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MATO-GROSSO / CUIABÁ maio/2005 Professor: Marcio Rangel

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Apresentação em tema: "MATO-GROSSO / CUIABÁ maio/2005 Professor: Marcio Rangel"— Transcrição da apresentação:

1 MATO-GROSSO / CUIABÁ maio/2005 Professor: Marcio Rangel
OFICINA DE MUSEOLOGIA MATO-GROSSO / CUIABÁ maio/2005 Professor: Marcio Rangel

2 Definições de museu Museu é um estabelecimento de caráter permanente, administrado para interesse geral, com a finalidade de conservar, estudar, valorizar de diversas maneiras e, conjunto de elementos de valor cultural: coleções de objetos artísticos, históricos, científicos e técnicos, jardins botânicos e zoológicos, aquários. (internacional Council of Museuns (ICOM) – 1956)

3 2. Instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade. Além das instituições designadas como “Museus”, se considerarão incluídas nesta definição:

4 Os sítios e monumentos naturais, arqueológicos e etnográficos
Os sítios e monumentos históricos de caráter museológico, que adquirem, conservam e difundem a prova material dos povos e de seu entorno As instituições que conservam coleções e exibem exemplares vivos de vegetais e animais – como os jardins zoológicos, botânicos, aquários e vivários Os centros de ciência e planetários As galerias de exposição não comerciais Os institutos de conservação e galerias de exposição, que dependam de bibliotecas e centros arquivísticos

5 Os parques naturais As organizações internacionais, nacionais, regionais e locais de museus Os ministérios ou as administrações sem fins lucrativos, que realizem atividades de pesquisa, educação, formação, documentação e de outro tipo, relacionadas aos museus e à museologia Os centros culturais e demais entidades que facilitem a conservação e a continuação e gestão de bens patrimoniais, materiais ou imateriais Qualquer outra instituição que (...) reúna algumas ou todas as características do museu, ou que ofereça aos museus e aos profissionais de museus os meios para realizar pesquisas nos campos da Museologia, da Educação ou da Formação. Versão aprovada pela 20ª Assembléia Geral. Barcelona, Espanha, 6 de julho de 2001.

6 3. As instituições museológicas são compreendidas como práticas sociais colocadas ao serviço da sociedade e de seu desenvolvimento e comprometidas com a gestão democrática e participativa. (DEMU/IPHAN/Minc – 2004)

7 BREVE HISTÓRIA DOS MUSEUS

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10 Ashmolean Museum

11 Museu Britânico

12 Museu do Louvre

13 Louvre

14 HISTÓRICO DOS MUSEUS NO BRASIL

15 Taxidermizava aves para museus portugueses.
Durante o período colonial podemos citar a experiência da Casa de Xavier dos Pássaros. Taxidermizava aves para museus portugueses.

16 A chegada da família real em 1808 estabelece um novo ritmo no surgimento de instituições culturais:
Em 1816 é criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Célula-mãe do atual Museu Nacional de Belas Artes Em 1818 é criado o primeiro museu brasileiro: o Museu Real, atualmente conhecido como Museu Nacional da Quinta da Boa vista.

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18 Durante o império este processo foi mais intenso:
Em 1838 é criado o Museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Em 1864 é criado o Museu do Exército Em 1868 é criado o Museu da Marinha Em 1871 é criado o Museu Paraense Emílio Goeldi

19 Prédio da Rocinha, na entrada do Parque Zoobotânico, 1902.
Museu Paraense Emílio Goeldi Prédio da Rocinha, na entrada do Parque Zoobotânico, 1902.

20 1871 – a cidade de Belém no ano de fundação do museu

21 Funcionários do Museu Paraense de História Natural e Ethnografia, em
Funcionários do Museu Paraense de História Natural e Ethnografia, em Sentado, no centro, Emílio Goeldi.

22 Urna funerária – coleção de arqueologia

23 Exposição sobre Coleção Etnográfica

24 Estação Científica Ferreira Penna, na Floresta Nacional de Caxiuanã

25 Museu Paulista

26 Sala de exposição do acervo de Botânica
Sala de exposição do acervo de Zoologia Sala de exposição do acervo de Botânica

27 Antes das Universidades, dos Institutos científicos os museus já exerciam as funções de pesquisa, preservação, comunicação patrimonial e mesmo de formação e capacitação profissional.

