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Alexandre Fukuya e Karin Kansog

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Apresentação em tema: "Alexandre Fukuya e Karin Kansog"— Transcrição da apresentação:

1 Alexandre Fukuya e Karin Kansog
A paráfrase Alexandre Fukuya e Karin Kansog

2 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Esta apresentação é uma retextualização de Procedimentos de reformulação: a paráfrase José Gaston Hilgert In: PRETI, Dino. (Org.) Análises de textos orais. São Paulo: Humanitas – FFLCH/USP, 2003. pp

3 Na construção linguística do enunciado, desenvolvem-se atividades de formulação:
Construir linguisticamente o enunciado significa dar forma e organização linguística a uma intenção comunicativa. Construir o texto falado é desenvolver-lhe o planejamento à medida que evolui o processo de formulação. (a intenção não é anterior à formulação)

4 Marcas do texto oral É precisamente a preocupação simultânea com o “que dizer” e com o “como dizer” que vai deixar evidente, no texto falado, uma série de marcas responsáveis pela caracterização específica de sua formulação.

5 O fluxo da formulação: descontinuidades e problemas
A descontinuidade caracteriza um problema de formulação. Hesitações, por exemplo, caracterizam a procura de uma palavra adequada.

6 Problemas prospectivos retrospectivos o falante se dá conta deles
antes da formulação o falante só os percebe quando já estão linguisticamente inseridos na formulação

7 Problemas prospectivos
L1 abre seu turno e o interrompe à procura de formulação adequada para prosseguir; O tempo de hesitação é preenchido com: Pausa Alongamento de sons vocálicos Repetições Inserção de comentários

8 Problemas retrospectivos
Quando o falante sente que certa expressão já dita pode não ter sido suficientemente explícita (do ponto de vista do reconhecimento da intenção comunicativa do falante por parte do ouvinte) e que pode até provocar um pedido de esclarecimentos, ele interrompe o fluxo enunciativo e o reformula.

9 Componentes das atividades de reformulação
Enunciado de origem (EO) Marcador de reformulação (anuncia a reformulação a ocorrer) Enunciado reformulador (ER) hoje fazer pesquisa é viver de poesia quer dizer o pessoal não teria nem para a subsistência As reformulações distinguem-se de seus enunciados de origem por apresentarem variações sintáticas, lexicais, fonéticas ou suprassegmentais.

10 Uma atividade de reformulação: a paráfrase
Quando o falante sente que certa expressão já dita pode não ter sido suficientemente explícita (do ponto de vista do reconhecimento da intenção comunicativa do falante por parte do ouvinte) e que pode até provocar um pedido de esclarecimentos, ele interrompe o fluxo e retoma-o em paráfrase, para dar-lhe maior explicitação.

11 Paráfrase Um enunciado que reformula um enunciado anterior, mantendo com este uma relação de equivalência semântica e sendo responsável por deslocamentos de sentidos que impulsionam a progressividade textual.

12 As relações parafrásticas podem ser focalizadas sob três ângulos:
o aspecto distribucional; o aspecto operacional; a semântica das relações parafrásticas.

13 Aspecto ditribucional
adjacentes não adjacentes seguem imediatamente o enunciado reformulado manifestam-se mais adiante na sequência textual função local no desenvolvimento do texto estruturam a conversação num nível mais abrangente resolvem problemas determinados: 1) pela interação; 2) pelo desdobramento temático-argumentativo do texto; 3) pela busca de adequação vocabular estruturam tópicos conversacionais mais longos e abrangentes

14 Aspecto operacional autoparáfrase heteroparáfrase
o locutor parafraseia seu próprio enunciado um interlocutor parafraseia o enunciado produzido pelo outro autoiniciada heteroiniciada desencadeada por quem a produz desencadeada por um interlocutor e produzida por outro

15 autoparáfrases x heteroparáfrases
Por meio da autoparáfrases autoiniciadas, o falante se antecipa à possibilidade de o ouvinte o compreender mal ou nem mesmo o compreender. Exercem uma função profilática na evolução do texto. Por seu lado, as heteroparáfrases autoiniciadas evidenciam a ação convergente dos interlocutores na coelaboração do texto conversacional.

16 Intercompreensão Por meio das paráfrases, os interlocutores asseguram-se mutuamente a intercompreensão. O autor da paráfrase explicita como compreendeu o enunciado parafraseado e, em geral, recebe do interlocutor um sinal ratificador de que a inteção comunicativa foi devidamente reconhecida.

17 Solidariedade O interlocutor que produziu o enunciado de origem avalia, por meio da heteroparáfrase, a recepção de sua “proposta de compreensão”, ao mesmo tempo em que recebe a solidariedade conversacional do seu interlocutor, o que o impele a prosseguir a formulação textual.

18 A semântica das relações parafrásticas
A equivalência semântica entre os enunciados (de origem e reformulador) pode ocorrer em diferentes gradações: desde um grau mínimo – a paráfrase só é perceptível num quadro de conhecimentos extratextuais comum aos interlocutores até um grau máximo – paráfrase realizada em pura repetição

19 a paráfrase é um deslocamento de sentido:
No nível semântico, a paráfrase é um deslocamento de sentido: do geral para o específico do específico para o geral mesma dimensão textual expansiva redutora paralela enunciado reformulador lexical e sintaticamente mais complexo condensação sintático-lexical mantém simetria sintática, com variações lexicais definir precisar especificar denominar resumir adequação vocabular precisão terminológica

20 Considerações finais O parafraseamento é uma atividade de constituição textual, a que o falante recorre para reformular etapas do desenvolvimento de sua própria formulação textual e/ou da formulação de seu interlocutor, visando a promover e assegurar a intercompreensão e progressividade conversacionais.


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