Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
UTOPIAS DA FORMA ESPACIAL x PROCESSO SOCIAL
UM ESTUDO DE CASO DO PAR LAÇADOR EM PELOTAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO NÚCLEO DE PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO MEDVEDOVSKI, Nirce Saffer; TILLMANN, Patrícia André (PIBIC-CNPq); SÁ BRITO, Juliana Nunes de (PIBIC-CNPq); COSWIG, Mateus Treptow (DTI-CNPq);
2
Objetivos Através de uma observação das práticas de gestão condominial, este estudo visa analisar como se dá o cotejamento entre os conceitos arquitetônicos norteadores do projeto e as questões de operacionalização e manutenção dos espaços, identificando a satisfação dos moradores em relação aos mesmos. Escolheu-se, como estudo de caso, o Conjunto Residencial Laçador, dentre os demais conjuntos habitacionais promovidos pelo PAR - Programa de Arrendamento Residencial -na cidade de Pelotas RS. Conflito: claros conceitos de arquitetura e riqueza nas diretrizes de projeto X insatisfação entre os moradores.
3
Caracterização do PAR O Programa de Arrendamento Residencial (PAR) é inovador no país: oferece a opção de compra do imóvel arrendado após um contrato de 15 anos; Agente Promotor e Proprietário: CAIXA e Ministério das Cidades (pós 2004) Posposta inicial faixas de 05 A 06 salários mínimos; Parcela mensal de R$ R$ 75 a 90 de condomínio; Unidade habitacional: 43,90 m²; Conjuntos de médio porte: 160 unidades; Inserção na malha urbana; Construção em massa desses empreendimentos no país - Em 2003, os financiamentos do Programa de Arrendamento Residencial - PAR totalizaram R$ 1,116 bilhão - 94% a mais do que a média aplicada entre 2000 e 2002; PAR ESPECIAL direcionamento de 50% dos recursos para a faixa de renda de 2 a 4 salários mínimos.
4
Caracterização do PAR em Pelotas
Na cidade de Pelotas foram aprovados 12 conjuntos residenciais no período de 2002/2004; Até a metade do ano de 2005, dez conjuntos já se encontram executados e habitados, dois encontram-se em execução, e dois em aprovação. 76.155,83 m² e unidades habitacionais (executados).
6
Localização dos Empreendimentos
1 Guerreiro 2 Marcílio Dias 3 Solar do Sul 4 Bairro Cidade 5 Alta Vista 6 Laçador 5 7 Dq. Caxias 1 6 8 Cruzeiro 4 3 2 8 10 9 Princesa do Sul 7 10 Porto 9 Centro da cidade
7
Métodos e Técnicas de APO – Avaliação Pós Ocupação:
Material e Métodos Métodos e Técnicas de APO – Avaliação Pós Ocupação: Walkthrough - análise preliminar através de observações técnicas com levantamento fotográfico Questionário aplicado pela construtora - aferição da satisfação do usuário – metodologia do PBQPh Observação Participante – reuniões com imobiliária e com responsável pelo trabalho social Entrevistas Abertas com informantes qualificados – arquiteto, proprietário da imobiliária, porteiro e assistente social .
8
Caracterização do PAR Laçador
120 unidades habitacionais de 2 dormitórios; Blocos dispostos linearmente em um lote, ocupando quase duas faces inteiras de um quarteirão; Blocos cercados por ajardinamento; área verde e comunitária concentrada e afastada dos blocos; Número de vagas de estacionamento (120) igual ao de unidades habitacionais, distribuídas ao longo do perímetro do lote. IMPLANTAÇÃO
9
Caracterização do PAR Laçador
Acessos múltiplos aos blocos, tanto pelo exterior como pelo pátio interno; Acessos para moradores e veículos separados e distantes; guarita apenas no acesso de moradores; Vagas para visitantes dispostas no exterior do conjunto, próximo à entrada onde está a guarita. MAPA DE ACESSOS
10
Analise e discussão dos resultados
Serão abordados: Os conceitos arquitetônicos e intenções de projeto ( segundo a entrevista com o arquiteto) As mudanças ditadas pelo cotidiano do processo social
11
Referência ao Entorno – Solução periférica
O PROPOSTO: As edificações exercem o papel de delimitador de espaços, separando o espaço público dos espaços do empreendimento. A cidade figurativa ( HOLSTON, 1993): domínio privativo dos usuários X domínio público das vias A REALIDADE: Falta de privacidade e insegurança nas janelas no térreo
12
Resgate do Sentimento de Vizinhança
