A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Principais Doenças da Cana de Açúcar

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Principais Doenças da Cana de Açúcar"— Transcrição da apresentação:

1 Principais Doenças da Cana de Açúcar

2 Doenças causadas por fungos
Destacam-se a ferrugem e o carvão. Podridão Abacaxi (Ceratocystis paradoxa), Mancha amarela (Mycovellosiella koepkey), Mancha ocular (Bipolaris sacchari), Podridão vermelha (Glomerella tucumanensis),

3 - Podridão de Fusarium Pokkah-Boeng (Fusarium moniliforme e Fusarium subglutinans ), Podridões de raízes (Complexos de Pythium) Podridão de Marasmius (Marasmius sacchari)

4 Ferrugem Agente causal: Puccinia melanocephala - Encontra-se disseminada em todas as regiões produtoras no . Brasil: novembro de 1986

5 Sintomas: - Presença de pústulas na página inferior da folha de coloração amarelada a marrom-escuro, medindo de 2 a 7 mm de comprimento por 1 mm de largura; formação de esporos subepidérmicos com ruptura da epiderme para sua liberação.

6

7

8 Variedades muito suscetíveis: pústulas agrupam-se, formando placas de tecido necrosado;
Plantas muito atacadas têm crescimento retardado com folhas queimadas e sem brilho.

9 Sintomas da ferrugem: são bem mais claros nas primeiras etapas de crescimento, sendo bem mais lento ao final da epidemia, quando as plantas atingem maior grau de maturação e desenvolvimento. Máxima suscetibilidade das plantas: ocorre no estádio juvenil (3 a 6 meses).

10 Maturidade: é normalmente acompanhada da recuperação dos sintomas, caracterizando em muitas variedades o que se denomina resistência da planta adulta. Controle: uso de variedades resistentes.

11 Carvão Agente causal: Ustilago scitaminea Ocorrência generalizada no Brasil, desde a sua primeira constatação em 1946 no Estado de São Paulo.

12 OBS: Na região centro-sul do Brasil, com o aumento da área de plantio com a cultura, após o programa de incentivo à produção de álcool, o fungo U. scitaminea teve condições ótimas para disseminação e provocou altos índices de infecção, principalmente, sobre a variedade NA56-79, resultando em sua restrição ao plantio.

13 Danos: - são variáveis, mas podem causar perdas de até 100% em variedades suscetíveis. - incidem tanto na redução da produção como na perda de qualidade do caldo.

14 Sintoma: Caracteriza-se pela emergência de um chicote, que consiste em uma modificação do meristema apical do colmo, induzida pelo fungo, com tamanho variável, de alguns centímetros a mais de 1 m de comprimento.

15

16 Chicote: é composto por parte do tecido da planta e parte do tecido do fungo contendo milhões de esporos. Plantas doentes: antes de emitirem o chicote, têm o ângulo de inserção das folhas mais agudo, limbo foliar estreito e curto, colmos mais finos que o normal e touceiras com superbrotamento.

17 Ocasionalmente: algumas variedades podem produzir sintomas atípicos como galhas, proliferação de gemas e vassoura-de-bruxa - Surgem em plantas com 2-4 meses de idade, com o pico ocorrendo quando as plantas estão com 6-7 meses de idade.

18 Podridão abacaxi Agente causal: Ceratocystis paradoxa Brasil o patógeno é normalmente encontrado na sua forma assexual, Thielaviopsis paradoxa. Está presente em praticamente todas as regiões onde a cana-de-açúcar é cultivada. - Afeta de forma significativa a brotação inicial, o desenvolvimento e o vigor dos brotos.

19 Áreas problemáticas apresentam muitas falhas, ficando com aspecto irregular exigindo em alguns casos o replantio (bastante onerosa) e ao menor desenvolvimento das plantas. Quando a brotação inicial é prejudicada, prejuízos ocorrem em todos os cortes do canavial.

20 Thielaviopsis paradoxa está presente no solo, onde pode sobreviver em restos de cultura e infectar a cana-de-açúcar logo após o plantio, através de cortes ou ferimentos. - Isto é particularmente importante nesta cultura, pois as mudas de cana-de-açúcar são cortadas em pedaços menores (toletes ou rebolos) no plantio, oferecendo portas de entrada para o patógeno.

21 OBS: Essa situação é mais grave nos plantios mecanizados, pois as mudas colhidas mecanicamente apresentam mais ferimentos do que as obtidas pelo corte manual.

22 Sintomas Sintomas iniciais: encharcamento e o avermelhamento dos tecidos internos dos toletes ou rebolos; a podridão avança até que todo o tecido fique recoberto por uma massa negra de esporos.

