A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

HIV/SIDA em Moçambique

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "HIV/SIDA em Moçambique"— Transcrição da apresentação:

1 HIV/SIDA em Moçambique

2 Número de adultos e crianças que se estimavam estarem a viver com o HIV/SIDA em finais de 2005
Prevalência adultos Pontos de Discussão Fonte: Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/SIDA (ONUSIDA). Acedido no dia 11 de Janeiro de 2006. Em 2005, das 40.3 milhões de pessoas infectadas pelo HIV no mundo (36.7 – 45.3), segundo o relatório anual da ONUSIDA e OMS, 64% dos infectados localizam-se na África Subsaariana. Só no ano passado, cerca de 4.9 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV/SIDA. A propagação rápida do HIV/SIDA mudou as prioridades de saúde em muitos países. Os dados globais mostram que o número de: Adultos infectados: 38 milhões Mulheres: 17.5 milhões Crianças menores que 15 anos: 2.3 milhões O HIV/SIDA já matou mais de 25 milhões de pessoas desde que foi descoberto, em 1981. HIV é uma das mais destrutivas epidemias da história. Mesmo com a recente melhora no acesso ao tratamento anti-retroviral (TARV) e aos cuidados de saúde, a doença matou só no ano passado mais de 3.1 milhão de pessoas, entre as quais meio milhão eram crianças. África Subsaariana: A Áfria Subsaariana é a região mais arrasada pela doença, com 25.8 milhões de pessoas infectadas. Dois terços de todas as pessoas infectadas pelo HIV no mundo vivem na região Subsaariana, ou seja, em cada 3 pessoas com SIDA, 2 estão na África Subsaariana. Na África Subsaariana, 58% dos adultos infectados são mulheres. Mais de um terço das crianças perderam um dos pais devido à SIDA. Em alguns países, o crescimento populacional e a esperança de vida reduziram-se dramaticamente. Países como a África do Sul, Botsuana e Zimbábue terão um crescimento demográfico negativo nos próximos anos. 38.6 milhões de pessoas [ milhões] vivendo com HIV, 2005 2.4

3 HIV/SIDA em Moçambique
1.5 milhões de pessoas vivem com HIV/AIDS - adultos, entre years Maputo Cidade 17,3% Maputo Província 17,4% Gaza 16,4% Inhambane 8,6% Sofala 26,5% Manica 19,0% Tete 14,2% Zambézia 12,5% Niassa 11,1% Nampula 8,1% Cabo Delgado 7,5% *data de 2002 Pontos de Discussão Pobreza, infra-estrutura limitada e corredores de mobilidade populacional acrescida contribuem para as elevadas taxas de prevalência do HIV. A guerra civil restringiu o movimento dentro e fora do país até 1992, mas a actividade económica e comercial desde essa altura, tem contribuído para o aumento da prevalência do HIV, que agora se encontra em níveis tão elevados como os que se registam nos países vizinhos (por exemplo: África do Sul). Moçambique sofre devido às co-epidemias, que exacerbam o impacto do HIV/SIDA: Tuberculose (TB) Malária Surtos sazonais de cólera Segundo dados de 2004, há em Moçambique uma seroprevalência média de 16.2%. Atualmente, mais de 1.5 milhão de pessoas vivem com HIV no país. A SIDA é uma das principais causas de morte (23%). Fonte: Ministério de Saude. Plano Estrategico Nacional,

4 HIV/SIDA em Moçambique
Idade e Sexo Children Men Women Fonte: Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/ SIDA. Mulheres, Raparigas e HIV/ SIDA em Moçambique Faixa etária atingida: O grupo mais afectado é formado por pessoas entre 15 e 49 anos. Cerca de 57% dos adultos infectados são mulheres. Os homens representam 37% das pessos infectadas. Crianças menores de 15 anos representam 6% do grupo infectado. A maioria destas crianças são infectadas através da transmissão vertical (o HIV transmite-se à criança principalmente através de sua mãe, durante a gravidez, parto ou amamentação). Das jovens grávidas no país, entre 15 e 24 anos, 14.7% têm o HIV. Há mais de 600 mil orfãos no país. Fonte: MISAU. 2001

