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Um grupo de escritores de língua grega, dos séculos I e II, são

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Apresentação em tema: "Um grupo de escritores de língua grega, dos séculos I e II, são"— Transcrição da apresentação:

1 Um grupo de escritores de língua grega, dos séculos I e II, são
HI 13 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 1 Um grupo de escritores de língua grega, dos séculos I e II, são conhecidos pelo nome de “Padres Apostólicos”. Este título expri-me as suas características peculiares: antiguidade (algumas obras anteriores ao Evangelho de São João) e estreita vinculação aos Apóstolos (dos quais podem considerar-se discípulos). [V, 3] Textos mais notáveis: Didaché; carta de São Clemente aos Co- ríntios; cartas de Santo Inácio de Antioquia; epístola de São Policarpo de Esmirna; Pastor de Hermas. [V, 3] As notas entre parêntesis rectos fazem referência a parágrafos de: “História Breve do Cristianismo”, José Orlandis, Rei dos Livros.

2 No século II apareceu um novo género literário, expoente das
HI 14 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 2 No século II apareceu um novo género literário, expoente das lutas que os cristãos tiveram de sustentar com inimigos de den- tro e de fora. [V, 5] Inimigos de dentro: bom número de escritos anti-heréticos. Sobres- sai o tratado “Contra as heresias” de Santo Ireneu de Lião (refuta- ção das doutrinas gnósticas). [V, 5] Inimigos de fora: literatura apologética, cujo objectivo era defender a verdade cristã e que estava dirigida a leitores alheios à Igreja. Exemplo de apologética antijudaica: “Diálogo com Trifão” do mártir São Justino (150). Exemplo de apologética antipagã: “Epístola a Diogneto”. [V, 6-7]

3 Por volta de ano 200, alguns escritores começaram a produzir
HI 15 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 3 Por volta de ano 200, alguns escritores começaram a produzir uma literatura não polémica. Foi o começo da ciência teoló- gica. Em Alexandria surgiu uma célebre escola teológica que conseguiu um extraordinário ascendente sob a direcção de Clemente (converso de vasta cultura). [V, 9-10] Orígenes, seu sucessor, elevou-a a um altíssimo grau de esplendor. Em Alexandria primeiro, e em Cesareia da Palestina, depois, desenvolveu uma actividade assombrosa e foi autor de cerca de mil obras. [V, 11] Em Antioquia surgiu no século IV outra escola que rejeita o método alegórico, próprio dos Alexandrinos, que em sua opinião desvirtu-ava o recto sentido dos textos bíblicos e cultiva interpretação literal inspirada na filosofia aristotélica. [V, 12]

4 Os Padres da Igreja uniam a ciência sagrada à nota de san-
HI 16 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 4 Os Padres da Igreja uniam a ciência sagrada à nota de san- tidade reconhecida pela Igreja. Os tempos de ouro da Patrís- tica foram os séculos IV e V. [IX, 1] Os Padres da Igreja são escritores cristãos anteriores ao ano 750 que reúnem três características: 1) ortodoxia de doutrina; 2) san-tidade de vida; 3) aprovação ao menos tácita da Igreja. Os Padres são as testemunhas da Tradição da Igreja, naquelas dou- trinas nas quais as suas afirmações são coincidentes. Trento: “A ninguém é lícito inter- pretar a Escritura contra o consen- so unânime dos Padres”.

5 Da escola neo-alexandrina são também os “Padres Capadócios”:
ÉPOCA DOS PADRES, 5 HI 17 de 71 Um dos mais antigos Padres orientais: Santo Atanásio ( ), bispo de Alexandria e principal defensor da ortodoxia católica frente à heresia ariana (diácono em Niceia, foi durante 45 anos o bispo de Alexandria, 17 dos quais passou desterrado). [IX, 2] Da escola neo-alexandrina são também os “Padres Capadócios”: - São Gregório de Nanzianzo ( ): defender a divindade do Filho e do Espírito Santo valeu-lhe o apelativo de “o Teólogo”. - São Gregório de Nisa ( ): um dos Padres da mística cristã. - São Basílio ( ), bispo de Cesareia, destacou-se pelos seus escritos teológicos anti-arianos. Organizador do monaquismo oriental (autor de duas regras monásticas e de uma liturgia). [IX, 3]

