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Monografia Prof. André Luiz Lemos.

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Apresentação em tema: "Monografia Prof. André Luiz Lemos."— Transcrição da apresentação:

1 Monografia Prof. André Luiz Lemos

2 O que é monografia? No sentido etimológico, significa dissertação a respeito de um assunto único, pois monos (mono) significa um só e graphein (grafia) significa escrever.

3 A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Desta maneira, monografia é um trabalho com tratamento escrito de um tema específico que resulte de interpretação científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência.

4 Passos essenciais para uma boa monografia

5 Criar o hábito da leitura:
A leitura é um processo indissociável do próprio pensamento. Pela leitura captamos a essência do texto. Toda leitura está situada entre dois pólos: * o da leitura rápida; * o da leitura aprofundada.

6 Leitura com dicionário
O papel do dicionário é evitar a leitura “galopante” e ampliar o campo linguístico do leitor. É fazer com que o leitor visualize o texto por completo.

7 Interpretação do texto
Busca saber o que o autor verdadeiramente disse no texto.

8 Ruminar o texto Faz-se necessário estar em situação de receptividade. É colocar-se ingenuamente diante do texto sem preconceitos, expectativas, sem saberes prévios. *A explicação de um texto é, em primeiro lugar, uma prova de atenção; * Memória e saber devem ser amordaçados e presos com correntes; * O sentido do texto não está no texto; * É preciso dizer-se que o texto tem sempre razão; * É preciso explicar o texto todo, mas explicar apenas o texto.

9 Tomar nota Tomar notas é indispensável para concretizar seus esforços, fixar ao mesmo tempo sua atenção e as ideias, preparar um exercício escolar, aumentar sua cultura, criar instrumentos de trabalho duradouros que aliviarão os esforços ulteriores e permitirão as revisões.

10 “O verdadeiro lugar onde se depositam os pensamentos é o papel”.
Criar um fichário “O verdadeiro lugar onde se depositam os pensamentos é o papel”. As fichas são tão pessoais que é impossível fixar normas imperativas. Cada um deve aprender a conhecer-se em todos os seus aspectos para montar fichas que sejam as mais proveitosas.

11 ASSUNTO FONTE RESUMO CENTRAL DA OBRA

12 Elaboração da Monografia

13 1.1 - Autor Procure um autor que tenha ligação com o seu tema; que tenha muitas obras; que seja especialista no assunto. O papel do autor é dar sustentação científica ao seu trabalho, uma vez que você ainda não é especialista no assunto.

14 1.2 – A problematização É preciso identificar claramente o problema acerca do qual se pretende fazer uma pesquisa. Sem pergunta não se pode procurar resposta. A percepção inicial do problema ou da hipótese a ser verificada já deve estar presente ao encaminhar o projeto. Depois, esta percepção será precisada para constituir o capítulo inicial do trabalho. No fim do trabalho, não importa chegar a um resultado “fechado”, uma solução definitiva; importa a cientificidade do procedimento pelo qual se chega ao resultado, que poderá ser positivo, negativo ou aberto.

15 1.2.1. Alguns modelos de perguntas:
1 – A pergunta da DEFINIÇÃO: o que é...? Como definir...? Que sentido(s) dar a esse termo? Qual a natureza da coisa? 2- A pergunta da DISTINÇÃO: como distinguir isto daquilo? Como se estabelece a distinção? Em que X e Y diferem? Trata-se de uma diferença de natureza ou de uma diferença de grau? 3 – A pergunta do LUGAR: A que registro, lugar, domínio, região do saber etc, a noção, o problema pertencem?

16 Alguns modelos de perguntas:
4 – A pergunta do PRINCÍPIO DE RAZÃO: qual é a razão de ser de, ou de existir de? 5 – A pergunta das CONDIÇÕES DE POSSIBILIDADE ou a pergunta do FUNDAMENTO: em que condições isto é possível? Que condições tornam possível determinada coisa (essência, existncia, conhecimento etc)? Em que medida se pode...? Qual o fundamento de...? Pode-se fundar isto racionalmente?

17 Alguns modelos de perguntas:
6 – A pergunta da ORIGEM: de onde vem isto? Quem fez, inventou, pensou isto? 7- A pergunta da GÊNESE: como isto pode acontecer? Qual é seu modo de produção? Como isto foi feito, construído, pensado? 8 – A pergunta do FINALIDADE: por que isto? Em virtude de que fim? Aonde iremos se...? Qual o destino disto?

