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PublicouMelissa Tomas Alterado mais de 9 anos atrás
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O GBIF visto pelo fornecedor de dados (domínio animal)
Artrópodes, etiquetas, bits e mapas – uma perspectiva do processo de produzir e partilhar dados biogeográficos fiáveis Pedro Cardoso Museu de História Natural da Dinamarca
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O GBIF visto pelo fornecedor de dados (domínio animal)
Questões ? O que posso obter do GBIF enquanto investigador ? Como condicionei o meu trabalho tendo em vista vir a fornecer dados para o GBIF ?
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O GBIF visto pelo fornecedor de dados (domínio animal)
O que posso obter do GBIF ? Usar aracnídeos (e outros artrópodes) para definir áreas/habitats prioritários para conservação. Impossível? 7 pecados mortais: Muitas espécies por descrever ou detectar; Distribuição desconhecida; Não existem protocolos standardizados; Poucos taxonomistas; Resposta a variações ambientais desconhecida; Pouca simpatia/empatia pelos animais; Política e lobbies.
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Distribuição desconhecida Anapistula sp. (Symphytognathidae) Nova espécie para a ciência Nova família para a Europa Única troglóbia desta família gondwaniana Distribuição <1km2, 3 cavidades Habitat ameaçado Microhabitat extremamente restrito Baixa capacidade de reprodução? Possível partenogénese? Baixa variabilidade genética? Capacidade de dispersão virtualmente nula? Risco de extinção antes da descrição?
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Distribuição desconhecida Eukoenenia cf. mirabilis (Palpigrada) Nova ordem para Portugal Um único local: Gruta do Frade
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Distribuição desconhecida Tenuiphantes tenuis Pholcus phalangioides Catálogo de aranhas de Portugal:
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Distribuição desconhecida Iberesia machadoi Zodarion styliferum Catálogo de aranhas de Portugal:
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O que ganho em partilhar dados ? Checklist actualizada desde 1999 Desde 2006 catálogo (html, java, php, mySQL & google maps) Válido como publicação citável Fauna Europaea Colaborações em projectos diversos Recurso para investigadores/estudantes
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Informação correcta/actual ? Imaginação fértil de muitos autores (Franganillo Balboa 1910/20, Wunderlich 1980/...) Registos antigos Mudanças na taxonomia (Nemesiidae) Destruição de habitat (Nemesia berlandi) Georreferenciação desadequada (Portugal?)
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Cuidados a ter com dados ? Graus de confiança de identificação Expertise do autor, ano de identificação Erro espacial na georreferenciação Verificação de colecções existentes Não basta copiar dados acriticamente! Mas e as colecções perdidas? Amélia Bacelar ...
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Mas e as colecções perdidas?
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Que dados posso dar ao GBIF ? Usar aracnídeos (e outros artrópodes) para definir áreas/habitats prioritários para conservação. Impossível? 7 “pecados mortais”: Muitas espécies por descrever ou detectar; Distribuição desconhecida; Não existem protocolos standardizados; Poucos taxonomistas; Resposta a variações ambientais desconhecida; Pouca simpatia/empatia pelos animais; Política e lobbies.
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Não existem protocolos standardizados ? Solução? Idealizar, testar e pôr em prática protocolos de avaliação de diversidade que garantam máxima adequabilidade, eficiência, flexibilidade e transparência: • Amostrar uma parte substancial e conhecida da comunidade (adequabilidade) • Mínimo esforço (eficiência) • Adaptável aos recursos existentes (flexibilidade) • Todas as opções facilmente compreensíveis (transparência) Como atingir objectivos? Abordagem que optimize tempo, métodos e esforço: Época e duração das amostragens (tempo) Estratégias e técnicas a aplicar (métodos) Intensidade de colheita (esforço)
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Trabalho de campo 2 fases: 2000/3 - Baixa intensidade, 24 áreas, anual, 1 colector, 1/3 métodos 2003/6 - Alta intensidade, 3 x 1ha, 8/10 dias, 8/10 colectores, 6/10 métodos PNPG (2005) PNDI (2001) PNSAC (2002) RNPB (2002) PNA (2004) PNVG (2000/3/6)
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Trabalho de campo
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Quando amostrar?
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Quando amostrar? Abril Maio Junho Julho 1a metade 2a metade Norte Denso evitar Ok óptimo Esparso Aberto Centro Sul
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Como amostrar? Métodos
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Como amostrar? Métodos
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Como amostrar? Métodos ANOSIM Aerial Ground Beat Sweep Pitfall ----- 0.655*** 0.438*** 0.975 *** 0.362 *** 0.897 *** 0.545 *** 0.948 *** 0.727 *** 0.979 *** 0.974 ***
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Como amostrar? Dia vs. Noite
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Como amostrar? Dia vs. Noite
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Como amostrar? Dia vs. Noite ANOSIM D1 D2 N1 N2 ----- -0.023 0.061* 0.063** 0.064** -0.027
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Como amostrar? Experiência dos colectores
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Como amostrar? Experiência dos colectores
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Como amostrar? Experiência dos colectores ANOSIM 1 2 3 4 5 6 7 8 ----- 0.001 0.000 -0.038 -0.036 -0.034 -0.035 -0.018 -0.039 0.008 -0.033 -0.029 -0.001 -0.047 -0.022 -0.007 -0.040 -0.031 0.025 -0.051 -0.026 -0.010 -0.056
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Quanto amostrar?
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Quanto amostrar?
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Quanto amostrar? Inventário completo impossível Esforço aumenta exponencialmente Esforço tem de ser adequado a objectivos e recursos disponíveis Pré-definição de diferentes níveis de “completeness”
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Quanto amostrar? Vantagens dos níveis pré-definidos (e.g. 50%, 70%, 90%) Comparabilidade entre áreas Garantida ao nível de menor esforço (e.g. 50%) Esforço adaptável aos recursos
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Número de espécies de aranhas em Portugal
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Número de registos (records) de aranhas em Portugal (especie x local) - 90% “GBIF-ready”
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Registos por espécie
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O futuro (2007-) Qualquer que seja o objectivo, porque não? Máxima diversidade com mínimo esforço Comparabilidade entre estudos Futuros trabalhos em cooperação Outros taxa Dados realmente adequados para utilizadores GBIF!
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Onde ficam colecções/conhecimento ? Colecções nacionais de artrópodes seriam ideais para GBIF.pt - Recursos materiais - Recursos humanos - “Recursos políticos” Em Portugal qual a situação? MNHN / Museu Bocage ? E.g.: minha colecção no ZMUC: exemplares identificados - 600/700 spp. - à volta de 50 n.sp., estando já descritas: - Amphiledorus ungoliantae (SNM – Alemanha) - Iberesia machadoi (MHNH – França) - Zodarion atlanticum (SNM – Alemanha) - Zodarion bacelarae (MNHN - Portugal) - Zodarion duriense (MNHN – França) - Zodarion guadianense (MNHN – França) - Zodarion lusitanicum (MNHN – França) - Postdoc – ZMUC, PhD ? Biopirataria ou salvaguarda das colecções ?
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Resumindo 3 pontos fundamentais no fornecimento de dados para GBIF: 1. Colecções 2. Validação de dados 3. Protocolos standard
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Até breve! Pedro Cardoso Mail: Web:
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