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CONCEITOS E PRECONCEITOS

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Apresentação em tema: "CONCEITOS E PRECONCEITOS"— Transcrição da apresentação:

1 CONCEITOS E PRECONCEITOS
Dando um Rosto Humano aos Muçulmanos

2 O pai dos muçulmanos: Abraão
Muçulmanos: pessoas como nós Pacíficos Um só Deus criador Preocupados com o seu dia a dia Traçam suas origens a partir de Abraão Como já foi mencionado acima, muitas são as idéias preconcebidas que os brasileiros, incluindo os cristãos, têm dos muçulmanos. Isso ocorre principalmente pela grande quantidade de informação que recebemos diariamente por intermédio dos meios de comunicação, mostrando-nos com toda riqueza de detalhes as guerras e as atrocidades que ocorrem nos países muçulmanos, sejam como consequência da invasão de exércitos estrangeiros ou da ação de muçulmanos radicais. Por isso, possivelmente uma das melhores formas de começar um curso sobre o islamismo, que tem os cristãos como público alvo, é dizendo que os muçulmanos, na sua grande maioria, são pessoas como nós: pacíficos, convictos de que há um Deus soberano que é criador dos céus e da terra, e preocupados em ter uma vida tranquila juntamente com seus familiares e amigos. Outro aspecto importante que vale a pena mencionar desde o princípio é que há algo que une os seguidores do cristianismo e do islamismo: ambas as religiões traçam suas origens a partir de Abraão. Os cristãos o fazem por meio de Isaque e os muçulmanos por meio de Ismael.

3 Ismael, filho de Abraão e Agar
Como tudo começou? Cerca de 4 mil anos atrás Ismael, filho de Abraão e Agar

4 TEXTOS BÍBLICOS Gênesis – Abraão pensa que Eliezer, um de seus escravos, será o seu herdeiro. Gênesis – O Anjo do Senhor fala com Agar, mãe de Ismael, pela primeira vez.

5 TEXTOS BÍBLICOS Gênesis – Abraão pensa que as promessas de Deus se cumprirão por meio de Ismael. Gênesis – O Anjo do Senhor fala com Agar pela segunda vez. Gênesis – Os descendentes de Ismael.

6 ISMAEL, UM ERRO? AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISMAEL
Sua descendência seria tão numerosa que seria impossível contá-la. Será selvagem e feroz; viverá em conflito e hostilidade com seus irmãos.

7 ISMAEL, UM ERRO? AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISMAEL
Será abençoado por Deus. Será pai de 12 príncipes. Será um grande povo. ISMAEL, UM ERRO? AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISMAEL (Gênesis ; ; ) Será selvagem e feroz; viverá em conflito e hostilidade com seus irmãos. Sua descendência seria tão numerosa que seria impossível contá-la. Será abençoado por Deus. Será pai de 12 príncipes. Será um grande povo Além dessas promessas o texto bíblico nos afirma que Deus estava com Ismael durante seu crescimento. Quando olhamos desta perspectiva, dificilmente podemos afirmar que Ismael foi um erro. Podemos até chegar à conclusão que Abraão e Sara se precipitaram, que lhes faltou fé. Mas, nenhum ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, é um erro. Qualquer pessoa, por mais difíceis e complexas que tenham sido as circunstâncias envolvendo seu nascimento (o que claramente foi o caso de Ismael), merece respeito, dignidade e oportunidade para desenvolver todo seu potencial. (O EXEMPLO DE ALGUÉM QUE PERGUNTOU: “Pastor, eu sou fruto de uma relação extra conjugal. Será que aos olhos de Deus eu sou um erro?)

