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O conceito e sua aplicação

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Apresentação em tema: "O conceito e sua aplicação"— Transcrição da apresentação:

1 O conceito e sua aplicação
Risco O conceito e sua aplicação

2 Risco: o conceito Não existe um conceito unificado para trabalhar com os problemas e alterações ocupacionais. Na temática ocupacional são usados termos como riscos, acidentes, desastres, hazard (do inglês perigo), aleas, etc. Sendo que muitas vezes são utilizados nomes diferentes para tratar ou designar as mesmas coisas.

3 Risco: o conceito Álea é um termo jurídico que significa literalmente a possibilidade de prejuízo simultaneamente à de lucro - ou, em outras palavras, risco (HOUAISS, verbete "álea"). Tem sua origem na célebre frase de Gaius Iulius Caesar (Júlio César), ao atravessar o rio Rubicon: "Alea jacta est", ou "a sorte está lançada".

4 Risco: o conceito A palavra Risco está ligada aos termos latinos, risicu e riscu , ligados por sua vez a resecare que significa ‘corte’. Como uma ruptura na continuidade, como um risco que se faz numa tela em branco.

5 Risco: o conceito O risco é uma função que conjuga diversos fatores:
natureza ou tipo de perigo, (potencial de exposição), acessibilidade ou via de contato (receptores) características da população exposta probabilidade de ocorrência magnitude das conseqüências.

6 Risco: o conceito Risco está presente em situações ou áreas em que existe a probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso ou azar de ocorrer algum tipo de crise, ameaça, perigo, problema ou desastre.

7 Risco: o conceito Embora as definições e interpretações sejam numerosas e variadas, todos reconhecem no risco a incerteza ligada a um momento futuro, num tempo em que o risco se revelará

8 Risco: o conceito

9 Onde está o Risco?

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11 EXPOSIÇÃO Condição Insegura: Circunstância que favorece o risco.
Ato Inseguro: Violação de procedimentos seguros. Perigo: Fonte do risco (fator causal). Naturais: inundações, terremotos etc. Antrópicos ou sociais: delinqüência, convulsões sociais etc. Ambientais: Inerentes ao local de trabalho. Risco: combinação da Probabilidade c/ os Efeitos de um Acidente EXPOSIÇÃO

12 Conceito de Segurança no Trabalho
Condição ou estado que se estabelece quando um local (ou uma operação) está isento(a) de riscos inaceitáveis. Observações: “É melhor prevenir do que remediar”. Quando ocorrerem, aprenda com os acidentes. A Segurança não é fruto do acaso. SGS&SO estruturados, tais como a OHSAS 18001:1999 (Occupational Health and Safety Assessment Series - Specifications), embora não obrigatório, são úteis ao: Servirem de “guia” (A OHSAS é uma especificação) Permitirem a auditoria objetiva Registrarem o planejamento e ações realizadas Representarem o conhecimento acumulado no mundo todo.

13 Conceito de Saúde no Trabalho
O ambiente de trabalho e a atividade laboral são considerados saudáveis quando não apresentam nenhum fator que, agindo continuamente durante o tempo de exposição, prejudique a saúde do trabalhador. A saúde deve ser considerada em 3 dimensões: PSÍQUICA Equilíbrio intelectual e emocional. ORGÂNICA Funcionamento correto do corpo como um todo. SOCIAL Bem-estar individual nas relações sociais. A Saúde do trabalhador deve ser mantida ao longo do tempo!

14 Prevenção: finalidade e tipos
Os procedimentos de PREVENÇÃO buscam propiciar ao trabalhador as condições necessárias à manutenção da sua saúde no ambiente de trabalho. Existem dois tipos de prevenção: PASSIVA e ATIVA A prevenção Passiva (ou Reativa) é aquela que se resume a estudar os acidentes e danos que ocorrem, buscando as causas e implementando medidas de segurança para que os acidentes não tornem a acontecer. A prevenção Ativa é o conjunto de esforços para, antecipadamente, identificar e tratar os riscos potenciais. Esses esforços são, geralmente, estudos sobre o ambiente de trabalho, os processos, os equipamentos etc. Os dois tipos de Prevenção são necessários !

15 Processos de Prevenção
SEGURANÇA (ação abrupta / repentina) Técnica aplicada à prevenção dos acidentes de trabalho, atuando sobre equipamentos, instalações, locais de trabalho e processos. A prevenção pode ser ativa ou reativa. HIGIENE (ação continua) Técnica aplicada contra os possíveis agentes geradores de doenças ocupacionais, avaliando a presença de agentes químicos, físicos, biológicos e possíveis tensões psicológicas e sociais presentes no ambiente de trabalho. ERGONOMIA Técnica que estuda e promove a adaptação do trabalho às condições psicológicas e fisiológicas do trabalhador, avaliando e (re)projetando os postos de trabalho, seus processos e equipamentos, de acordo com as características e as necessidades do trabalhador. PSICOSSO-CIOLOGIA Técnica que estuda os danos psicológicos que um trabalhador pode sofrer no seu ambiente de trabalho, assim como os fatores que geram insatisfações.

