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Qualidade de vida- XV Fórum de Psiquiatria da UERJ Qualidade de vida, o novo paradigma da saúde mental Competing interests: None declared Dr. Silvio Saidemberg.

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1 Qualidade de vida- XV Fórum de Psiquiatria da UERJ Qualidade de vida, o novo paradigma da saúde mental Competing interests: None declared Dr. Silvio Saidemberg Psiquiatra e psicoterapeuta

2 Dados Biográficos Curso de graduação em medicina: UNICAMP 1967 a 1972
Residência em Psiquiatria Geral: WSH, programa afiliado a: University of Pittsburgh_ Pennsylvania a 1976 Instrutor e Fellow em Psiquiatria Infantil e da Adolescência: The University of Rochester_ Strong Memorial Hospital a 1978 Diretor da Unidade Fechada de Adolescentes do Washingotn Psychiatric Institute (1978) Professor de Psiquiatria: PUC Campinas: 1989 a 2002 Professor de psiquiatria: King’s College (WB_Pennsylvania); NYCOM (NYC_NY) – 2003 a 2005 Diretor Médico do Greater Binghamton Health Center (2003 a 2005) Diretor Médico do Behavior Health Services do Aspirus Wausau General Hospital, Wisconsin 2005_2006. Pratica privada em Campinas (1979 a dez e desde 2006)

3 Qualidade de vida, o novo paradigma da saúde mental
Lacuna na formação profissional: A investigação clínica circunscreve problemas, disfunções e soluções clínicas e cirúrgicas Como a qualidade de vida está sendo afetada pela doença ou transtorno? Como a qualidade de vida será afetada pelas soluções que são propostas?

4 O velho paradigma da medicina e da saúde pública:
Que problema é mais identificável e controlável? O que fazer com práticas, hábitos e crenças que impedem o controle da doença? Soluções emanavam das atitudes autoritárias por parte do poder constituído e dos profissionais da área de saúde. Essas atitudes autoritárias eram esperadas.

5 O que mudou? As pessoas esperam ser ouvidas mais.
Compartilha-se a responsabilidade pelas decisões com os pacientes/clientes/usuários/consumidores. A informação prévia: para o consentimento e a educação a respeito de alternativas de procedimentos existentes. A anuência do paciente é buscada sempre. Qualidade de vida atual, a provável após tratamento e procedimentos, com verificação e confirmação de resultados a longo prazo.

6 Qualidade de vida, o novo paradigma da saúde mental
Objetivos: Como procedimentos e interações com a área de saúde afetam a qualidade de vida do indivíduo e da comunidade? Como se medir prováveis benefícios reais? Verificação de pesquisas e metodologia. Qual é a adaptação dos profissionais e do sistema de saúde às novas práticas?

7 Qualidade de vida, o novo paradigma da saúde mental
Algumas Referências: The Economist Intelligence Unit’s quality-of-life index. THE WORLD IN 2OO5 pages 1 through 4 The WHOQOL Group (1995) The World Health Organization: Quality of Life assessment (WHOQOL): Position paper from the World Health Organization. Soc. Sci. Med. 41, 1403. 3. World Health Organization (1995) The World Health Organization Quality of Life Assessment. Field Trial Version for Adults. Administration Manual. WHO, Geneva.

8 Escalas sobre qualidade de vida relacionada à saúde
Abrangência das escalas: Seu desconforto, transtorno e/ou dor (HRQLS) Sua capacidade para trabalhar. Sua capacidade para manter vida familiar e social. Sua capacidade para atividades físicas e se exercitar Sua capacidade para executar as tarefas de casa e da vida diária. Seu humor

9 Questões que podem ser usadas para avaliar qualidade de vida
Até que ponto a sua vida tem sentido? Você tem recursos econômicos suficientes para as suas necessidades? Quão satisfatória é a sua capacidade de desempenhar as atividades diárias de sua vida? Quão satisfeito você está com as oportunidades para contato físico e manter proximidade das pessoas? Quão satisfeito você está com o seu nível de vida íntima? Quão saudável é o seu ambiente de casa, de trabalho e de convivência? Quão satisfeito você está com as condições do seu ambiente físico?