5 Comunicação O tipo de comunicação estabelecida entre profissionais e utentes é um dos aspectos mais importantes do atendimento;

6 Importância da Comunicação
Ajuda a desenvolver uma boa relação entre utente e profissional de saúde Utentes entendem recomendações da equipa de saúde Utentes sentem-se respeitados e compreendidos Utentes sentem-se motivados a voltarem para o atendimento Pontos de Discussão Por que a comunicação é tão importante?

7 Ainda… Comunicação interpessoal é muito importante para promover um cuidado de saúde de qualidade Pontos de Discussão Comunicação interpessoal é a comunicação que se estabelece diretamente entre duas ou mais pessoas

8 Comunicação Interacção face a face entre duas ou mais pessoas
Acontece durante uma conversa directa Baseada na troca de informação Comunicação interpessoal permite Aprendizado mútuo Auto-aprimoramento Compartilhar idéias e opiniões entre pessoas

9 Comunicação verbal e não-verbal
Quando a comunicação acontece por meio de palavras Não verbal Gestos O modo como nos apresentamos O modo como nos sentamos Expressões faciais Silêncio Pontos de discussão: Como, muitas vezes, os gestos, olhares e até mesmo o silêncio podem emitir mensagens; A comunicação não verbal pode ser positiva ou negativa: um sorriso pode ser uma excelente forma positiva de comunicação não verbal; Uma expressão fechada no rosto pode ser uma forma de comunicação não verbal negativa

10 Ferramentas verbais e não-verbais positivas
Apresentar-se dizendo nome Utilizar a mesma linguagem do utente Dizer “sim”, “um-hum” ou outro sinal verbal de concordância para que utentes sintam que você está interessado Não verbais Apertar mãos Ser paciente Não interromper Fazer contactos de olhos Não atender outra pessoa, enquanto ainda está ocupado com outro Pontos de Discussão Estas ferramentas não-verbais positivas podem ser usadas para: Garantir o nível de conforto dos utentes Demonstrar o interesse do profissional Auxiliar no estabelecimento do vínculo entre o profissional e o utente

11 Comunicação não-verbal negativa
Amontoado de papéis Não olhar directamente para quem está a falar Olhar para fora da janela Olhar para o relógio Consultório sujo Distração e interrupção Quando alguém entra na sala e fala com o profissional de saúde Pontos de Discussão Estas ações podem ser percebidas como uma comunicação negativa

12 Consequências de uma comunicação não-verbal negativa
Falta de troca de informação Poucas questões perguntadas Dificuldade em entender problemas Situação pode ser desconfortável Falta de adesão às consultas médicas e tratamento Pontos de Discussão Uma comunicação negativa pode trazer várias consequências tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde, entre elas: Dificuldade de criação de um vínculo entre o profissional e o utente: ausência ou baixa adesão as consultas e ao tratamento

13 Escuta activa Centrada no utente
Reflecte de volta o que o utente disse, usando outras palavras. Sem expressar preconceitos Pontos de discussão Quando o profissional presta atenção na situação do utente, que é única! O profissional mostra que compreendeu o que o utente esta a dizer O profissional faz perguntas para compreender melhor a situação do utente O profissional não faz críticas ou mostra-se surpreso com as revelações

14 Comunicação bloqueada
Um profissional pode bloquear uma comunicação quando: Falar sem escutar as respostas Usar um tom de voz agressivo Mostrar impaciência Mostrar irritação quando interrompido Ter uma postura autoritária Pontos de Discussão A comunicação bloqueada impede ao estabelecimento do vínculo entre o profissional e o utente;

15 Com a comunicação bloqueada o utente pode:
Sentir-se rebaixado, humilhado, assustado, inseguro Ficar passivo, não fazer perguntas Não confiar no profissional, não guardar recomendações Não retornar para a unidade de saúde Pontos de Discussão Dependendo do tipo de comunicação que se estabelece o utente pode não confiar no profissional e não retornar ao serviço;