28 Décadas de 20 e 30 Neste período coloca-se em prática a idéia da construção de um Estado em que caiba as elites papel de destaque no encaminhamento da questão política e cultural São temas fundamentais: A criação da nacionalidade O estudo científico da realidade brasileira

29 Neste contexto são criadas as seguintes instituições:
Em 1922 o Museu Histórico Nacional Em o Curso de Museus Em 1934 a Inspetoria de Monumentos Nacionais.

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31 Tanto o Curso de Museus com a Inspetoria de Monumentos Nacionais, são considerados marcos, o primeiro na institucionalização da museologia e dos estudos de museus no Brasil. O segundo foi um dos principais antecedentes do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), atual IPHAN, criado em 1936.

32 Em 1937 cria-se o Museu Nacional de Belas Artes
Em 1938 o Museu da Inconfidência Em 1940 o Museu Imperial

33 Década de 60 Criam-se inúmeros museus militares
Em 1960 criam-se os Museus Villa-Lobos e da República Criam-se inúmeros museus militares Surgem também um grande número de museus municipais Em 1967 é criado o Museu Lasar Segall

34 Década de 70 Com a Mesa Redonda de Santiago do Chile, em 1972, tem início o Movimento da Nova Museologia (MINOM) que se consolida nos anos 80. México, França, Suíça, Portugal e Canadá serão inicialmente os formuladores desta nova concepção

35 É neste momento que o conceito de museu passa por uma grande transformação: casas, fazendas, escolas, fábricas, estradas de ferro, músicas, minas de carvão, planetários, jardins botânicos, tudo isto poderia, a partir de agora, receber um olhar museológico.

36 Museus no mundo contemporâneo

37 A batalha contra os museus foi um fato persistente da cultura modernista
Através de seus arquivos e coleções, o museu definiu a identidade da cultura ocidental Nos fins do século XX e início do XXI, o museu passa de bode expiatório a menina dos olhos das instituições culturais. O papel do museu como um local conservador elitista ou como bastião da tradição da alta cultura dá lugar ao museu como cultura de massa, como um lugar de uma mise-en-scène espetacular e de exuberância operística.

38 O museu neste mundo torna-se mais amplo e amorfo e transforma-se no paradigma-chave das atividades culturais contemporâneas O novo museu e as novas práticas de exposição correspondem à mudança do perfil dos freqüentadores Mas a questão é: como explicar o sucesso do passado museológico numa época em que se apontou constantemente a perda do sentido da história, a deficiência da memória e uma amnésia generalizada?

39 A popularidade do museu, seria o sintoma cultural principal da crise da fé ocidental na modernização enquanto uma certeza. Para julgar as atividades do museu precisaríamos determinar até que ponto ele ajuda a superar a ideologia insidiosa da superioridade de uma cultura sobre todas as outras, no espaço e no tempo. Até que ponto e de que maneira ele se abre para outras representações e como ele será capaz de lidar com os problemas de representação, narrativas e memória nas suas exposições e no seu projeto.

40 O que deve pertencer a um museu e as suas coleções?

41 Atualmente o critério da qualidade (raro, precioso, único) vem perdendo terreno numa época em que não se oferece qualquer consenso nítido sobre o que pertence a um museu. O argumento de qualidade desabou a partir do momento em que a documentação do cotidiano e da cultura regional, as coleções de artefatos tecnológicos e industriais, de móveis, de brinquedos, de roupas e assim por diante se tornaram mais do que nunca um projeto museológico legítimo, com vem acontecendo nos últimos anos

42 O museu e o mundo real do presente permanecem separados
O museu e o mundo real do presente permanecem separados. O museu é recomendado como um local de lazer, de tranqüilidade e de meditação necessária para se confrontarem os estragos causados pela aceleração do lado de fora de suas muralhas.

43 TIPOLOGIAS DE MUSEUS

44 1. Museu Tradicional 1.1 Museu Tradicional Ortodoxo (acadêmico)

45 Estética do ambiente é fundamental
Núcleos de exposição integrados Espaços bem delimitados para cada núcleo A exposição segue um ROTEIRO DEFINIDO (circuito) Há uma ênfase no OBJETO COMO PRODUTO CULTURAL (o museu tradicional valoriza o objeto) Objeto em si (técnica conceitual) Conjuntos de objetos ( técnicas de ambientação e de reconstituição)

