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CURSO: GESTÃO AMBIENTAL UPE 2008

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Apresentação em tema: "CURSO: GESTÃO AMBIENTAL UPE 2008"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO: GESTÃO AMBIENTAL UPE 2008
Disciplina: Análise de Risco Ambiental

2 Introdução A contaminação do meio ambiente não está associada a nenhuma época em particular. A relação homem/natureza: ética e política A revolução industrial e o rápido crescimento das cidades transformou o meio ambiente, com níveis de poluição crescentes. Riscos como construções sociais

3 Perigo e risco Organização Mundial da Saúde
A Organização Mundial da Saúde (WHO,1978) define perigo e risco como: “Perigo (hazard) está associado com um produto químico, mas o termo é usado para indicar a probalidade que um produto químico causará um efeito adversoa saúde sob as condições no qual é produzido ou usado (Goldwater, 1968; NAS/NRC, , Pravdin, 1934).

4 Perigo e risco Nações Unidas
Risco é um conceito estatístico e tem sido definido pelo Preparatory Committee of the United Nations Conference on the Human Environmental, como a frequencia esperada do efeito indesejado resultante da exposição a um poluente. O risco estimado pode ser expresso em termos absoluto e relativo. O risco absoluto é o excesso de risco devido a exposição. O risco relativo é a razão entre a população exposta e a não exposta. (BEIR, 1972; ICRP, 1966).”

5 Perigo e risco CETESB Perigo: Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou a combinação desses. Risco: Medida de danos à vida humana, resultante da combinação entre a frequência de ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (consequências). Risco individual: Risco para uma pessoa presente na vizinhança de um perigo, considerando a natureza da injúria que pode ocorrer e o período de tempo em que o dano pode acontecer. Risco social: Risco para um determinado número ou agrupamento de pessoas expostas aos danos de um ou mais acidentes.

6 2. Risco Ambiental Environmental Protection Agency - EPA
Ecological is a process that evaluates the likelihood that adverse ecological effects may occur or are occurring as a result of exposure to one or more stressors (U.S. EPA, 1992a).

7 2. Risco Ambiental PERIGO (definição da BS 8800, hazard) – Uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes. RISCO (definição da BS 8800, risk) – A combinação da probabilidade de ocorrência e da conseqüência de um determinado evento perigoso.

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10 Principais dificuldades que observadas na identificação de grupos populacionais mais expostos a riscos ambientais:  1. Existe uma grande diversidade de substâncias químicas, conhecidas e desconhecidas, bem como diversos tipos de situações (tais como enchentes, desmoronamentos, acidentes de trabalho, etc.);  2. A noção do que é arriscado é definida historicamente; 3. A percepção que os diversos indivíduos e famílias têm do grau de risco de um dado fenômeno ambiental, mesmo quando genericamente conhecido, pode ser bastante diferenciada;  4. A capacidade de indivíduos ou grupos sociais de se proteger contra determinados riscos ambientais é afetada pelo nível de renda.  

11 2. Risco Ambiental Um outro aspecto fundamental relacionado ao entendimento do que são riscos ambientais, diz respeito à questão da espacialidade. Riscos ambientais são, muitas vezes, espacialmente distribuídos; terremotos ocorrem em lugares específicos; determinadas áreas próximas a fábricas são mais poluídas do que outras mais distantes; enchentes ocorrem normalmente em várzeas e áreas onde a drenagem é insuficiente; etc.

12 2. Risco Ambiental  Na medida em que fenômenos ambientais são muitas vezes espaciais, riscos ambientais são também entendidos como fenômenos espaciais. Riscos ambientais não apenas são geralmente localizáveis no espaço, como também variam ao longo da dimensão espacial, isto é, são maiores em alguns lugares do que em outros.

