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Vários paradigmas éticos

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Apresentação em tema: "Vários paradigmas éticos"— Transcrição da apresentação:

1 Vários paradigmas éticos
Ética da virtude Ética da norma Ética da convivência Ética determinista Ética utilitarista

2 Vários paradigmas éticos
Cada paradigma tem o seu próprio ponto de partida A questão de fundo à qual cada paradigma ético é chamada a dar resposta é diferente A lógica intrínseca a cada paradigma depende da questão de fundo à qual se pretende responder

3 1. Ética da virtude Questão de fundo:
Qual é o melhor estilo vida, capaz de me tornar mais feliz? Com maior capacidade de realizar a pessoa humana enquanto tal? Capaz de saciar plenamente o desejo humano em todas as suas aspirações?

4 1. Ética da virtude Questões derivadas: O que é a felicidade?
Quais são os vários bens que formam parte do bem integral da pessoa? Como se caracteriza e opera a pessoa humana enquanto sujeito moral?

5 1. Ética da virtude Os principais contributos: Sócrates (470-399 a.C.)
Platão ( a.C.) Aristóteles ( a.C.) S. Agostinho ( ) S. Tomás ( )

6 1. Ética da virtude Actos humanos – procedem da razão e da vontade livre. Nascem do coração do homem (exemplo: “jogar football”). Actos do homem – procedem da natureza humana “automaticamente”. Acontecem no homem (exemplo: “fazer a digestão”).

7 1. Ética da virtude Os actos humanos têm duas dimensões:
Transitiva (póesis): transformam o mundo à nossa volta (exemplo: “a mesa de madeira que eu construi”) Imanente (práxis): transformam a pessoa que os realiza (exemplo: “o ladrão que me tornei por ter roubado”)

8 1. Ética da virtude A reflexão ética parte da experiência:
Os homens mais felizes são os homens bons Para sermos felizes mais do que produzir bons efeitos no mundo exterior interessa tornarmo-nos boas pessoas “Conhece-te a ti mesmo” e “trata da tua alma” (Sócrates)

9 1. Ética da virtude O que é torna bom o homem?
Realizar o bem livremente sabendo que é um bem conveniente O que é bom ou mau para o homem? Inclinações naturais reguladas pela razão Lei natural

10 1. Ética da virtude Os bens racionais para os quais o homem está naturalmente inclinado são as virtudes morais (prudência, justiça, fortaleza e temperança) Os fins virtuosos são convenientes à pessoa humana enquanto tal Para alcançar os hábitos virtuosos é necessária a repetição de actos bons

11 1. Ética da virtude As inclinações para os fins virtuosos são dadas pela natureza humana mas não os hábitos virtuosos já formados, tal como a capacidade de falar é dada pela natureza humana mas não o facto de saber falar uma determinada língua.

12 1. Ética da virtude A virtude moral tem duas dimensões:
Intencional (exemplo: “desejo ser uma pessoa justa”). Electiva (exemplo: “saber qual é a escolha justa em determinadas circunstâncias concretas”) A prudência tem um papel fundamental Sem prudência não há virtudes e sem virtudes não há prudência

13 1. Ética da virtude O crescimento na virtude requer ajudas externas:
A educação A convivência social com os seus costumes As leis civis Cultura em que se vive Na ordem sobrenatural a graça

14 1. Ética da virtude A boa disposição do desejo humano em relação ao fins virtuosos potência a sua dimensão cognitiva. “Se queres saber o que é a justiça pergunta a um homem justo” (Platão)

15 2. Ética da norma Questão de fundo:
Que normas devem ser observadas? Em que condições determinada norma não obriga? Quem pode dispensar da norma?

16 2. Ética da norma Os principais contributos:
B. João Duns Escoto ( ) Guilherme de Ockam ( ) Francisco Suárez ( ) Emmanuel Kant ( )

17 2. Ética da norma A lei divina deixa de ser considerada na sua dimensão sapiencial acessível à razão humana para ser compreendida como um decreto da Vontade divina que obriga o homem a realizar determinadas acções em vista da salvação eterna As acções que são comandadas por Deus são boas e as que transgridem os mandamentos divinos são más

18 2. Ética da norma A acção é boa porque é comandada e não é comandada porque é boa É a norma que passa a fundar e bem moral e não o bem que funda a norma A liberdade humana tende a ser concebida como um poder de autodeterminação atemático A virtude da obediência tende a superar o papel da prudência Interessa mais cumprir a lei que discernir o bem a realizar em cada circunstância

