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Procesamiento de minerales II Minerodutos

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Apresentação em tema: "Procesamiento de minerales II Minerodutos"— Transcrição da apresentação:

1 Procesamiento de minerales II Minerodutos
Maria Luiza Souza Montevideo-Porto Alegre 26 Setembro 2013 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

2 UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY
Minerodutos Este item será uma breve introdução ao tema, visto que o mesmo é bastante complexo em termos de seleção dos equipamentos envolvidos. Em geral, há necessidade de equipe técnica especializada em cada etapa do processo. Também se usa “serrada”. UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAY UFRGS - DEMIN - BRASIL

3 O modal dutoviário e os outros modais
Introdução O modal dutoviário e os outros modais Chama-se modal a forma ou o método de transporte básico. O transporte, por sua vez, é a parte mais visível das operações logísticas. A infra-estrutura de transporte consiste em vias de acesso,veículos e unidades organizacionais que fornecem serviços de transporte para uso próprio ou para terceiros, sendo que, neste último caso, mediante uma taxa ou tarifa de serviço. Os cinco modais básicos são: ferroviário, rodoviário, aquaviário, aéreo e dutoviário. Este texto trata deste último modal. O modal dutoviário é considerado o mais consistente e freqüente de todos os modais. Isso ocorre porque a variabilidade no tempo de transporte é mínima (maior consistência) e as dutovias funcionam 24 horas por dia (freqüência). Por outro lado, é o modal que apresenta menor versatilidade (uma vez que é muito especializado e transporta apenas um tipo de produto). UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

4 Mineroduto Mineroduto é definido como o modo de transporte de sólidos granulares com um líquido que funciona como o veículo de transporte. O mais usado é a água, mas pode ser qualquer outro que seja compatível com o sólido a transportar. Exemplos: salmouras. O sólido granulado pode ser constituído pelos mais diversos materiais: carvão, minério e concentrados de ferro, cobre, fosfatos, caulins, bauxita, rejeitos de beneficiamento, etc. As vantagens dos minerodutos em face dos outros modais são: - transpõem obstáculos naturais com facilidade, - causam pequeno impacto ambiental, - alta confiabilidade. Por sua vez, algumas desvantagens são: - exigem investimento inicial maciço, - são inflexíveis em termos de origem e destino. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

5 Minerodutos no mundo UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

6 Minerodutos no mundo Da Hong Shan, minério de ferro, China, 171 km
Jianshan, minério de ferro, China, 100 km Samarco, minério de ferro, Brasil, 396 km Hy-Grade Pellets, India, 268 km Paragominas, bauxita, Brasil, 244 km Simplot, fosfato, USA, 100 km New Zealand Steel, concentrado de areias de ferro, New Zealand, 18 km Los Pelambres, concentrado de cobre, Chile, 120 km Minera Alumbrera, concentrado de cobre, Argentina, 310 km Minera Dona Inés Collahuasi, concentrado de cobre, Chile, 203 km Freeport, Grasberg Mine, concentrado de cobre, Irian Jaya/Indonesia, 120 km Batu Hijau, concentrado de cobre, Indonesia, 18 km No Brasil: a Trikem, sal-gema em AL e BA; a Cadam, caulim no AM; a Pará Pigmentos, caulim, no PA; a Fosfértil, concentrado fosfático, em MG. A Dow (Vera Cruz-BA) e a Braskem (Maceió-AL) movimentam sal-gema para plantas de soda-cloro. “salmourodutos” UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

7 Descrição das instalações
A instalação de transporte de polpas a longas distâncias inclui: - a tubulação propriamente dita, - os terminais de partida e recepção, - as estações de bombeamento, - instrumentação da linha. O sistema de controle e a instrumentação se referem ao monitoramento da linha (temperatura, pressão, densidade de polpa, e velocidades) e ao acionamento remoto das válvulas de controle. O sistema deve ser projetado de modo que as bombas de polpa não sejam acionadas enquanto as bombas de água auxiliares não estejam funcioando e parem, em caso de falhas destas. Usualmente, o sistema de controle é retro-alimentado de modo a permitir a correção automática dos desvios, por exemplo, da pressão mediante a variação automática da velocidade das bombas. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

