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A missão hoje Fundamento, conversão, extensão para uma Igreja em estado permanente de missão.

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1 A missão hoje Fundamento, conversão, extensão para uma Igreja em estado permanente de missão

2 Mudança de época “Enquanto, em outros períodos da história, os discípulos missionários precisaram dar as razões de sua esperança como consequência de critérios firmemente aplicados, em nossos dias, são os próprios critérios que vêm experimentando abalo. Para não poucas pessoas a incerteza sobre como julgar a realidade e com ela interagir é muito grande. Por isso, estamos em uma mudança de época, pois ela já não atinge alguns aspectos concretos da existência. As mudanças de época atingem os próprios critérios de compreender a vida, tudo o que a ela diz respeito” (DGAE 25)

3 Sinais dos tempos Em seu livro “Jesus hoje. Uma espiritualidade de liberdade radical”, Albert Nolan fala de quatro grandes sinais do nosso tempo: A crise do individualismo, enquanto ideal cultural do ocidente. A fome de espiritualidade, como reação ao otimismo moderno. A fenômeno da globalização e o surgimento de uma consciência planetária. Uma nova visão cosmológica graça ao avanço da física quântica.

4 A missão no DAp Ao tentar responder a esse anseios Aparecida deu um grande lance ao tema da missão abordando três aspectos: O fundamento e a dinâmica da missão (“Viver e comunicar a vida nova em Cristo”); A necessidade de uma metanóia pessoal e estrutural para tornar-se sujeito da missão (“Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades”); A necessária extensão da ação missionária para o mundo inteiro (“Nosso compromisso com a missão ad gentes”).

5 Profundidade e extensão
Esse esquema, fundamento – conversão – extensão, tenta responder a um dos pro-pósitos principais da V Conferência (cf. DA 11). Ao mesmo tempo, retoma com vigor um eixo vital de Puebla: “A evangelização tem de calar fundo no coração do homem e dos povos. Por isso sua dinâmica procura a conversão pessoal e a transformação social. A evangelização há de estender-se a todos os povos; por isso sua dinâmica procura a universalidade do gênero humano. Ambos estes aspectos são de atualidade para evangelizar hoje e amanhã a América Latina” (Puebla 362).

6 Viver e comunicar a vida nova em Cristo
Fundamento Viver e comunicar a vida nova em Cristo

7 A natureza missionária da Igreja
“‘A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai’ (AG 2). Por isso, o impulso missionário é fruto necessário à vida que a Trindade comunica aos discípulos” (DA 347). “A grande novidade que a Igreja anuncia ao mundo é que Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, a Palavra e a Vida, veio ao mundo para nos fazer ‘participantes da natureza divina’ (2 Pd 1,4), para que participemos de sua própria vida” (DA 348).

8 Jesus a serviço da vida Compreender a missão não como necessidade histórica, mas como essência gratuita de Deus Amor, significa para o discípulo adoção de uma prática jesuana de proximidade aos outros. Deus é Missão. Deus revela em Jesus seu rosto profundamente humano na aproximação a qualquer condição humana. Jesus convida qualquer pessoa, povo, sociedade a repensar Deus a partir dEle próprio, dessa sua vida e dessa sua missão, como Filho de Deus e Filho do Homem: “a todos nos toca recomeçar a partir de Cristo” (DAp 12).

9 Uma vida plena “A vida em Cristo inclui a alegria de comer juntos, o entusiasmo para progredir, o gosto de trabalhar e de aprender, a alegria de servir a quem necessite de nós, o contato com a natureza, o entusiasmo dos projetos comunitários, o prazer de uma sexualidade vivida segundo o Evangelho, e todas as coisas com as quais o Pai nos presenteia como sinais de seu sincero amor” (DA 356) “A missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal. Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas as pessoas, todos os ambientes da convivência e todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho” (DA 380).

10 Uma missão que comunica vida
“A vida se acrescenta dando-a, e se enfraquece no isolamento e na comodidade. O Evangelho nos ajuda a descobrir que o cuidado enfermiço da própria vida depõe contra a qualidade humana e cristã dessa mesma vida. Vive-se muito melhor quando temos liberdade interior para doá-la. Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: ‘Que a vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros’. Isso é, definitivamente, a missão” (DA 360).