10 Questões abertas sobre qualidade de vida
1- Não importa qual a idade que você tenha agora, neste momento, o que na sua opinião afeta a sua qualidade de vida ou a sua idéia sobre a sua qualidade de vida? 2- O que tornaria você feliz agora? 3- Você consegue ser objetivo sobre este tema?

11 Comportamentos que afetam a saúde e a qualidade de vida
Uso de tabaco... Acidentes de carro... Incêndios e queimaduras... Dieta inadequada e Falta de exercício...

12 Morte, impacto sobre a vida e a qualidade de vida
Numero de mortes por ano (USA): Uso de Tabaco ,000 Acidentes automobilísticos... 40,000 Incêndios e queimaduras ,000 Dieta inadequada e Falta de exercício ,000

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14 Metodologia e classificação de 111 países segundo
Metodologia e classificação de 111 países segundo. The Economist Intelligence Unit (2005) Índices de qualidade de vida: GDP (gross domestic product) (Produto doméstico bruto) por pessoa não explica por completo a qualidade de vida em um país. Aparentemente não ajuda tentar corrigir o GDP com fatores negativos ou positivos não relacionados ao mercado. Pesquisa sobre satisfação subjetiva com a vida é priorizada em relação a conceitos mais abstratos sobre felicidade.

15 As pesquisas sobre satisfação com a vida (The Economist).
-Quão satisfeito você está com a sua vida em geral? Eurobarometer studies: “Em geral você está muito satisfeito, razoavelmente satisfeito ou nada satisfeito com a vida que você leva?” As respostas são imediatas e o índice de não resposta é baixo. As pessoas em diferentes países escolhem critérios semelhantes para definir a satisfação com a vida. Diferenças estão relacionadas às circunstâncias objetivas.

16 Proportion who report to be very satisfied in 15 EU countries according to Eurobarometers (europa.eu.int/comm/public_opinion/index_en.htm) Christensen, K. et al. BMJ 2006;333: Copyright ©2006 BMJ Publishing Group Ltd.

17 The Eurobarometer surveys
Expectativas de melhora no ano seguinte: Expectativas muito acima da realidade: base para baixa satisfação com a vida e para o desapontamento. Dinamarqueses: muito satisfeitos,contudo suas expectativas para o ano seguinte são um tanto baixas. Itália e Grécia se classificam no mais baixo nível quanto à satisfação com a vida, se classificam alto quanto às expectativas para o ano seguinte; juntamente com os suecos e finlandeses se classificam no topo.

18 The Eurobarometer surveys
BMJ  2006;333:  (23 December), doi: /bmj Research Why Danes are smug: comparative study of life satisfaction in the European Union Kaare Christensen, Professor1, Anne Maria Herskind, paediatrician2, James W Vaupel, director3 1 Epidemiology, Institute of Public Health, University of Southern Denmark, JB Winslowsvej 9B, DK-5000 Odense C, Denmark, 2 Paediatric Department, Odense University Hospital, Denmark, 3 Max Planck Institute for Demographic Research, D Rostock, Germany Correspondence to: K Christensen

19 Medindo propriedades de pesquisas sobre qualidade de vida: validade, confiabilidade e responsividade
Validade: O grau em que um instrumento mede o que supõe medir. Confiabilidade: O grau em que um instrumento pode produzir resultados consistentes, e resultados consistentes em diferentes ocasiões, quando não haja evidência de mudança. Responsividade: a capacidade de um instrumento de detectar mudança no decorrer do tempo.

20 Uso de entrevistas estruturadas e
Uso de entrevistas estruturadas e *escalas de classificação, incluindo avaliações funcionais. 1- Avaliação diagnóstica (medindo também funções sociais e ocupacionais) e avaliação dos resultados do tratamento (severidade de sintomas e efeitos colaterais). A) Pesquisa psiquiátrica B) Desenvolvimento da linha de questionamento clínico. C) Para aumentar a comunicação a respeito de sintomas, sentimentos ou experiências. * Escalas: confiabilidade? Validade? Reponsividade? (viéses culturais,sociais, étnicos, de gênero e idade: importantes na seleção de entrevistas e de escalas padronizadas, ainda na interpretação de seus resultados).