8 Descrição das instalações
A instrumentação da linha inclui medidores de densidade do tipo de dispersão de raios gama, medidores magnéticos de vazão e medidores de pressão, separados da polpa por diafragmas. Todos estes instrumentos não têm contacto com a polpa em movimento e por isso não causam nenhuma pertubação ao escoamento. A instrumentação dos terminais inclui medidores de velocidade das bombas, medidores de temperatura dos mancais, medidores de pressão da água auxiliar, medidores de pressão da polpa, integradores da vazão enviada ou recebida. Os valores medidos são transmitidos ao painel central de controle do mineroduto. Necessário sistemas de transmissão por rádio e cabos. O terminal de bombeamento inclui facilidades para eliminar as partículas mais grossas e, em muitos casos, a moagem em circuito fechado para desaguar a polpa com a granulometria adequada ao transporte. O acerto da percentagem de sólidos em peso é considerado fator crítico para o bombeamento bem sucedido e é feito em tanques com agitadores mecânicos. Eventualmente, estes tanques podem ter a função de estocar a polpa a ser bombeada. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

9 Descrição das instalações
Muito frequentemente é necessário espessar a polpa para o posterior bombeamento. Isto é feito em espessadores, cujo underflow é enviado para os tanques de repolpagem, onde se realiza o ajuste final do percentual de sólidos. Uma regra elementar, que entretanto é negligenciada, sempre conduzindo a problemas, é “nunca tentar estocar polpa dentro dos espessadores”. O terminal de descarga consiste de tanques agitados para a recepção da polpa e bombas para enviá-la à operação seguinte. Esta poderá ser um desaguamento, seguido de secagem e ensacamento, por exemplo. Neste caso, o terminal incluirá filtros (a vácuo ou de pressão) secadores, silos e ensacadeiras. Dependendo da escala de operação será necessário a incluir espessadores como primeira etapa do desaguamento. De um modo geral, o desenho do terminal de descarga é função da operação posterior a qual o sólido recebido será submetido: processamento químico, metalúrgico, cerâmico, etc. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

10 Descrição das instalações
Tanto o terminal de bombeamento como o de recepção incluem reservatórios de emergência, que são escavados no solo e devidamente impermeabilizados. Eles servem para receber a polpa que está dentro da tubulação, em caso de parada não esperada. Os sólidos decantam e são retomados por pás-carregadeiras ou retro-escavadeiras. Outros reservatórios de emergência são dispostos em locais convenientes, ou seja, nos pontos de cota mais baixa de cada trecho, de modo a permitir o esvaziamento rápido da tubulação em caso de parada no transporte. Observar que o tamanho destes reservatórios não pode ser subestimado. Por exemplo: um tubo de 12" (30 cm) de 1 km contém cerca de 73 m3 de polpa. Apenas apresentaremos aspectos relacionados ao processamento de minérios, embora sejam importantes no projeto. Exemplos: tubulações e bombas; processos construtivos, suportes, ancoramentos, etc. Necessário equipe especializada nas várias diversas fases do projeto. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

11 Peculiaridades Distribuição granulométrica do sólido particulado
A tabela abaixo fornece um indicativo dos tamanhos máximos para diferentes materiais e sua relação com o peso específico dos sólidos, conforme comprovado na prática operacional. A tabela se refere a polpas de sólidos em água. Densidade Top-size Sólidos Velocidade Material g/cm3 mm/# % peso m/s Carvão 1,4 2,38/ 8 50 5,0 Calcário 2,7 0,29/48 70 3,5 Conc. Cobre 4,3 0,21/65 55 Conc. Ferro 4,9 0,15/100 65 6,0 Areias ferríferas 0,60/28 UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

12 Peculiaridades Distribuição granulométrica do sólido particulado
Observações importantes: Tanto quanto possível, a polpa a transportar deve ser homogênea e estável. Manter a distribuição granulométrica constante. Prever e fixar valores máximos e mínimos para a percentagem de sólidos em peso (operação segura). Estabelecer velocidade máxima admissível para limitar o efeito da abrasão. Definir velocidade máxima compatível com as condições de operação dos equipamentos de bombeamento. Operar dentro das limitações da classe de pressão das tubulações e do sistema. Prever providencias, ainda no projeto, para ter a flexibilidade operacional necessária frente às características de diferentes áreas da jazida. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

