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Prof. Ms. Gleidson Salheb

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Apresentação em tema: "Prof. Ms. Gleidson Salheb"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Ms. Gleidson Salheb
A construção do Conhecimento e da Aprendizagem Prof. Ms. Gleidson Salheb

2 Ementa Abordagem crítica das teorias acerca dos atuais processos de construção do conhecimento no ensino (superior). Análise conceitual dos termos “construção”, “conhecimento” e pesquisa. A relação desse processo na prática do ensino e aprendizagem. A dimensão sócio-política do conhecimento e da pesquisa. Novos paradigmas na concepção de ciência e conhecimento. O papel da avaliação e seus métodos avaliativos nesse processo.

3 Objetivos Analisar as principais teorias da aprendizagem e discutir a utilização dos métodos atuais no processo de construção do conhecimento no ensino superior e as consequências sócio-políticas desse processo.

4 Unidades Temáticas 1. Os atuais processos de construção do conhecimento 2. A prática do ensino-aprendizagem no nível superior 3. Perspectivas sociopolíticas do ensino-aprendizagem no nível superior 4. A urgência de novos paradigmas no ensino-aprendizagem no nível superior 5. Avaliação: para quê? Para quem?

5 Contrato de Convivência
Nossos horários: 19:00 – 21:45 Intervalo: 20:30 – 20:45 Atenção ao uso de celular, notebook, etc. Avaliação: único instrumento, último dia.

6 Apresentação pessoal Nome: quem sou eu?
Formação: onde estudei, qual curso eu fiz? Atuação profissional: faço o quê, onde trabalho?

7 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
Trabalho em grupo de 3, realizado em sala de aula Ou Paper, a ser entregue posteriormente.

8 Processos de construção do conhecimento
Como o ser humano aprende?

9 Processos de construção do conhecimento
Qual a relação entre os processos naturais, sociais, culturais de aprendizado e o saber científico?

10 Processos de construção do conhecimento
Como se constrói CONHECIMENTOS na sociedade contemporânea, de acordo com o mundo acadêmico?

11 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
“HÁ INADEQUAÇÃO cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas, e, por outro lado, realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetários” (Edgar Morin - “A cabeça bem feita”)

12 Edgar Morin está correto na sua avaliação?

13 A CAPES e as ÁREAS DE CONHECIMENTO

14 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
O PARADIGMA DOMINANTE: O modelo de racionalidade dominante que preside a Ciência moderna constitui-se a partir da Revolução Científica do século XVI, basicamente no domínio das ciências naturais. (Edgar Morin - “A cabeça bem feita”)

15 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
GALILEU ( ) é considerado por muitos o pai da ciência moderna porque foi o primeiro a combinar observação experimental com a descrição dos fenômenos num contexto teórico, com leis expressas em formulação matemática.

16 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
RENÉ DESCARTES (1596 – 1649) é apontado como o introdutor da imparcialidade (evidência) e da objetividade nas regras lógicas que caracterizam o método científico. É o grande responsável pela departamentalização científica!

17 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
“Galileu só refuta as deduções de Aristóteles na medida em que as acha insustentáveis e é ainda Einstein quem nos chama a atenção para o fato de seus métodos experimentais serem tão imperfeitos que só por via de especulações ousadas poderia preencher as lacunas entre os dados empíricos” (Santos, 2008, p.26)

18 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
“Descartes, por seu turno, vai inequivocamente das ideias para as coisas e não das coisas para as ideias e estabelece a prioridade da metafísica enquanto fundamento último da ciência” (Santos, 2008, p.26)

19 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
“As Ciências Humanas oscilam entre a Ciência Empírica, a Ciência Formal e a Reflexão Filosófica” (H. Japiassu)

20 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
O PARADIGMA DOMINANTE: Modelo substituto que negava a ordem vigente anterior: substituiu o saber aristotélico medieval, negando toda forma de dogmatismo e autoridade. É um modelo global: aplicável a qualquer realidade no globo. É um modelo totalitário: nega outras formas de conhecimento que não se pautam por seus princípios epistemológicos e regras metodológicas. (Boaventura de Sousa Santos – “Um discurso sobre as Ciências”)

21 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Perspectivas críticas
Esse PARADIGMA DOMINANTE determina que, para ser considerado “ciência”, uma campo/área de conhecimento precisa de: Observação Experimentos Explicação Generalização e previsão Objeto & Métodos

22 Métodos Científicos consagrados
Positivismo (Auguste Comte). Fenomenologia (Edmund Husserl) Estruturalismo (Ferdinand de Saussure; Claude Lévi-Strauss) Materialismo Histórico-Dialético (Sócrates & Platão; Karl Marx & Engels)

23 O Paradigma Emergente (B. S. Santos)
A configuração de uma paradigma emergente, que se faz por via especulativa, aventa um conhecimento prudente para uma vida decente.

