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Aula 8 As Pessoas Divinas

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Apresentação em tema: "Aula 8 As Pessoas Divinas"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 8 As Pessoas Divinas
Deus Uno e Trino Aula 8 As Pessoas Divinas

2 As pessoas divinas No NT não se encontra o termo “pessoa” para falar da Trindade; mas faltan- do outro mais adequado, os teólogos e o Magistério da Igreja utilizam-no para designar o Pai, o Filho e o Espírito Santo na sua distinção real entre Si (cfr. CCE 252). Para Boécio, pessoa é uma “substância individual de natureza racional”. Deve-se aplicar em Deus o nome de pessoa depurando-o das imperfeições que adquire nas criaturas. Em Deus a palavra pessoa designa não a essência divina, mas as três relações reais intratrinitárias subsistentes e opostas entre si que vimos no capítulo anterior. A essência divina é numericamente una.

3 As pessoas divinas 1) - O Pai é fonte e origem de toda a Trindade: não procede de outra pessoa divina nem da essência divina, mas é princípio sem princípio. Comunica a sua própria essência divina ao Filho e ao Espírito Santo de modo que constituem com Ele, desde toda a eternidade, um único e mesmo Deus. 2) - No sentido genérico, é Pai de todos os homens; num sentido mais elevado, é Pai dos baptizados; em sentido próprio e exclusivo, é Pai do Filho uni- génito. O constitutivo da Pessoa do Pai é a Paternidade. 3) - O Pai nunca esteve sem o Filho, nem o Filho sem o Pai,porque se trata de uma geração eterna. 4) - É a única pessoa da Trindade que não procede de outra: é “agénnetos”. É a sua característica principal.

4 As pessoas divinas Em sentido próprio geração significa a origem de um ser vivo que provém de outro ser vivo, ao qual está unido segundo uma razão de semelhança de natureza. Aplica-se em Deus analogicamente. Em Deus a geração do Filho é eterna (sem antes nem depois), acto imanente de conhecimento do Pai que gera um conceito, o Verbo, que não só é da mesma natureza que o Pai especificamente, mas também numericamente. O Filho é imagem perfeita do Pai (tem origem n’Ele e não só “semelhança” mas identidade de natureza). É Unigénito.

5 As pessoas divinas O Espírito Santo procede do amor mútuo do Pai e do Filho. Paulo VI, Credo do Povo de Deus: “Cremos no Espírito Santo, pessoa não criada, que procede do Pai e do Filho como seu eterno Amor”. João Paulo II (discurso de ) distingue dois tipos de amor: um, “amor essencial”, é um atributo da essência divina que corresponde por igual ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo; o outro, “amor pessoal”, é próprio do Espírito Santo e o distingue realmente das outras duas pessoas divinas.

6 O Espírito Santo como Dom
As pessoas divinas O Espírito Santo como Dom Na vida íntima de Deus, o Espírito Santo é amor e doação mútua, é nexo entre o Pai e o Filho. Na relação de Deus com os homens, é também a maior doação, o maior bem que podemos receber os homens, porque com Ele recebemos o amor e a vida de Deus. A divinização do homem, a sua elevação sobrena- tural como filho de Deus no sacramento do baptis- mo, é obra do Espírito Santo: Ele nos introduz no mistério de Cristo e nos chama à santidade do Pai.

7 As pessoas divinas CCE 247: “A afirmação do Filioque não figurava no Símbolo de Constan- tinopla de 381. Mas, com base numa antiga tradição latina e alexandrina, o Papa São Leão já a tinha confessado dogmaticamente em 447, mes- mo antes de Roma ter conhecido e recebido o Símbolo de 381 no Concílio de Calcedónia, em 451. O uso desta fórmula no Credo foi sendo, pouco a pouco, admitido na liturgia latina (entre os séculos VIII e XI)”. A introdução do Filioque no Símbolo Niceno- Constantinopolitano pela liturgia latina cons- titui, ainda hoje, no entanto, um diferendo com as Igrejas ortodoxas. 867: Fócio opõe-se ao Filioque afirmando que o Espírito San- to procede unicamente do Pai. 1054: Miguel Cerulário rompe com a Igreja e inicia o Cisma do Oriente. Procura de união: IV de Latrão (1215), II de Lião (1274), Florência (1439).

8 As pessoas divinas O Magistério da Igreja não pode mudar o Símbolo, mas pode completá-lo acrescentando algumas frases ou, inclusivé, alguma verdade de fé. A adição do Filioque é legítima: Jo 15, 26 (“o Paráclito que vos enviarei”); Jo 16, 14 (o Espírito Santo “receberá do que é Meu”); Rom 8, 9 (“Espírito de Cristo”). Quanto à Tradição, os gregos preferem a fórmula “per Filium”. Ambas as fórmulas expressam substan- cialmente o mesmo.

9 = perichóresis (gregos), circumincessio (latinos)
As pessoas divinas Florença (1442): “Estas três Pessoas são um só Deus e não três deuses; porque as três têm uma só substância, uma só essência, uma só natureza, uma só divindade, uma só imensidade, uma só eternidade, e tudo é uno, pelo que não obsta a oposição de relação”. Idem: “Por razão desta unidade, o Pai está todo no Filho e todo no Espírito Santo; o Filho está todo no Pai e todo no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo no Pai e todo no Filho”. = perichóresis (gregos), circumincessio (latinos)

10 Perichóresis: mútua inabitação das Pessoas divinas:
Por razão da essência divina, que é a mesma para as três Pessoas divinas. Por razão das relações: qualquer um dos termos que se opõem relativamente, entra no conceito do outro (não há Pai sem Filho, nem Pai e Filho sem o seu mútuo amor ou Espírito Santo). Por razão das origens ou processões divinas que são imanentes.

11 Ficha técnica Bibliografia Slides
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em (Guiones doctrinales actualizados) Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt


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