13 3. Impacto ambiental versus risco ambiental
Na literatura existem inúmeras definições para o processo de Avaliação de Impacto Ambiental, dentre as quais pode-se destacar – PNUMA: “... é identificar, predizer e descrever, em termos apropriados, os prós e os contras (benefícios e danos) de uma proposta de desenvolvimento. Para ser útil, a avaliação deve ser comunicada em termos compreensíveis para a comunidade e para os responsáveis pela tomada de decisão. Os prós e contras devem ser identificados com base em critérios relevantes para os paises afetados” (PNUMA, 1978)

14 3. Impacto ambiental versus risco ambiental
Na literatura existem inúmeras definições para o processo de Avaliação de Impacto Ambiental, dentre as quais pode-se destacar - MUNN: “... é uma atividade destinada a identificar e predizer o impacto sobre o ambiente biogeofísico e sobre a saúde e o bem-estar dos homens, resultantes de propostas legislativas, políticas, programas e projetos e de seus processos operacionais, e a interpretar e comunicar as informações sobre estes impactos ...” (MUNN, 1979).

15 3. Impacto ambiental versus risco ambiental
A OMS define avaliação de risco como: Risk assessment - The process of establishing information regarding acceptable levels of a risk and/or levels of risk for an individual, group, society, or the environment. Segundo a EPA (1998): Ecological risk assessment—The process that evaluates the likelihood that adverse ecological effects may occur or are occurring as a result of exposure to one or more stressors.

16 3. Impacto ambiental versus risco ambiental
Segundo a CETESB (2000) Avaliação de riscos é o processo pelo qual os resultados da análise de riscos são utilizados para a tomada de decisão, através de critérios comparativos de riscos, para definição da estratégia de gerenciamento dos riscos e aprovação do licenciamento ambiental de um empreendimento.

17 3. Impacto ambiental versus risco ambiental
Analisando as duas abordagens algumas questões podem ser levantadas: Como utilizar as categorias para as áreas urbanas? Como definir áreas de influência? Como definir que risco é aceitável?

18 4. Análise de risco ambiental
Acidentes são aqueles eventos que não estão programados para ocorrer dentro do processo normal de produção, e que caracterizam-se por uma seqüência de eventos inicialmente descontrolados, provocados por uma falha qualquer, de equipamento, humana ou externa, e que podem ocasionar danos inesperados. Os danos acidentais, provocados pelo comissionamento de uma atividade produtiva (inicio de produção ou fornecimento de serviços), podem ser avaliados através de diversas técnicas, e uma das mais utilizadas é a Analise de Risco.

19 4. Análise de risco ambiental
Há varias metodologias por detrás dessas palavras. Os pesquisadores atribuem o conceito de Análise de Risco Ambiental à avaliação dos riscos que as atividades humanas impõem ao ambiente; a Análise de Risco Ecológico visa aos riscos às espécies ou ecossistemas; a Análise de Risco Humano, na área de saúde publica ou na toxicologia, refere-se à probabilidade de efeitos indesejados à saúde humana em função da incorporação de substancias tóxicas.

20 4. Análise de risco ambiental
Principais passos envolvidos na definição do que são populações sujeitas a riscos ambientais - no caso específico das fontes fixas de poluição :  1. A identificação de uma fonte/fator potencialmente gerador de riscos ambientais;   2. A construção de uma curva de riscos (real ou imaginária);   3. A definição de um parâmetro de aceitabilidade do risco;  

21 4. Análise de risco ambiental
4. A identificação da população sujeita a riscos; 5. A identificação de graus de vulnerabilidade; Em síntese, uma vez que uma dada modalidade de risco ambiental tenha sido identificada e considerada como objeto de políticas públicas, podemos afirmar que um aspecto essencial da estratégia de combate a seus efeitos tem a ver com a identificação de onde estão, quantos são, quem são e como vivem os indivíduos e grupos sociais sujeitos aos maiores graus dessa modalidade de risco.

22 4. Análise de risco ambiental
O objetivo principal da etapa de avaliação do risco é a quantificação dos riscos gerados pelas áreas contaminadas aos bens a proteger, como a saúde da população e os ecossistemas, para edificações, instalações de infra-estrutura urbana, produção agrícola e outros. Essa quantificação é baseada em princípios de toxicologia, química e no conhecimento sobre o comportamento e transporte dos contaminantes.

23 4. Análise de risco ambiental
Os resultados obtidos na etapa de avaliação de risco são úteis para: determinar a necessidade de remediação em função do uso atual ou proposto da área; embasar o estabelecimento de níveis de remediação aceitáveis para a condição de uso e ocupação do solo no local e imediações; embasar a seleção das técnicas de remediação a ser empregadas.