46 Museu Histórico Nacional – RJ

47 Capela Imperial do Paço de São Cristóvão (MHN).

48 Exposição de ex-votos (MHN)

49 Exposição “E por falar em moda”, 2002 (MHN)

50 Museu Nacional de Belas Artes - RJ

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52 A Cultura em Tempos de AIDS - MNBA
A proposta da curadoria é utilizar como modelo expositivo a mídia publicitária

53 Museu Imperial – Petrópolis/RJ

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55 Entrada Sala de Jantar

56 Sala de Visitas da Imperatriz
Sala de Música Sala de Visitas da Imperatriz

57 Gabinete de D. Pedro II Quarto das Princesas

58 Sala do Trono

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60 MASP

61 Museu do Traje – Madri - Espanha

62 Museu de Girona - Espanha

63 Museu de Geociências - UNB

64 Museu Inaldo de Lyra Neves-Manta – Rio de Janeiro

65 Museu de História Natural - Paris
Grande galeria da evolução do Museu Nacional de História Natural – França (Paris)65 Museu de História Natural - Paris

66 1.2 Museu Tradicional do Tipo Interativo (exploratório)

67 Estética geral do ambiente não é fundamental
Exposição em núcleos definidos Espaços não rigidamente delimitados Há uma ênfase na PERCEPÇÃO e no TEMPO do visitante Trabalha um novo conceito de OBJETO Dá ênfase aos conjuntos Não há roteiros definidos, mas conjuntos interativos A compreensão só é possível com a participação do visitante.

68 Museu de Astronomia e Ciências Afins - RJ

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73 “Em 2002, pessoas puderam conhecer alguns experimentos do MCT da PUCRS sem sair de suas cidades. O Projeto Museu Itinerante visitou 18 municípios do Rio Grande do Sul e um de Santa Catarina, levando o conceito de aprendizado com entretenimento. Trata-se de um caminhão equipado com sistema de projeção, microscópios e aparelhos multimídia, que carrega também parte do acervo interativo do museu.”

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75 Pêndulo de Foucault Museu das Ciências Valência/ Espanha

76 1.3 Museu Tradicional com Coleções Vivas

77 Exposição em núcleos definidos
Núcleos definidos por classificação científica ou ocorrência segundo critérios ecológicos (ex.: plantas das Floresta Amazônica; peixes do pacífico) Ênfase no ACERVO, que é constituído por ESPÉCIMES VIVOS Característica: o acervo se reproduz em exposição Pode ou não ter um roteiro definido Há pouca interação entre visitantes e acervo Provoca intensa reação no visitante – mas para que haja real compreensão, é necessário o complemento educativo ou gráfico (ex.: textos)

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79 Jardim Zoológico

80 Oceanário - Lisboa

81 2. Museus de Território

82 2.1 Museus Comunitários e Ecomuseus

83 Baseados na musealização de um território
Ênfase dada ás relações culturais e sociais Homem/território Características: valoriza PROCESSOS NATURAIS E CULTURAIS e não os objetos enquanto produtos da cultura Baseada no TEMPO SOCIAL Pode conter exposições tradicionais, baseadas em objetos

84 Ecomuseu Creusot-Montceau

85 Ecomuseu Municipal do Seixal
Núcleo Naval

86 Moinho de Maré de Corroios

87 Moinho de Maré de Corroios

88 Norsk Folkemuseum

89 Norsk Folkemuseum

90 2.2 Parques Nacionais e outros sítios naturais musealizados

91 Baseados na musealização de um território
Ênfase dadas às relações entre os diversos componentes de um ecossistema (nos quais se inclui a presença humana) Característica: valoriza PROCESSO NATURAIS E CULTURAIS e suas conseqüências e produtos Baseada no tempo natural (biológico) Pode conter exposições tradicionais, com espécimes e objetos

92 Parque Nacional das Emas – GO/MS

93 Parque Nacional da Serra da Capivara - PI

94 2.3 Cidades monumentos

95 Baseados na musealização de um território
A exposição é TODO O CONJUNTO Ênfase dadas às relações entre os diversos componentes do ecossistema, com priorização para a presença humana Característica: valoriza os resultados da presença humana sobre o território Baseada no TEMPO SOCIAL (cidades-monumento) e no TEMPO GEO-HUMANO (Sítios arqueológicos) Pode conter exposições tradicionais, com espécimes e objetos Cidades-monumentos podem conter todos os tipos de museus acima referidos.

