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PRÉ - MODERNISMO INÍCIO DO SÉC. XX.

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Apresentação em tema: "PRÉ - MODERNISMO INÍCIO DO SÉC. XX."— Transcrição da apresentação:

1 PRÉ - MODERNISMO INÍCIO DO SÉC. XX

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3 Literatura Brasileira do início do século XX
Período que vai do início do séc. XX até a Semana de Arte Moderna em 1922. Pré-Modernistas são as obras que fugiram do esquema rígido da tradição e problematizaram a sociedade e a literatura de seu tempo, antecipando as conquistas do modernismo. Não é estilo sistematizado

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5 PRINCIPAIS OBRAS:  Os Sertões (1902), Euclides da Cunha - Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), Lima Barreto - Urupês (1918), Monteiro Lobato - Eu (1912), Augusto dos Anjos

6 Traços fundamentais Permanência do ideário cientificista do Realismo/Naturalismo. Sob o influxo dessas ideias registra-se a pluralidade cultural do país, em espaços de acentuada disparidade social.

7 Poesia Orientação conservadora em relação à forma parnaso-simbolista.

8 Prosa Assume tom participante, renovador, marcadamente regionalista e antecipa temas consagrados do modernismo de 1022 e 1930.

9 Principais autores

10 Euclides da Cunha (1866 – 1909)

11 Euclides da Cunha (1866 – 1909) Engenheiro militar e civil
Obra: Os Sertões tema: Guerra de Canudos (BA, 1896 – 1897) Ensaio sobre o Brasil e as causas de seu subdesenvolvimento: A ideia de dois Brasis: o litoral (desenvolvido) x o sertão (subdesenvolvido) Visão determinista  ideia envelhecida

12 Os Sertões - 1902 Análise das condições miseráveis dos sertanejos
Crítica à agressão impetuosa do exército da Primeira República Revelação das causas do misticismo dos sertanejos Indignação contra as barbáries da guerra como solução para os impasses sociais.

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15 Euclides da Cunha (1866 – 1909) O aspecto mais vivo do livro é a linguagem = aproxima-se das grandes epopeias. Estrutura Determinista: A Terra (descrição) O Homem (narração) A Luta (dissertação)

16 Arraial de Canudos

17 Euclides da Cunha (1866 – 1909) O texto apresenta uma fusão de discursos: Erudição beletrista do final do século, que é uma espécie de versão renovada do gongorismo tradicional; Linguagem técnico-científica; Linguagem jornalística/objetiva.

18 Antonio Conselheiro - Morto
Depois de exumado, o corpo de Antônio Conselheiro  foi fotografado por Flávio de Barros, fotógrafo baiano que acompanhou a IV Expedição, e sua cabeça foi cortada e levada para Salvador (BA) para exame do Dr. Nina Rodrigues.

19 Intertextualidades Antonio Conselheiro Patativa do Assaré.
Filme: Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Antonio Conselheiro Patativa do Assaré.

20 AFONSO HENRIQUES DE LIMA BARRETO 1881 - 1922
Filho de uma escrava com um português, cursou as primeiras letras em Niterói e depois transferiu-se para o Colégio Pedro II. Em 1897 ingressou no curso de engenharia da Escola Politécnica. Em 1902 abandonou o curso para assumir a chefia e o sustento da família, devido ao enlouquecimento do pai, e empregou-se como amanuense na Secretaria da Guerra.

21 LIMA BARRETO E O PRÉ-MODERNISMO
Depois de consolidada a república, assiste-se no início deste século a um aceleramento sem precedentes do ritmo de vida da sociedade carioca e à implementação do projeto modernizador da capital federal. [...] Era preciso construir um palco ilusionista para representar os tempos modernos com todos os seus aparatos [...] O Rio, assim, civilizava-se sob patrocínio do poder, das elites aburguesadas. [...] Acompanhar o progresso significava colocar-se no mesmo paradigma dos padrões e ritmos da economia europeia. (Gomes, 1994: 104).

22 Lima Barreto (1881 – 1922) É o escritor que mais se aproxima da descontração literária do séc. XX Linguagem jornalística Deteve-se na análise das desigualdades urbanas do Rio de Janeiro

23 TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA ESTUDO DA OBRA
Surgiu como um romance de folhetim em edições semanais, em 1911. Quatro anos depois, foi publicado em livro.

24 Temática Tema da Loucura A burocracia Política no interior do Brasil
Os casamentos interesseiros da burguesia O Mito do “doutor” Miséria e improdutividade do interior A Literatura do tempo

25 Triste fim de Policarpo Quaresma
Paródia da ideia romântica de Brasil. Quixotismo patriótico. Denúncia irônica – desmitificação de pátria generosa e acolhedora. Crítica ao funcionalismo público.

26 QUIXOTE BRASILEIRO Como personagem, Policarpo tem muito de Dom Quixote, pois se cerca de uma visão do sublime que a realidade a sua volta não comporta. É ridicularizado por todos, mas essa zombaria mal esconde a mediocridade de quem ri de suas atitudes e ideias.

27 Retrato do Floriano Peixoto= um dos presidentes mais amados do Brasil – caricaturado – massacra impiedosamente seus adversários. Sátira ao ideário da 1ª República. Obras importantes: Recordações do escrivão Isaías Caminha; Clara dos Anjos; Contos de Lima Barreto.

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29 Augusto dos Anjos (1884 – 1914)

30 Augusto dos Anjos (1884 – 1914) “O Poeta do Escarro”, “Doutor tristeza”. “O poeta da carne podre, do verme, do vômito”. Visão escatológica, pessimista. Temática: a morte física da matéria biológica. Linguagem científica / agressiva. Preferência por sonetos.

31 Augusto dos Anjos (1884 – 1914) Poeta inclassificável:
Rigor formal do Parnasianismo; Potência verbal do Simbolismo; Vocabulário científico/naturalista; Imagens marcantes / deformação expressionista; angústia metafísica = a razão reconhece a evolução degradante do homem (pura matéria) mas a emoção tem dificuldades em aceitar essa verdade.

32 Augusto dos Anjos (1884 – 1914) Poesia filosófica – extremo materialismo. Obra: Eu, (1912).

33 VERSOS ÍNTIMOS Vês?! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a ingratidão – esta pantera – Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera O Homem, que, neta terra miserável, Mora entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija.

34 José Bento Renato Monteiro Lobato ( 1882 — 1948)
O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de1882, em Taubaté (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes.

35 Monteiro Lobato (1882 – 1948) Literato, político, fazendeiro, editor, incentivador das Campanhas de petróleo e ferro no Brasil. Considerado o melhor contista do pré-modernismo. Denúncia e protesto social. Locus: Vale do Paraíba, interior de SP.

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38 Enredo convencional – linguagem convencional.
Oralidade cabocla. Desprezo pela ortografia tradicional. Criador do símbolo caricato Jeca Tatu.

39 Obras importantes

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42 Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular
Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. - Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.

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44 Fim!!!


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