24 O Paradigma Emergente (B. S. Santos)
Teses justificadas: Todo conhecimento científico-natural é científico-social: “um conhecimento que se funda na superação entre natural e humano (...) entre as ciências sociais e ciências humanas” Todo conhecimento é local e total: “um conhecimento não departamentalizado, fragmentado, que não seja disciplinar, mas temático” (parte-todo-parte)

25 O Paradigma Emergente (B. S. Santos)
Teses justificadas: 3. Todo conhecimento é autoconhecimento: “um conhecimento que não faça distinção dicotômica entre sujeito e objeto (...) a ciência moderna consagrou o homem enquanto sujeito epistêmico mas expulsou-o, tal como a Deus, enquanto sujeito empírico”. 4. Todo conhecimento científico visa constituir-se em senso comum: “a ciência moderna produz conhecimentos e desconhecimentos. Se faz do cientista um ignorante especializado faz do cidadão comum um ignorante generalizado”.

26 Formação Universitária
Qual é a formação universitária que oferecemos e deveríamos oferecer? Como se caracteriza a docência para essa formação? Qual é a visão de conhecimento que adotamos e precisamos adotar? Qual é o contexto no/para o qual formamos os futuros profissionais?

27 A Universidade conservadora, regeneradora e geradora
“A Universidade conserva, memoriza, integra, ritualiza uma herança cultural de saberes, ideias, valores; regenera essa herança ao reexaminá-la, atualizá-la, transmiti-la; gera saberes, ideias e valores que passam, então, a fazer parte da herança. Assim, ela é conservadora, regeneradora, geradora” (Morin)

28 Teorias da Aprendizagem
As principais Teorias da Aprendizagem podem ser classificadas em: Associacionistas (Pavlov, Watson, Guthrie, Hull, Thorndike e Skinner) Mediacionais (Kofka, Köhler, Whertheimer, Maslow, Rogers, Piaget, Vygotsky)

29 Teorias da Aprendizagem
Associacionistas (comportamentalista, condicionamento, Estímulo-Resposta): Educação: visão pragmática, objetiva a transmissão de conhecimentos e a capacitação técnica por meio de competências e habilidades. Aprendizagem: processo cego e mecânico de associação de estímulos e respostas, provocado e determinado pelas condições externas, ignorando as internas. Ensino: preparar e organizar as contingências de reforço que facilitam a aquisição dos esquemas e tipos de condutas desejadas.

30 Teorias da Aprendizagem
Associacionistas (comportamentalista, condicionamento, Estímulo-Resposta): Alunos: passivos, à mercê das contingências do ambiente e dos agentes controladores; Conteúdos: visam objetivos e habilidades que levam à competência técnica; Professor: planejador e analista de contingências. Sua função é arranjar contingências de reforço; Metodologia: individualização do ensino (ensino dirigido, instrução programada, etc.) Avaliação: classificatória, valoriza aspectos mensuráveis e observáveis.

31 Teorias da Aprendizagem
Críticas às Teorias Associacionistas: Generalização de estudos com animais à conduta humana; Identificação entre aprendizagem e conduta manifesta, ignorando que a aprendizagem não é totalmente observável, uma vez que há o processo interno.

32 Teorias da Aprendizagem
Mediacionais (Gestalt, Genético-Cognitiva, Genético-Dialética, Significativa): Destacam a importância da ação, do envolvimento e da interação do sujeito com o objeto a ser conhecido e a realidade; Dão importância às variáveis internas da aprendizagem; Consideram a conduta humana como totalidade;

33 Teorias da Aprendizagem
Mediacionais (Gestalt, Genético-Cognitiva, Genético-Dialética, Significativa): A aprendizagem é um processo de conhecimento, de compreensão das relações em que as condições externas atuam mediadas pelas condições internas; Supremacia da aprendizagem significativa, que supõe reorganização cognitiva e atividade interna (sujeito do conhecimento);

34 Teorias da Aprendizagem
Mediacionais (Gestalt, Genético-Cognitiva, Genético-Dialética, Significativa): Analisam a conduta como totalidade organizada (a compreensão parcelada e fracionária da realidade deforma e distorce a significação do conjunto); O todo - os fenômenos de aprendizagem e conduta - é algo mais do que a soma e justaposição linear das partes.

35 DESCOBERTAS & INOVAÇÕES ACADÊMICAS NO CAMPO DO CONHECIMENTO/APRENDIZAGEM: o exemplo das inteligências múltiplas

36 Inteligências Múltiplas
Denomina-se inteligências múltiplas à teoria desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo Howard Gardner, buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência.

37 Inteligências Múltiplas
Gardner afirmou que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria (testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas. Desse modo, a teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais acentuadas em outro tipo de inteligência.

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39 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

40 Avaliação da aprendizagem
“A avaliação educacional, em geral, e a avaliação de aprendizagem escolar, em particular, são meios e não fins, em si mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e pela prática que as circunstancializam” (LUCKESI)

41 Avaliação da aprendizagem
“Entendemos que a avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica” (LUCKESI).

42 Avaliação da aprendizagem
A avaliação objetiva o diagnóstico da situação de aprendizagem, exige dinâmica, interatividade, inclusão, servindo tanto para o próprio educador rever sua prática pedagógica, quanto para o discente repensar sua trajetória acadêmica.

43 Avaliação da aprendizagem
“Defino a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento.” (LUCKESI)

44 Avaliação da aprendizagem
“O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário” (LUCKESI)

45 ATIVIDADE AVALIATIVA Texto: O método. In: MORIN, E. et al. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método da aprendizagem pelo erro e incerteza humana. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2003.


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