96 Ouro Preto - MG

97 Olinda - PE

98 Parati - RJ

99 2.3 Museus Virtuais

100 Característica: não existe em materialidade, a não ser através de um possível registro em código informacional Exposição: existente apenas na tela do computador Pode apresentar todas as características de um do demais tipos de exposição Não tem público, na acepção tradicional do termo – mas visitantes individuais Cada visitante tem o potencial de alteração da exposição.

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105 PROJETO/PLANO MUSEOLÓGICO

106 Antes do ato de criação do Museu é necessário a apresentação de um projeto

107 Criação de museus Termo de criação:
Decreto lei: decreto que o chefe do poder executivo expede, com força de lei. Portaria: documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, normas de execução... Ato Institucional: estatuto ou regulamento criado pelo governo Termo de criação:

108 Termo de criação Da natureza Do tipo Do vínculo Do patrimônio
Da localização

109 Documentos obrigatórios
Ata de fundação ou decreto de fundação Regimento interno

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111 Regimento interno Deve conter todas as informações sobre a natureza, objetivos e estruturas de funcionamento do Museu.

112 Termo de extinção A partir do dia tal ....
O acervo será transferido / ficará sob a guarda .... O pessoal será lotado ....

113 Outros documentos importantes para o Museu
Código de Ética Profissional do Conselho Internacional de Museus - ICOM Código de Ética Profissional do Museólogo – COFEM Lei 7.287: Regulamentação da profissão de Museólogo

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117 PLANO MUSEOLÓGICO: UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL PARA A GESTÃO DE MUSEUS

118 MISSÃO A missão é um conjunto de palavras que contém, de forma resumida, a finalidade, valores, metas, estratégia e o público alvo de uma instituição” (Davies, 2001, p.32)

119 MISSÃO Idealmente, a “missão” de uma instituição responde a cinco perguntas-chaves e procura resumir as respostas de forma sucinta: Para que existimos (finalidade) Em que acreditamos (valores) O que queremos alcançar (metas) O que fazemos (função) Para quem o fazemos (público/parceiros)

120 PLANO MUSEOLÓGICO Definição:
“Estabelece uma visão clara a respeito de para onde se dirige o museu e como chegar até lá.” (Davies, 2001, p.15)

121 Do plano como um trabalho coletivo: importância, vantagens e limites
PLANO MUSEOLÓGICO Do plano como um trabalho coletivo: importância, vantagens e limites

122 Razões para não planejar (segundo Davies, 2001)
Não temos tempo Somos somente um museu pequeno Afinal de contas, nada está acontecendo Não temos dinheiro algum, não vale apena Começamos, mas ficamos atolados e desanimados Ninguém pediu para fazê-lo.

123 Vantagens de se planejar (segundo Davies, 2001)
Ajuda a assegurar no longo prazo a salvaguarda do acervo. Todos (dentro e fora do museu) enxergam mais claramente o que se está querendo realizar. Todos que aí trabalham sabem como se encaixam nas metas e objetivos do museu. Conduz ao uso mais eficaz dos recursosNão existe a “maneira certa” para preparar um plano museológico

124 Não existe a “maneira certa” para preparar um plano museológico

125 Mas, que partes você esperaria encontrar em um plano museológico bem estruturado?
Definição da missão Diagnóstico da situação atual Metas estratégicas Objetivos atuais Indicadores de desempenho Apêndices (quando absolutamente necessários).

126 Diagnóstico da situação atual
O diagnóstico incluirá aspectos tanto internos quanto externos ao museu. Será necessário iniciar o diagnóstico interno procurando identificar quais parecem ser os problemas básicos que o museu enfrenta, ou seja, analisar os Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças.

127 Análise SWOT (segundo Davies, 2001)
Pontos fortes Oportunidades Pontos fracos Ameaças

128 Estabelecendo metas estratégicas
devem ser poucas e verdadeiramente estratégicas Devem ser o resultado de um consenso obtido por meio de ampla consulta dentro e fora do museu Devem ser realistas e atingíveis Devem ser tão especificas quanto possível Devem estar relacionadas às áreas de atividades essenciais do museu

129 Cada meta estratégica estará, provavelmente, relacionada a uma área de atividade essencial do museu, por exemplo: Gerenciamento do acervo Acesso ao acervo e serviços Contribuição social/comunitária Educação/extensão Gestão de recursos

130 Objetivos: Estes são alvos a curto prazo, relacionados a cada meta estratégica e que se espera sejam atingidos dentro de um prazo identificado.