21 Health literacy skills of American adults in different ethnic/racial groups. From: Kutner M, Greenberg E, Jin Y, Paulsen C. The Health Literacy of America's Adults: Results from the 2003 National Assessment of Adult Literacy (NCES ). Washington, DC: National Center for Education Statistics, US Department of Education; 2006.

22 Nos EUA a Investigação da população para dados de saúde física e mental.
1- Segue tendências populacionais. 2- Identifica disparidades nos dados de saúde. 3- Monitora o progresso em obter dois objetivos: A) aumento de anos e qualidade de vida de anos vividos com saúde. B) elimina disparidades na saúde CDC padrões de qualidade de vida relacionadas à saúde (HRQOL) (CDC HRQOL-4) usada no Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS- início na década de 80) de forma mais abrangente desde 1993 (a saúde mental e física percebidas através dos tempos)

23 Health related quality of life
Centers for Disease Control and Prevention Health-Related Quality-of-Life 14-Item Measure CDC HRQOL-14 "Healthy Days Measure" Healthy Days Core Module (4 questions) Activity Limitations Module (5 questions) Healthy Days Symptoms Module (5 questions) Division of Adult and Community Health National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion

24 Behavior Risk Factor Surveillance System (BRFSS)
Em torno da metade de todas as mortes nos EUA são causadas por comportamentos de risco (McGinnis and Foege, 1993). Comportamentos de alto risco incluem: Ter hipertensão ou diabete e não tomar os medicamentos para controlá-la. Não se exercitar o suficiente. Ter uma dieta inadequada. Beber em excesso bebidas alcoólicas. Ter sexo com múltiplos parceiros(as) e não usar condoms

25 1. In each year, at least 49 states used this measure—except in 2002, when only 22 states used it.

26 1. In each year, at least 49 states used this measure—except in 2002, when only 22 states used it.

27 1. In each year, at least 49 states used this measure—except in 2002, when only 22 states used it.

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29 1. In each year, at least 49 states used this measure—except in 2002, when only 22 states used it.

30 1. In each year, at least 49 states used this measure—except in 2002, when only 22 states used it.

31 1. In each year, at least 49 states used this measure—except in 2002, when only 22 states used it.

32 A qualidade de sono em pacientes com esquizofrenia está associada à qualidade de vida e à capacidade de lidar com os eventos diários. 1- O sono insuficiente ou de má qualidade gera problemas adaptativos no paciente esquizofrênico? 2- Insuficiente manutenção medicamentosa, psicoterápica e/ou insuficiente apoio social associam-se a problemas adaptativos e má qualidade de sono que por sua vez contribuem para uma maior indisposição física e mental do paciente?

33 The quality of life after partial penectomy for penile carcinoma Urology, 50:593-6, 1997
14 patientes: idade média 50.5 years, período médio de seguimento pós cirúrgico: 11.5 meses. Qualidade de vida em 3 dimensões: ajustamento social, ajustamento sexual e do estado emocional. Entrevista Semi-estruturada, Overall Sexual Functioning Questionnaire, the Social Problem Questionnaire, General Health Questionnaire, The Hospital Anxiety and Depression Scale. Authors: D’Ancona, C.A.L.; Neury José Botega, de Morais, C; Lavoura Jr., N; Santos, J.K.; Rodrigues Netto Jr, N. / UNICAMP

34 A qualidade de vida após a penectomia parcial devida ao carcinoma do pênis. Urology, 50:593-6, 1997
9 pacientes (64%): função sexual normal or levemente reduzida. 2 patientes (14%): função sexual precária ou ausente. Interesse Sexual: normal or ligeiramente reduzido em 9 patientes. Satisfação Sexual: normal ou ligeiramente reduzida em 12 patientes. Frequência de atos sexuais: sem alterações ou levemente reduzida em 9 patientes. 3 patientes não tiveram relações sexuais pós cirurgia. Níveis não significativos de ansiedade ou depressão. Nenhuma alteração nas condições de vida, na vida familiar e nas interações sociais.