11 Renovação missionária das comunidades
Conversão Renovação missionária das comunidades

12 Conversão como saída “A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente” (DA 362). “Nós somos agora, na América Latina e no Caribe, seus discípulos e discípulas, chamados a navegar mar adentro para uma pesca abundante. Trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos, com ousadia e confiança (parrésia), à missão de toda a Igreja” (DA 363).

13 Saída das estruturas A primeira saída, então, que o DAp aponta é das estruturas: “abandonar as estruturas caducas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DAp 365). O envio missionário é expressão de uma ruptura com um envolvimento sistêmico, com enquadramentos estruturais e institucionais, políticos e culturais, seculares e religiosos. “Esta firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais” (DAp 365).

14 Saída das pessoas Se a primeira conversão toca às “estruturas mentais”, a segunda toca o coração das pessoas, sua capacidade de se deixarem tocar e interpelar pelas situações. A ação missionária nasce sempre de uma compaixão, que por sua vez surge de uma visão e de uma escuta (cf. Ex 3,7-8; Mt 9,36). É preciso, portanto, sair de si mesmos para pôr-se nessa profunda atenção da realidade. O tema da conversão, antes de ser dirigido aos destinatários da missão, é apontado pelo DAp como exigência fundamental para a própria Igreja e de todos seus sujeitos (cf. DAp 366)

15 Saídas das relações Só uma Igreja articulada em torno do princípio da comunhão e não da instituição, da dimensão eqüitativa do Povo de Deus e não da hierarquia, poderá ser “sinal e instrumento de reconciliação e paz para nossos povos” (DAp 162). Imediatamente, essa “comunhão e participação” deverá se refletir ad extra, na comunhão entre Igrejas no mundo inteiro. Nessa prática fundamental para sua identidade, a Igreja é chamada a sair de suas relações e a refazer continuamente novas relações.

16 Saída das práticas É a saída das práticas pastorais corriqueiras e sacramentalistas: “a conversão pastoral de nossas comunidade exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DAp 370) Uma pastoral de conservação apenas planeja, as mesmas atividades de maneira repetitiva, sem reflexão, sem pensar na missão. Somos convidados a transformar o nosso próprio agir. Aparecida faz um apelo para uma mudança de mentalidade em relação a um estilo projetual de fazer a missão.

17 Saída das fronteiras “O mundo espera de nossa Igreja latino-americana e caribenha um compromisso mais significativo com a missão universal em todos os Continentes. Para não cairmos na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos formar-nos como discípulos missionários sem fronteiras” (DA 376). “A graça da renovação não pode crescer nas comunidades, a não ser que cada uma dilate o campo da sua caridade até aos confins da terra e tenha igual solicitude pelos que são de longe como pelos que são seus próprios membros” (AG 37).

18 Nosso compromisso com a missão ad gentes
Extensão Nosso compromisso com a missão ad gentes

19 A missão hoje A Igreja se encontra hoje numa situação de diáspora. Cidades e metrópoles substituíram aldeias em todos os continentes. Nesse contexto a missão ad gentes amplia por inércia seu âmbito de ação. Três situações: a missão ad gentes, nova evangelização e cuidado pastoral. “Tarefa primeira da Igreja, a de ser enviada a todos os povos” (RMi 34).

20 O bom pastor Trata-se de um modelo aplicável ao cuidado pastoral (cf. RMi 33). É uma missão no espaço do redil. É uma missão que desenvolve uma relação pessoal, intima, com seus destinatários (chama pelo nome, as ovelhas “ouvem”, “reconhecem”). É uma missão onde o pastor é guia que acompanha fora do redil. É uma missão onde se dá a vida.

21 O semeador Trata-se de um modelo aplicável à nova evangelização (cf. RMi 33). É uma missão no espaço do campo. É uma missão que lança sementes de mão larga em todos os terrenos, sem excluir nenhum. É uma missão na mais absoluta gratuidade: a semente brota sozinha (cf. Mc 4,27), Deus faz crescer (cf. 1Cor 3,7). É uma missão marcada pela esperança.

22 O pescador Trata-se de um modelo aplicável à missão ad gentes (cf. RMi 33). É uma missão em alto mar. É uma missão que lança as redes sem alguma certeza de pegar alguma coisa. É uma missão na qual a Igreja descobre sua verdadeira vocação no deixar-se conduzir só pela palavra. É uma missão marcada pela pura fé.