19 2. Ética da norma Promove a casuística Risco da hipocrisia
Promove o minimalismo porque as normas negativas são menos abrangentes que os fins virtuosos

20 2. Ética da norma Demasiado centrada nos actos externos e descurando as intenções mais remotas Fácil de aplicar aos factos da vida (perspectiva do juiz externo) O discurso ético tendencialmente reduz-se a considerações jurídicas Tendência ao voluntarismo

21 2. Ética da norma Afastamento da experiência moral universal, com o risco de excesso de “paternalismo” que facilmente pode levar à rebelião dos súbditos Favorece a dialéctica lei vs liberdade As exigências morais tendencialmente são vista como extrínsecas à natureza humana enquanto tal Promove o excesso de leis positivas em vez de se empenhar em tornar mais prudentes as pessoas

22 3. Ética da convivência Questão de fundo:
Que regras devem ser observadas para que a convivência social seja possível? Autores com esta perspectiva: Thomas Hobbes ( ) Jean-Jacques Rouseau ( ) John Rawls ( )

23 3. Ética da convivência Perde-se a dimensão transcendental da ética
Garantir a sobrevivência dos indivíduos em sociedade Regras que garantam a pacífica convivência As relações entre indivíduos são conflituais Perspectiva do legislador que emana leis O fim último reduz-se é o bem comum

24 3. Ética da convivência O discurso ético tende a reduzir-se à questão da justiça O bem ou o mal moral derivam da observância ou não das regras de convivência social estabelecidas pelo legislador soberano A igualdade e equidade são também temas centrais Procura tornar possível a convivência em sociedades em que cada indivíduo tem os seus próprios valores (problema do pluralismo)

25 3. Ética da convivência Cepticismo acerca da possibilidade de julgar racionalmente as diferentes concepções de bem da pessoa Aceita o pressuposto de partida que existe um pluralismo de concepções de bem que é naturalmente conflitual e que põe em risco a convivência comum Só uma ética de mínimos é universal Toca a cada indivíduo definir quais são os seus valores, qual é a sua ideia de vida boa

26 4. Ética determinista Questão de fundo:
Que factores explicam o nosso comportamento? Iniciador desta nova perspectiva: David Hume ( )

27 4. Ética determinista Descrever e explicar o agir humano com o método experimental das ciências positivas Reconduzir a multiplicidade dos fenómenos observáveis a poucos princípios simples e constantes (à imagem da física de Newton) “Anatomia” da natureza humana, mas excluindo qualquer discurso acerca dos fins convenientes ao homem enquanto tal

28 4. Ética determinista Atenção exclusiva na causalidade eficiente e ignorância da causalidade final Procurar as causas eficientes que nos movem a agir Sem qualquer pretensão de “guiar” o nosso agir Construir uma ética independente da religião e da metafísica

29 4. Ética determinista Procurar quais são os moventes naturais do agir humano Para Hume os princípios das acções humanas são as paixões/sentimentos às quais a razão está subordinada. Só os sentimentos movem à acção O agir humano vem considerado da perspectiva do cientista que observa os fenómenos Identificar quais são as regras gerais estáveis

30 4. Ética determinista Tendência a negar a liberdade humana
Antropologia materialista Explica-se o agir a partir das paixões, dos sentimentos, do foro psico-somático, dos diversos factores sociais, do subconsciente, etc. Importância da psicologia e da sociologia

31 5. Ética utilitarista Questão de fundo:
Que comportamentos maximizam o bem estar individual e social? Principais contributos: Martinho Lutero ( ) Jeremy Bentham ( ) John Stuart Mill ( )

32 5. Ética utilitarista Ênfase em “produzir” um bom state of affairs
Maximizar os resultados (output) do agir humano Transformar o mundo (poiésis) Centrada na dimensão horizontal Racionalidade económica

33 5. Ética utilitarista Relação fins/meios = benefícios/custos
Os fins justificam os meios Interessa tornar o mundo melhor Perspectiva pragmática

34 Duas grandes perspectivas éticas
Ética da 1ª pessoa: Como é que devo viver para ser feliz? Perspectiva do sujeito agente Indaga pelo bem da vida humana considerada como um todo Parte da experiência moral Vontade naturalmente inclinada para o bem O bem funda as normas morais A felicidade consiste na vida virtuosa Ética da 3ª pessoa: Alberto não pagou o IVA de um livro. Esta acção é lícita? Perspectiva do observador externo Preocupada exclusivamente com os comportamentos concretos Tendência legalista-positivista A lei funda o bem moral Mínimo ético comum possível nas sociedades pluralistas


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