Antecedentes Históricos

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Influência dos Filósofos: Sócrates(470a.C. – 399 a.C.): expõe seu ponto de vista sobre a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Platão(429a.C – 347a.C.): Em sua obra ‘A República’ expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos.

Aristóteles(384a.C. – 322a.C.): No livro ‘Política’ distingue as formas de administração pública: Monarquia ou governo de um só (que pode virar TIRANIA); Aristocracia ou governo da elite (que pode virar oligarquia); Democracia ou governo do povo (que pode virar anarquia).

Francis Bacon( ): se preocupou em separar o que é essencial do que é acidental ou acessório. René Descartes( ): No livro ‘O Discurso do método’ descreve seu método Cartesiano: Princípio da Dúvida sistemática ou da Evidência; Princípio da Análise ou de Decomposição; Princípio da Síntese ou da Composição; Princípio da Enumeração ou da Verificação.

Influência da Organização da Igreja Católica: Unidade de propósitos e Objetivos; Estruturou sua organização com uma hierarquia de autoridade, um estado-maior e a coordenação funcional para assegurar integração. Organização simples e eficiente que pode ser operada mundialmente por uma pessoa.

Influência da Organização Militar: Organização Linear tem origem na organização militar; Princípio da Unidade de comando; Hierarquia: escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade; Delegação de autoridade; Centralização de comando e descentralização de execução

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Estado-maior (staff) para assessorar as posições de comando(linha) – organização linha-staff; Princípio de Direção; Carl Von Clausewitz( ): considerava a disciplina um requisito fundamental para a organização. A organização requer planejamento, todas as decisões devem ser científicas e não intuitivas.

Influência da Revolução Industrial: Com a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na produção, houve uma grande modificação nas estruturas social e comercial da época. Em um século as mudanças foram maiores do que em todo milênio, a isso chamamos de revolução industrial.

1780 a 1860: 1ª Revolução industrial ou revolução do carvão e do ferro; 1860 a 1914: 2ª Revolução industrial ou do aço e da eletricidade

1ª Revolução Industrial: 1ª Fase: Mecanização da indústria e da agricultura com o aparecimento da máquina de fiar, do tear hidráulico, do tear mecânico e do descaroçador de algodão pela substituição da força de trabalho; 2ª Fase: Aplicação da força motriz à indústria. As máquinas a vapor transformam as antigas oficinas em fábricas; 3ª Fase: Desenvolvimento do sistema fabril. O artesão e sua pequena oficina cedem lugar ao operário e fábricas baseadas na divisão do trabalho;

4ª Fase: Espetacular crescimento dos transportes e das comunicações. Surgem a navegação a vapor, a locomotiva a vapor, telégrafo elétrico, selo postal e o telefone impelem o forte desenvolvimento econômico, social, tecnológico e industrial.

2ª Revolução Industrial: começa por volta de 1860, provocada por três acontecimentos: Novo processo de fabricação do aço (1856); O aperfeiçoamento do dínamo (1873); A invenção do motor de combustão interna (1873)

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Características da 2ª Revolução Industrial: Substituição do ferro pelo aço na industria; Substituição do vapor pela eletricidade e derivados de petróleo como fontes de energia; Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador; Crescente domínio da indústria pela ciência;

Transformações radicais nos transportes e comunicações: vias férreas são ampliadas, em 1880 Daimler e Benz constroem automóveis artesanais na Alemanha, Dunlop aperfeiçoa pneumáticos em 1888, Henry Ford inicia a produção do modelo “T” em 1908, Santos Dumont faz a primeira experiência com o avião em 1906;

Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista. Saída dos sócios solidários para dar lugar ao capitalismo financeiro, com as seguintes características: Dominação da indústria por instituições financeiras; Formação de acumulações de capital por trustes e fusões de empresas; Separação entre a propriedade particular e a direção das empresas; Aparecimento das holding companies.

Expansão da industrialização até a Europa Central e Oriental e Extremo Oriente.

Houve súbita modificação da situação provocada por dois aspectos: Transferência da habilidade do artesão para a máquina; Substituição da força animal ou do músculo humano pela maior potência da máquina a vapor ou pelo motor.

A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças a fatores como: Ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; Avanço tecnológico, graças a aplicação dos progressos científicos a produção, com a descoberta de novas formas de energia e ampliação dos mercados;

Substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção.

Influência dos Economistas Liberais: Surge o Liberalismo com a revolução francesa: a vida econômica deve afastar-se da influência estatal. A livre concorrência é o postulado principal do liberalismo econômico. Adam Smith( ): Os mercados em que vigora a competição funcionam espontaneamente, de modo a garantir a alocação dos recursos e da produção sem que haja excesso de lucros.

Para Smith o único papel do Estado é a intervenção na economia quando o mercado deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não ocorre livre concorrência. O novo capitalismo se inicia com a produção em larga escala de grandes concentrações de maquinaria e mão-de-obra criando situações problemáticas de organização de trabalho, de concorrência econômica, de padrão de vida, etc.

No início do séc. XX, o socialismo e o sindicalismo passam a obrigar o capitalismo a enveredar pelo caminho do aperfeiçoamento dos fatores de produção e sua adequada remuneração. Quanto maior a pressão exercida pelas exigências proletárias menos graves as injustiças.

Influência dos Pioneiros e Empreendedores: Com o aparecimento das grandes indústrias e acumuladores de capital é que temos a necessidade de criarmos as teorias administrativas pela falta de experiências dos grandes empreendedores.

Em 1865, John D. Rockefeller funda a Standard Oil; Em 1890 Carnegie funda o truste de aço que ultrapassa a produção de toda Inglaterra; Na mesma época, Swift e Armour formam o truste das conservas; e Guggenheim o truste de cobre. Os empresários preferiam ampliar a produção do que organizar uma rede de distribuição e vendas.

Começa a grande onda de fusões de indústrias, onde procurou se controlar as empresas de distribuição, concorrentes e fornecedores, onde os grandes capitães da indústria não tinham mais condições de sistematizar seus negócios com eficiência. Surge o cenário ideal para o aparecimento da teoria administrativa. O primeiro laboratório de pesquisas surgiu com a síntese da aspirina – a primeira droga sintética – realizada por Adolf Von Bayer em Este sucesso mundial convenceu a indústria química do valor da pesquisa e da tecnologia.

Grandes corporações sucumbiram financeiramente, pois administrar não era simplesmente uma questão de habilidade pessoal; Estava chegando a era da competição e da concorrência como decorrência dos seguintes fatores: Desenvolvimento tecnológico e disseminação do conhecimento;

Livre Comércio; Mudança dos mercados vendedores para mercados compradores; Aumento da capacidade de investimento de capital e elevação dos níveis de ponto de equilíbrio; Rapidez do ritmo de mudança tecnológica, que torna obsoleto um produto ou reduz os custos de produção; Crescimento dos negócios e das empresas.

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