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O Oriente Médio representa uma porção sudoeste da Ásia que constitui um verdadeiro ponto de contato ou quase um prolongamento deste continente com a África.

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2 O Oriente Médio representa uma porção sudoeste da Ásia que constitui um verdadeiro ponto de contato ou quase um prolongamento deste continente com a África e até mesmo com a Europa. Submetidos durante muito tempo à dominação estrangeira, esses países são de formação recente, com exceção do Egito e do Irã (Pérsia), que datam de vários milênios.

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5 Emirados Árabes Unidos
Turquia Egito Israel Jordânia Síria Líbano Iraque Irã Bahrein Kuwait Iêmen Omã Arábia Saudita Catar Emirados Árabes Unidos Chipre & Afeganistão

6 Emirados Árabes Unidos
Líbano Síria Iraque Arábia Saudita Jordânia Omã Emirados Árabes Unidos Bahrein Catar Kuwait Iêmen Irã (Persa)

7 O clima dominante no Oriente Médio é o desértico (como o do Saara), mesmo que em alguns trechos mais próximos ao litoral, o clima seja subtropical mediterrâneo (é onde se concentra a maioria da população). O relevo em geral é baixo com exceção das partes leste e norte dessa região com áreas montanhosas onde ocorrem os climas frio e frio de alta montanha.

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9 Traços étnicos, culturais e políticos
Na maioria dos países o árabe é a língua falada, sendo perpetuado como língua literária e religiosa. Entretanto o povo em geral utiliza diversos dialetos derivados do árabe e outros idiomas. Com exceção de Israel, os povos do Oriente Médio professam a religião islâmica que se baseia nos preceitos contidos no Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, que serve como um guia religioso, de conduta moral e mesmo de leis para a população.

10 Traços étnicos, culturais e políticos
Segundo Corão, o fiel deve: Fazer cinco orações diárias, voltado para Meca; Praticar jejum e abstinência sexual no mês sagrado do Ramadã; Ir a Meca pelo menos uma vez na vida; Dar esmolas proporcionais a sua renda; Testemunhar que Alá é o único Deus e que Maomé e os profetas são seus mensageiros; Praticar a Jihad (a guerra santa);

11 Os Xiitas são partidários de Ali, genro de Maomé, que acreditava que a sucessão do Profeta devia se dar pela herança familiar, pois seus descendentes seriam os únicos que teriam a chave para interpretar corretamente os ensinamentos do Islã. Os Sunitas compreendem cerca de 85% da comunidade islâmica mundial. Consideram-se seguidores diretos da tradição do Profeta, continuada por seu tio All-Abbas. Para os sunitas, a autoridade espiritual pertence à comunidade como um todo. Acreditam na Sunna.

12 O Oriente Médio é uma das principais áreas estratégicas do mundo
O Oriente Médio é uma das principais áreas estratégicas do mundo. De fato aí localizam-se perto de 65 das reservas de petróleo e cerca de 30% das de gás natural do mundo. Os depósitos localizam-se principalmente, no Golfo Pérsico, onde se localizam também os principais portos de escoamento do produto e oleodutos. Os grandes consumidores do petróleo do Oriente Médio são: os países da Europa Ocidental, os EUA, a China e o Japão.

13 Com exceção das áreas que surgem os oásis, a região não é favorável à agricultura, e mesmo em áreas irrigadas, ainda se depende diretamente da importação de alimentos. Boa parte da população mais pobre vive da criação de animais, geralmente do tipo nômade. A falta de alimentos para os animais leva ao constante deslocamento. Ocorre o predomínio de ovinos, caprinos e camelos.

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16 Muitos analistas políticos acreditam que as guerras por petróleo serão suplantadas por conflitos pela posse da água nesse século que se segue. Podemos identificar como alguns dos principais focos de tensão provocados pela disputa por água: A bacia do rio Jordão (Síria, Líbano, Jordânia, Cisjordânia e Israel). A região entre os rios Tigre e Eufrates (Turquia, Síria e Iraque).

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18 O Oriente Médio é uma região cheia de conflitos étnicos, sócio-econômicos, religiosos e fronteiriços. Diante desses conflitos o Oriente Médio é às vezes chamado de “barril de pólvora” da Ásia, pois foi nessa região que ocorreram os principais conflitos armados das últimas décadas.

19 Israel e a questão da Palestina
As regiões em questão já foram ocupadas árabes, hebreus, romanos, persas e otomanos. Durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos ocuparam a região para combater os otomanos e ao final a Sociedade das nações Unidas delegou ao país um mandato sobre a região da Palestina. A partir de 1898 reacendeu sobre o povo judeu o desejo de ter novamente um país seu, que se mostrou através do movimento conhecido como sionismo.