13 Peculiaridades Prevenção da corrosão
É um processo lento, quase imperceptível. A tubulação é a parte mais cara de um mineroduto. Fica enterrada e portanto é invisível. Se um processo de corrosão não for controlado pode destruir o sistema. A polpa é um eletrólito e a corrosão é acelerada pela abrasão. Necessário prevenção: -Ânodos de sacrifício, pinturas especiais, etc. Eliminação de oxigênio e bactérias Uso de polímeros de alto peso molecular para proteção das paredes da tubulação. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

14 Peculiaridades Declividade máxima Deve ser estabelecida em cada caso.
Depende das características reológicas da polpa. Necessário análise de criteriosa dos custos adicionais resultantes, para a topografia local, de rotas alternativas. Prever reservatórios nos pontos de sela. Necessário a elaboração do perfil da tubulação e gradiente hidráulico pois isto permite simplificar as etapas de seleção de bombas, etc. Trans-Alaska Pipeline: views of elevated section of pipeline UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

15 Peculiaridades Utilização de bombas de deslocamento positivo
As mais utilizadas são as bombas de diafragma que são fabricadas em diversas versões. O pistão trabalha imerso em um fluido hidráulico que transmite o movimento a um diafragma, que impulsiona a polpa e separa fisicamente o pistão, o revestimento do cilindro, etc da polpa. Desta forma as únicas partes da bomba em contato com a polpa abrasiva são as válvulas e o diafragma. Isto é uma grande vantagem em relação a outros tipos de bombas. É possível trabalhar com diâmetros e percursos maiores , reduzindo velocidade de operação da bomba valores entre 10 e 80 rpm. Isto permite o tamanho das válvulas e reduzir a velocidade da polpa através das mesmas, aumentando em conseqüência a sua vida útil. Atingem pressões de até kPa e operam mais de 8500 h/ano. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

16 Mineroduto da Samarco Este mineroduto, o primeiro construído pela Samarco, liga a mina de Germano, em Mariana, MG, ao terminal de Ponta do Ubu, próximo à cidade de Guarapari, ES. Tem 396 km de percurso e a tubulação é de 500 mm de diâmetro. A capacidade inicial era de 7 milhões de toneladas anuais de pellet feed. O investimento foi de USD 120 milhões de o custo operacional era de 1,20 USD por tonelada de sólido transportada. O sistema possui duas estações de bombeamento, uma em Mariana e outra a 150 km de lá. Cada estação tem seis bombas de pistão mais uma de reserva. Os motores são de 1250 HP. As bombas têm variador de velocidade. O concentrado de ferro tem tamanho inferior a 200 #. A polpa é transportada com 67 % de sólidos a uma vazão de 1,5 m3/s. A tubulação é de aço, com espessuras variando entre 8 e 21,5 mm. Empregavam 44 pessoas na operação direta , além das equipes de conservação da faixa e da manutenção. Ocorreu ao menos uma parada por obstrução da linha. Após localização do trecho obstruído, foi necessário abrir orifícios na tubulação, por onde foi injetada água sob pressão, logrando-se a desobstrução. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL

17 Mineroduto Black Mesa Este mineroduto transportava carvão a – 14# (com 20% do sólido a - 44 micra) desde a mina, no estado do Arizona até a usina termoelétrica de Mohave, Nevada, distante 440 km. A capacidade era de 4,8 milhões de toneladas de carvão por ano. A polpa era transportada com um percentual de sólidos em peso entre 45 e 50 %. A tubulação era de aço, com diâmetros entre 18 e 12 polegadas. O empreendimento contemplava quatro estações de bombeamento. Estavam instaladas quinze bombas, incluindo as de reservas. A mina foi fechada em dezembro de Todo o sistema, incluindo planta termoelétrica e mineroduto, foi demolido. UDELAR – URUGUAY UFRGS – DEMIN - BRASIL


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