23

24 Fermentação dos toletes ou rebolos, que passam a exalar um odor agradável e característico de abacaxi.

25 Manejo: medidas que estimulem a brotação rápida das gemas ou que protejam os ferimentos por onde T. paradoxa penetra. Escolha da época de plantio: Quando a cana-de-açúcar é plantada em condições de altas temperaturas e com adequada umidade do solo, dificilmente a doença causará danos significativos.

26 EX: no Estado de São Paulo, o plantio realizado a partir da segunda quinzena de setembro até o mês de abril é suficiente para evitar a podridão abacaxi.

27 Fungicida: ingrediente ativo piraclostrobina e as misturas azoxistrobina + ciproconazol e azoxistrobina + fluodioxonil + metalaxil-M são registrados para este fim. Preparo de solo: reduz a compactação e elimina os torrões, fornecendo melhores condições para a brotação das gemas.

28 Plantios muito profundos: podem provocar atrasos na brotação, favorecendo a ação do patógeno sobre as mudas; assim, em condições favoráveis à doença, recomenda-se o plantio mais raso.

29 Uso de variedades resistentes
Utilização de gemas da parte superior do colmo, pois gemas mais jovens (ápice do colmo) tendem a brotar mais rapidamente que as mais velhas (base do colmo);

30 Minimizar os ferimentos nas mudas, reduzindo as portas de entrada para o fungo;
Plantios em maiores densidades de gemas por metro.

31 Mancha amarela Agente causal: Mycovellosiella koepkei No Brasil, predomina na zona litorânea chuvosa do Nordeste e na região da Bacia Amazônica.

32 Folhas mais velhas: manchas vermelho-amareladas, irregulares e de tamanho variado.
As manchas localizam-se em uma das faces das folhas e na face oposta desenvolvem-se manchas cloróticas (brancas ou amareladas), visíveis contra a luz.

33

34 Ambientes favoráveis: as manchas podem cobrir quase toda a folha, que fica com aspecto aveludado e cinza. - Altas doses de nitrogênio favorecem o desenvolvimento da doença

35 Mancha ocular Agente causal: Bipolaris sacchari É mais freqüente no Estado de Santa Catarina, vale do Rio Itajaí, na região norte do Paraná e, apenas ocasionalmente, no Estado de São Paulo.

36 Sintoma mais típico: Folhas: na forma de numerosas manchas redondas, o que evidencia morte do tecido vegetal. Essas manchas são, inicialmente, pardas e, mais tarde, tornam-se marrom-avermelhadas. O tamanho das lesões varia de 0,5 a três centímetros e em variedades muito suscetíveis podem aparecer estrias de até 60 centímetros.

37

38 Condições favoráveis: a mancha ocular atinge as folhas novas do ponteiro, causando a morte dos tecidos jovens, do colmo imaturo e até da touceira jovem. - Pode causar queda de germinação. Controle: uso de variedades resistentes.

39 OBS: Deve-se evitar o excesso de nitrogênio na adubação em plantio de variedades suscetíveis nas margens de lagos, rios e baixadas, onde o ar frio e a neblina acumulam-se durante o inverno.

40 OBS: aplicação exagerada de vinhoto nas áreas de reforma de canaviais pode favorecer a doença.

41 PODRIDÃO VERMELHA Agente causal:- Glomerella tucumanensis (Speg.) - na fase perfeita. - (Colletotrichum falcatum Went)- fase imperfeita. Ocorre inversão de sacarose. Perda de 50 a 70% da sacarose de colmos atacados simultaneamente pelo fungo e pela broca da cana (Diatraea saccharalis).

42 Sintomas Germinação do tolete: causa a morte das gemas e redução na germinação. Colmos: o patógeno causa, internamente, uma podridão vermelha que dá nome à doença.

43

44 Nervura central das folhas: aparecem lesões vermelhas que mais tarde ficam com o centro mais claro.
O tamanho das lesões é variável, mas em folhas velhas pode atingir toda a extensão da nervura. Variedades suscetíveis: as lesões aprofundam-se na nervura. Os sintomas podem ser confundidos com deficiência de potássio.

45

46

47 Variedades altamente suscetíveis: à medida que a planta se desenvolve e amadurece, as folhas do palmito amarelecem e paralisam o crescimento. Bainhas das folhas de cor palha: ficam com a superfície recoberta de pontuações negras, que correspondem a frutificações do fungo.

48 Região nodal: aparecem áreas necrosadas, de bordos definidos, que evoluem rapidamente até a completa necrose do entrenó que passa a exibir coloração pardo-escura e acérvulos do fungo. - Internamente, nos colmos, surgem bandas transversais brancas que caracterizam a podridão vermelha.

49 Solos secos, raízes e colo da planta são atacados e exibem podridão seca semelhante aos colmos.
Controle uso de variedades resistentes.

