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Sistema Monetário Aula 6 Prof. Karine R. de Souza.

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1 Sistema Monetário Aula 6 Prof. Karine R. de Souza

2 Cartão de Crédito é MOEDA?
Sistema Monetário Cartão de Crédito é MOEDA? É importante fazermos a distinção entre moeda e crédito. Moeda é um ativo financeiro que provê ao seu possuidor um poder de compra hoje ou no futuro. Crédito é uma exigibilidade adquirida pela tomada de empréstimo de recursos financeiros.Essa distinção nos ajuda a compreender uma pergunta freqüentemente levantada pelos estudantes: Se podemos usar cartões de crédito para fazer compras, por que os gastos com cartões de crédito não fazem parte da oferta monetária?. Contrariamente ao conceito de moeda, cartões de crédito não representam poder de compra. Eles não são mais que uma forma conveniente de contratar empréstimo.Quando você usa seu Visa ou seu Mastercard para comprar um CD, por exemplo, não está, na realidade pagando por ele. O que você está fazendo é tomando um empréstimo da administradora do seu cartão de crédito, e é essa organização que está pagando pelo seu CD.

3 Sistema Financeiro Você, só fará o pagamento pela aquisição do CD quando pagar a fatura do seu cartão de crédito com cheque ou com dinheiro, reduzindo, dessa forma, a quantidade de moeda de que dispõe. Assim, compras com cartões de crédito não são com moedas; cartões de crédito não representam um ativo com poder de compra no futuro, como é o caso da moeda. Embora cartões de crédito não sejam moeda, seu uso influência a quantidade de dinheiro que as pessoas desejam manter.Os cartões de crédito possibilitam às pessoas adquirir bens ao longo do mês e pagar todas as suas compras em uma única transação ao final do mês. Isso faz que as pessoas possam conduzir as transações regulares, afetas ao seu dia-a-dia, com menos moeda do que seria necessário, caso não tivessem cartões de crédito.Portanto, o uso generalizado de cartões de crédito tende a reduzir a quantidade média de dinheiro que as pessoas mantêm para efetuar suas transações.

4 Política Monetária A Política Monetária é um dos instrumentos de política econômica e é definida como sendo o controle do volume dos meios de pagamento, ou o controle do estoque de moeda ou da liquidez. É de extrema importância o governo ter o controle da quantidade de dinheiro em circulação, uma vez que a moeda em excesso pode gerar inflação e uma situação de escassez pode gerar recessão. A Política Monetária age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda. Tal prática pode ser expansionista ou restritiva.

5 Política Monetária Expansionista
Formada por medidas que tendem a acelerar ou aumentar a quantidade de moeda em circulação com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico. No mercado de bens de consumo a moeda posta em circulação leva os indivíduos a gastar mais, o aumento do consumo deve ser acompanhado pela oferta de bens e serviços.Neste caso, a moeda suplementar não influenciará os preços. Se a demanda > oferta a moeda antes de atuar sobre a produção, atuará sobre os preços dos bens e serviços. A produção de mais bens de consumo exigirá por sua vez um suplemento de bens de produção que, para ser realizado exigirá novos salários e lucros.

6 Política Monetária Restritiva
A Política Monetária Restritiva é o conjunto de medidas que tendem a reduzir a quantidade de moeda em circulação ou simplesmente conter seu crescimento com o objetivo de desaquecer a economia e evitar o aumento dos preços. No mercado de bens de consumo ocorrerá retração, onde o consumo e conseqüentemente a produção diminuirão gerando uma pressão para baixo nos preços. Além disso, a renda também diminuirá, culminando assim na diminuição da demanda.

