vacina anti-coqueluche vacina contra hepatite B No Brasil existem ações de vacinação desde o final do sec.XIX (varíola febre amarela, tuberculose), no entanto eram esporádicas e atingiam apenas algumas regiões.

4 Programa Nacional de Imunização (PNI)
Criado em 1973 pelo Ministério da Saúde, art.26/Decreto Baseado: Características epidemiológicas das doenças; Característica da vacina; Recursos disponíveis.

5 Vacinas e Imunização PNI Programa Nacional de Imunização
Objetivo: Diminuir a mortalidade causada pelas doenças previníveis por imunização. Estabelecer normas, baseadas no comportamento epidemiológico das doenças e nos conhecimento tecnico-científico.

6 Vacinas e Imunização Competência do PNI:
Implantar e implementar as ações do Programa, relacionadas com a vacinação de caráter obrigatório. Estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à elaboração, implantação e implementação do programa de vacinação Estabelecer normas básicas para a execução da vacinação Supervisionar e avaliar a execução das vacinações no território Nacional.

7 Vacinas e Imunização O PNI na instância nacional é de responsabilidade do Ministério da Saúde. A responsabilidade pelo PNI nos estados e nos municípios e das Secretarias de Saúde. O PNI estabelece como obrigatória e de sua responsabilidade as seguintes vacinações: poliomielite,sarampo, difteria, coqueluche, tuberculose, rubéola, caxumba, hepatite B, febre amarela, raiva, haemophilus influenzae tipo B e rotavírus.

8 PNI - Considerações 34 anos de funcionamento (2007);
% das crianças eram vacinadas ,7%; das eram vacinadas dias nacionais de vacinação contra poliomiete em 1980 foi recomendada pela (opas ) e adotada por diversos países 18 anos sem registro de paralisia infantil (2007); 1994 O Brasil recebe da OMS o certificado de eliminação da poliomielite.

9 PNI - Considerações Outras doenças estão controladas nas suas formas mais graves. Oferta de novas vacinas Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

10 PNI – Estratégia para vacinação
Vacinas e Imunização PNI – Estratégia para vacinação VACINA ROTINA CAMPANHA BLOQUEIO ( surtos ou epidemias) .

11 PNI – Estrutura Técnico Administrativa
PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICO; CONTROLE DE QUALIDADE; ARMANEZAMENTO-DISTRIBUIÇÃO-CADEIA DE FRIO; REDES DE SERVIÇOS; DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA; AVALIAÇÃO.

12 PNI – Avaliação do Programa de Imunização
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA; INDICE DE MORBIDADE E MORTALIDADE; COBERTURA VACINAL.

13 Vacinas Vacina é um produto farmacêutico que contém agentes imunizantes capazes de induzir imunização ativa Os agentes imunizantes que compõem as vacinas podem ser:  vírus vivo atenuado  vírus inativados  bactéria viva atenuada  bactéria inativada  componentes purificados e/ou modificados dos agentes causadores das doenças contra as quais a vacina é dirigida.

14 Vacinas Além dos agentes imunizantes as vacinas contém :
líquido de suspensão conservantes, estabilizadores e antibióticos, são incluídos na preparação para evitar o crescimento de bactérias e fungos Adjuvantes são substâncias utilizadas para aumentar e prolongar o poder imunogênico dos agentes imunizantes, o mais usado é o hidróxido de alumínio.

15 Vacinas Origem dos produtos - Padronização da OMS - Cepas
Laboratórios Nacionais: ( Butantan, Biomanguinhos/FIOCRUZ, Ataulpho Paiva, Tecpar) Laboratórios Internacionais : Aventis Pasteur, Merck Sharp&Dohme, GlaxoSmithkline) Controle de qualidade : no Brasil cada lote de vacina, além de ser testado pelo laboratório produtor, antes de liberado para os serviços será analisado pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle em Qualidade em Saúde) do Ministério da Saúde

16 Vacinas Associação de Vacinas:
Combinada: dois ou mais agentes na mesma apresentação Simultânea: várias vacinas aplicadas em vias diferentes A administração de vários agentes imunizantes em um mesmo dia não aumenta a ocorrência de evento adverso e nem compromete o poder imunogênico que cada agente possui.

17 Vacinas Contra indicações
As vacinas de vírus vivo atenuado ou bactéria atenuada não devem serem usadas na presença de: Imunodeficiência congênita ou adquirida neoplasias malignas uso de corticosteróide em doses altas( equivalente a 2 mg/kg/dia para crianças, ou 20 mg/kg/ para adultos) ou tratamento com terapêuticas imunossupressoras (radioterapia, quimioterapia, etc) gravidez não usar vacinas de vírus vivo atenuado ou bactéria atenuada.

18 Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação:
Até 3 meses após o tratamento com imunossupressores ou com corticóides em dose altas. Administração de sangue e derivados ou imunoglobulinas. Durante a evolução de doenças agudas febris graves, sobretudo para que seus sinais e sintomas não sejam confundidos com possíveis efeitos adversos das vacinas.