Comunicação direta com o exterior O PROPOSTO: Incentivar a interação dos moradores com a via pública “Olhos voltados para a rua” ( JaCOBS 1961) Cada morador tem o controle do seu acesso à rua ( chave da entrada) Abertura de portas e janelas diretamente sobre o espaço publico Inexistência de grades no perímetro A REALIDADE: Insegurança – aumento da vulnerabilidade do conjunto quanto a entrada de “ estranhos”
13
MAIOR IDENTIDADE – Vários tipos de acesso
O PROPOSTO: A REALIDADE: Marcação das entrada com cores diferenciadas Os acessos não conseguem ser controlados por um único funcionário de portaria Resgatar o sentimento de identidade com o “ seu bloco”, “sua entrada” Os moradores não controlam corretamente os acessos: entrega da chave para a doceira, etc. Permeabilidade através de vários acessos; acessos múltiplos para despertar o sentimento de territorialidade, Portas abertas Brincadeiras com controle remoto do acesso de veículos
14
Integração Social Entre Moradores
Conexão entre os blocos O PROPOSTO: Os 3 blocos são interligados por uma circulação interna contínua. Passarelas com visão do interior e exterior do conjunto A REALIDADE: Os usuários lacraram as portas de conexão entre os blocos
15
Impedimento de adaptações e modificações pelos usuários
O PROPOSTO: Estacionamento separado dos blocos Fachadas no limite do recuo de ajardinamento para impedir novas construções modifiquem a fachada do prédio A REALIDADE: Conflitos no condomínio: moradores querem liberar a construção de garagens cobertas e fechadas
16
Áreas verde e de lazer separadas e distantes
Condicionante técnico e legal Restrição à utilização da gleba em função da existência de linha de drenagem tubulada, a qual exigiu faixa não edificável de 30m. Admitido o uso para área verde e de lazer, condicionando sua disposição dentro do lote.
17
Estacionamento linear
Condicionante técnico O PROPOSTO: O arquiteto queria colocar todos os estacionamentos distantes dos blocos devido ao grande número de vagas requeridas e pela conformação do terreno, dispôs ao longo dos blocos e junto da àrea verde A REALIDADE: Os usuários preferem as vagas próximas dos acessos dos blocos
18
CONCLUSÕES
19
Insegurança
20
Insegurança
21
Insegurança
22
Insegurança
23
Insegurança
24
Insegurança
25
Insegurança
26
Insegurança
27
Insegurança
28
Insegurança
29
Insegurança
30
Insegurança
31
Insegurança
32
Insegurança
33
Insegurança
34
Insegurança
35
A falência do utopismo espacial e a busca de um utopismo espaço-temporal
47
Que orientações daríamos hoje para o projeto de um conjunto residencial PAR neste contexto?
60
Sugestões para novos projetos
Projeto REQUALI-FINEP Estabelecer critérios e diretrizes para o gerenciamento de requisitos dos clientes em empreendimentos habitacionais de interesse social. Os resultados dessa investigação farão parte de um conjunto de estudos de caso em conjuntos habitacionais de interesse social, procurando analisar os fatores que afetam o desempenho dos mesmos em diferentes contextos institucionais. Rede de Universidades Fortaleza-CE Porto Alegre-RS Pelotas-RS Londrina-PR Feira de Santana-BA Salvador-BA
61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENTLEY, I.; ALCOOK, A.; MURRAIN, P.; McGLYNN, S.; SMITH, G. Responsive Environments: A manual for designers. Oxford: Butterworth – Architecture, 1994. CAU – EEARQ – UCPEL. Visual: Revista de Arquitetura e Urbanismo, ano IV, nº 02. Pelotas: UCPEL, 2002. HARVEY, David. Espaços de esperança. São Paulo: Edições Loyola, 2004. HOLSTON, James. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. JACOBS, Jane. The Death and Life of Great American Cities. New York : Random Houyse Inc., 1961. NEWMAN, Oscar. Defensible space – crime prevention through urban design. Nova York: Collier Books, 1973. ORNSTEIN, S.; ROMÉRO, M. Avaliação Pós-Ocupação do Ambiente Construído. São Paulo : Editora Studio Nobel Ltda e EDUSP, 1992. REIS, A.; LAY, M. C.; MUNIZ, L.; AMBROSINI, V. Adolescentes através do SIG. In: Anais do I CLACS – X ENTAC (CD-ROM). São Paulo, 2004. SANTOS, C. N. F.; VOGEL, A.; MELLO, M. A. da S.; MOLLICA, O. Quando a rua vira casa. São Paulo: FINEP/IBAM, 1985.
62
www.ufpel.edu.br/faurb/naurb naurb@gmail.com 0xx53 32786910
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO NÚCLEO DE PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO 0xx
63
VOLTAR
64
VOLTAR
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.