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Definição do Problema e Revisão Bibliográfica I

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Apresentação em tema: "Definição do Problema e Revisão Bibliográfica I"— Transcrição da apresentação:

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2 Definição do Problema e Revisão Bibliográfica I mariademello@uol.com.br

3 Passos em uma investigação Científica 1. Identificação do problema 2. Formulação da pergunta ou hipótesse 3. Revisão da literatura 4. Desenvolvimento do projeto de pesquisa 4.1. Selecionar o design 4.2. Coletar os dados 4.3. Analisar os dados 5. Interpretar os resultados 6. Partilhar / Divulgar os achados

4 Como começar? 1º desafio: seleção de um problema que seja significativo e apropriado para pesquisas científicas. Significativo: Gerar conhecimento que seja útil para o pesquisador e/ou para sua profissão. Apropriado: Passível a ser submetido a um processo sistemático de pesquisa e que este processo possa gerar conhecimento para resolver o problema. Problemas que pedem opinião não são apropriados para pesquisa. OU se a pergunta pode ser respondida com um SIM ou NÃO.

5 Identificação do Tópico Enquadrando o Problema Propósito Campo de Conhecimento Recursos Query Questão Des. NaturaisDes. Experimentais

6 Fontes de Idéias para Pesquisa 1. Dúvidas / Questões clínicas 2. Pesquisas prévias: 2.1. Pesquisas próprias 2.2. Pesquisas de outros 3. Previsões teóricas 4. Replicações 5. Necessidade de explicação de um fenômeno 6. Idéias de um mentor ou orientador

7 Enquadrando um Problema de Pesquisa O que sobre este tópico que me interessa? O que neste tópico é relevante para a minha prática? O que sobre este tópico ainda não foi respondido pela literatura? O que em relação a este tópico representa preocupação para a sociedade?

8 Especificidade dos Problemas de Pesquisa 1.Pesquisas Naturais: Amplamente formulados, e vão ganhando foco durante o desenvolvimento da pesquisa. 2. Pesquisas Experimentais: Concisos e objetivamente focados.

9 Um problema de Pesquisa Reflete: 1.Propósito da condução da Pesquisa 2.O quadro de referência teórica selecionado 3.Recursos para implementar o projeto

10 1. Propósito da condução da Pesquisa  Identifica porque o estudo está sendo conduzido.  É o estabelecimento das metas específicas do projeto de pesquisa.  Desenhos Experimentais: Pesquisadores interessados em Descrever, Explicar ou Predizer o fenômeno.  Desenhos Naturais: Pesquisadores interessados em compreender os significados, e o fenômeno à medida que se envolvem no setting natural. Dois exemplos: Étnográficos, Fenomenológicos.

11 2. O quadro de referência teórica selecionado Paradigma Positivista (Desenho Tipo Experimental ): Questões diretas que objetivam conceitos OU Paradigma Natural ( Desenho Tipo Natural): explorar fatores múltiplos e inter- relacionados. OU Desenho que integre as duas abordagens

12 3. Recursos para implementar o projeto  São as limitações concretas no Universo da Pesquisa.  O acesso a lugares, grupos, ou indivíduos ou a extensão a qual o tempo, dinheiro e outras fontes são necessárias e estarão disponíveis para o pesquisador implementar o seu projeto de pesquisa.  Molda e determina o escopo do projeto de pesquisa.

13 A Pergunta de Pesquisa no Desenho Experimental: 1.Identifica um tópico amplo 2.Especifica uma área problema dentro do tópico 3.Articula uma questão clara para guiar a investigação O objetivo é articular os conceitos, a estruturas e o escopo dos conceitos que serão estudados. São desenvolvidas dedutivamente a partir dos princípios teóricos que existem e são apresentados pela literatura.

14 A Pergunta de Pesquisa no Desenho Experimental: As perguntas deverão conduzir a: 1. Descrição de um fenômeno 2. Explorar a relação entre fenômenos 3. Testar teorias ou modelos existentes 3 Níveis de Conhecimento ou desenvolvimento teórico: Nível 1. Pouco ou quase nada é conhecido sobre o tópico. Nível 2. O conhecimento descritivo é conhecido, mas as relações ainda não são compreendidas. Nível 3. Há um corpo de conhecimento e uma teoria bem definida

15 Questões para descrever um fenômeno:. Questões do nível 1.. São designadas a elicitar descrições de um tópico único, ou de uma população singular sobre a qual nada ou quase nada é conhecido.. Sempre que um corpo de conhecimento foi desenvolvido para uma população e não para outra.. Pode focar na mensuração de uma variável em uma dada população.. Levantamentos, estudos descritivos ou exploratórios, necessidades de avaliação estudos de caso, entres outros.

