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Operações com derivativos (item 7 do edital)

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1 Operações com derivativos (item 7 do edital)
Conhecimentos Bancários Londrina(PR) – Maringá(PR) Operações com derivativos (item 7 do edital) Prof.Nelson Guerra - Ano 2012 aulas 100% presenciais

2 INTRODUÇÃO Os preços gerais das mercadorias agrícolas, das taxas de juros e do câmbio têm-se mostrado altamente instável no mundo atual, na economia de qualquer país. Daí a necessidade de muitas pessoas e empresas de fazer operações de proteção (hedge), através do mercado de derivativos das bolsas de futuros, garantindo um nível adequado de rentabilidade esperada.

3 BOLSAS DE FUTURO (BF) Formas de negociação:
Nas BF são negociadas mercadorias ou commodities, que podem ser tanto agropecuárias (café, soja, boi gordo...), como um ativo-objeto (ouro, petróleo...) ou financeiras (taxa de juros, dólar, índice de bolsas...) Formas de negociação: Pregão Viva Voz: forma mais tradicional, dividida em rodas de negociação (pits); Pregão Eletrônico: Em terminais das corretoras; Balcão: Operações fora da Bolsa.

4 BOLSAS DE FUTURO (BF) A função de uma Bolsa de Futuros (BF) é ser o centro de liquidez dos negócios, de formação justa e transparente de preços, divulgar preços, desenvolver mercados e educar. Para isso, a BF tem um sistema de garantias (clearing), através de câmaras de registro, compensação e liquidação, que se transforma no comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador. No Brasil há duas bolsas de futuro: A BMFBovespa S.A. (em SP) e a BBF (Bolsa Brasileira de Futuros), no Rio.

5 Visão simplificada da Cadeia de Riscos na BM&F
>> Comprador ou Vendedor Cliente >> Representa o cliente Corretora >> Câmara de Compensação Clearing >> BM&F(em SP) ou BBF(no RJ) Bolsa

6 Limite máximo de variação dos preços (de alta ou de baixa)
MEDIDAS DE SEGURANÇA Medidas adotadas pela Clearing BM&F para reduzir riscos e assegurar a integridade do sistema Garantia na forma de caução (títulos públicos ou privados, cartas de fiança, apólices de seguro, ações...). Margem de Garantia Limite máximo de variação dos preços (de alta ou de baixa) Limite de Oscilação Sistema de conta corrente na qual o cliente recebe (+) ou paga (-) conforme a variação do preço em relação ao mercado à vista. Ajuste Diário

7 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
FINALMENTE CONHEÇAMOS AGORA AS OPERAÇÕES ENVOLVENDO DERIVATIVOS: Mercado a termo; Mercado futuro; Mercado de opções; Operações de swap.

8 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
MERCADO A TERMO Mercado em que são realizados acordos privados de compra e de venda de um ativo para liquidação em uma data futura, por um preço pré-determinado. Como comprador corre o risco de ALTA acentuada de preço, e o vendedor corre o risco de QUEDA acentuada de preço, ambos ajustam um médio e se comprometem a cumpri-lo. São contratos particulares e pessoais, sem sistema de divulgação ao mercado, obrigando compradores e vendedores a levarem o compromisso até a data final (data de liquidação). Por isso, não são negociados em Bolsa, portanto não há as garantias que estudamos.

9 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
MERCADO FUTURO Ocorre em bolsas, através de pregões (leilões públicos de oferta de compra e de venda), onde os preços são divulgados publicamente. O mercado exige padronização (lotes de 100 sacas de trigo PH 71 de 60 kg, lotes de 10 mil dólares...). O produto tornando-se homogêneo, independe quem é a pessoa que compra ou que vende. Com isso, a qualquer momento comprador ou vendedor podem transferir sua obrigação a outro participante, sem carregar sua posição até o vencimento. É normal a presença de especulador nesse mercado.

10 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
Diferença hedgers e especuladores Hedgers: são aqueles investidores que participam do mercado realizando operações de hedge, ou seja, participam do mercado de derivativos com a finalidade de transferir seus riscos, garantindo um preço para as suas operações com o ativo-objeto. O mercado futuro existe por causa deles. Especuladores: são participantes que não possuem interesse direto no ativo objeto relacionado ao contrato de derivativo. Eles desejam assumir posições, efetuando apostas na alta ou na baixa dos preços. Sua presença é bem-vinda pois fornece liquidez para o mercado futuro.

11 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
MERCADO FUTURO - EXEMPLO PRÁTICO - Imagine um aplicador que entrou no mercado vendendo um contrato de soja no futuro a R$ 100,00 a saca. Após alguns dias, a cotação de fechamento foi de R$ 115,00. Logo, ele “perdeu” R$ 15,00. No dia seguinte, ele terá que “pagar”(-) esse valor na Bolsa, em função do ajuste diário. Por outro lado, o comprador desse mesmo contrato receberá (+) o valor correspondente de R$ 15,00. Observe, com muita atenção, o quadro seguinte. E faça uma profunda análise antes de seguir à frente.

