A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO"— Transcrição da apresentação:

1 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os exploradores espanhóis penetraram no Paraguai pela primeira vez em 1516, comandados por Juan Diaz de Solis. A raça Guarani não ocupava somente o Paraguai, mas toda a área compreendida entre os confins do Equador e o Rio da Prata, quase todo o Brasil, onde foi dizimada pelos portugueses e ainda o Uruguai e as províncias Corrientes e Entre-Rios na Argentina. Mais tarde, a administração colonial estabeleceu uma província mais restrita, sob o nome de Paraguai.

2 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
As relações entre as tribos eram quase nulas. Por isso os Europeus se admiravam de que esses milhares de povoados, vivendo assim num isolamento social completo, tenham podido conservar a mesma língua num território mais vasto que a Europa. Cada tribo estava submetido a um cacique cuja autoridade era quase absoluta.

3 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Eles eram escolhidos entre os mais bravos em combate e os que se destacavam pela excelência de sua arte da palavra.

4 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
O Casamento, entre os Ñandéva e Kayová, no passado, partia da mãe da noiva, ou, às vezes, do noivo. Nos dias atuais a maioria dos casos quem toma a decisão é o rapaz. Este se entende com a moça e o pai dela, que serve de intermediário entre o pretendente e a mãe da jovem escolhida. O rapaz se dirige primeiro ao futuro sogro por se tratar de um entendimento de homem para homem.

5 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os Casamentos não duravam a vida toda e as mulheres podiam ser trocadas conforme os interesses e as circunstâncias. Nos casamentos, a preferência era pelas sobrinhas, filhas das irmãs. A mulher era subalterna e sempre insignificantes, o homem era dominante e o sistema de parentesco regulava as relações entre as famílias. Também os casamentos entre parentes eram uma forma de manter a posse das terras, de troca de produtos, de festas, viagens. Cantadores e discursadores percorriam livremente todas as comunidades mesmo em tempos de conflito.

6 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os Guarani levavam uma vida mais ou menos nômade. A caça a pesca e uma agricultura primitiva eram seus únicos recursos. Cultivavam diversos produtos, na estação de sementeira e de colheita, a tribo fixava-se perto das culturas e concentrava-se numa espécie de galpões.

7 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Cultivavam o milho, a mandioca, e em menor quantidade, diversos tipos de feijões, amendoim, abóbora, batata-doce, cará e o fumo para se inspirar religiosamente.

8 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
A Medicina consistia em processos complexos, em que os elementos mágico-religiosos se confundiam com os conhecimentos por assim dizer, científico. Para exercer a medicina-feiticeiro caía em estado de transe provocado por um pó de ervas que era aspirado pelas narinas. Para se tornar pajé ou médico-feiticeiro, o indivíduo se isolava, privando-se de todo o conforto e limpeza, até enfraquecer-se, quando então, lhe era dado defrontar-se com a entidade sobrenatural evocada que lhe atribuía poderes mágicos.

9 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Tratando de práticas medicinais o misticismo era o que contribuía com a maior dose, também podendo salientar as seguintes: a sucção, a sangria, o sopro, a fumigação, o jejum ou abstinência, as incisões e a pintura.

10 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
O sopro era o mais destacado, pois entrava em todas as cerimônias e atos do pajé. Acreditavam que quando o curandeiro soprava a parte lesada, expelia o mal.

11 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
A província do “Paraguai”, onde os jesuítas se estabeleceram de forma dominante, por não possuir metais preciosos ou outras riquezas cobiçadas pelo colonizador, apresentava como interesse básico a implantação de modelos econômicos que dependiam da mão-de-obra indígena. A grande nação Guarani, teve seu projeto histórico interrompido e subordinado à conquista espanhola que enviava seus conquistadores a Assuncion em 1537.

12 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os espanhóis estabeleceram um sistema de encomiendas, no qual o patrono tinha a obrigação de doutrinar índios e, em troca, poderia utilizar sua força de trabalho. O sistema “era uma forma de escravidão dissimulada”.

13 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Após a colonização as aldeias no Rio Grande do Sul, eram construídas nas margens de grandes rios e seus afluentes como os rios. Figura 1 - Aldeia dos Índios Guarani. Fonte [CCM] Aldeias

14 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Uruguai, Jacuí e Camaquã, também as margens da laguna dos patos e nas encostas da serra geral.

15 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os Guaranis se destacavam de outros indígenas por sua religiosidade tão intensamente vivida, os cultos eram tradicionais e um segredo tão bem guardado sobre a parte sagrada de suas crenças. Já a morte era considera pelos Guarani, como a perda da palavra, a pessoa era considerada morta tão logo ela perdia a capacidade de articular a palavra.

16 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Foram colonizados, aderiram a religião dos missionários jesuítas, forma batizados, mas jamais abandonaram seus deuses, jamais deixaram seus rituais sagrados. Esses são os Guarani, considerados os mais místicos de todos os povos.

17 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os Guarani eram conhecidos como agricultores, mas na sua alimentação também estava presente a caça e a pesca, na medida em que a população indígena foi crescendo e se aglomerando nas reduções jesuíticas, os missionários não podiam sustentar a todos somente com a caça e a pesca, mel e frutas silvestre.

18 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Sua educação ganhou ênfase em 1611, um ano após a primeira fundação, pois os missionários instituíram ensino primário, quando este era privilégio de poucos, fato que causou muita estranheza, pois mesmo na Europa poucos tinham acesso à educação. Esta porém era a vontade do rei que prescrevia “escola de primeiras letras aos Povos Indígenas”.

19 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
A formação da criança guarani quanto a sua condição de membro de uma aldeia, sua cultura e tradições herdadas de seus antepassados e dos adultos da tribo, tradicionalmente acontece com as comunidades indígenas integrando as crianças á vida comunitária, ou seja, desde pequenas elas vivenciam de perto a vida em sociedade.

20 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
A morte é considerada pelos Guarani, como a perda da palavra, os antigos tupis, segundo Levcovitz, consideravam a pessoa morta tão logo ela perdia a capacidade de articular a palavra. Segundo a teoria da concepção Guarani, a alma-palavra é recebida durante o sono, em sonho pelo pai. Este transmite o sonho a mulher e ela engravida. Quando a mulher engravida sem que o homem tenha sonhado, e porque a alma já havia procurado a mulher para renascer.

21 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Os seus mortos (do grupo, da aldeia) erram enterrados em cemitério próximo à aldeia. O costume mais comum era colocar o cadáver ou os ossos descarnados num vasilhame de barro, coberto por outro menor. Acreditavam que a alma acompanhava o corpo, mas separada, seus mortos eram enterrados na posição fetal, segundo alguns historiadores, acreditavam na reencarnação.

22 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Figura 2 - Funerária Pré Jesuítica. Fonte [CCM]

23 PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO
Atualmente o território tradicional Guarani compreende o leste do Paraguai, a região de Missiones na Argentina, no norte do Uruguai e no Brasil, partes do Mato grosso do sul e nas regiões sul e sudeste. No Brasil, a partir da década de 50, os Guarani foram classificados pela etnografia por três grupos: Kaiová, Xiripá e Mbyá.


Carregar ppt "PERÍODO PRÉ-JESUÍTICO"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google