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Pneumonias Interna: Eliones Dantas Pinto

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Apresentação em tema: "Pneumonias Interna: Eliones Dantas Pinto"— Transcrição da apresentação:

1 Pneumonias Interna: Eliones Dantas Pinto
Coordenação: Elisa de Carvalho/ Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde Serviço de Pediatria – HRAS Brasília - DF

2 Pneumonias Relato de Caso Identificação: Queixa Principal:
LFBT, 10 meses, DN: 28/05/05, natural de Brasília, reside no Jardim ABC – Cidade Ocidental – GO. Queixa Principal: “Febre, tosse e chiado no peito, há 03 dias”

3 Pneumonias Relato de Caso História da Doença Atual:
Informante refere que há ± 01 mês a criança apresentou quadro febril associado a tosse produtiva e chiado no peito, foi diagnosticado pneumonia, instituiu-se antibioticoterapia com Amoxicilina e corticoterapia com Prednisolona. Devido a rápida recuperação do menor, suspendeu o tratamento, sem recidiva da sintomatologia. Há 03 dias, iniciou quadro súbito de febre (39º C), com melhora parcial com uso de antipiréticos, associada a tosse produtiva de expectoração amarelada e a intenso chiado.

4 Pneumonias Relato de Caso Antecedentes: Fisiopatológicos Gestação:
Ameaça de trabalho de parto prematuro Mãe fez uso de Buscopam® a partir da 28º semana Parto normal, a termo, 3210 g, chorou ao nascer Cartão vacinal em dia 1ª internação (sem patologias pregressas)

5 Pneumonias Relato de Caso Antecedentes: Familiares Avós maternos: HAS
Avós paternos: saudáveis Mãe e irmãos: atópicos e asmáticos Pai: saudável

6 Pneumonias Relato de Caso Antecedentes: Sociais
Pais negam tabagismo e etilismo Amamentação exclusiva até 06 meses Atualmente complementa a alimentação com a comida da família

7 Pneumonias Relato de Caso Exame Clínico Ectoscopia
REG, hidratado, corado, taquidispneico, choroso, peso: 9,6 kg Orofaringe e Otoscopia Sem achados patológicos Aparelho Cardiovascular RCR em 2T, BNF, sem sopros, extremidades bem perfundidas ( t = 2´´)

8 Pneumonias Relato de Caso Exame Clínico Aparelho Respiratório Abdome
Expansibilidade simétrica, som claro pulmonar bilateral, MVR, presença de creptos e sibilos expiratórios bilateralmente Abdome Plano, RHA+, flácido, indolor a palpação, ausência de visceromegalias Extremidades Acianóticas, sem edema

9 Pneumonias Relato de Caso Exames Complementares Hemograma Bioquímica
Leu: 10,3 x 103 ( seg 44, bast 02, linf 50, mono 03, eos 01) Hm: 5,00 x Hg: 10,5 Ht: 32,4 VCM: 64,7 VHS: 20 mm Plaq: 396 x 103 Bioquímica Ur: 10 Cre: 0,3 Ca: 9,8 TGO: 35 TGP: 11 Na: 141 K: 4,5 Cl: 107

10 Pneumonias Relato de Caso Exames Complementares Radiografia de tórax
Sem laudo Sinais de retificação dos arcos costais e hiperinsuflação pulmonar (???) Gasometria pH: 7, pCO2: 28, pO2 : 46,7 HCO3-: 15,9 sO2 : 81,8

11 Pneumonias Relato de Caso Hipóteses Diagnóstica Conduta
Pneumonia e Sibilância Acidose Metabólica Mista Conduta Internação ATB: Penicilina Cristalina UI/ kg/ dia Corticoterapia: Prednisolona 1mg/ kg/ dia

12 Pneumonias Relato de Caso Desfecho
Paciente tornou-se afebril após a 1ª dose do tratamento instituído, com melhora significativa da sibilância Completou 04 dias de antibioticoterapia venosa e recebeu alta no 5º dia de internação hospitalar, em boas condições Orientada a utilizar por 05 dias Amoxicilina 50mg/ kg/ dia

13 Revisão Temática

14 Pneumonias Conceito Quadros infecciosos do trato respiratório inferior, geralmente agudos, que comprometem os alvéolos, os brônquios e o espaço intersticial.

15 Pneumonias Epidemiologia
5 milhões de óbitos em crianças abaixo de 5 anos, sendo que em 70% dos casos são causados por pneumonia No Brasil, dados de 2000, mostram que 10,2% de óbitos em menores de 10 anos, ocorreram por doenças respiratórias. Sendo a terceira causa de mortalidade infantil Corresponde há ± 1% de todas as doenças respiratórias na faixa etária pediátrica

16 Pneumonias Fatores de Risco Hospedeiro Ambientais Sócio-econômicos
Faixa etária, estado nutricional, estado imunitário, baixo peso ao nascer, desmame precoce, viroses pregressas, malformações anatômicas e patologias de bases. Ambientais Poluição atmosférica e intradomiciliar (cigarro, bolor), aglomerações (creches, escolas). Sócio-econômicos Habitação, saneamento, vacinação, renda familiar e grau de instrução dos pais.

