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PublicouFernanda Rezendes Alterado mais de 10 anos atrás
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“Conhecendo o adolescente” Por Edivaldo Pinheiro Negrão Psicólogo Clínico Fone: “A adolescência vai mal: os adolescentes são difíceis; crescem o número de adolescentes infratores, criminosos, drogados, prostituídos; a gravidez na adolescência atinge proporções epidêmicas nas estatísticas; aumenta o contágio pelo vírus da AIDS” César, M.R.A (1999)
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5 desejos básicos do ser humano
Ser amado Ser reconhecido Ser útil Ser elogiado Ser livre
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Conhecendo o adolescente
Alguns já taxaram erroneamente estes jovens de "aborrecentes". Durante o crescimento e o desenvolvimento da criança, as experiências são vividas e elas estarão aflorando exatamente nesta fase, a adolescência. Somam-se os próprios desafios, os do presente e do futuro.
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Tudo isto vem fazer da adolescência uma fase difícil de ser enfrentada pelo próprio adolescente, como também compreendida pelos adultos.
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ENERGIA EM POTENCIAL A criança vem num processo fantástico de crescimento e descobertas, e, na adolescência, são possuidores de uma energia em potencial. Eles estão sempre em movimento físico, sempre prontos para a próxima aventura. Até parece que estão ligados em 220 watts.
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OS LIMITES O adolescente está descobrindo o mundo, está conhecendo coisas e tentando se encontrar neste contexto de vida. Um dos grandes problemas que o adolescente encontra, é a dificuldade de reconhecer o limite das coisas. Enquanto a maioria dos adultos já sabe e vive certos limites, o adolescente não entende que existam limites, por vezes, atropelam tudo e todos.
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INFLUÊNCIAS Sabemos que as amizades podem ser uma fonte de boas ou más influências na vida do adolescente. Todo adolescente tem necessidade de viver e conviver em turmas ou "tribos". Infelizmente, nem todas as amizades possuem valores e princípios corretos e isto se torna um perigo, caso o adolescente não saiba como escolher. Por vezes, os pais lutam para proporcionar uma boa educação e formação e sofrem, quando o filho é influenciado por más amizades – O SEQUESTRO DA SUBJETIVIDADE. Muitos adultos sofreram traumas por uma adolescência conturbada, no desejo de se sentirem aceitos por um grupo e se auto-afirmar. Muitos iniciam cedo experiências com cigarro, chopes, prostituição, pichações e até vandalismo, porque são influenciados de forma errada. Daí vem o brinco, o cabelo pintado, a calça rasgada e o vocabulário diferenciado.
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CONFLITOS Na adolescência, os conflitos afloram de forma veemente. 1) O CORPO Para muitos é complicado lidar com o crescimento do corpo, parece que é disforme. Às vezes, o nariz parece desproporcional, o pé não pára de crescer, há o crescimento dos pêlos, dos seios e do pênis... O adolescente tem, por vezes, dificuldade de assimilar esse desenvolvimento corporal.
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AUTORIDADE Em regra geral, o adolescente tem dificuldade em reconhecer e aceitar uma autoridade. Alguns adultos vivem o saudosismo do tempo em que o pai era obedecido por apenas um olhar, hoje em dia, parece que vivem um outro extremo, nem o olhar, nem o falar, nem o bater, nem o castigar, parecem estabelecer princípios de autoridade na vida do adolescente. Quando os pais não conseguem transmitir esses princípios de autoridade, o adolescente terá dificuldade de obedecer na escola, no trabalho e na igreja.
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DIREÇÃO PROFISSIONAL Outro conflito que o adolescente vive é o fato de, ao se aproximar dos anos finais do colégio, precisar escolher a profissão a seguir. Que curso fazer? O que eu vou ser? Se esse conflito não for solucionado, você verá o estudante entrando e saindo de faculdades, porque não sabe o caminho certo a seguir. A escolha de hoje poderá não ser a do ano seguinte.
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SEXO É na adolescência que ocorre o conhecimento real e a identidade masculina ou feminina. É uma fase de definição, a qual pode levar o adolescente a conflitos. O menino preocupa-se, por ter uma voz ainda fina, não ter pêlos desenvolvidos e não se interessar por meninas. Por sua vez, a menina por achar que tem traços masculinos, pêlos que começam a crescer e a falta de interesse por meninos. Isto pode gerar conflitos e distúrbios na área da sexualidade. A descoberta e prática do sexo, nesta idade, têm gerado centenas e milhares de meninas grávidas, assumindo um papel de mãe precoce.
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NAMORO Um grande perigo nesta fase da adolescência é o namoro. Muitos adultos ainda sofrem com as frustrações que tiveram, quando adolescentes. A falta de conceitos e princípios corretos de um relacionamento a dois podem gerar feridas e conseqüências para o resto da vida. O "ficar" com um, com outro, com mais outro e outro, tem gerado uma adolescência descompromissada e irresponsável. O namoro está muito mais próximo do físico do que do emocional.
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RESPONSABILIDADE Em regra geral, o adolescente tem dificuldades de ser responsável com as tarefas. Ele enxerga o mundo de forma "light", não tem muito a noção das conseqüências. Para ele, para tudo se dá um jeito, tudo se resolve. São poucos aqueles que assumem um compromisso hoje, e realmente continuam amanhã. Nesta fase, o adolescente pensa muito na namorada, nos passeios, nas variadas diversões e esportes. Estudar e trabalhar parecem não ser prioridades.