131 Relacionando Metas estratégicas, Estratégia e Objetivos
Aumentar o número de visitantes do museu (meta estratégica) Aumentar a visibilidade do museu (uma das estratégias a serem empregadas) Dobrar a produção de folhetos publicitários este ano (um dos objetivos)

132 Avaliação de desempenho
Deve ser realizar uma revisão periódica dos objetivos para o ano corrente, para verificar se foram ou não alcançados. Se tais objetivos não foram alcançados, as causas devem ser pesquisadas e o plano talvez requeira alteração.

133 Dicas dos especialistas
Não gaste tempo demais pensando em fazer; simplesmente comece; Não tente produzir um plano perfeito ou muito elaborado; este deve ser um documento de trabalho e não uma obra de arte; É muito importante que o diretor do museu participe e esteja totalmente envolvido no processo;

134 Envolva o maior número possível de pessoas;
Deixe claro o motivo pelo qual você está fazendo isso e para quem; Reserve tempo para o processo e mantenha-o em andamento em ritmo intenso; Aguarde fatos e verdades incômodas que podem ser revelados pelo plano museológico, criando tensões dentro do museu

135 Os consultores podem ser úteis ao processo, mas a responsabilidade pelas decisões e pelo plano é toda sua; Nunca esqueça quem deverá ser o beneficiário final: visitantes, usuários e clientes. Lembre-se de que o plano museológico, como todos os processos gerenciais, é um meio para se atingir um fim, não um fim em si mesmo.

136

137 Evolução das técnicas de exposições
Projeto museográfico Evolução das técnicas de exposições

138 O Gabinete de curiosidades
Século XVI / XVII O Gabinete de curiosidades

139 O museu instituição O museu classificador
2. Século XVIII O museu instituição O museu classificador

140 O museu ordenador A acumulação A reconstituição do passado
Século XIX O museu ordenador A acumulação A reconstituição do passado

141 Fim do século XIX O museu começa a abordar Tecnologia
Educação de massas Desigualdade social Operariado

142 Século XX A museografia é sedimentada no início do século XX
museografia (técnicas de museus) O museu educativo O museu social

143 Exposição É um amostra ou exibição em determinado local e com técnicas adequadas, (aos objetivos, temas, propostas) de um conjunto de elementos orientados segundo um tema específico e com uso de uma linguagem própria, visando informar, motivar, despertar e conscientizar um determinado público para uma determinada mensagem ou realidade.

144 Caracteriza a exposição
Objeto (conjunto de elementos físicos) Tema Linguagem própria (linguagem museológica) Público – segmento específico da sociedade ou vários segmentos/várias sociedades

145 Uma exposição também é:
O principal veículo de comunicação dos museus Uma janela que o museu abre para a sociedade A síntese e o espelho (mesmo que deformado) da trajetória do homem Uma parte entre a sociedade e a realidade, tal como é interpretada pelo museu.

146 Sob o ponto de vista técnico uma exposição também é uma composição cujos elementos se encontram dispostos num espaço pré-determinado, harmonicamente combinados.

147 É importante perceber a realidade
A geografia local Os hábitos e costumes O patrimônio As tradições Os problemas As soluções dos problema

148 ... a realidade será então interpretada e traduzida para o visitante em linguagem museológica.

149 Traços materiais e não materiais Experiência Humana cultural museu museologia

150 Recodifica em linguagem museológica
devolve a sociedade os traços recodificados da cultura Recolhe Decodifica interpreta Recodifica em linguagem museológica exposição

151 Quatro métodos básicos de técnicas expositivas:
Conceitual (constrói uma realidade) Ambientação (recria uma realidade) Reconstituição (possui elementos suficientes para reconstituir um tema, quase que fiel ao original) Musealização “in situ”.

152 Conjunto de elementos que devem formar uma composição
Agradável Limpa De fácil acesso e circulação De fácil visualização De fácil compreensão Completa e coerente, mas podendo ser completa Segura

153 Em todas as exposições você parte de um espaço real para o espaço criado museográficamente, para atender o projeto.

154 Relação existente entre o espaço real e o espaço criado
Recursos físicos: podem ampliar, diminuir ou modificar o espaço. Divisórias rebaixamento de teto parede falsa

155 Ampliar o espaço: Utiliza-se formas pequenas e leves, cores claras, transparências (painéis, vitrines de vidro) tintas, vernizes, corantes em escala monocromática, espelhos (solução cara), composições com poucas formas, elementos embutidos no chão, teto e parede etc.