18 Alguns modelos de perguntas:
9 – A pergunta dos EFEITOS: quais as consequências (materiais, teóricas, práticas) disto? De que isto pode ser causa ou origem? 10 – A pergunta do PODER DE INSTRUÇÃO: o que nos ensina X sobre tal natureza, tal situação, tal ser, tal faculdade etc? Em que X nos permite compreender tal fenômeno?

19 1.2.2. Como formular as perguntas?
As perguntas que guiam o trabalho de investigação deverão ser incorporadas, no momento oportuno, à introdução da dissertação. Sendo assim, é necessário, num plano prático, saber que perguntas formular, quando e como:

20 É preciso evitar o acúmulo de perguntas;

21 É preciso proibir-se, desde a introdução, os “programas” grosseiramente escolares, como: “numa primeira parte, veremos...”; “numa segunda parte, examinaremos...” etc;

22 É preciso formular sucessivamente, tanto na introdução como no desenvolvimento, perguntas que serão o núcleo interrogativo dos diversos momentos do trabalho, na ordem de exposição;

23 É preciso procurar expor e explicar a necessidade da pergunta
É preciso procurar expor e explicar a necessidade da pergunta. Pode-se justificar a relação entre a pergunta, o problema e o argumento.

24 1.3 – Escolha do Tema O tema deve ser monográfico, tratar de um único assunto, bem delimitado, sob um ângulo específico. Normalmente escolhe-se como assunto específico um único tema numa única fonte (obra autoral ou documento) ou âmbito (determinado período ou espaço cultural), supondo-se, porém, um horizonte mais amplo, não focalizado especificamente.

25 1.3.1 – Delimitação pelo tema:
o objeto material (o assunto que se vai pesquisar): p. ex., “a lei positiva”; o objeto formal (o ângulo sob o qual se pretende examiná-lo): “à luz da política”.

26 1.3.2 – Delimitação pelas fontes
Limitando-se à obra de um determinado autor ou a um determinado período ou ambiente: “nas obras do segundo Schillebeeckx”. Nota: À medida que o trabalho evolui, o título inicial poderá revelar-se inadequado e ser mudado.

27 1.4 – Obras Principais e Obras Secundárias
O termo “referência bibliográfica” designa em primeiro lugar a identificação da obra individual que serviu de fonte para determinada citação (a “carteira de identidade” da obra). Num outro sentido, indica a lista bibliográfica no final do trabalho, contendo todas as referências, em sua forma plena (isto é, com todos os elementos necessários para a identificação das obras mencionadas).

28 1.5 – Orientação Depois de uma conversa com o professor responsável pela cadeira de monografia da faculdade [em cada curso], procure o orientador. Exponha o seu desejo de trabalho e o pré-projeto.

29 1.6 – Elaboração de um pré-projeto
Um pré-projeto deve conter:

30 a) Capa b) Segunda Capa c). 1. Título do projeto. 2
a) Capa b) Segunda Capa c) 1. Título do projeto 2. Problemática da Pesquisa 3. Objetivo geral 4. Objetivo Específico 5. Justificativa 6. Metodologia da Pesquisa 7. Cronograma 8. Bibliografia

31 Modelo de Objetivo Geral
Abordar como se dá a revelação trinitária na cruz de Jesus na teologia moltmanniana. Sendo a cruz símbolo do mistério pascal de Cristo, como ressaltar o sentido transcendental e universal desta na vida dos cristãos e daqueles que não professam a mesma fé.

32 Modelo de Objetivos Específicos
Abordar como se dá a auto-revelação de Deus na “história”. Observar a relação de Deus com seu povo a partir da Aliança e Promessa. Analisar a conjuntura da crise de relevância da vida cristã. Fazer um estudo sobre Jesus Histórico. Elaborar sistematicamente uma reflexão sobre o Cristo da fé. Abordar a revelação da trindade na cruz.