24 4. Análise de risco ambiental
As seguintes etapas devem ser consideradas na avaliação dos riscos: identificação e quantificação dos principais contaminantes nos diversos meios; identificação da população potencialmente atingida pela contaminação; identificação das principais vias de exposição e determinação das concentrações de ingresso dos contaminantes; avaliação do risco através da comparação das concentrações de entrada com dados toxicológicos existentes.

25 4. Análise de risco ambiental
A escolha das técnicas de investigação de uma área contaminada é realizada em função das características específicas de cada área a ser estudada. Entretanto, alguns procedimentos gerais são aplicáveis

26 4. Análise de risco ambiental
Inicialmente, são levantados dados existentes sobre a geologia, pedologia, hidrogeologia e outros, visando indicar as características do fluxo das águas nas zonas não saturada e saturada na área a ser investigada, com o objetivo de definir os meios pelos quais os prováveis contaminantes irão se propagar, além de se definir os métodos de perfuração e amostragem que poderão ser utilizados para coleta de amostras de solo e/ou água (superficial ou subterrânea).

27 4. Análise de risco ambiental
Em seguida, devem ser identificadas e determinadas as características dos contaminantes presentes, ou provavelmente presentes na área. A identificação dos contaminantes pode ser executada realizando-se, por exemplo, um levantamento histórico da área, utilizando-se várias fontes de informação, como, por exemplo, registros de matérias-primas e resíduos gerados, além da interpretação de fotografias, para localizar as áreas onde estes eram manipulados, aplicados ou dispostos.

28 4. Análise de risco ambiental
As técnicas disponíveis para a realização desta etapa são muitas e, dependendo do empreendimento a ser analisado e do detalhamento necessário, devem-se utilizar as metodologias mais adequadas para o caso em estudo. Dentre elas cabe mencionar: - Lista de verificação (Ckecklist). - Análise "E se..." (What if...?). - Análise Preliminar de Riscos (APR). - Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE). - Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-Hazard and Operability Study).

29 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
Análise Preliminar de Riscos A Análise Preliminar de Riscos é uma técnica que teve origem no programa de segurança militar do Departamento de Defesa dos EUA. Trata-se de uma técnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalação, que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis.

30 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
Análise Preliminar de Riscos Objetivo: Determinar os riscos e parâmetros para suas análises, classificando-os e propondo formas de tratamento. É uma análise qualitativa. Utilização recomendada: Esta técnica pode ser utilizada em instalações na fase inicial de desenvolvimento, nas etapas de projeto ou mesmo em unidades já em operação, permitindo, nesse caso, a realização de uma revisão dos aspectos de segurança existentes.

31 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
Utilização recomendada: Durante as fases de implantação de projetos e de desenvolvimento de novos processos. Na fase de operação de um sistema, para identificar os “pontos de maior risco potencial” e priorizá-los quando da aplicação posterior de outros métodos de análise de riscos.

32 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
Metodologia: A APR deve focalizar todos os eventos perigosos cujas falhas tenham origem na instalação em análise, contemplando tanto as falhas intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e de materiais, como erros humanos. Na APR devem ser identificados os perigos, as causas e os efeitos (conseqüências) e as categorias de severidade correspondentes, bem como as observações e recomendações pertinentes aos perigos identificados, devendo os resultados serem apresentados em planilha padronizada.

33 5. Métodos e ferramentas para avaliação - APR
Categoria de Severidade Efeitos I - Desprezível Nenhum dano ou dano não mensurável. II - Marginal Danos irrelevantes ao meio ambiente e à comunidade externa. III - Crítica Possíveis danos ao meio ambiente devido a liberações de substâncias químicas tóxicas ou inflamáveis, alcançando áreas externas à instalação. Pode provocar lesões de gravidade moderada na população externa ou impactos ambientais com reduzido tempo de recuperação. IV - Catastrófica Impactos ambientais devido a liberações de substâncias químicas, tóxicas ou inflamáveis, atingindo áreas externas às instalações. Provoca mortes ou lesões graves na população externa ou impactos ao meio ambiente com tempo de recuperação elevado. Tabela 1 – Categorias de Severidade

34 5. Métodos e ferramentas para avaliação - APR
Perigo Causa Efeito Categoria de Severidade Observações e Recomendações

35 5. Métodos e ferramentas para avaliação - APR
Risco é uma função que relaciona as freqüências de ocorrências de cenários acidentais e suas respectivas conseqüências, em termos de danos ao homem, com base em resultados quantitativos.

