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Alexandre Lins Dutra 10/0089437.

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1 Alexandre Lins Dutra 10/

2 Hospital Universitário de Brasília
O Hospital Universitário de Brasília – HUB - foi inaugurado em O HUB tem vinculo estrutural e administrativo no desempenho de suas atividades com a Universidade de Brasília- UnB.  A instituição dedica-se a atenção a saúde, inclusive, dos servidores públicos federais.  O HUB foi certificado como Hospital de Ensino em 2004.  Tem um financiamento oscilante que dependia das relações estabelecidas a inserção da instituição no Sistema Único de Saúde como uma das suas características essenciais.  Cabe ressaltar que em 2008 o HUB ficou marcado pela decisão de destinar 100% da capacidade instalada de internação e de produção de serviços para o SUS, abandonando uma tentativa falida de funcionamento de um serviço de atendimento a particulares usuários de convênios e planos de saúde que foi deletério para a instituição ao permitir à prática de “duas portas” de acesso ao hospital.

3 HUB Missão Cuidar de pessoas e desenvolver ensino e pesquisa em harmonia com o Sistema Único de Saúde. Visão Ser um hospital de excelência, acreditado para cuidados de média e alta complexidade, ensino e pesquisa em um contexto humanizado e interdisciplinar.

4 Processos do HUB Os processos estudados estão vinculados ao SIASS - Subsistema Integrado de Assistência a Saúde do Servidor Público – que passa ainda por um período de implementação desde de 2009, este será o principal instrumento para o acompanhamento da saúde de servidores e para prevenção de diversas doenças. No caso específico da UnB, a implementação desse processo já está mais adiantado justamente, pela presença do HUB, por ter um quadro de pessoal próprio de médicos, que podem realizar tais exames. Além desses exames também foi citado que exames pré admissionais também auxiliariam no monitoramento, relacionado aos casos de diabetes. No entanto, no caso de exames pré admissionais não se obteria tanto sucesso, pois não há um acompanhamento posterior, sendo realizado apenas no momento da admissão de servidores aprovados em concurso público.

5 SIASS É o Subsistema Integrado de Assistência a Saúde do Servidor Público, criado em 29 de abril de 2009, pelo Decreto nº O Siass está sendo implantado pela SRH/MP, sustentado em três eixos: assistência a saúde; perícia médica; e promoção à saúde e vigilância aos ambientes e processos de trabalho. I - assistência à saúde: ações que visem a prevenção, a detecção precoce e o tratamento de doenças e, ainda, a reabilitação da saúde do servidor, compreendendo as diversas áreas de atuação relacionadas à atenção à saúde do servidor público civil federal; II - perícia oficial: ação médica ou odontológica com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor para o exercício de suas atividades laborais; e III - promoção, prevenção e acompanhamento da saúde: ações com o objetivo de intervir no processo de adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de trabalho.

6 SIASS Até há pouco tempo, o governo não tinha sequer informações das razões que levavam o servidor a se aposentar por invalidez. Agora, com o Siass, poderá traçar um mapa com as doenças que mais acometem o funcionário federal e fazer campanhas de prevenção, diminuindo assim a quantidade de pessoas que se aposentam por causa dessas doenças e, também, melhorando a qualidade do gasto com pessoal. O servidor terá as informações sobre sua saúde colocadas num prontuário eletrônico, dentro do Módulo Siape Saúde. Lá estará todo seu histórico, as perícias a que se submeteu, os períodos de afastamento. Mas isso ficará guardado, pois são informações sigilosas, protegidas pela ética médica.

7 Exames Periódicos É considerado um instrumento para implementação do SIASS, no qual os servidores públicos deveram periodicamente, dependendo da idade e do estado de saúde, realizar exames com o intuito de prevenir de doenças e acompanhar a saúde dos servidores. A administração pública federal poderá programar a submissão dos servidores à avaliação clínica e aos exames laboratoriais, a seguir especificados, bem como a outros considerados necessários, a seu critério.

8 Os Exames I - avaliação clínica; II - exames laboratoriais:
a) hemograma completo; b) glicemia; c) urina tipo I (Elementos Anormais e Sedimentoscopia - EAS); d) creatinina; e) colesterol total e triglicérides; f) AST (Transaminase Glutâmica Oxalacética - TGO); g) ALT (Transaminase Glutâmica Pirúvica - TGP); e h) citologia oncótica (Papanicolau), para mulheres; III - servidores com mais de quarenta e cinco anos de idade: oftalmológico; e IV - servidores com mais de cinquenta anos: a) pesquisa de sangue oculto nas fezes (método imunocromatográfico); b) mamografia, para mulheres; e c) PSA, para homens.

9 Dificuldades no processo
Um ponto crítico que pode ser identificado já no processo é justamente a dificuldade que estão encontrando para realizar uma integração entre as informações geradas pelos exames periódicos de cada indivíduo e o encaminhamento para os tratamentos médicos necessários, pois são muitos servidores para poucos médicos, ressaltando, ainda, que não está sendo abrangido pelos exames periódicos 100% dos servidores, já que não se trata de exame obrigatório. Atualmente o HUB trabalha com 5 mil servidores da UnB, sendo que, como informado, apenas cerca de 1 mil servidores possuem plano de saúde. Outra dificuldade é justamente o relacionamento entre o HUB e as seguradoras de plano de saúde, pois assim que é identificado uma doença em algum servidor nos exames periódicos realizados no HUB, este não pode realizar um acompanhamento médico posterior, já que representa gasto público, e para tanto o governo já presta subsídio com o plano de saúde, para que com este o servidor realize o tratamento de sua saúde.

10 Necessidade de Mudanças no Processo

11 Falhas que impactam os resultados
O excesso de prontuários médicos que se acumulam em arquivos, e não seguem o devido tratamento ou encaminhamento médico.

12 Possibilidades de Inovação

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