156 Reduzir espaço Utiliza-se formas grandes, peças em destaque no centro; criação de espaços (pequenas galerias); rebaixamento de teto etc.

157 Recursos visuais: não modificam fisicamente o espaço
uso de cor para o chão uso de cor para o teto uso de cor para a parede luz artificial

158 Elaboração do projeto museográfico Etapas do desenvolvimento do projeto
Concepção Planejamento Analise do ante-projeto Programação Análise do projeto Implantação e Implementação Avaliação Proposta Ante-projeto Ante-projeto aprovado Projeto propriamente dito Projeto aprovado Resultado do projeto; criação da exposição Relatório

159 Proposta É a apresentação resumida da idéia do projeto, sua abrangência, suas características básicas, sua duração, seu custo, vantagens para a instituição. A proposta tem por meta viabilizar a idéia do projeto

160 Ante-projeto É o desenvolvimento do projeto e tem por objetivo definir as seguintes características: Tipo do projeto (museu, exposição, etc) Justificativa Viabilidade Abrangência do projeto Condições gerais de realização (local, data etc) Filosofia de trabalho ( inclui modelos conceituais adotados) Metodologia de trabalho

161 Objetivos Resultados esperados Equipe a realizar o projeto Fases do trabalho e prazos de realização Custos estimados e fontes de recursos etc.

162 Projeto É o produto de um trabalho detalhado de planejamento e programação. Utiliza as informações contidas no ante-projeto, complementando-as e acrescentando outras informações indispensáveis a fase de implementação, tais como:

163 Introdução Descrição (ou análise) detalhada do modelo conceitual Histórico e/ou análise da situação que gerou o projeto Dados de pesquisa Estudo detalhado de viabilidades Condições específicas de realização

164 Detalhamento da metodologia de trabalho
Especificação de papéis a serem desempenhados pela equipe Detalhar os custos e cronograma detalhado Análise dos resultados esperados Maquetes, plantas, diagramação, bibliografia, croquis etc. Outras informações.

165 Relatório É o relato detalhado de todas as fases do projeto e dos resultados obtidos,inclui: análise dos métodos, técnicas e materiais utilizados análise do desempenho da equipe descrição das dificuldades encontradas análise de resultados alcançados e não alcançados sugestões e propostas para novos trabalhos

166 Detalhamento das informações técnicas
Planta Base: Planta baixa simplificada contendo, que servirá de base a todo o trabalho de programação visual

167 2. Planta de definição de núcleos
Atribui-se a cada item do roteiro da exposição um valor em relação ao conjunto

168 3 . Planta de suporte de vitrines
Esta planta deve conter a localização das vitrines e suportes utilizados na exposição

169 4. Planta/potencial de circulação
Ao se fazer esta planta, deve-se indicar cada superfície de visibilidade da exposição e como o visitante deverá chegar a ela, no seu trajeto pela sala.

170 Faz-se um estudo de circulação considerando:
O acesso a sala de exposição Os locais de maior concentração de visitante (ritmo lento) Os locais de fluxo de visitantes (ritmo acelerado) As paradas para descanso, anotações, participação tátil, audição de gravações etc.

171 5. Planta de iluminação Deve-se indicar a utilização de luz natural (sempre geral e pouco controlável) ou luz artificial, que pode ser geral ou local. Geral: fluorescente, incandescente. Local: incandescente, halógena

172 É importante a localização dos pontos de luz
Pode ser: no teto nas paredes no chão dentro das vitrines presa aos painéis

173 6. Estudo de segurança A segurança de uma exposição alcança todo o circuito, do início ao fim, e abrange: A localização da área As suas características físicas Treinamento da equipe que tem contato com o público Equipamentos contra incêndio (prevenção – detecção – alarmes – extinção) Equipamentos contra roubos (prevenção – detecção – alarmes) Equipamento para conservação de acervo exposto

174 Noções de conservação Estes materiais não devem ser expostos mais do que três meses
50 lux Couro Papel Pergaminho Fotografia Plumária Guache Cestaria tecidos

175 150 – 180 Lux Tela Mobiliário Marfim Têmpera Imaginária

176 300 lux Pedras Metais Porcelanas Vidro

177 Manuseio e embalagem de obras de arte

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181 Textos em sala: Climatização Acondicionamento Laudos técnicos


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