36 5. Métodos e ferramentas para avaliação - APR
a) Identifique o perigo: b) Descreva o cenário do pior caso possível: c) Liste o impacto/efeito sobre - O pessoal: - Equipamentos e bens materiais: - Os negócios: - O meio ambiente: - A população: - Autoridades, veículos de comunicação: d) Liste as providencias tomadas para reduzir os riscos: e) Liste as lacunas identificadas: f) Acrescente planos, propostas para outras providencias, se necessário:

37 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
CHECKLISTS Consiste na identificação e enumeração dos riscos, a partir do diagnóstico ambiental realizada por especialistas dos meios físico, biótico e sócio-econômico. Os especialistas deverão relacionar os riscos decorrentes das fases de implantação e operação do empreendimento, categorizando-os em positivos ou negativos, conforme o tipo da modificação antrópica que esteja sendo introduzida no sistema analisado.

38 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
CHECKLISTS Checklists são dependentes da experiência da equipe de analistas, se o checklist não estiver completo, a analise pode não identificar as situações de perigo.

39 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
WHAT-IF A técnica “What-If” é um procedimento de revisão de riscos de processos que se desenvolve através de reuniões de questionamento de procedimentos, instalações, etc. de um processo, gerando também soluções para os problemas levantados. Seu principal objetivo é a identificação de potenciais de riscos que passaram desapercebidos em outras fases do estudo de segurança. O conceito é conduzir um exame sistemático de uma operação ou processo através de perguntas do tipo “O que aconteceria se ...” e, com isto, permitir a troca de idéias entre os participantes das reuniões, favorecendo e estimulando a reflexão e a associação dessas idéias.

40 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
WHAT-IF/CHECKLIST A What-If/Checklist combina de forma criativa, os aspectos de “brainstorming” do método What-If com a abordagem sistemática do Checklist. O objetivo do método What-If/Checklist é identificar os riscos e os tipos gerais de acidentes que poderiam ocorrer, avaliar qualitativamente os efeitos dos efeitos, e definir as salvaguardas adequadas. Objetivo: Avaliar as condições em que se encontram instalações, equipamentos e demais objetos de riscos e verificar o grau de cumprimento de rotinas e de procedimentos. Confere parâmetros já estabelecidos. É qualitativo.

41 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
WHAT-IF/CHECKLIST Utilização recomendada: Qualquer sistema ou processo, ativos, para análise de suas condições físicas e operacionais. Metodologia: Identificação de riscos através do emprego de uma seqüência lógica de questões e de respostas, utilizando check-lists ou roteiros.

42 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
HAZOP (Hazard and Operability Analysis (HAZOP) - Análise de Perigos e Operabilidade) HAZOP - foi originalmente desenvolvidos para identificar os riscos e os problemas operacionais nos processos químicos na planta industrial. O propósito do HAZOP é revisar sistematicamente um processo ou operação para identificar desvios no processo que poderiam conduzir a conseqüências indesejáveis. Objetivo: Consiste em efetuar revisão de riscos do projeto ou processo em estudo, aplicando PALAVRAS-GUIA, que geram desvios nas condições operacionais, sendo os riscos identificados através da análise dessas supostas condições operacionais. Técnica qualitativa para riscos operacionais.

43 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
HAZOP (Hazard and Operability Analysis (HAZOP) Análise de Perigos e Operabilidade) Aplicação recomendada: É uma técnica para identificação de perigos projetada para estudar possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma instalação. Em plantas de operação contínua, podendo ser adaptado para outros sistemas e processos.

44 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
HAZOP (Hazard and Operability Analysis (HAZOP) Análise de Perigos e Operabilidade) Metodologia: Estudo efetuado através de reuniões, utilizando plantas de processos, projetos, esquemas, numa análise exaustiva da operação, identificando os riscos através da aplicação de palavras-guia que geram desvios nas condições operacionais.