16 Questões para explorar relações entre feômenos:. Questões do nível 2. Estuda relações entre fenômenos que já foram descritos. “ Qual é a relação? ”. O tópico deve incluir no mínimo dois conceitos.

17 Questões para Testar Conhecimento. Questões do nível 3. Perguntam sobre a relação de causa e efeito entre duas variáveis ou entre uma teoria por trás.. Parte do pressuposto que há uma relação ( já demonstrada em estudos anteriores).. Testa os conceitos em ação, manipulando os efeitos que uma pode causar no outro.. Pode examinar altos níveis de abstração, incluindo princípios, teorias, e modelos.. O nível mais complexo de desenhos experimentais.

18 NívelPerguntasNível de abstração Possibilidades de desenho 1O que é? O que são? Conceitos e constructos Levantamento, Exploratório, Descritivo, Estudo de Caso, Avaliação de necessidades 2Qual é a relação? RelaçõesLevantamentos Correlações Observação Ex post facto 3Por quê?Princípios Teorias Modelos Experimental Quasi Experimental Tipos de Questão em Desenhos Experimentais

19 Dicas: No nível 1, tenha somente uma variável e uma população. No nível 2, no mínimo duas variáveis são necessárias. Se há uma causa ou um efeito a ser investigado, escreva a questão no nível 2 ou 3. Se as palavras “ causa”, “efeito”, ou qualquer sinônimo aparece na pergunta, ou elimine estas palavras ou especifique o que elas são e como elas variam. Todas as variáveis devem ser escritas da forma que elas variam. No nível 3, deverá ter duas variáveis que especificam uma causa e um efeito. Se a pergunta está escrita no nível 3, esteja certo que é ético e possível manipular a variável causal. Se não, reescreva a questão no nível 2.

20 Questões nas Pesquisas Naturais  Inúmeras perspectivas filosóficas  Similaridades na abordagem do problema  Passos: Identificação de um tópico e uma ampla área de conhecimento na qual o problema ou fenômeno a ser estudado está inserido, isto se torna o campo a ser investigado.  O campo natural no qual o fenômeno ocorre forma a base da descoberta onde quastões mais específicas e limitadas surgem no curso da condução da pesquisa.

21 Questões nas Pesquisas Naturais  À medida que novos insights e significados são obtidos, a definição inicial do problema pode ser reformulada..  Baseado nestes novos insights e informações que surgem do campo ou da ação da pesquisa, o pesquisador formula perguntas pequenas e concisas, que em seguida são investigada.  Estas perguntas “ pequenas” são contextuais e surgem indutivamente dentro do estudo a partir do esforço do pesquisador em compreender o problema mais amplo.

22 Questões nas Pesquisas Naturais O padrão interativo de questionamento - coleta dos dados – reformulação das questões representam o formato das pesquisas naturais.

23 Perguntas nos Métodos Qualitativos 1.Etnográfico Abordagem primária: descrição e interpretação dos padrões culturais de grupos e compreensão dos significados utilizados pelas pessoas para organizar e interpretar suas experiências. O pesquisador assume um papel de aprendiz, tendo ele que se primeiro experimentar para depois interpretar. Somente depois que o pesquisador identifica o fenômeno e seu “ setting” cultural, é que os questionamentos começam a ser desenvolvidos.

24 Perguntas nos Métodos Qualitativos 1.Etnográfico Estabelece o fenômeno, o setting ( circunstâncias), ou ambos. Estabelece o processo de pensamento e de ação necessários para compreender as fronteiras da cultura e da experiência humana que ocorre dentro daqueles limites.

25 Perguntas nos Métodos Qualitativos 2. Fenomenológico Meta principal: Revelar o significado da vivência de um fenômeno pelo ser humano através da descrição daquelas experiências e como elas são vividas pelo indivíduo. Primeiro passo: Identificar o fenômeno a ser investigado. Foca na perspectiva da experiência individual. Pergunta inicial ampla.