17 Proteção Respiratória Natural
Pneumonias Fisiopatologia Proteção Respiratória Natural Nariz Filtração das partículas Faringe e Traquéia Reflexo da epiglote Reflexo da tosse Adesão e expulsão de partículas pelo muco secretado pelas células ciliadas Pulmão Substâncias imunes locais (complemento, antiproteases, lisoenzimas e fibronectina) Fonte:

18 Pneumonias Fisiopatologia
A infecção ocorre quando um ou mais desses mecanismos estão alterados e/ ou são suplantados pela virulência do agente infeccioso Infecção viral prévia ↑ secreção ↓ atividade ciliar ↓ da ação bactericida dos macrófagos alveolares Alteram a produção de anticorpos

19 + + Pneumonias Fisiopatologia
Aquisição de pneumonia por contigüidade, a partir de infecções parietais torácicas ou de infecções intra-abdominais. Alterações na Defesa + Lesão Prévia + Foco Infeccioso EP

20 Pneumonias Etiologia Viral Bacteriana Fúngica Protozoótica Química
Migração Larvária

21 Pneumonias Etiologia Pneumonia Bacteriana
Os principais responsáveis são: Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae. O agente etiológico estará intimamente relacionado com a faixa etária, com a competência imunológica da criança e se há patologia de base.

22 Pneumonias Etiologia Período Neonatal 2 a 12 Semanas 3 a 24 Meses
Faixa Etária Agente Etiológico Período Neonatal S. aureus, Enterobactérias, Estreptocococos do grupo B Vírus, Listeria monocytogenes 2 a 12 Semanas Chlamydia trachomatis, Ureaplasma P. carinii, CMV, VSR 3 a 24 Meses S. pneumoniae, H. influenzae, Vírus S. aureus > 24 Meses S. pneumoniae, H. influenzae, M. pneumoniae, Vírus Escolar e Adolescente Pneumococo, M. pneumoniae Chlamydia pneumoniae, Vírus

23 Pneumonias Etiologia Pneumonia Bacteriana Pacientes Imunocomprometidos
Gram negativos: Klebsiella, E. coli , Pseudomonas, Salmonella; Pneumocystis Carinii; M. tuberculosis; Legionella pneumophyla; Fungos; S. aureus.

24 Pneumonias Etiologia Pneumonia Bacteriana Intra-hospitalar
S. aureus Bacilos gram negativos Fungos Pneumonia aspirativa crônica Anaeróbios

25 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Manifestações Clínicas Gerais
Febre, calafrios, cefaléia, irritabilidade, letargia e queixas gastrintestinais Pulmonares Batimento de asa de nariz, taqui, dis ou apnéia, tiragem intercostal e abdominal Tosse ↑ FR, ausculta muitas vezes pobre

26 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Manifestações Clínicas Pleurais
Dor torácica, limitação dos movimentos respiratórios, respiração entrecortada. Extrapulmonares Abscesso de pele e outros tecidos, otite média, sinusite, conjuntivite, epiglotite, meningite, rinofaringite; Exantema, hemólise e distúrbios neurológicos; Exantema petequial e artrite.

27 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Radiológico
Avaliar extensão do acometimento; Sugere etiologia do processo Pneumatocele – S. aureus Pseudotumoral – Klebsiella Presença de complicações Derrame pleural, atelectasia, pneumotórax

28 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Radiológico
Pneumonia Lobar Broncopneumonia Pneumonia Viral Fonte: fbpe/rsbmt Fonte: Fonte: encyclopedias.families.com

29 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Laboratorial
HC: pouco valor, leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda, anemia e plaquetopenia; VHS e PCR: aumentados; Hemocultura: não é indicada em pneumonia simples e sim nos casos que requer internação Cultura do trato respiratório; Bacterioscopia do derrame pleural; Biópsia pulmonar, transbrônquica.

30 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Diferencial
Doenças de vias aéreas superiores e inferiores e também as doenças infecciosas não respiratórias; Asma, infecções virais de vias aéreas superiores, pneumopatias crônicas: displasia broncopulmonar, mucoviscidose, atelectasia e corpo estranho; Todo quadro de tosse com febre é suspeito de pneumonia até que se exclua o diagnóstico.

31 Pneumonias Pneumonia Bacteriana Tratamento Idade Bactéria Terapêutica
Recém-Nascidos Estreptococos grupo B Penicilina cristalina S. aureus Oxacilina Bacilos Entericos gram negativos Aminioglicosídeo 1 a 5 anos S. pneumoniae H. influenzae Amoxacilina 5 a 10 anos > 10 anos Mycoplasma Eritromicina Chlamydia pneumoniae Legionella

32 Pneumonias Bibliografia
Marcondes, E. et al; Pediatria Básica Tomo III: Pneumonias Bacterianas. 9ª ed. São Paulo: Sarvier p. Nascimento, L. F. C.; Marcitelli, R.; Agostinho, F.S.; Gimenes, C.S. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brazil, v. 5, p. 445 – 451, set 2004.

33 Obrigada!!!


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