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X Insuficiência terapêutica recidiva em hanseníase multibacilar

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Apresentação em tema: "X Insuficiência terapêutica recidiva em hanseníase multibacilar"— Transcrição da apresentação:

1 X Insuficiência terapêutica recidiva em hanseníase multibacilar
Insuficiência terapêutica recidiva em hanseníase multibacilar X Camila de Melo Marçal Pinto Andreia Sanches dos Santos Maria Leide Wand Del Rey Oliveira Serviço de Dermatologia, Curso de Graduação e Pós-Graduação HUCFF-UFRJ, Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio de Janeiro

2 INTRODUÇÃO A eficácia do esquema de poliquimioterapia multibacilar (PQT-MB) padrão para tratamento da hanseníase é reconhecida, visto o baixo percentual de recidivas após três décadas de sua implantação. Entretanto, observa-se aumento das mesmas e até resistência medicamentosa. Apesar da recomendação oficial de esquemas alternativos, não havia obrigatoriedade para substituição da dapsona (DDS) em casos multibacilares (MB) até a portaria número 3.125/2010 e assim, muitos casos foram submetidos à monoterapia com clofazimina (CLO) diária, pela contra-indicação à DDS. Relatam-se 2 casos de recidiva com regularidade de doses mensais e uso diário apenas de CLO, com o objetivo de alertar para a possibilidade de insuficiência terapêutica em casos MB não tratados com PQT-MB padrão.

3 RELATO DE CASO Caso 1 Homem, 45 anos
Diagnóstico de Hanseníase Dimorfa em 1999, tratado com PQT-MB sem DDS. Reações graves e recidiva em 2003, sendo tratado por mais 12 meses, em apenas 4 deles com esquema alternativo que incluía ofloxacino 400mg/dia. Reações graves e nova recidiva em Março de 2013, inclusive apresentando baciloscopia de pavilhões auriculares positiva.

4 RELATO DE CASO Caso 2 Mulher, 36 anos
Diagnóstico de Hanseníase Virchowiana em 1999, tratada por 18 meses com PQT sem DDS. Manteve reações até 2010, quando teve diagnóstico de recidiva com quadro clínico de reação tipo 2 e novo tronco de nervo afetado. Foram encontrados bacilos álcool ácido resistentes em nervo (Figura 1), mas não nas lesões reacionais (Figura 2). Ambos os casos responderam ao retratamento.

5 Figura 1: Bacilos álcool ácido resistentes em biópsia de nervo.
Figura 2: Lesão reacional com infiltrado inflamatório e ausência de bacilos.

6 DISCUSSÃO As causas de recidiva em hanseníase incluem: persistência e resistência bacterianas, imunossupressão, gravidez, doença avançada, diagnóstico tardio, tratamento inadequado ou irregular e reinfecção. A não obrigatoriedade de substituição da DDS até 2010 e, a irregularidade do acesso a drogas substitutivas, geraram centenas de casos MB não tratados com PQT padrão. Os casos em questão, apesar de responderem ao tratamento, com involução das lesões específicas, mantiveram reações recorrentes por anos e foram diagnosticados com recidiva. Seria a monoterapia com CLO a responsável por essas recidivas? Esses casos podem ser sentinelas de uma situação que merece um estudo ampliado visando ratificar se constituem risco para recidiva e ou resistência medicamentosa à CLO, uma droga até então considerada a mais segura nesse aspecto.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
da Silva Rocha A, Cunha MG, Diniz LM, et al. Drug and multidrug resistance among Mycobacterium leprae isolates from Brazilian relapsed leprosy patients. J Clin Microbiol Jun;50(6): Diniz LM, Moreira MV, Puppin MA, Oliveira MLWDR. Estudo retrospectivo de recidiva da hanseníase no Estado do Espírito Santo. Rev Soc Bras Med Trop. 2009; 42(4): Oliveira MLWDR. Hanseníase: cronificação da doença por insuficiência terapêutica. Hansen Int. 2011; 36(1): 61. Portal.saude.gov.br [página na Internet] portaria nº 3.125, de 7 de outubro de Ministério da Saúde. Disponível em:


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