20 Israel e a questão da Palestina
Desde o começo do século XX o fluxo de judeus para essa região foi intenso, formando os primeiros kibutz, em terras compradas aos árabes. O crescimento gradativo de judeus na região iniciou uma animosidade entre árabes e judeus. Evitando contrariar os interesses árabes (devido ao petróleo) os britânicos não insistiram em dividir a região em 1936, o que fez o movimento sionista se acirrar e dar início aos primeiros conflitos árabes-israelenses.

21 Israel e a questão da Palestina
O Estado de Israel foi criado em 1948, através de um plano estabelecido pela ONU para a divisão da Palestina em três partes: 1. Um Estado judeu (de 14 mil km²); 2. Um Estado palestino (de 11,5 mil km²); 3. A cidade de Jerusalém como zona internacional;

22 Conflitos árabe-israelenses
A guerra de  A Liga Árabe, não aceitou a partilha da Palestina e invadiu o novo Estado de Israel, sendo depois derrotada. A guerra de 1956  O presidente do Egito, Nasser proíbe o tráfego de navios israelenses no Canal de Suez, bloqueou o Golfo de Ácaba e o Estreito de Tiran. Tropas israelenses, francesas e inglesas invadem o Península do Sinai que foi dominada em seguida por Israel.

23 Conflitos árabe-israelenses
A Guerra dos Seis Dias  Em 9 de maio de 1967 as tensões se agravaram e tropas sírias, argelinas, jordanianas, entre outras estavam se organizando. Israel então tomou a frente e atacou e ocupou a Península do Sinai e Gaza, as Colinas de Golã e a Cisjordânia. A Guerra do Yom Kippur  Aproveitando o feriando judeu do “dia do perdão”, tropas egípcias e sírias (entre outras) avançara sobre a península do Sinai com o objetivo de reconquistar os territórios perdidos na Guerra dos Seis Dias.

24 Com a assinatura dos acordos de Camp David, em 1979, Israel devolveu ao Egito a península do Sinai, ficando atualmente com uma área de km². Com a os conflitos em 1956 e a Guerra dos Seis Dias o território judeu cresce para km². A divisão da Palestina feita pela ONU em 29 de novembro de 1947 deu a Israel um território de km². Após os conflitos de o Estado de Israel aumentou o seu território para km².

25 Onze anos após a criação de Israel, foi fundada a primeira organização militar palestina para comandar a guerrilha e as ações terroristas contra os israelenses ─ a Al Fatah. Em 1964 foi criada a Organização para a Liberação da Palestina (OLP) que declarava-se contra a existência do Estado de Israel e se comprometia a lutar para a criação de um Estado palestino em toda a região. Em 1975 a ONU reconhece a OLP como representante do povo palestino.

26 As intifadas e acordos de paz
A partir de 1987, os palestinos das áreas ocupadas por Israel ─ Cisjordânia e Gaza ─ passaram a realizar manifestações violentas, conhecidas como Intifadas ou “rebelião das pedras”. A partir de 1988 muitos outros pequenos conflitos e atentados aconteceram, como a nova intifada em 2000. Nesse período de 1987 até 2005, ocorreram tentativas e acordos de paz, além da construção de um muro para separar o território judeu na Cisjordânia.

27 É o país mais industrializado do Oriente Médio e ao redor de Tel Aviv, reúnem-se mais de três mil empresas hi tech. Proporcionalmente à sua economia, Israel já gastou em armamentos até o início de 1990, cerca de 30 a 32% do seu PNB. Isso explica em parte seu desenvolvimento industrial. Cerca de 20% do PNB vem do exterior (doações). Não possui um mercado regional, mas é auto-suficiente de bens de consumo. Sua agropecuária é realizada nos kibutzin.

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30 Iraque Entre 1980 e 1988, o país viveu um guerra prolongada com o Irã, por questões político-religiosas, que tirou a vida de cerca de um milhão de pessoas. Depois disso em 2 de agosto de 1990 o Iraque invadiu o Kuwait, o que desencadeou a Guerra do Golfo e durou de janeiro desse ano até março de 1991. Essa guerra causou grandes impactos ambientais: derramamento de petróleo no mar, poços em chamas, poluição de lençóis freáticos, etc.

31 Iraque Em 2003 o Iraque foi acusado pelo governo Bush, de dar proteção e apoio aos terroristas responsáveis pelo 11 de setembro e também de possuírem armas de destruição em massa. Mesmo sem a permissão da ONU o Iraque foi invadido por tropas americanas em 19 de março de 2003, e rapidamente derrotado. A ocupação não foi aceita por grande parte dos iraquianos e estimulou a formação de forças insurgentes de combate aos militares invasores e iraquianos que a eles prestaram ajuda.