19 Falsas contra-indicações
Muitas vezes crianças e adultos deixam de ser vacinados, por uma série de razões levantadas por profissionais de saúde ou por leigos, são razões sem fundamentação científica. As principais falsas contra-indicações são: Afecções comuns como doenças infecciosas ou alérgicas com tosse coriza; diarréia leve ou moderada, doenças de pele. História e/ou diagnóstico clínico pregressos de doenças para a qual se esta querendo vacinar.

20 Falsas contra-indicações :
Desnutrição Uso de qualquer antimicrobiano Vacinação contra a raiva. Doença neurológica estável Prematuridade ou baixo peso ao nascer Alergias (exceto as relacionadas com os componentes da vacina) Tratamento com corticosteróides em baixas doses ou de curta duração. Internação hospitalar

21 Eventos adversos Manifestações leves e esperadas (febre, dor) Manifestações graves ( choque anafilático, comprometimento neurológico ou sistêmico) raramente ocorre. Os eventos vão depender de : características do produto características do indivíduo modo de aplicação Sistema de Investigação de eventos adversos pós-imunização, desde CVE

22 Situações especiais : Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana
(HIV) - crianças poderão receber todas as vacinas - adultos não se recomenda o BCG Síndrome da imunodeficiência humana (AIDS) - não usar o BCG e entre a vacinas virais dar preferência para as inativadas - as demais vacinas poderão ser usadas. Campanhas Surtos/epidemias.

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24 Vacina BCG – Bacilo de Calmette & Guérin contra Tuberculose

25 Vacina contra a Tuberculose : BCG
vacina liofilizada, Mycobacterium bovis,atenuado Idade: a partir do nascimento Dose: 0,1 ml Via de aplicação : intradérmica - inserção inferior do deltóide direito. Contra-indicação: Além das gerais esta contra indicado na presença de afecções dermatológicas extensas, crianças com peso inferior a 2000g, HIV em adultos e AIDS.

26 Vacina contra a Tuberculose : BCG
Evolução da reação vacinal esperada : nódulo, úlcera, crosta ( 6 a 10 semanas) cicatriz ; Se não formar cicatriz após 6 meses, revacinar; Conservação : 2 a 8º C - não pode ser congelada; Após diluição usar por até 6 horas ; BCG percutâneo ( não indicado pela OMS).

27 Vacina anti - hepatite B
composição: antígeno de superfície do vírus/engenharia genética. Idade : a partir do nascimento. Dose : depende do laboratório produtor 0,5 ml (5 ou 10 microg.) para menores de 20 anos 1,0 ml (10 ou 20 microg.) para maiores de 20 anos. Via de aplicação ; IM - vasto lateral da coxa ou deltóide, não aplicar no glúteo.

28 Vacina anti-hepatite B
Esquema padrão: primeira dose - ao nascer segunda dose - c/ 1 mês de idade terceira dose - c/ 6 meses de idade intervalos mínimos: 1º dose e 2º dose: 4 semanas ( 1 mês) 2º dose e 3º dose: 2 meses em caso de atraso não há necessidade de reinício do esquema

29 Vacina anti-hepatite-B
Esquema para criança que recebem a 1ª dose com menos de 2 Kg Esquema renal crônico com dose em dobro para a idade Contra indicação:choque anafilático em aplicação anterior Conservação: 2 º C a 8 º C Validade: depois de aberto até o fim do frasco

30 Vacina contra a Poliomielite

31 Vacina contra a Poliomielite (vírus vivo atenuado)
Idade: a partir de 2 meses Doses/intervalos: 3 doses c/ intervalo de 2 meses Reforços: 1º : - 15 meses 2º: 4 ou 6 anos de idade Via de aplicação: oral 2 gotas / não suspender alimentação Contra indicações:Gerais + diarréia/vômito intensos Cuidados:Não contaminar o recipiente Nº de gotas depende do laboratório regurgitação/vômito:reaplicar (15 min) frasco aberto: 1 semana de uso congelamento não altera

32 Tetra (DTP +Hib) Vacina contra a difteria, tétano, coqueluche e haemophilus influenza tipo b Composição associação: toxóide diftérico e toxóide tetânico Bordetella pertussis inativado e haemophilus influenza tipo b Idade:2 meses até 1 ano Doses/intervalos: três doses/ 60 dias (mínimo 30) Via IM Vasto lateral da coxa Reforços: 1º: uma dose 6 a 12 meses após o básico meses c/ DPT 2º: 5 ou 6 anos de idade c /DPT a cada 10 anos (dT)

33 Tetra (DTP +Hib) Via de aplicação: IM vasto lateral da coxa
Contra indicações:quadro neurológico em atividade 1) convulsões até 72 h após vacinação 2) colapso circulatório/síndrome hipotônica até 48 h após vacinação 3) encefalopatia nos primeiros 7 dias após vacinação * 1,2 : DTPacelular (notificação) convulsão/febre: antitérmico intervalos regulares Conservação: 2 a 8 ºC / congelamento inativa frascos multidoses s/contaminação/até validade