6 Último Padre oriental: São João Damasceno (+ 750)
HI 18 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 6 São João Crisóstomo ( ): “Boca de ouro”. Comentou numerosos livros da Bíblia. As suas homilias acarretaram-lhe a inimizade da imperatriz Eudóxia e o desterro até à morte. [IX, 4] São Cirilo de Alexandría ( ): manteve a doutrina ortodoxa contra Nestório. Influência decisiva no concílio de Éfeso (431), onde defendeu o título Mãe de Deus para a Virgem Maria. [IX, 4] Último Padre oriental: São João Damasceno (+ 750)

7 Grandes Padres ocidentais, 1
HI 19 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 7 Grandes Padres ocidentais, 1 Santo Ambrósio ( ): Elevado ao episcopado (Milão) por aclamação popular, sendo ainda simples catecúmeno. Notável actividade literária de exegese bíblica e pregação. Amigo e con-selheiro de 3 imperadores, excomungou Teodósio, o Grande. [IX, 5] São Jerónimo ( ): sucessivas residências em Antioquia, Constantinopla, Tréveris, Roma e Belém. Historiador e exegeta. Traduz a Bíblia: Vulgata (Trento declara a sua autenticidade). [IX, 6] Santo Agostinho ( ): principal Padre da Igreja e uma das figuras cimeiras da história. Bispo de Hipona. Escreveu entre outras obras, as Con- fissões, autobiografia espiritual desde a infância até à conversão, e A Cidade de Deus, ensaio de teolo-gia e história, e tratado de apologética. [IX, 7]

8 Grandes Padres ocidentais, 2
HI 20 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 8 Grandes Padres ocidentais, 2 Dois Papas aos quais a história atribui o apelativo de “Magno”: S. Leão I (+ 461): contribuiu de modo substancial para a formu-lação do dogma cristológico. Deve-se-lhe também a teologia do Primado romano e a sua fundamentação escriturística no Primado de Pedro. [IX, 8] S. Gregório I ( ): as suas obras (os “Morais” e os “Diálogos”) terão grande influ-ência na Idade Média. O canto “gregoriano” conservou-se vivo na Igreja até aos nossos dias. [IX, 8] Último Padre ocidental: S. Isidoro de Sevilha (+ 636)

9 No Alto Egipto, São Pacómio (286-346) trouxe ao monaquismo
HI 21 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 9 Durante os três primeiros séculos, ascetas e virgens não abandona-vam o mundo nem se reuniam, geralmente, para viver em comum. Permaneciam nas suas casas e administravam os seus bens. [XI, 1] A tradição ascética cristã deu vida, desde os princípios do século IV, à instituição do monaquismo, caracterizado por um traço peculiar: a fuga do mundo. [XI, 3] No Alto Egipto, São Pacómio ( ) trouxe ao monaquismo a vida em comum e a obediência ao superior religioso. [XI, 5] Na Ásia Menor, São Basílio ( ) promoveu e or-ganizou o monaquismo. As observâncias basilianas constituiram a base principal do monaquismo bizan-tino e a sua influência literária fez-se sentir também no Ocidente. [XI, 5]

10 Bispos ilustres –Ambrósio de Milão, Eusébio de Vercelli, etc.- promo-
HI 22 de 71 ÉPOCA DOS PADRES, 10 Bispos ilustres –Ambrósio de Milão, Eusébio de Vercelli, etc.- promo- veram o monaquismo entre o clero das suas igrejas. Particular relevo teve Santo Agostinho que reuniu os clérigos na sua casa e instituiu nela a vida em comum. A “Regra de Santo Agostinho” seria tomada como norma nos séculos medievais. [XI, 7] Lugar de honra na história do monaquismo latino corresponde a São Bento ( ). Fundou e governou dois mosteiros: Subíaco primeiro e Montecassino depois, onde compôs a sua celebérrima regra. O Código beneditino alcançou com o tempo um êxito extraordinário e converteu-se na regra típica do monaquismo ocidental. [XI, 8] As notas entre parêntesis rectos fazem referência a parágrafos de: “História Breve do Cristianismo”, José Orlandis, Rei dos Livros.


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