16 Discrepâncias na comunicação
Quando um sinal não-verbal não está em concordância com a mensagem verbal Confusão Perda de confiança Pontos de Discussão O profissional diz que esta a disposição para ouvir, mas não presta a atenção, atende o telemóvel ou interrompe a conversa dirigindo-se a outras pessoas; O profissional afirma que quer ajudar, mas não escuta pacientemente e irrita-se com as dúvidas do utente; A confusão é causada pela discrepância entre o que é dito e o que é feito pelo profissional; O utente pode perder a confiança no profissional e no serviço

17 Comunicação que funciona
Comunicação aberta Escuta Activa e Reflexiva Esclarecer um problema ou preocupação Uso de Perguntas Abertas x Fechadas Pontos de Discussão O profissional cria um ambiente seguro e de confiança para o utente e permite que ele se expresse livremente; Escuta de modo a mostrar que esta a compreender o que utente esta a falar e estimula o utente a reflectir sobre sua própria situação; Faz perguntas abertas-Exemplo: O que você pensa sobre o HIV/SIDA? Como acha que esta sua situação de saúde?Como você acha que podemos ajudá-lo? Faz perguntas fechadas-Exemplo: Você é casado(a)? Tem filhos?Já esteve de baixa hospitalar?

18 E R MODELO UNILINEAR Paradigma de Lassewel
mensagem S O Paradigma de Lassewel O emissor (S)emite a mensagem para o receptor(O) Pontos de Discussão No modelo unilinear: O emissor emite a mensagem; O emissor é o sujeito da comunicação, O receptor é o objecto da comunicação; Pressuposto de uma falta ou atraso a ser superado pelo receptor(objecto). O utente não sabe... Superação do atraso através de conhecimentos técnicos e científicos do emissor. O profissional é que sabe... Receptor assume uma posição passiva( posição de objecto) Campo emissor de mensagens(profissionais) elabora discursos com elementos comuns( sem considerar as especificidades de cada um), em sintonia com o campo receptor( de modo que os utentes compreendam) Mensagens se oferecem como um poder organizador do conhecimento de um outro(os utentes do serviço) Uso dos meios como possibilidade de “extensão de saberes” e “ mobilização das pessoas”, buscando a adesão da população às políticas, programas e conhecimentos previamente definidos Os utentes devem concordar e aderir ao que é proposto pelos profissionais.

19 E/R E/R MODELO DIALÓGICO
mensagem E/R E/R S S mensagem Responde a uma nova estrutura de distribuição de poder e nova concepção da Relação de Estado e Sociedade Civil. Pontos de Discussão No modelo dialógico: A comunicação se dá entre dois sujeitos; Ambos são emissores e receptores da mensagem; Ambos possuem conhecimentos e são capazes de reflectir sobre determinada situação;(profissionais e utentes) Estabelece uma relação horizontal entre Estado(serviços de saúde, profissionais) e sociedade civil( pessoas que utilizam os serviços); Relação horizontal: é uma relação que considera o outro como sujeito com direitos e deveres, autônomo( utentes como capazes de decidir sobre sua própria vida).

20 Acolhimento O tipo de comunicação estabelecida entre profissionais e utentes é um dos aspectos mais importantes do atendimento.

21 Acolhimento Acolher – v.t.d. 1. dar acolhida, receber atender, receber
dar crédito a , dar ouvidos abrigar, agasalhar, amparar Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa

22 Acolhimento 1.s.m. Ato ou efeito de acolher, recepção
Atenção e consideração Quem acolhe? Os serviços de saúde.... profissionais e pares

23 Como fazer... Adequar os serviços ao ambiente e a cultura local.
Promover a ambiência acolhedora e confortável. Respeitar a privacidade Evitar juízo de valor Eliminar preconceito na hora da recepção e dos encaminhamentos.