33 1.7 – Elaboração de um projeto
1. Definição, contextualização e justificativa do tema 2. Objetivos do trabalho 3. Metodologia 4. Disponibilidade de dados e condições de acesso aos mesmos (quando for o caso) 5. Hipóteses ou resultados esperados 6. Bibliografia preliminar 7. Cronograma de elaboração da Monografia

34 O Projeto, em sua versão final, deverá conter até 10 (dez) páginas digitadas em papel tamanho A-4 e com espaçamento 1,5 entre as linhas, seguindo as mesmas normas de apresentação definidas para a Monografia

35 1.8 – Pesquisa É o período de procurar nas bibliotecas tudo relacionado ao seu autor e ao seu tema. Faça primeiro uma pesquisa ampla, depois vá garimpando, após uma leitura minuciosa, o que realmente será de proveito para o trabalho.

36 1.9 – Redação da Monografia
É o momento de escrever tudo o que você compreendeu do tema. É você quem vai escrever, por isso use sempre falas (frases) importantes do seu autor de trabalho, que legitimarão seu pensamento.

37 2. Questões Metodológicas

38 CAPA “É o primeiro elemento informativo de um trabalho monográfico. É, também, a proteção externa do trabalho. Na capa constam a instituição, o título do trabalho, o autor, o local e o ano.”

39

40 Cada instituição tem o poder de gerar a sua metodologia de pesquisa.

41 2.2. Calendário de Atividades.
Data Atividade 15 de abril Entrega do Pré-projeto ao orientador 15 maio Entrega do Projeto para o orientador 29 de maio Desenvolvimento do Sumário, da Introdução. 12 de junho Entrega dos dois primeiro capítulos 22 de junho Entrega do último capítulo, conclusão e bibliografia 26 de junho Revisão 03 de julho Entrega da Monografia

42 2.3. Corpo do Texto O desenvolvimento é o cerne, respondendo a 80 a 90 por cento do trabalho. É construído com argumentações e demonstrações, a partir de uma perspectiva (ponto de vista) claramente definida. Deve ser organizado em seções/ capítulos, e estes, por sua vez, em subseções/ itens, tantas quantas forem necessárias. O número de capítulos depende da natureza do trabalho.

43 Os capítulos sejam subdivididos em, no máximo, quatro níveis de subdivisões: Capítulo I; Item 1; Subitem 1.1, Subitem 1.1.1; Subitem A numeração de itens e subitens recomeça em cada capítulo. Cada um dos capítulos, subtítulos e subitens recebe um título específico. Um item pode ter uma breve introdução, abrangendo o conjunto daquilo que nele (nos diversos subitens) é exposto, sem se justapor aos subitens. O primeiro capítulo compreenderá, via de regra, a problematização (exposição do problema ou hipótese) e o estado da questão (tanto do assunto como tal quanto da literatura a respeito).

44 Para que haja equilíbrio e fluência, sugere-se que cada capítulo se inicie com breve introdução, relatando os objetivos do capítulo, indicando suas partes e temas e orientando para as possíveis conclusões daquele item. Sugere-se, ainda, que cada capítulo termine com uma conclusão parcial e uma transição para o capítulo seguinte. Esses elementos de introdução e conclusão em cada capítulo são chamados metatextos e são redigidos por último. Através deles se faz o trabalho de coesão e coerência entre as subdivisões e os capítulos do trabalho acadêmico. O número e tamanho dos capítulos depende da matéria e objeto, mas é bom evitar grande desproporção. Se um capítulo exceder demasiadamente o tamanho dos outros, procure-se dividi-lo, sem prejudicar a coerência.

45 2.4. Referência Bibliográfica
BOOTH, W. C. et al. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ANTONIAZZI, Alberto. O legado de uma vida. In: _____ (Org.) As veredas de João na barca de Pedro. Belo Horizonte: PUC-Minas, 2002. p

46 2.5. O papel do Revisor de Textos
Peça a um profissional da área de letras para fazer a revisão de seu texto. Esta revisão deve ser completa: ortografia, sintaxe, coerência, coesão, metodologia etc.

47 2.6. Finalizações - Evite as afirmações que se apóiam em falsas universalidades e banalidades do gênero: “Em todos os tempos, os homens...”; “trata-se de um tema muito complexo que tentaremos descrever...” Lute contra a introdução Lacônica (em que nada é anunciado) ou a introdução prolixa ( quer dizer tudo e na qual o estudante já esgota seu assunto). Procure dizer o suficiente para atrair o leitor sem mostrar seus trunfos.


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