7 Instrumentos de Política Monetária
O Banco Central muitas vezes se encontra em situações nas quais necessita por determinadas razões expandir ou contrair a base monetária (quantidade de moeda que circula na economia). Muitas vezes, o governo tem o interesse de fomentar a atividade econômica interna e, para isso, pode utilizar uma política monetária mais frouxa, que estimule o crescimento econômico. Da mesma maneira, quando o interesse do governo é frear a atividade econômica, o Banco Central pode, através de determinados instrumentos de política monetária, contrair a base monetária. Existem três instrumentos, pelos quais o Banco Central realiza política monetária: open market, depósito compulsório e taxa de redesconto. Quando o governo deseja expandir o crescimento econômico, pode realizar um deles ou todos simultaneamente. Uma prática comum é combinar tais políticas monetárias com políticas fiscais, aumentando seus gastos. Atualmente, há no governo uma forte preocupação inflacionária. Portanto, a postura do governo têm sido contrair a base monetária para frear o crescimento da economia. Ao fazer isto, ele garante que menos dinheiro ficará disponível para a população realizar seus gastos. Assim, os gastos diminuem e os preços tendem a se estabilizar com a redução da demanda.

8 Instrumentos de Política Monetária
Taxa de Redesconto Definição: é a taxa de juros que o Banco Central cobra nos empréstimos concedidos aos bancos. Quando as instituições bancárias tomam emprestado do Banco Central, elas pagam juros por esses empréstimos. A taxa de juros que os bancos pagam pelos empréstimos do Banco Central é chamada taxa de redesconto. Tomar emprestado do Banco Central deve ser visto como um privilégio, e não como um direito.O Banco Central não é obrigado a emprestar recursos financeiros aos bancos nem a nenhuma outra instituição financeira. Um aumento na taxa de redesconto faz que o custo do banco de tomar dinheiro emprestado do Banco Central fique maior.Assim, os bancos são desencorajados a tomar emprestado. Um aumento na taxa de redesconto restringe a expansão da oferta monetária, pois desencoraja os bancos a manter suas reservas em níveis arriscadamente baixos. No entanto, uma redução na taxa de redesconto tem um efeito expansionista sobre a oferta monetária.Uma baixa taxa de redesconto estimula os bancos a usar, com mais freqüência, os empréstimos do Banco Central para enfrentar situações de emergência, quando os níveis de reservas estiverem muito baixos. Esta ação aumenta a oferta de moeda.

9 Instrumentos de Política Monetária
Depósito Compulsório O depósito compulsório é uma taxa fixada pelo Banco Central, que determina que uma parte dos depósitos à vista feita pela população nos bancos comerciais vai para o caixa do Banco Central. Este, por sua vez, pode aumentar ou diminuir a taxa do depósito compulsório de acordo com seus interesses. Quando o Banco Central diminui a taxa do compulsório, o montante que os bancos comerciais devem enviar para o Banco Central também se reduz. Com isso, eles conseguem reter um montante maior para emprestar. Ou seja, a quantidade de crédito disponível à população aumenta. Neste caso haverá mais dinheiro disponível para a população e a base monetária se expandirá, e a partir daí, os gastos aumentarão e a economia crescerá como um todo. Quando o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, ocorre a situação inversa. Os bancos comerciais vão dispor de menos recursos para emprestar. O crédito disponível para a população diminui e a base monetária se contrai, desacelerando a economia.

10 Instrumentos de Política Monetária
Open Market O Banco Central muitas vezes entra no mercado para comprar ou vender títulos, esta política é chamada de open market (mercado aberto). Quando o Banco Central tem o objetivo de expandir a base monetária, entra no mercado comprando títulos. Ao fazer isto, ele coloca em circulação um determinado montante de dinheiro que estava em seu poder. Com mais dinheiro em mãos, ou seja, com uma renda maior, a população irá comprar mais, viajar mais, investir mais, resumindo, irá gastar mais. Isso tem um efeito muito positivo para o crescimento econômico, já que os vendedores irão encomendar mais de seus fornecedores, estes irão por sua vez comprar mais mercadorias das fábricas. Os empresários irão contratar mais pessoas para realizar a produção e por sua vez encomendar mais matéria prima. O agricultor irá contratar mais ajudantes, comprar mais fertilizantes e a economia toda cresce. Os trabalhadores irão receber uma massa maior de salários e gastar ainda mais e então todo o processo se repetirá. A situação contrária ocorre quando o Banco Central coloca títulos à venda. Ao vender títulos, o Banco Central recolhe dinheiro das mãos da população. As pessoas se sentem menos estimuladas à gastar e, conseqüentemente, o nível de atividade diminui.


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