24 Organização do HDD e Fluxo do Utente
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ___________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

25 Director Clínico da Unidade Sanitária Responsável do HDD
Responsável de enfermagem Responsável de aconselhamento Responsável da farmácia Enfermaria de atendimento diurno Cuidados domiciliários Pessoal da farmácia Este é o fluxo proposto pelo MISAU Pessoal serventuário Pessoal de apoio Responsável de administração

26 Adjunto Aderência Aderência Aderência Comité TARV Comité TARV
Clínica Gestão Qualidade Comité TARV Adjunto Funcionamento Planificação Informação Prestação contas Responsável do HDD Responsável da farmácia Responsável de aconselhamento Responsável de enfermagem Aviamento Gestão Aderência Comité TARV Aconselhamento Aderência Gestão Comité TARV Apoio Social Aconselhamento Preparação TARV Acons. TARV Grupos IEC Clínica Enfermagem Aderência Gestão Comité TARV Planificação Controle de stocks, etc. Informação Triagem Consulta enfermagem Enfermaria de dia Biossegurança Gestão med/mat Recolha e registo dos dados Referência EC Apresentação início TARV Liderar planos reforço Conselheiros Materiais Informação Referência Cotas Qualidade uso medic. Pessoal Estruturas/Material Informação Apresentação início TARV Referências para: Assistência social Cuidados domiciliários Apresentação problemas aderência

27 Responsável da área de aconselhamento e psico-social
Funcionamento da consulta de aconselhamento Organização do fluxo dos pacientes Preparação ao TARV e avaliação Detecção de problemas de aderência e busca activa do paciente Gestão dos conselheiros e do material, supervisão das actividades de aconselhamento e do registo Pontos de Discussão O profissional responsável pela área psico-social deve organizar o fluxo de atendimento dos utentes de modo que todos tenham acesso ao aconselhamento quando for necessário;

28 Responsável da área de aconselhamento e psico-social
Funcionamento do IEC Organização da sala de espera Aconselhamento de grupo, inicio do processo dos grupos de apoio Pessoal para actividades de IEC Gestão do material Supervisão e registo das actividades Ambiente positivo Visitas a domicilio

29 Responsável da área de aconselhamento e psico-social
Coordenação com os sectores de apoio social Registo dos contactos (instituições, ONG etc.) Organização dos mecanismos de referencia e reuniões periódicas com os responsáveis Gestão da informação Comité TARV Ponto de vista Preparação dos processos Liderança no criação de planos de reforços Pontos de Discussão Estas são atribuições importantes do profissional responsável pela área.

30 Continuidade nas consultas externas ou no HDD Dia 0
PVHS Continuidade nas consultas externas ou no HDD Dia 0 Abertura do processo Identificação do paciente NÃO 1ª Semana Teste CD4 Consulta com o médico Resultado do CD4 Dtes com contagem de CD4 < 200 Dtes no estádio III da OMS e CD4 < 350 Dtes no estadio clínico IV da OMS. Dtes com Karnofsky ≥ 40 E com algum dos seguintes requisitos Dtes com consultas regulares nas últimas 4 Dtes com 4 semanas de profilaxia CTX Primeira sessão de aconselhamento TARV 2ª Semana Segunda sessão de aconselhamento TARV Apresentação do confidente Diagnostico de preparação ao TARV Paciente não preparado 3ª Semana Paciente preparado Comité TARV 4ª Semana Médico, conselheiro, farmacêutico Receita do TARV Explicação do TARV ao paciente Assinatura do formulário de consentimento Entrega dos medicamentos INICIO DO TARV

31 Frequência de seguimento
Meses em tratamento antiretroviral 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Laboratório Atendimento clínico Aconselhamento Farmácia Pontos de Discussão Esta é a freqüência de atendimento proposta, mas que pode ser adaptada a cada caso, de acordo com a necessidade.

32 Estamos juntos!! Obrigada!


Carregar ppt "HIV/SIDA em Moçambique"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google