23 5. Missão Universal 4. Missão ad gentes 3. Missão Continental 2. Comunidade missionária 1. Missão aos corações

24 1. Missão aos corações “O campo da Missão ad gentes se tem ampliado notavelmente e não é possível defini-lo baseando-se apenas em considerações geográficas ou jurídicas. Na verdade, os verdadeiros destinatários da atividade missionária do povo de Deus não são só os povos não cristãos e das terras distantes, mas também os campos sócio-culturais, e sobretudo os corações” (DA 375). “É um afã e anúncio missionários que precisa passar de pessoa a pessoa, de casa em casa, de comunidade a comunidade (...) procurando dialogar com todos” (DA 550).

25 2. Comunidade missionária
A paróquia é chamada a tornar-se “comunidade de comunidades” (DA 309; 517e), “comunidade missionária” (DA 168) e lugar de formação permanente (cf. DA 306). Que seja menos instituição e mais comunidade, atenta à vida (cf. DA 225). A comunidade representa a grande proposta que a Igreja faz ao mundo com sua missão. A proposta de Jesus é de uma fraternidade peregrina que se faz próxima a todos, conjugando comunidade com missão: comunhão na missão e missão em comunhão.

26 3. Missão Continental Retoma o o conceito de nova evangelização.
Por ser um projeto que tem como destinatários as igrejas locais, esse plano de missão continental tornou-se na realidade um projeto de “animação missionária”. A novidade da perspectiva da Missão Continental é de passar de uma nova evangelização para uma Igreja em estado permanente de missão. Outro aspecto é a cooperação entre as Igrejas do continente. Missão Continental poderia tornar-se também uma ocasião para promover uma inter-ajuda entre igrejas latino-americanas.

27 3. Missão Continental Em resumo, podemos falar de quatro aspectos essenciais da “Missão Continental”: Uma missão no contexto do Continente (descolonização) Uma missão do protagonismo do Continente (do receber ao dar) Uma missão para a evangelização do Continente (ad intra) Uma missão a partir do Continente para o mundo todo (ad extra)

28 4. Missão ad gentes A missão ad gentes convoca hoje à Igreja na AL a um êxodo constante junto: aos pobres, principalmente, os moradores de rua, os migrantes, os enfermos, os dependentes químicos e os presos (DA VIII); à sociedade: atenção especial para a família, e a seus sujeitos (DA IX,1-7); aos areópagos: cultura moderna global, mundo da educação, da comunicação, da política, da economia, da ciência e tecnologia; Enfoques sobre a cidade, os indígenas e afro-descendentes, a integração LA (DA X,6-9).

29 5. Missão universal Precisarmos distinguir a missão ad gentes da missão ad extra. Esse conceito é estreitamente ligado à missão ad gentes, mas é necessário distingui-lo para que não “se torne numa realidade diluída na missão global de todo o Povo de Deus, ficando desse modo descurada ou esquecida” (RMi 34). “Seria um erro deixar de promover a atividade evangelizadora fora do Continente com o pretexto de que ainda há muito para fazer na América, ou à espera de se chegar primeiro a uma situação, fundamentalmente utópica, de plena realização da Igreja na América” (EA 74).

30 Conclusão Todos esses âmbitos da missão da Igreja são constitutivos para definir a identidade e a missão dos discípulos missionários hoje. A Igreja, com toda sua ministerialidade, é chamada a anunciar o Evangelho no meio de todos os povos. A missão ad gentes representa uma dimensão privilegiada para a vida e o compromisso de todos os batizados. “Aumente o espaço de sua tenda, ligeira estenda a lona, estique as cordas, finque as estacas” (Is 54,2).

31 Trabalhos em grupo Entre anseios e esperanças, quais os testemunhos relavantes da caminhada missionária de nossas comunidades? Quais são os principais desafios para chegar a uma satisfatória conversão eclesial em ordem à missão? Quais objetivos e linhas de ação deveríamos adotar para impulsionar uma efetiva renovação missionária de nossas comunidades? Quais ações concretas deveríamos encaminhar para atingir nossas metas missionárias e vencer o desanimo?


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