45 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
Os principais resultados obtido do HazOp são: identificação de desvios que conduzem a eventos indesejáveis; identificação das causas que podem ocasionar desvios do processo; avaliação das possíveis consequências geradas por desvios operacionais; recomendações para a prevenção de eventos perigosos ou minimização de possíveis consequências.

46 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
FAILURE MODE AND EFFECTS ANALYSIS (FMEA) - Análise de Modos de Falhas e Efeitos A FMEA avalia a maneira pela qual equipamentos falhas e como os sistemas respondem aos defeitos. O foco da FMEA avalia uma falha em um único equipamento e em sistemas. O FMEA não examina, diretamente, erros humanos, mas considerará o impacto sobre o equipamento do erro humano.

47 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
FAILURE MODE AND EFFECTS ANALYSIS (FMEA) - Análise de Modos de Falhas e Efeitos Objetivo: Analisar pequenos segmentos ou componentes de um processo com alto potencial de riscos e determinar, detalhadamente, os modos de falhas destes, seus efeitos extensivos ao sistemas, bem como os meios de detecção e compensação das falhas.É uma técnica qualitativa. Para análise de riscos associados a falhas em equipamentos. De grande utilidade para as atividades de manutenção.

48 5. Métodos e ferramentas para avaliação e gerenciamento de riscos ambientais
FAULT TREE ANALYSIS (FTA) - O FAULT TREE ANALYSIS (FTA) é uma técnica dedutiva que enfoca um acidente particular ou um sistema de falhas e fornece um método para determinar as causas do evento. O Fault Tree é um gráfico que mostra as combinações de defeitos dos equipamentos e erros humanos que podem resultar em um acidente. O FTA inicia com o acidente e identifica as causas imediatas. EVENT TREE ANALYSIS - O Event Tree Analysis começa com a definição e seleção dos eventos iniciadores potencialmente danosos. Qualquer instalação, por mais simples que seja, possui muitas possibilidades de falhas, que podem chegar aos milhares.

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50 Avaliação de Risco Comparação entre as técnicas TÉCNICAS VANTAGENS
DESVANTAGENS APR necessidade análise prévia; classificação do risco. muito preliminar. HAZOP fácil aplicação; muito aceito e padronizado; sem modelo matemático consumo de tempo; equipe multidisciplinar treinada; conhecimento do processo. “WHAT - IF” fácil aplicação e geral; qualitativa, uso em projeto ou operações. vários “check lists”, consumo de tempo. FMEA fácil aplicação; modelo padronizado; classificação de risco; analisa subsistemas. examina falhas não perigosas; demorada; não considera falhas de modo comum ou combinação de falhas.

51 Marco da análise do risco Gerenciamento do risco
Avaliação do risco Identificação do perigo Caracterização do perigo Avaliação da exposição Caracterização do risco Gerenciamento do risco Avaliação do risco Opções de avaliação Opções de implementação Monitoramento e revisão Comunicação do risco Fonte:

52 Definição de Comunicação de Risco
“A comunicação de risco é um processo interativo de intercambio de informação e de opiniões entre indivíduos, grupos e instituições.” National Research Council, 1989

53 Definição da Comunicação de Risco (Cont.)
“É um diálogo no qual são discutidas múltiplas mensagens que expressam preocupações, opiniões ou reações ou acordos legais e institucionais do gerenciamento de riscos.” National Research Council, 1989

54 Estudo de Análise de Risco - EAR
O Estudo de Análise de Riscos (EAR) é constituído por seis etapas (CETESB,2000), a saber: a) Caracterização do empreendimento e da região; b) Identificação de perigos e consolidação dos cenários acidentais; c) Estimativa dos efeitos físicos e análise de vulnerabilidade; d) Estimativa de frequências; e) Estimativa e avaliação de riscos; f) Gerenciamento de riscos.