34 A vacina contra o Rotavírus
É uma vacina oral atenuada monovalente. O frasco com o produto liofilizado e aplicador com o diluente devem ser conservados entre + 2ºC e + 8ºC . A VACINA NÃO DEVE SER CONGELADA. Após a reconstituição a vacina deve ser aplicada de imediato. Se por algum motivo não for possível aplicar a vacina de imediato ela poderá ser em 24 horas desde não haja contaminação e conservada entre + 2ºC e + 8ºC Se a criança regurgitar ou vomitar após a vacinação NÃO REVACINAR

35 ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO
Aos 2 e 4 meses de idade No calendário juntamente com Tetravalente e OPV PRIMEIRA DOSE Idade mínima – 1m e 15d (6 semanas) Idade máxima – 3m e 15d (14 semanas) SEGUNDA DOSE Idade mínima – 3m e 15d (14 semanas) Idade máxima – 5m e 15d (24 semanas) INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES 4 SEMANAS

36 CONTRA-INDICAÇÕES Reação alérgica grave aos componentes da vacina ou em dose anterior. Doença imunossupressora. Uso de corticosteróides e outras terapias imunossupressoras. Doença gastrointestinal crônica. Mal-formação congênita do trato digestivo. História prévia de intussuscepção (invaginação). Não está contra-indicada a vacinação de lactentes que convivem com pessoas imunodeprimidas e gestantes

37 Apresentação da Vacina Humana contra Rotavírus da GSK - monodose / liofilizada -
Seringa + Dispositivo de transferência Frasco Tampa plástica removível

38 Intussuscepção

39 Porque não aplicar a vacina fora da idade preconizada
A vacina não deve ser aplicada de forma alguma fora da idade, Em estudos realizados com novas vacinas contra o rotavirus, observou-se risco aumentado intussuscepção (invaginação intestinal) quando a vacina é aplicada fora da idade.

40 SCR (sarampo caxumba rúbeola) (vírus vivo atenuado)
Idade: a partir de 12 meses Doses: 1ª aos 12 meses 2ª aos 4 ou 6 nos ( junto c/ o reforço pólio e DPT) Via de administração: subcutânea 0,5 ml Contra indicações: - manifestações anafiláticas após ingestão de ovo - uso de Imunoglobulinas, derivados de sangue - Evitar gravidez 30 dias após vacinação Conservação: 2º a 8º C - após diluída 8h

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43 SARAMPO

44 DTP( difteria tétano e coqueluche)
Associação: toxóide diftérico bordetella pertussis inativada e toxóide tetânico Idade a partir de 1 ano até 6 anos e 11 meses Doses/intervalos:três doses/ 60 dias (mínimo 30). As crianças que não receberam nenhuma dose ou fizeram esquema básico incompleto de Tetra quando tinham menos de 12 meses devem receber apenas 1 dose de Tetra e completar o esquema com DPT Reforços: 1º: uma dose 6 a 12 meses após o básico 2º: 5 ou 6 anos de idade a cada 10 anos reforço com dT - dupla adulto)

45 DIFTERIA

46 Febre Amarela (VÍRUS VIVO ATENUADO)
Idade: região endêmica (no calendário aos 9 meses) viagem Proteção: º a 10º dia após vacinação Dose: única Reforço: a cada 10 anos Via de administração: subcutânea 0,5 ml Contra indicações: - manifestações anafiláticas após ingestão de ovo - gravidez Conservação: 2 a 8ºC - após diluída 4 h

47 Dupla Adulto (difteria e tétano- dT) (toxóide)
dT: 7 anos ou mais ( verificar situação vacinal anterior) TT (Toxóide anti-tetânico): sómente na falta de Dt 3 doses intervalos 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 6 meses da 2ª para a 3ª dose reforço a cada dez anos. Via IM dose 0,5ml Em caso de ferimento verificar a situação vacinal anterior e tipo de ferimento

48 Profilaxia do Tétano História de imunização vacina Imunização vacina
passiva passiva Incerta ou sim não Sim Sim menos que 3 doses 3 doses ou mais Ultima dose não não não não há menos 5 anos Ultima dose não não sim não entre 5 e 10 anos Ultima dose sim não sim Não há mais de 10 anos

49 Vacinação gestante com dT
GESTANTE: profilaxia de tétano neonatal Intervalo/dose: 3 doses a partir do 2º trimestre, sendo : 2 doses c/ intervalo de 2 meses (mínimo de 1 mês), e a 3º dose: seis meses após a 2º dose Gestante vacinada : verificar se há 3 doses, caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos, aplicar apenas 1 dose de reforço e agendamento para 10 anos Gestante com esquema anterior incompleto, completar o esquema e agendar para 10 anos.

50 Dupla Adulto (difteria e tétano- dT) (toxóide)
dT: 7 anos ou mais ( verificar situação vacinal anterior) TT (Toxóide anti-tetânico): sómente na falta de Dt 3 doses intervalos 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 6 meses da 2ª para a 3ª dose reforço a cada dez anos. Via IM dose 0,5ml Em caso de ferimento verificar a situação vacinal anterior e tipo de ferimento


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