16 Fluxo de Decisões dos Processos de Identificação de Perigo e Controle de Risco
Início Elaborar Plano de Ação p/ Redução e Controle de Riscos* Identificar as atividades de trabalho N Plano adequado ? Identificar os perigos (fontes de riscos) S Implementar o Plano de Ação p/ Controle de Riscos Avaliar riscos (probabilidade e impacto) Monitorar e Avaliar implementação e resultados do Plano Risco tolerável ? N Atividade segura ? S S Estabelecer e manter registros das ações relevantes (opcional). Cerqueira, 2006:141 (adaptado) Fim

17 Identificando as atividades de trabalho
Tomar como ponto de partida o Mapa do Processo de Negócio (se houver). Empresas preocupadas com a Qualidade geralmente possuem esses mapas. Abranger as atividades de rotina e as esporádicas (paradas para manutenção, obras de ampliação e reforma, trabalho em hora extra, visitas, recebimento de materiais, finais de semana etc. Agrupar as atividades por áreas geográficas, por etapa do processo de produção e/ou de apoio etc. Lista de Verificação (sugestiva): Duração e freqüência? Onde é realizada? Em quais condições (altura, profundidade, confinado, submerso, vapores etc.)? Quem executa a atividade (rotineira e esporadicamente)? Necessária capacitação formal? Instruções de trabalho disponíveis? Manuais de operação / manutenção disponíveis? Cerqueira, 2006:142 (adaptado)

18 Identificando os Perigos - 1
Isso não é fácil; requer competência, instrumentos e tecnologia. Alguns são “inéditos”. Ferramentas úteis: Árvore de Falhas, Árvore de Eventos, HAZOP (Risco e Operabilidade), E SE ..., FMEA etc. Perguntas úteis: Há algum perigo? Quem ou o que poderia sofrer dano? Como o dano ocorreria? Pode-se também recorrer a alguma lista de perigos típicos para as atividades e/ou o setor de atuação da empresa: QUÍMICOS Grupo 2 Vermelho BIOLÓGICOS Grupo 3 Marrom FÍSICOS Grupo 1 Verde ERGONÔMICOS Grupo 4 Amarelo ACIDENTES Grupo 5 Azul PSICOSSOCIAIS Grupo 6 (sem cor) Cerqueira, 2006:143 (adaptado)

19 Identificando os Perigos – 2: Situações que podem provocar erros
Desconhecimento (inclusive dos riscos) Situação potencialmente perigosa, que é nova ou não freqüente. Percepção inadequada dos riscos. Falta de treinamento. Falta de tempo Tempo insuficiente para a realização da tarefa. Comunicação inadequada Considerar aspectos de canais, linguagem, ruído, conflitos e sobrecarga de informações. Inexperiência Treinamento e/ou experiência insuficientes. Falta de condições físicas Certos aspectos do trabalho estão além das condições físicas do trabalhador. Desânimo Pode ser temporário ou permanente, tendo origem interna (auto-estima) e/ou externa (chefia). Monotonia e tédio Decorre de ciclos de trabalho repetitivos, com pouca exigência mental. Enriquecer cargo. Imposições ext. e internas Transtornos no ciclo do sono; pressão de Supervisores etc. Falta de manutenção Equipamentos e prédios mal conservados favorecem a ocorrência de acidentes. Ex. queda de marquises, falta de freio.

20 Identificando os Perigos - 3: Curva de Acidentes versus Experiência
Nº AT Novato Pleno Veterano Anos / Experiência CASO DO OPERADOR DE EMPILHADEIRAS QUE TEVE DIMINUIÇÃO ACENTUADA DOS REFLEXOS PELA IDADE.

21 Avaliando Riscos - 1: PROBABILIDADE
Considere: Concentração e Intensidade do Fator de Perigo. Quantidade de pessoas expostas. Freqüência e duração da exposição. O histórico de falhas, p. ex. em Utilidades (eletricidade, ar comprimido, ventilação, água etc.) e em Sist. de Seg. (alarmes, bombas de combate a incêndios etc.). Avalie a utilidade de sistemas redundantes. O histórico de ocorrências (acidentes e doenças ocupacionais). Outros aspectos. Geralmente, trata-se de uma avaliação qualitativa e altamente subjetiva. A PROBABILIDADE poderá ser classificada como: Baixa Média Alta É comum associar uma graduação numérica à classe de probabilidade, p. ex., Cerqueira, 2006:148 (adaptado)

22 Avaliando Riscos -2: IMPACTO
Também é conhecido como SEVERIDADE. Considere: Concentração e Intensidade do Fator de Perigo. Quantidade de pessoas expostas. Freqüência e duração da exposição. Partes do corpo que podem ser afetadas. Gravidade da Lesão: Leve, Média, Grande + Com ou Sem Afastamento + Incapacitante ou Não + Reversível ou Não. Duração da Lesão: Temporária, Permanente. Também é uma avaliação qualitativa e altamente subjetiva. O IMPACTO também poderá ser classificado como: Baixo Médio Alto É comum associar uma graduação numérica à classe de probabilidade, p. ex., Cerqueira, 2006: (adaptado)

23 Avaliando os Riscos: O que é “tolerável”?
Combine os dois fatores: Probabilidade e Risco. As escalas numéricas serão úteis. Crie um critério para classificação do que é “tolerável” ou “intolerável”. (Baseado na BS 8800:1996)* IMPACTO / SEVERIDADE / CONSEQÜÊNCIAS BAIXO – 1 MÉDIO – 2 ALTO - 3 PROBABILIDADE BAIXA 1 COMUM TOLERÁVEL 2 MODERADO 3 MÉDIA 4 SUBSTANCIAL 6 ALTA INTOLERÁVEL 9 *Cerqueira, 2006: (adaptado)


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