55 Estrutura para Integração da Avaliação Risco a Saúde e Ecológico Glenn Suter, Theo Vermeire, Wayne Munns and Jun Sekizawa A avaliação integrada de risco é definida como uma abordagem científica que combina os processos de estimativa para humanos, biota e recursos naturais em uma avaliação. Esta abordagem pode ser aplicada a uma ampla variedade de tipos de avaliação que incluem: 1. avaliações que predizem os efeitos de ações propostas; 2. avaliações que estimam os efeitos presentes de ações passadas; 3. avaliação de ações em locais particulares; 4. avaliações de riscos de agentes perigosos independente da localização.

56 Avaliação Integrada de Risco Glenn Suter, Theo Vermeire, Wayne Munns and Jun Sekizawa
O objetivo da avaliação de risco é subsidiar os tomadores de decisão através da estimativa de riscos de efeitos adversos a saúde humana e ao meio ambiente de produtos químicos, fatores físicos e outros estresses ambientais. A discussão da integração da avaliação dos riscos ecológicos e humanos é facilitada pelo uso de uma estrutura que facilite identificar os elementos de risco.

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58 Avaliação Integrada de Risco Glenn Suter, Theo Vermeire, Wayne Munns and Jun Sekizawa
A avaliação de risco ecológico tem uma aplicabilidade mais ampla do que a avaliação de risco a saúde humana: tratar com um amplo conjunto de estressores; ele descreve a natureza e o papel do meio ambiente no processo de risco e; ele deve tratar explicitamente da identificação do “endpoint

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60 Avaliação Integrada de Risco
Como a Avaliação de Risco Ecológico, a Avaliação Integrada consiste de 03 fases principais: 1. Formulação do problema, onde metas, objetivos, escopo e atividades são delineadas; 2. Análise consiste na coleta de dados e exercícios de modelagem para caracterizar a exposição no tempo e no espaço e para definir os efeitos resultantes da exposição sobre humanos e sistemas ecológicos; 3. Caracterização do risco. Nesta fase são sintetizadas as informações sobre exposição e efeitos. Idealmente, estas estimativas são quantitativas com relação ao nível de risco esperado sob certos cenários de exposição.

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62 Avaliação Integrada de Risco
Formulação do problema Formulação do problema é uma fase crítica do processo de avaliação de risco. Como uma atividade inicial na formulação do problema, informações concernentes a estressores conhecidos ou suspeitos, observados ou por meio de hipóteses, e sistemas de riscos potenciais são integrados gerando dois tipos de produtos: avaliação dos “endpoint” e modelos conceituais

63 Avaliação Integrada de Risco
Análise: Caracterização da exposição é a estimativa de concentrações, doses, ou grau de contato de estressores químicos, físicos e biológicos para o qual indivíduos ou populações humanas, indivíduos ou populações não humanas, ou ecossistemas estão ou podem estar expostos. Na abordagem integrada é útil considerar todo o ciclo de vida de um estressor para identificar todas as fontes potenciais de emissão. Caracterização de efeitos consiste de 02 estágios distintos: 1. Identificação do perigo 2. Análise da exposição resposta

64 Avaliação Integrada de Risco
Caracterização de Risco É a fase da avaliação de risco que: 1. Combina os resultados da caracterização da exposição e efeitos estimados de riscos para cada “endpoint”; 2. Estima as incertezas associadas com o risco; 3. Sumariza os resultados para apresentar aos gerentes de risco e aos envolvidos

65 gerenciamento de risco
Seis passos para o gerenciamento de risco CONTEXTO/ PROBLEMA AVALIAÇÃO RISCO TOMADORES DE DECISÕES AÇÕES OPÇÕES DECISÕES Fonte: Tinker, T. 1998

66 Processo para a tomada de decisão Comunicação/ Consultas
Gerenciamento de risco e política pública Processo para a tomada de decisão Considerações legais: atividades operacionais Enfoque Identificar Problema/ perigo Desenvolvimento de opções políticas Avaliação Contexto empírico/ Contexto público Decisões Implemen-tação Avaliação e revisão de Precaução Comunicação/ Consultas Fonte: Adaptado do relatório do ADM, grupo de trabalho de gerenciamento de risco, março 2000

67 Avaliação de risco INDIGNAÇÃO PERIGO
Especialista em avaliação de risco PERIGO Avaliação pública de risco (às vezes) INDIGNAÇÃO Comunicadores de risco Avaliação de risco PERIGOS + INDIGNAÇÃO Fonte:


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