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AULA 05 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA.

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1 AULA 05 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA

2 ARISTÓTELES Com isso, Aristóteles explica o movimento: todas as coisas podem se modificar, sendo suporte para uma nova forma.

3 Cada coisa poderá ser transformada em uma outra
Cada coisa poderá ser transformada em uma outra. Então, ele diz que as coisas, seres, objetos, existem em ato na medida em que têm forma, que indica o seu modo de ser (aquilo que é a sua propriedade

4 essencial, a sua perfeição, a sua finalidade), mas também possuem a potência de se transformar em outra coisa, ganhando nova forma, que possibilitará uma outra forma de realização.

5 Essa é a teoria de ato e potência, em Aristóteles; com ela, responde à questão da mutabilidade das coisas, questão que já havia recebido respostas dicotômicas de filósofos anteriores.

6 Aristóteles não recusou a mutabilidade das coisas, fazendo delas um mundo secundário, mas a assumiu como a própria realidade, onde se dão todas as qualidades do mundo e da vida.

7 O que o filósofo necessita é, em conhecendo essa realidade, desvendar a sua essência. Assim já não é mais necessário separar o mundo sensível do mundo inteligível, mas sim torna-se necessário encontrar

8 a inteligibilidade do mundo a partir do sensível
a inteligibilidade do mundo a partir do sensível. Matéria e forma, ao constituírem o indivíduo (o ser existente), são indissociáveis. Não há matéria que não possua forma, assim como não há uma forma, no

9 mundo sensível, que existe independente da matéria
mundo sensível, que existe independente da matéria. A matéria expressa a potência para ser alguma coisa e a forma expressa o ato, a realização do ser

10 O movimento indica sempre a passagem de uma potência para um ato
O movimento indica sempre a passagem de uma potência para um ato. Um ato qualquer é uma potência para um outro ato. Assim sendo, o ato que serve de potência para um novo ato é uma perfeição

11 e o novo ato é uma nova perfeição, permanecendo, no caso, o movimento (a passagem de um estado para outro) como uma imperfeição.

12 Exemplificando: eu não sei falar inglês, mas tenho a potência de falar inglês; por isso sou um ato com determinada perfeição. No momento em que souber falar inglês, serei novo ato, com nova perfeição.

13 A passagem do estado de não saber falar inglês para o estado de saber falar inglês é o movimento. Segundo Aristóteles, o estado de passagem, que é o movimento, é uma imperfeição;

14 é um estado intermediário entre o estado anterior e o novo estado; nem é o anterior, que é um ato, nem é o atual, que também é um ato.

15 A passagem da potência (matéria-prima) a ato (matéria individuada), não implica que a matéria gere a forma, o que para ele seria impossível, uma vez que a potência não é perfeição, mas possibilidade de ser.

16 Assim sendo, o movimento de uma potência para um ato exige um motor, que é um ato. Por exemplo: uma pedra (potência) pode ser transformada em uma estátua (ato) pela ação do escultor, que é ato (o motor do movimento).

17 Tudo o que se movimenta, se movimenta a partir da existência de um motor que processa o movimento (uma causa eficiente, na linguagem aristotélica). Isso implica a existência de um primeiro motor, que seja imóvel, ou seja, que não tenha sido

18 movido (originado) por outro, e que seja a causa de todo movimento existente. Regredindo, de causa em causa, iríamos ao infinito, o que é impossível. Por isso, a cadeia de causas exige uma Causa Primeira, um Motor Imóvel.

19 O Motor Imóvel é divino, ele é ato puro, não têm nenhuma potencialidade; tudo nele é plenitude. Nele, essência e existência coincidem; a existência se dá na plenitude da essência.

20 Ele move o mundo, mas não é movido
Ele move o mundo, mas não é movido. Por ser a plenitude do ser, contém em si todas as qualidades de forma definitiva e infinita. Por ser pura forma e, portanto, plenitude, no Motor Imóvel não existe matéria (que é sempre potencialidade).

21 Com isso, a solução aristotélica para o movimento (expressão da realidade mutável), de certo modo, torna-se nula uma vez que retorna ao dualismo dos filósofos anteriores, ou seja, há o mundo mutável e há

22 um ser imóvel, eterno e infinito, que dá origem e sustenta todo o movimento. Aristóteles, afinal, permanece no dualismo, atribuindo a imperfeição à matéria e a perfeição à forma, uma vez que é ela que define

23 um objeto, é ela que expressa a essência de cada existente
um objeto, é ela que expressa a essência de cada existente. Aristóteles não conseguiu, devido às condições do seu tempo, superar a exigência da existência de um mundo diverso do mundo mutável, no qual vivemos e existimos.

24 Trouxe uma solução engenhosa, mas não teve suficiente força para sustentá-la até as últimas consequências. Necessitou colocar aí um Motor Imóvel.....

25 A solução aristotélica para a questão do ser, que parecia engenhosa, terminou, de alguma forma, por repetir traços de soluções metafísicas já apresentadas.