35 Why don’t patients take their medicine
Why don’t patients take their medicine? Reasons and solutions in psychiatry Advances in Psychiatric Treatment (2007) 13: doi: /apt.bp © 2007 The Royal College of Psychiatrists Alex J. Mitchell and Thomas Selmes Alex Mitchell is Consultant and Honorary Senior Lecturer in Liaison Psychiatry at University Hospitals Leicester (Department of Liaison Psychiatry, Brandon Unit, Leicester General Hospital, Gwendolen Road, Leicester LE5 4PW, UK. ) and author of the prize-winning book Neuropsychiatry and Behavioural Neurology Explained: : Diseases, Diagnosis, and Management (2003). Thomas Selmes is a senior house officer on the York psychiatry scheme and was previously a medical student at Leicester University.

36 Why don’t patients take their medicine
Why don’t patients take their medicine? Reasons and solutions in psychiatry Advances in Psychiatric Treatment (2007) 13: doi: /apt.bp © 2007 The Royal College of Psychiatrists Alex J. Mitchell and Thomas Selmes Over the course of a year, about three-quarters of patients prescribed psychotropic medication will discontinue, often coming to the decision themselves and without informing a health professional. Costs associated with unplanned discontinuation may be substantial if left uncorrected. Partial non-adherence (much more common than full discontinuation) can also be detrimental, although some patients rationally adjust their medication regimen without ill-effect. This article reviews the literature on non-adherence, whether intentional or not, and discusses patients’ reasons for failure to concord with medical advice, and predictors of and solutions to the problem of non-adherence.

37 A tendência ao suicídio em pacientes portadores de esquizofrenia com sintomas depressivos.
Suicidality in middle aged and older patients with schizophrenia and depressive symptoms: 146 outpatients At least 40 years old: diagnosed with schizophrenia or schizoaffective disorder with two or more depressive symptoms based on DSM-IV criteria for major depression. Suicidality: InterSept Suicide Scale (ISS) Functioning: UCSD Performance-based Skills Assessment (UPSA), Social Skills Performance Assessment (SSPA), Medication Management Ability Assessment (MMAA). Quality of life: Heinrichs Quality of Life Scale (QLS).

38 A tendência ao suicídio em pacientes portadores de esquizofrenia com sintomas depressivos.
Suicidality in middle aged and older patients with schizophrenia and depressive symptoms: Results: The mean age of patients was 52.4+ 6.9 years. Subjects with suicidality (ISS scores > 0) had lower QLS scores compared to those without suicidality. However, there were no differences in UPSA, SSPA nor MMAA scores between the two groups. In addition, based on Spearman's rho correlational analysis, there were significant associations of QLS scores with ISS scores (r = - 0.236) and with MMAA total errors scores (r = 0.174). Logistic regression demonstrated that only QLS scores predicted suicidality. Conclusion: Thirty-six percent of our sample had at least mild degrees of suicidality. Lower quality of life appears to be an important predictor of suicidality. Copyright © 2007 John Wiley & Sons, Ltd. Received: 26 May 2006; Accepted: 12 March 2007

39 A tendência ao suicídio em pacientes portadores de esquizofrenia com sintomas depressivos.
Suicidality in middle aged and older patients with schizophrenia and depressive symptoms: J. Kasckow 1 *, L. Montross 2, S. Golshan 2, S. Mohamed 3, T. Patterson 2, E. Sollanzano 2, S. Zisook 21 VA Pittsburgh Health Care System, Pittsburgh, PA and Western Psychiatric Institute and Clinics, University of Pittsburgh Department of Psychiatry, Pittsburgh, PA, USA 2VA San Diego Healthcare System and University of California San Diego Department of Psychiatry, CA, USA 3Central Texas Veterans Health Care System, Temple, TX, USA J. Kasckow

40 Conclusão: 1- Qualidade de vida pode ser investigada através de algumas questões desde a entrevista inicial do paciente. 2- No passado, evitavam-se equivocadamente questões que implicitamente invadiam a privacidade do paciente além do que era “estritamente” necessário, o difícil era o se advinhar o que é “estritamente” necessário. 3- Psiquiatras e demais profissionais da área de saúde precisam incentivar os seus pacientes a melhorar a qualidade de vida, desenvolvendo atitudes que promovam a autonomia, a livre escolha e a resiliência. 4- Em princípio, o paciente informado deve participar de todas as etapas do tratamento como parceiro de seus cuidadores.


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