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COMPORTAMENTO Um conflito gerado pelo adolescente é a sua forma irreverente de se comportar. Há como se fosse um padrão de comportamento, como se fosse um estereótipo. Você identifica um adolescente pelo seu jeito desleixado de andar e sentar, o uso de tênis grandes, chamativos e exagerados. A barra da calça arrastando no chão, o cabelo pintado, o brinco na orelha ou no umbigo, o boné quase permanente, fazem parte de um modismo que padroniza o comportamento do adolescente.
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O adolescente e as drogas no contexto social
O contexto social inclui todas as experiências vivenciadas pelo indivíduo: família, trabalho, escola, amigos, comunidade e toda sua ação no meio onde vive. O contexto social é composto pelas pessoas individualmente e pelos grupos (família, trabalho, escola, religião, etc) que vão se formando no dia-a-dia, a partir da colaboração entre seus membros ao longo do tempo.
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FATORES QUE FAVORECEM O USO DE DROGAS ENTRE ADOLESCENTES
São vários os fatores que favorecem o uso de drogas entre esse segmento da população: como a má distribuição de renda, a extrema pobreza de uma parcela da população, a necessidade do trabalho infantil para sobrevivência e a vulnerabilidade da estrutura familiar A criação de Subjetividades
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FATORES DE PROTEÇÃO E RISCO
Risco é uma conseqüência da livre e consciente decisão de se expor a uma situação na qual se busca a realização de um bem ou de um desejo, em cujo percurso se inclui a possibilidade de perda ou ferimento físico, material ou psicológico.
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FATORES DE RISCO Fatores de risco são identificados em seis domínios
individual – atitudes e predisposições; meio familiar – relações familiares e atitudes parentais; escola – clima inseguro; amigos – envolvimento com drogas; sociedade – tendências econômicas, falta de emprego; comunidade – organização ou desorganização
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Fatores de proteção Proteger significa, sobretudo, oferecer condições de crescimento e de desenvolvimento, de amparo e de fortalecimento da pessoa em formação
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Fatores de proteção são identificados em seis domínios, como os de risco:
individual – atitudes e predisposições; meio familiar – relações familiares e atitudes parentais; escola – clima seguro ou inseguro; amigos – envolvimento ou não com drogas; sociedade – tendências econômicas, falta de emprego; comunidade – organização ou desorganização
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O PAPEL DA ESCOLA E DA FAMÍLIA
Muito se tem falado também no papel da escola seja como agente transformador, seja como lócus propiciador do ambiente que exacerba as condições para o uso de drogas. Ninguém desconhece que essa instituição é hoje alvo do assédio de traficantes e repassadores de substâncias proibidas, prevendo-se o aliciamento por pares. Pois a escola é o espaço privilegiado dos encontros e interações entre jovens.
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No entanto, mesmo no âmbito educacional, existem fatores específicos que predispõem os adolescentes ao uso de drogas, como por exemplo: a falta de motivação para os estudos, o absenteísmo e o mau desempenho escolar a insuficiência no aproveitamento e a falta de compromisso com o sentido da educação; a intensa vontade de ser independente, combinada com o pouco interesse de investir na realização pessoal; a busca de novidade a qualquer preço e a baixa oposição a situações perigosas; a rebeldia constante associada à dependência a recompensas.
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Pela força da escola e da família nessa etapa da vida, para os pré-adolescentes e adolescentes é fundamental que pais e educadores estejam atentos a alguns parâmetros relacionais: (a) uma comunicação livre e fluente com os pais ou com adultos que lhes servem de modelo fortalece emocionalmente o jovem. (b) e evita o engajamento em comportamentos de risco (c) elogios dos pais às conquistas dos filhos e dos educadores a seus estudantes são o alimento da auto-estima;
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(d) a colocação de expectativas claras por parte dos pais e professores, aliada a uma educação com autoridade, que envolve afeto, controle e trato democrático, favorece o desenvolvimento psicológico saudável e o sucesso escolar do adolescente. (e) o monitoramento das atividades dos jovens, seja por pais ou educadores, mostra que eles estão investindo na segurança dos jovens; (f) o compartilhamento de valores, atitudes e crenças sobre as drogas (caso em pauta aqui) é fundamental para o amadurecimento das decisões e da responsabilização. (g) conhecer os amigos e os pais dos amigos dos filhos é crucial, uma vez que a pressão dos pares é uma das principais influências para o uso de drogas responsabilização
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(h) conhecer os amigos e os pais dos amigos dos filhos é crucial, uma vez que a pressão dos pares é uma das principais influências para o uso de drogas; (i) exigências e expectativas quanto ao desempenho na escola funcionam como um tipo de monitoramento e de proteção, na medida em que se juntam ao encorajamento de atividades em que o jovem possa ter sucesso; (j) por fim, o incentivo ao engajamento nas atividades da escola, da comunidade e de movimentos sociais ou de solidariedade é um potente fator protetor.
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(k) vínculo forte com os pais;
(l) compromisso com a escola; (m) envolvimento regular com atividades da igreja ou de outros movimentos; (n) crença nas expectativas gerais, normas e valores da sociedade.
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