8 SERÁ QUE DEUS DESISTIU DE ISMAEL E SEUS DESCENDENTES?
Em Gênesis 25 vemos os nomes dos descendentes de Ismael. O primogênito foi Nebaiote e o segundo filho foi Quedar. Deles, povos foram formados. No capítulo 60 do livro de Isaías, que trata sobre a glória de Israel no reino milenar em que Cristo reinará, vemos, no versículo 3, que os povos se encaminharão para a luz que emanará de Jerusalém. Entre estas nações vemos os nomes de Nebaiote e de Quedar, ou seja, representantes de povos árabes, descendentes de Ismael. Em Apocalipse 5.9 vemos que o Cordeiro comprou para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação. Sem dúvida alguma aí estão incluídos os descendentes de Ismael, o menino filho de uma escrava estrangeira, que foi abençoado por Deus e cujo destino era se tornar uma grande nação. Ao dizermos tudo isto não estamos negando o inegável. Obviamente Isaque foi o filho da promessa e foi através da linhagem de Isaque que foi formado o povo escolhido. Foi através da linhagem de Isaque que nasceu o Messias. E é através do Messias, descendente de Isaque, que a promessa feita por Deus a Abraão em Gênesis 12, de que todos os povos da terra serão abençoados, se cumprirá. Porém, Deus também amou a Ismael e seus descendentes. Tanto foi assim que a Bíblia nos afirma que um dia eles serão reunidos no aprisco do Messias. Se Deus também amou Ismael, nós, cristãos, devemos fazer o mesmo. Por mais que uma minoria árabe muçulmana, descendente de Ismael, esteja causando morte e destruição por meio de ações terroristas, o mandamento de Cristo continua sendo o mesmo: ide e pregai a toda criatura, e não somente aos pacíficos e bem comportados.

9 A Península Arábica no Século VI

10 PENÍNSULA ARÁBICA

11 Maomé Nascimento: Aproximadamente 570 d.C. Meca, hoje: Arábia Saudita

12 Região Pobre em recursos naturais Tribos nômades
Vários dialetos do árabe Lutavam entre si Pequenas cidades Comércio Centros de peregrinação

13 Meca Kaaba Costa ocidental Centro comercial Forma de cubo
Lugar sagrado para Deuses tribais Ídolos da Arábia

14 Potências políticas da época
Império Bizantino Império Persa

15 IV – DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
A Bíblia afirma, em Gênesis 21.21, que Agar e Ismael (que se casou com uma egípcia), habitaram no deserto de Parã, situado ao noroeste da Península do Sinai, que hoje pertence ao Egito. Em Gênesis vemos os nomes dos doze filhos de Ismael, “doze príncipes de seus povos”, mostrando o inicio do cumprimento das promessas de Deus sobre Ismael. De acordo com a mesma passagem eles habitaram na península arábica, no que hoje seria a Arábia Saudita e o Iêmen. Dos descendentes de Ismael formaram-se diferentes tribos árabes. Eles eram nômades e se estabeleceram “fronteiro a todos os seus irmãos” (Gen ), provavelmente referindo-se aos descendentes de Abraão por meio de Isaque. Tudo isto ocorreu entre os anos 2000 e 1500 antes de Cristo. Ao redor do ano 610 depois de Cristo, aproximadamente dois mil anos após a morte de Ismael, um árabe, afirmando ser descendente de Abraão através de Ismael, inicia seu “ministério profético”. Ele dizia ser enviado pelo Deus de Abraão para anunciar aos descendentes de Ismael que deveriam adorar o único e verdadeiro Deus, e que deveriam deixar os deuses que eram adorados por todas as tribos árabes. Esta mensagem, proclamada por Maomé, teve tanta aceitação que as tribos árabes, antes inimigas, se uniram ao redor de uma única mensagem e um mesmo idioma e, em menos de 100 anos, conquistaram uma grande parte do mundo até então conhecido. De acordo com o historiador Hamada, “Na época do Império Árabe ( ), uma importante civilização mundial foi adicionada à história da humanidade. O árabe se tornou a lingua franca, e muita atividade intelectual e investigação científica floresceu em praticamente todas as áreas de conhecimento. A tocha de luz foi então levada pelos árabes, enquanto a Europa se via envolta na Idade das Trevas... Países que até então haviam estado sob a cruz adotaram o crescente como sua bandeira. A Palestina, lar de Jesus e dos apóstolos, tornou-se um protetorado dos califas árabes sob o Islã. O Egito, que era o centro da teologia desde os tempos de Orígenes e Atanásio, submeteu-se à autoridade de Meca.” Na Espanha muçulmana, cidades como Sevilha, Córdoba e Granada tornaram-se importantes centros culturais e de progresso científico. Grandes obras arquitetônicas foram construídas. Sob a égide de pensadores e acadêmicos árabes, áreas de conhecimento como a filosofia, medicina, matemática e astronomia se expandiram a tal ponto que se transformaram na principal fonte de conhecimento dos europeus durante muitos anos. Não é sem razão que, recentemente, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, num discurso realizado na Universidade do Cairo, no Egito, afirmou que os árabes carregaram “A tocha do conhecimento, pavimentando o caminho para a Renascença européia e as Luzes”, pela sua capacidade de inovação nos campos da álgebra, dos instrumentos de navegação, da tipografia, da medicina, da arquitetura. Hoje, milhões de árabes ao redor do mundo se consideram “filhos de Ismael” e descendentes espirituais de Abraão e do seu Deus. Nos últimos 1500 anos erros foram cometidos por judeus, cristãos e árabes muçulmanos. Os árabes, com seus exércitos, conquistaram terras consideradas cristãs. Os cristãos, com as cruzadas a partir do século XI, mataram cruelmente multidões de árabes muçulmanos. Os judeus, nos últimos 50 anos, estão fazendo o possível e o impossível para dizimar aldeias e cidades palestinas, matando milhares de crianças, mulheres e idosos. Porém, não podemos imputar esta situação a um suposto erro de Abraão, ou mesmo a seu descendente Ismael. Maomé começou a pregar sua mensagem sobre um Deus único, criador dos céus e da terra, no século VII d.C. Nesta época, ou seja, sete séculos depois de Cristo ter deixado o mandamento de anunciarmos o evangelho a todas as nações, os povos árabes ainda não tinham sido evangelizados, e a Bíblia ainda não havia sido traduzida para o idioma árabe. Será que se nós, cristãos, tivéssemos chegado antes de Maomé pregando não somente o Deus único, criador dos céus e da terra, mas também a salvação que há em seu filho Jesus, a história não teria sido outra? Será que os Árabes não teriam deixado seus ídolos para seguir o Messias? Caso você queira saber um pouco mais, e com embasamento cientifico, sobre a origem comum dos árabes e judeus, veja o artigo “Irmãos de Sangue” no endereço Louis Bahjat Hamada, Understanding the Arab World (Nashville, Tennessee: Thomas Nelson, Inc., 1990), 118. Magnoli, Demétrio. “Barack contra a jihad”. O Estado de São Paulo, p. A2, 11 de junho de 2009.