26 Além da questão do “ser, enquanto ser”, que é a questão metafísica propriamente dita, Aristóteles fez elaborações teóricas sobre o mundo natural, ou física, e sobre o mundo espiritual, ou psicologia.

27 A física é a ciência da natureza, o que quer dizer, do movimento
A física é a ciência da natureza, o que quer dizer, do movimento. A natureza é a manifestação da fusão de matéria e forma. A forma pura só se dá no Motor Imóvel e a matéria pura só se daria como matéria-prima, sem nenhuma forma.

28 A natureza é a expressão da matéria individuada por uma forma, isto é, a natureza é a síntese de matéria e forma. O finalismo é um traço fundamental da física de Aristóteles: todas as coisas tendem á sua perfeição,

29 que é, por si, a realização de sua forma, que é a atuação (torna-se ato) completa dessa forma. O ato é a realização plena da forma e isso é ótimo.

30 HELENISMO Designa-se por período helenístico (do grego, hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos") o período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio

31 compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a. C
compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C..

32 Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre:

33 o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava
o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi naquele período que as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento.

34 O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma. Durante o período helenista foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egipto ptolemaico e do Império Selêucida.

35 O IMPÉRO DE ALEXANDRE

36 Em 336 a.C., Alexandre o Grande, filho de Filipe II tornou-se rei da Macedônia e dois anos depois senhor de toda a Grécia. Durante o seu curto reinado de treze anos (de 336 até 323 a.C.) Alexandre realizou a conquista

37 de territórios mais rápida e espetacular da Antiguidade
de territórios mais rápida e espetacular da Antiguidade. Procurando realizar o sonho do seu pai, Alexandre lançou à conquista do Império Persa de Dario III, que na época governava praticamente todo o Médio Oriente.

38 O ESTOICISMO O estoicismo (do grego: Στωικισμός) é uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio, no início do século III a.C..

39 Os estóicos ensinavam que as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com "perfeição moral e intelectual" não sofreria dessas emoções.

40 Os estóicos preocupavam-se com a relação ativa entre o determinismo cósmico e a liberdade humana, e com a crença de que é virtuoso manter uma vontade (denominada prohairesis) que esteja de acordo com a natureza.

41 Por causa disso, os estóicos apresentaram a sua filosofia como um modo de vida, e pensavam que a melhor indicação da filosofia de uma pessoa não era o que teria dito, mas como se teria comportado.

42 Estóicos mais tardios, como Sêneca e Epíteto, enfatizaram que porque a "virtude é suficiente para a felicidade", um sábio era imune aos infortúnios. Esta crença é semelhante ao significado de calma estóica,

43 apesar de essa expressão não incluir as visões "éticas radicais" estóicas de que apenas um sábio pode ser verdadeiramente considerado livre, e que todas as corrupções morais são todas igualmente viciosas.

44 O estoicismo foi uma doutrina que sobreviveu todo o período da Grécia Antiga, até ao Império Romano, incluindo a época do imperador Marco Aurélio, até que

45 todas as escolas filosóficas foram encerradas em 529 por ordem do imperador Justiniano I, que percepcionou as suas características pagãs, contrária à fé cristã.

46 A escola estóica preconizava a indiferença à dor de ânimo oposta aos males e agruras da vida, em que reunia seus discípulos sob pórticos ("stoa", em grego) situados em templos, mercados e ginásios.

47 PRINCÍPIOS Os estóicos apresentavam uma visão unificada do mundo, consistindo de uma lógica formal, uma física não-dualista e uma ética naturalista.

48 Dentre estes, eles enfatizavam a ética como o foco principal do conhecimento humano, embora suas teorias lógicas fossem de mais interesse para os filósofos posteriores.

49 O estoicismo ensina o desenvolvimento do auto-controle e da firmeza como um meio de superar emoções destrutivas, a filosofia defende que tornar-se um pensador claro e imparcial permite compreender a razão universal (logos).

50 Um aspecto fundamental do estoicismo envolve a melhoria da ética do indivíduo e de seu bem-estar moral: "A virtude consiste em um desejo que está de acordo com a Natureza".

51 Este princípio também se aplica ao contexto das relações interpessoais; "libertar-se da raiva, da inveja e do ciúme", e aceitar até mesmo os escravos como "iguais aos outros homens, porque todos os homens são igualmente produtos da natureza".

52 A ética estóica defende uma perspectiva determinista
A ética estóica defende uma perspectiva determinista. Com relação àqueles que não têm a virtude estóica, Cleanto uma vez opinou que o homem ímpio é "como um cão amarrado a uma carroça, obrigado a ir para onde ela vai".

53 Já um estóico de virtude, por sua vez, alteraria a sua vontade para se adequar ao mundo e permanecer, nas palavras de Epíteto, "doente e ainda feliz, em perigo e ainda assim feliz, morrendo

54 e ainda assim feliz, no exílio e feliz, na desgraça e feliz", assim afirmando um desejo individual "completamente autônomo", e ao mesmo tempo, um universo que é "um todo rigidamente determinista".


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