26 Exercícios: 1.Para testar a sua compreensão entre os diferentes níveis de questionamento nas pesquisas experimentais, selecione um problema em uma área de seu interesse. Em seguida formule o problema conforme os níveis 1, 2 e 3. 2.Agora, utilize o mesmo problema e formule uma questão a ser investigada como uma pesquisa natural. 3.Selecione 3 artigos na literatura e identifique as perguntas de pesquisa, ou os questionamentos. Após, caracterize a natureza de cada pesquisa usando o modelo a seguir:

27 QuestãoNível de conhecimento Método de pesquisa preferido Recursos Necessários 1. 2. 3.

28 Revisão da literatura: 1. Ser o mais extensa possível 2. Realizada de forma sistematizada 3. Incluir o maior número de línguas possível ( cuidado com as traduções!) 4. Incluir relatos de pesquisas apresentados em congressos, teses, etc. 5. Selecionar os artigos que mais se aproximam do seu objeto de pesquisa. Ao término desse processo, você terá se tornado um “especialista” no assunto!!

29 Tipos de Revisão da Literatura 1. Revisão Integrativa: Sumariza as pesquisas realizadas sobre determinado assunto construindo um conclusão a partir de muitos estudos realizados separadamente mas que investigam problemas idênticos ou similares. 2. Revisão Teórica: O pesquisador espera apresentar as teorias oferecidas para explicar um determinado fenômeno, e compará-las considerando seu ponto de vista, a consistência interna de cada uma e a natureza de suas predições.

30 Tipos de Revisão da Literatura 3. Metodológica: O objetivo é examinar os métodos e definições operacionais que podem estar sendo utilizados em uma determinada área do conhecimento. Representam sempre uma crítica às pesquisas existentes, discutindo os artefatos que produziram os resultados, que as medidas não são confiáveis, e/ou que as condições limitam as conclusões que podem ser alcançadas.

31 4. Revisão Quantitativa: Meta- Análise Refere a análise estatística de uma grande coleção de resultados analisados com o objetivo de integrar os resultados. Conota uma rigorosa alternativa para administrar a rápida expansão do número de pesquisas publicadas. Forma sistemática de fazer uma revisão de literatura. Foca nos resultados, re-analisa os resultados.

32 Meta- Análise A premissa é que localizando e integrando estudos realizados separadamente sobre um mesmo tema, estaremos somando os resultados, ou seja mantendo a inferência científica como ponto central para validar esse conhecimento surgido por esta somatória, assim como as inferências envolvidas na análise dos dados dos estudos primários.

33 Meta- Análise Etapas: 1. Definição do problema 2. Coleta dos Dados 3. Avaliação dos Dados 4. Análise e Interpretação 5. Relato dos Resultados

34 Meta- Análise 1. Definição do problema: Definição das variáveis e do racional para relacionar uma variável a outra ( definir as variáveis para selecionar os artigos, fazer a mesma perguntas “aos artigos”). 2. Coleta dos Dados: Buscar todos os artigos reacionados com a área das variáveis escolhidas ( pesquisadores, citação em outros artigos, sumários de congressos, pesquisas não publicadas, pesquisas via computador, etc.)

35 Meta- Análise 3. Avaliação dos dados: Depois de coletar os artigos, eles devem ser relacionados os artigos que são relevantes ao assunto e os que não são ( defina as palavras chaves, como conseguiu os artigos, os banco de dados usados, etc.) 4. Análise dos dados: Utilizar estudos com desenhos semelhantes para poder somar os “n” e então combinar as probabilidades 5. Relatar os resultados: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão.

36 Críticas à Meta-Análise 1. Mistura alhos e bugalhos: perguntas muito amplas, força estudos diferentes com medidas diferentes estarem juntos. 2. Promove padrão de julgamento proporcional à qualidade dos estudos revisados. 3. Pode ocorrer um tendência devido a amostra ( “bias”) 4. Pode ser usada com fins não éticos/científicos.

37 The Cochrane Library Uma fonte de soluções para os problemas clínicos do dia-a-dia

38 O que é a Cochrane Library ? Compedium de bancos de dados e instrumentos relacionados. Principal produto: The Cochrane Collaboration,

39 The Cochrane Collaboration É uma rede de colaboradores voluntários internacionais ( profissionais de saúde, pesquisadores, consumidores, legisladores, cujo principais objetivos são produzir manter, e distribuir revisões sistemáticas sobre os efeitos das intervenções em saúde.

40 História Archie Cochrane, um epidemiologista britânico percebeu o número sobre- humano de produção de informação clínica, e então elaborou uma forma de sumarizar criticamente as informações disponíveis.

41 Como acessar? CD - ROM e on line, www.updateusa.com/cochrane.htm Em breve será adicionada ao Medline Em 1999, a coleção era composta de 522 revisões completas, e 492 em andamento em todo o mundo.


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