16 Revelações 610 d. C. – aos 40 anos de idade Comerciante próspero
Hábito de meditar nas cavernas Dias e noites orando e meditando Ajudava os pobres Essas revelações começaram quando eles tinham aproximadamente 15 anos de casado, no ano 610 d.C. A esta altura Maomé já era um comerciante próspero e respeitado, com aproximadamente 40 anos de idade, e havia desenvolvido o hábito de retirar-se para uma caverna que havia na região, onde permanecia vários dias e noites orando e meditando. Os necessitados que iam ter com ele na caverna recebiam esmolas e alimentos. Karen Armstrong, Maomé - Uma biografia do profeta (São Paulo, Brasil: Companhia das Letras, 2002), 55

17 De acordo com Tradição Islâmica
Visões de um anjo (Gabriel) Algo novo! De acordo com a tradição islâmica, numa dessas noites ele começou a ter visões de um anjo (Gabriel). Isso era algo totalmente novo, pois os árabes, ao contrário do “Povo do Livro” (judeus e cristãos), ainda não tinham recebido nenhuma revelação divina no seu próprio idioma. Armstrong, captando muito bem a perspectiva muçulmana sobre o assunto, expõe o acontecido da seguinte maneira:

18 Descrição de Karen Armstrong
“Na décima segunda noite do ramadã... Maomé foi arrancado de seu sono e se sentiu tomado pela devastadora presença divina. Mais tarde ele explicaria essa experiência inefável dizendo que um anjo o envolvera num terrível abraço que o fez sentir como se o ar estivesse sendo expelido para fora do corpo. O anjo deu-lhe uma ordem seca... ‘recita!’

19 Descrição de Karen Armstrong
Maomé, em vão, alegou que não sabia recitar; ele não era um kahin, um dos profetas extáticos da Arábia. Mas, disse ele, o anjo simplesmente o abraçou de novo até que, quando pensou haver chegado ao limite da resistência, sentiu saírem-lhe boca afora as palavras divinamente inspiradas de uma nova Escritura”

20 Experiência Sobrenatural
Profundo impacto Pensamentos suicidas: Jinnuns? Esta experiência sobrenatural teve um profundo impacto sobre Maomé, levando-o a ter pensamentos suicidas, pois temia que havia sido possuído pelos jinn, espíritos caprichosos que habitualmente possuíam os muitos videntes que existiam na Arábia de então. Instintivamente Maomé buscou sua esposa, Khadija:

21 Buscando ajuda em Khedija
“Rastejando, com a parte superior do corpo tremendo convulsivamente, Maomé se atirou ao colo de Khadija... gritava, suplicando-lhe que o protegesse da presença aterradora... Tremendo, esperou que o terror diminuísse e então Khadija o envolveu em seus braços, confortando-o e tentando fazer com que deixasse de ter medo.”