50 Podridão de Fusarium e Pokkah-Boeng – Gibberella fujikuroi (Sawada) Wollenw. (Fusariuin moniliforme Sheldon), Gibberella subglutinans (Edwards) Nelson, Toussoun, & Marasas (Fusarium subglutinans Wollenw. & Reinking)

51 Sintomas Como o fungo já pode estar presente no embrião das sementes e crescer juntamente com a planta, a manifestação dos sintomas vai depender do estádio vegetativo do hospedeiro.

52 Embrião da semente: esta pode apresentar mau desenvolvimento do sistema radicular, perda de vigor, podridão de raízes e colo e “damping-off” nas caixas de semeadura, em reboleira. Toletes ou gemas: submetidos ao tratamento térmico podem exibir sintomas de enfezamento, podridão de raízes e falhas na germinação.

53 - Os tecidos adjacentes ao orifício sofrem inversão de sacarose, apresentam coloração vermelho-escura, quase negra, recobrindo alguns milímetros dos tecidos da cavidade ou se estendendo a maiores profundidades do entrenó, no caso de variedades suscetíveis.

54 - Através dos feixes vasculares, podem atingir vários entrenós acima e abaixo do orifício da broca ( feixe vascular apresenta-se descolorido). OBS: Quando os colmos são submetidos a seca prolongada, que causa a morte de tecido do entrenó, os sintomas agravam-se e a tendência do fungo é destruir um volume muito maior do colmo.

55 Pokkah-boeng é um termo javanês que significa “deformações do topo” da cana-de-açúcar.
Estas deformações podem ser divididas em três estádios de acordo com sua intensidade: Estádio 1 - somente as folhas apresentam-se com áreas cloróticas, avermelhadas ou necróticas, estriadas ou não, com ou sem enrugamento e fendilhamento do limbo foliar.

56 A lâmina do limbo pode sofrer encurtamento drástico, tornando a folha eriçada e pontiaguda;
Estádio 2 - as deformações são mais drásticas, havendo necrose maior das folhas, que penetra pelo palmito e atinge o colmo, causando rachaduras transversais; Estádio 3 - as lesões estendem-se por todo o palmito, causando podridão seca do topo e brotação intensiva das gemas terminais do colmo.

57 Controle Uso de variedades tolerantes ao fungo, pois a maioria delas são portadoras sem sintomas. Fungicidas é eficiente para a eliminação dos esporos superficiais e proteção dos toletes na fase inicial de germinação.

58 PODRIDÕES DE RAÍZES - Complexos de Pythium spp.
- Solos argilosos, sujeitos a encharcamento, as podridões de raízes podem ser fatores limitantes da produção.

59 Sintomas Falhas na germinação, baixo vigor, mau perfilhamento, crescimento irregular, enrolamento das folhas e são arrancadas com facilidade. As raízes novas apresentam extremidade avermelhada, tendendo, mais tarde, para pardo e as lesões podem ocorrer em qualquer local das raízes.

60 Na fase adiantada da podridão, as pontas das raízes ficam encharcadas e moles com ramificações logo acima da lesão. Em ataques muito severos não ocorre a formação de raízes secundárias e as plantas enfezadas morrem nos períodos de estiagem.

61 Controle - uso de variedades resistentes OBS: No Brasil, há pouca informação sobre a resistência das variedades de cana-de-açúcar às podridões de raízes.

62 PODRIDÃO DE MARASMIUS Agente causal: Marasmius sacchari Wakker - Causar a morte das touceiras infectadas e provocando a necessidade de reforma do canavial após 2 a3 cortes.

63 Sintomas Crescimento de micélio branco, filamentoso, nas bainhas basais que se soldam entre si e com o colmo, produzindo nestes o escurecimento e morte dos tecidos da região nodal abaixo da linha do solo. As necroses do colmo são pardas, envolvendo toda a região dos primórdios de raízes que são destruídas.

64 O crescimento da planta é paralisado e as folhas mostram numerosas manchas necróticas avermelhadas e uniformes semelhantes às de deficiência de magnésio. Internamente, na base dos colmos, observa-se podridão profunda, estendendo-se por todo o interior dos estolões sob o solo.

65 No período de chuvas, o fungo tem desenvolvimento acelerado, levando a planta ou colmo à morte.
Alguns dias ou meses após a brotação da cana, na base dos colmos apodrecidos, surgem basidiocarpos brancos do fungo. Colmos afetados com mais de 1 metro de comprimento tombam e apodrecem.

66 As touceiras infectadas após a colheita não sobrevivem à seca, mesmo que consigam brotar com as primeiras chuvas do verão.

67 Controle Recomendam-se correções de acidez e adubações adequadas para permitir um enraizamento profundo e aumentar o vigor das plantas. O uso de variedades resistentes.


Carregar ppt "Principais Doenças da Cana de Açúcar"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google