32 Desde o embargo comercial decretado pela ONU, após a Guerra do Golfo de 1991, a economia do país já vinha apresentando problemas. Sua infra-estrutura de transporte, energia, industrias, etc., foi arrasada. Os confrontos freqüentes entre as forças de ocupação e os grupos iraquianos insurgentes não permitem uma reconstrução pacífica da economia do Iraque.

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34 Afeganistão Em 27 de dezembro de 1979, a União Soviética invadiu o Afeganistão, devido a interesses políticos. Durante nove anos o território afegão ficou ocupado pelo exército soviético, ainda que sofrendo uma forte resistência por parte dos guerrilheiros afeganes ─ os mujahedins. Os dois motivos principais dessa invasão foram: o antigo desejo de obter uma saída para o Oceano Índico e a tentativa da evitar a disseminação do radicalismo islâmico em seu território.

35 Afeganistão Em 1996 o Talibã tomou o poder no Afeganistão.
O movimento islâmico Talibã era composto por  jovens treinados em  escolas religiosas islâmicas  rurais,  daí o nome  Tálib que em persa significa "estudante“. Formado por fundamentalistas islâmicos, implantaram um Estado purista muçulmano e passaram a governar de acordo com o Corão. Os talibãs introduziram um conjunto de mudanças sociais e culturais que assombraram ocidente.

36 As meninas são impedidas de cursar a escola. 
Mulheres que trabalhavam em hospitais e escolas foram mandadas de volta para casa e obrigadas a cobrir-se dos pés à cabeça (uso da burca). Os homens são obrigados a deixar a barba crescer. A televisão está proibida, assim como a música ocidental e os jogos de azar. Os cinemas foram fechados e a imprensa que não foi proscrita teve que banir fotos e imagens.

37 Afeganistão Segundo às autoridades norte-americanas os atentados terroristas que ocorreram a 11/09/2001 foram de autoria do grupo Al-Qaeda (a base) que tinha sua principal base de treinamento no Afeganistão. Devido a não colaboração do governo Talibã, os EUA bombardearam o país e apoiaram um grupo oposto, pondo fim ao governo autoritário do Talibã.

38 Após tantos conflitos a economia do país que já era frágil se encontra imensamente debilitada.
Sua reconstrução depende muito da ajuda externa, calculada em mais de 10 bilhões de dólares. O Afeganistão possui reservas da gás natural e carvão mineral, entretanto com a guerra sua produção é muito baixa. A produção agrícola é insuficiente para as necessidades e isso ainda se agrava mais pela existência de imensas plantações ilegais de papoulas para a extração de ópio.

39 Turquia Mesmo que 90% de seu território seja asiático, a Turquia possui terras na Europa, além de parte da ilha do Chipre, no mar Mediterrâneo. É um país agrícola, mas com certo desenvolvimento industrial e tem no turismo uma importante fonte de divisas para o país. Entre seus recursos minerais destacam-se: petróleo, gás natural, cobre, carvão, bauxita, ferro, e cromo. O país tentou entrar na União Européia, mas teve seu pedido negado.

40 Turquia Atualmente a Turquia enfrenta um grave problema de interno de separatismo — o povo curdo, que vive no sudeste do país. O Curdistão que deixou de ser incluído nos mapas políticos oficiais, abrande um território que passa pela Turquia, Iraque, Irã, Síria e Armênia. Até 1991 os curdos que viviam na Turquia eram privados de vários direitos básicos, como o de falar em sua própria língua e de formarem organizações políticas e sociais. A tentativa da Turquia de entrar na União Européia, melhorou um pouco a vida dessa etnia.

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42 Chipre A República do Chipre é uma ilha do Mar Mediterrâneo com km², cerca de 25 vezes menor que o estado de São Paulo. Desse total, km² estão sobre controle turco e o restante sobre o controle greco-cipriota. Um dos principais motivos da invasão é a rivalidade entre os grupos étnicos da ilha: os greco-cipriotas que desejavam a unificação com a Grécia, e os turco-cipriotas que eram contra a idéia.

43 Chipre O país foi invadido pela Turquia em 1974, ficando dividido em uma porção grega (60%) e outra turca (40%). Além da pesca, produção agrícola e mineral, a economia do Chipre (greco-cipriota) tem no turismo seu “motor” de crescimento econômico. Em 2004, o Chipre foi aceito como um dos novos membros da União européia.

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