22 Duas Décadas Revelação: 23 anos Alcorão
A partir de então, durante aproximadamente 23 anos Maomé continuou recebendo revelações que, eventualmente, transformaram-se no Alcorão. Em algumas ocasiões essas revelações eram acompanhadas de manifestações físicas, o que tem sido alvo de muita discussão por parte dos acadêmicos cristãos que estudam o assunto. De acordo com Watt

23 Manifestações Físicas
“[Maomé] era tomado por uma sensação de dor; nos seus ouvidos havia um ruído como se fosse a reverberação de um sino. Mesmo em um dia muito frio as pessoas que estavam próximas podiam ver grandes gotas de suor na sua fronte à medida que as revelações desciam sobre ele.”

24 Conteúdo das Revelações Iniciais (primeiros 12 anos)
Um só Deus (Tawhid) O dia do julgamento A resposta do homem – adoração e gratidão a Deus Necessidade de mostrar generosidade aos pobres A vocação profética de Maomé Os estudiosos afirmam que as primeiras revelações tratavam principalmente sobre (1) o fato de que não há nenhum outro deus a não ser Deus (ou seja, a doutrina do tawhid, ou unicidade), que era uma mensagem que se chocava com o politeísmo e idolatria da região e colocava em risco o próspero comércio que existia em Meca ao redor das peregrinações que eram feitas à cidade; (2) o poder e a bondade de Deus; (3) o Dia do Julgamento (quando todos terão que se apresentar diante de Deus para prestar contas), (4) a resposta do homem, que deveria ser de adoração e gratidão a Deus, (5) a necessidade de mostrar generosidade ao próximo, cuidando dos pobres, dos órfãos e das viúvas (que era um alerta para os poderosos que pensavam apenas em si mesmos) e a (6) vocação profética de Maomé, que admoestava seus ouvintes para o fato de que todos os que não criam no Deus único e verdadeiro teriam como destino as chamas do inferno. Watt, Muhmmad, Riddell et al., Islam in conflict, 23.

25 REFLEXÃO Como você interpreta, à luz das Escrituras, a experiência que Maomé teve ao encontrar-se, pela primeira vez, com quem ele entendeu ser o anjo Gabriel?

26 REFLEXÃO Ao deparar-se com o sobrenatural Maomé sentiu-se confuso e com muito medo. O autor da carta aos Hebreus (12.21) menciona que, diante da manifestação do poder de Deus, “de tal modo era horrível o espetáculo”, que Moisés se sentiu “aterrado e trêmulo”. Qual é a sua reação a esta comparação? Como ela afeta sua interpretação da experiência que Maomé teve?

27 A Época de Ouro do Islã

28 Avanços geográficos, sociais e científicos inegáveis

29 A Época de Ouro do Islamismo
“Na época do Império Árabe ( ), uma importante civilização mundial foi adicionada à história da humanidade. O árabe tornou-se a língua franca, e muita atividade intelectual e investigação científica floresceu em praticamente todas as áreas de conhecimento. A tocha de luz foi então levada pelos árabes, enquanto a Europa se via envolta na Idade das Trevas...

30 A Época de Ouro Países que até então haviam estado sob a cruz adotaram o crescente como sua bandeira. A Palestina, lar de Jesus e dos apóstolos, tornou-se um protetorado dos califas árabes sob o Islã. O Egito, que era o centro da teologia desde os tempos de Orígenes e Atanásio, submeteu-se à autoridade de Meca.” Não é sem razão que, recentemente, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, num discurso realizado na Universidade do Cairo, no Egito, afirmou que os árabes carregaram “A tocha do conhecimento, pavimentando o caminho para a Renascença européia e as Luzes”, pela sua capacidade de inovação nos campos da álgebra, dos instrumentos de navegação, da tipografia, da medicina, da arquitetura. Magnoli, Demétrio. “Barack contra a jihad”. O Estado de São Paulo, p. A2, 11 de junho de 2009.

31 A Época de Ouro Espanha (Sevilha,Córdoba, Granada) e Oriente Médio: filosofia, medicina, matemática, astronomia, teologia

32 As Principais crenças Recitar o credo Ramadan Orar 5x ao dia
Peregrinação Dar esmolas A guerra santa


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