12 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
SOJA Eu vendi R$ 115,00 R$ 85,00 Eu comprei Ganho de R$ 15, Perda de R$ 15, R$ 100,00 subiu caiu Deixa de perder R$ 15, ============= Deixa de ganhar R$ 15, ============= ============= Deixa de perder R$ 15, ============= Deixa de ganhar R$ 15,

13 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
FORMAS DE LIQUIDAÇÃO Tanto no Mercado a Termo quanto no Futuro, as liquidações podem ocorrer de duas formas: Liquidação Física: Quando a operação é liquidada mediante a entrega física da commodity (comum no Mercado a Termo). Liquidação Financeira: Quando o acerto é realizado mediante pagamento, sem entrega da commodity (comum no Mercado Futuro).

14 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
DIFERENÇAS ENTRE MERCADOS MERCADO A TERMO MERCADO FUTURO > Predomínio de entrega física. > Predomínio entrega financeira. > Ativos customizados > Ativos padronizados. > Impossível encerrar a posição > Intercambialidade de posições antes da data da liquidação (pode transferir a qquer momento) > Ausência de ajuste diário. > Há ajuste diário. > Riscos assumidos pelos con- > Operações garantidas pela tratantes Bolsa, via sistema de garantias da Clearing. > Operações em bolsa ou balcão. > Operações somente em bolsa.

15 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
MERCADO DE OPÇÕES Nesse mercado, negociam-se os direitos (e não obrigações) de comprar e de vender, pagando-se de uma só vez o valor da opção. Assim, o detentor de uma opção tem o direito – adquirido pelo pagamento de um prêmio – de comprar (ou de vender) determinado ativo, em certa data futura, a um preço pré-acertado >>>

16 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
O DETENTOR DE UMA OPÇÃO O detentor da opção EXERCE seu direito caso as condições econômicas para o negócio lhe sejam atraentes na data de vencimento da opção. Caso contrário, ele NÃO EXERCE o direito e, com isso, perde o valor do prêmio pago. Se for opção de compra (CALL), o direito é comprar. Se for opção de venda (PUT), o direito é vender.

17 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
O EMISSOR DE UMA OPÇÃO O emissor ou lançador de opções, por outro lado, assume a obrigação de honrar o prometido pelo papel. Por conta disso, uma opção tem custo adicional, pago pelo possuidor (detentor) da opção.

18 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
DIFERENÇA: OPÇÃO E FUTURO No contrato de futuros ambos os lados assumem certas obrigações e o preço do contrato é apenas a diferença entre o preço contratado e o preço atual de mercado do objeto do contrato. Uma opção será sempre mais cara que um contrato de futuro semelhante, pois o lançador precisa ser remunerado pelo risco adicional.

19 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
SWAPS São contratos negociados em balcão e registrados na CETIP ou BF via sistema eletrônico. Nesse caso, as partes trocam um índice de rentabilidade por outro, com o propósito de fazer hedge, casar posições ativas com posições passivas, equalizar preços, arbitrar mercados ou até alavancar posições. Tipos mais comuns de swap: de moeda (exemplo: dólar por euro), de índices (TR por IGPM), de taxa de juros (fixos para variáveis, ou vice-versa). Interessados: particulares com particulares, ou particulares com bancos (este é mais comum).

20 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
EXEMPLOS DE SWAPS 1) Inicialmente, observe a situação hipotética da EMPRESA A: A empresa A é uma exportadora, que têm receitas em dólares e dívidas em moeda local, corrigidas por juros pós-fixados. Esta empresa quer trocar o "risco cambial" (relativo à variação do dólar) pelo "risco de juros pós-fixados", ou seja, seu objetivo no contrato de swap é de proteção contra riscos cambiais.

21 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
EXEMPLOS DE SWAPS 2) Agora conheça a situação da EMPRESA B: A empresa B é uma varejista nacional importadora, cujas dívidas são atreladas ao dólar e cujas receitas - em moeda local - são aplicadas no mercado e remuneradas a uma taxa de juros pós-fixada. Esta empresa quer justamente o oposto: trocar seu risco referente à variação da taxa de juros pelo risco cambial.

22 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
EXEMPLOS DE SWAPS 3) SOLUÇÃO: As duas empresas podem, então, fazer um contrato de swap, com intermediação de uma instituição financeira, para fazer a troca.

23 OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS
REGISTRO DE SWAP Após acertados os termos do negócio, o contrato deverá ser registrado na CETIP ou na BF, conforme a seguir: Na CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos), os contratos são feitos sem garantia. Na BF (Bolsa de Futuros), os contratos têm garantia, que podem ser depositadas na própria Bolsa pelos envolvidos na operação.

24 Reprodução permitida desde que citada a fonte: www.CursoSolon.com.br
Fim da apresentação Prof. Nelson Guerra Reprodução permitida desde que citada a fonte:


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