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PublicouIuri Celeste Alterado mais de 10 anos atrás
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Alternativas para o compartilhamento da responsabilidade pela prestação dos serviços de saneamento em regiões metropolitanas Fernando S. Marcato São Paulo, 30 de setembro de 2011
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Sumário 1.Evolução e panorama do saneamento no Brasil 2. Compartilhamento em regiões metropolitanas 3. Exemplos de modelos para o compartilhamento
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1. Evolução e Panorama do Saneamento no Brasil
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1.1 Evolução do setor
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Reformulação do setor durante a década de 1970... Antes da década de 1970 municípios operavam individualmente os serviços de água e esgoto 1971: implantação do PLANASA – Plano Nacional de Saneamento: Incentivar a criação de companhias públicas estaduais Financiamento pelo Sistema Financeiro de Saneamento (FGTS), gerido pelo Banco Nacional de Habitação – BNH Estados deveriam oferecer contrapartida de 50% e obter concessões municipais
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Resultados relativamente satisfatórios... Antes do PLANASA: 50,4% com acesso à rede de água – 26,7 milhões de pessoas 15 anos de PLANASA: 87% com acesso à rede de água – 82,7 milhões de pessoas Crescimento de 7,5%/ano na cobertura dos serviços de água e 6,07%/ano para os serviços de esgoto c
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Fim do PLANASA e deterioração das CESBs Crises econômicas reduziram recursos federais CESBs tiveram dificuldades de se atualizar e foram usadas como instrumento político Saneamento não estava na pauta: Cano enterrado não dá voto Não houve movimento de privatização à exemplo de outros setores
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1.2 Nova institucionalidade do setor
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Nova era do saneamento… Planejamento pelo operador Instrumentos precários Auto-regulação Financiamento público Foco em obras Monopólio natural Água como bem livre Planejamento pelo Poder Concedente Contrato de programa/concessão Agência reguladora Financiamento de mercado Foco no cliente Ambiente competitivo Escassez de recursos hídricos e centralidade da questão da sustentabilidade PLANASALei 11.445/2007
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Institucionalidade do saneamento brasileiro... Planejamento Regulação Operação Federal Ministério das Cidades- Secretaria de Saneamento Ambiental Estadual Conselhos Estaduais Ex. CONESAN (SP) Agências Reguladoras Estaduais (ex. Agersa -- RJ) Companhias Estaduais com controle público ou privado Municipal Conselhos Municipais Agências Reguladoras Municipais (Ex. Cachoeiro de Itap.) Autarquias municipais, empresas privadas
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1.3 Indicadores de Saneamento
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Percentual da população brasileira com acesso a água e esgoto (%)... Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000/2008
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Dados do saneamento brasileiro...
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A perda média de água é muito elevada... Em algumas regiões do país a perda de água supera 60% Estimativa oficial de perdas no Brasil se aproxima de 40% Padrão internacional se situa entre 15-20% e em algumas regiões da Europa e do Japão chega a ser menor do que 10%
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Investimento em saneamento no Brasil... (1996-2009, R$ milhões constantes junho 2010) Fonte: SNIS (2009) – Ministério das Cidades. Dados estimados para 2009
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Art. 3º, I: Abastecimento de água Esgotamento sanitário Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas Lei 11.445/07 ampliou o conceito de saneamento...
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Com o atual ritmo de investimentos universalização só ocorrerá daqui a meio século... Elaboração própria
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Cinco condições para a universalização... Mobilização de capital público e privado (PPPs e Concessões) Planejamento macrosetorial e regulação eficiente Reconhecimento tributário da externalidade positiva do setor Aumento da eficiência do investimento e das empresas (PMI, GVA e Lei de Licitações) Inovação e promoção de soluções ambientais integradas
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2. Compartilhamento em regiões metropolitanas
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Indefinição em regiões metropolitanas inibe investimentos... Insegurança jurídica para investir Dificuldade de obter financiamentos e recursos federais Dificuldade de mobilizar capital privado Fragilização da regulação e defesa do consumidor
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STF não dará solução definitiva para o problema... Decisão vinculante será de declarar constitucional ou inconstitucional dispositivo que atribui titularidade dos serviços de saneamento ao Estado A inconstitucionalidade da titularidade estadual significa que o Município é titular necessariamente?
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Soluções propostas até o momento não são viáveis... Congregação de Municípios com competência procedimental do Estado (Eros Grau): limita a competência municipal Assembléia entre Estado e Municípios (Gilmar Mendes): grande dificuldade de obter consenso político Titularidade exclusivamente estadual (Maurício Corrêa): torna serviços menos eficiente e diminui legitimidade
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Artigo 25, para. 3º da CF atribui ao Estado a obrigação de zelar pela integração da organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum Solução ótima passa pelo envolvimento do Município e adequação do planejamento municipal urbano ao plano metropolitano e de saneamento Compartilhamento com Estado como integrador e participação efetiva municipal...
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Marco regulatório (Lei 11.445) embasa o compartilhamento... Estado como ente integrador do planejamento metropolitano dispensa lógica de consórcio Negociação com cada Município e formalização de convênio e contrato metropolitano Planejamento é distinto da operação Regulação independente e metropolitana Obrigação de contratualização independente de decisão do STF
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3. Exemplos de modelos para compartilhmento
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São Paulo, Santos, Ferraz de Vasconcelos, Cotia... EstadoMunicípio Agencia reguladora estadual CESB Convênio Contrato Regulação
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Rio de Janeiro... EstadoMunicípio Agencia reguladora estadual CESB Instrumento Regulação Concessionári a privada (AP- 05) Contrato interdependência Agencia reguladora municipal Concessão
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Diadema... EstadoMunicípio Agencia reguladora estadual Empresa mista Convênio Contrato Regulação CESB Fornecimento de água
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(Hipótese 1) - Campinas... EstadoMunicípio Agencia reguladora estadual Companhia Municipal Convênio Contrato Regulação
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(Hipótese 2) – Participação privada... EstadoMunicípio Agencia reguladora estadual Empresa privada Convênio Contrato Regulação
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(Hipótese 3) – Participação mista... EstadoMunicípio Agencia reguladora estadual Empresa mista Convênio Contrato Regulação CESB Empresa privada
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Muito obrigado! Fernando S. Marcato fsmarcato@goassociados.com.br
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