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PublicouLavínia Osorio Alterado mais de 9 anos atrás
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Como Estruturar uma Tese , Relatório, Memorandum ou Artigo Científico
IST , LEE, 2º ano, COE António S. Carvalho Fernandes
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Conteúdo: O que é uma Tese ou Dissertação A arquitectura duma Tese
O que é um Relatório dum Trabalho As características dum Relatório Características dum Memorando Características dum Artigo Científico Outros aspectos Setembro 2011
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I. O que é uma Tese ou Dissertação (1)
Trata-se duma monografia, ou seja, aborda um tema específico. Constitui uma proposta ou proposição que se pretende defender publicamente. Trata-se de um relato de trabalho desenvolvido sobre um determinado tema, quando tanto o tema como o tipo de trabalho são predefinidos, embora sem normas rígidas. Setembro 2011
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I. O que é uma Tese ou Dissertação (2)
É de autoria pessoal, reflecte um longo esforço e contém material que é produto de idealização, investigação, procura e compilação, sistematização, teorização, experimentação e discussão. Serve uma comunidade como suporte explicativo e justificativo de novas ideias, teorias, produtos e metodologias. É tipicamente um documento académico. Tem uma extensão variável, de uma a cinco centenas de páginas. Setembro 2011
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II. A arquitectura duma Tese
Título Identificação Palavras-chave Resumo Índice de Conteúdos Apresentação Recursos e Metodologia Desenvolvimento e Aplicações Resultados Discussão Conclusões e Trabalho Futuro Reconhecimentos e Agradecimentos Referências Bibliográficas Anexos, Listas de Tabelas, de Figuras, etc. e Índice Remissivo Setembro 2011
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Título Reflecte o tema do trabalho e da questão que coloca e resolve. Deve ser curto, eventualmente com duas partes: título e subtítulo. Setembro 2011
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Identificação Informação suficiente sobre os autores e locais de trabalho, permitindo o seu contacto, directa ou indirectamente. Setembro 2011
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Palavras-chave Conjunto pequeno de palavras, cada uma representando, separadamente, uma ideia concreta. Estas palavras são as entradas que, numa busca de informação, conduzirão a este trabalho. São muitas vezes palavras para as quais a comunidade tem, num determinado tempo, uma atenção especial. Setembro 2011
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Resumo Apresenta todas as partes do trabalho e o seu sentido global, em 200 a 400 palavras. Coloca ênfase na parte mais importante. É uma súmula do trabalho e não uma introdução ao trabalho. Em alguns casos, pode ter duas páginas. Por vezes, deve ser escrito em Inglês. Setembro 2011
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Índice de Conteúdos Descrição por títulos das partes componentes do trabalho Fornece ao leitor uma imagem da arquitectura do trabalho e algumas das suas características mais importantes. Setembro 2011
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Apresentação A- Explicação dos antecedentes, finalidades e contexto em que o trabalho se desenvolveu. B- Apresentação da questão geral em que o trabalho se insere, da pergunta em concreto que se pretende responder e a quem e para quê serve essa resposta. C- Apresentação do estado da arte, ou seja, uma descrição exaustiva e rigorosamente referenciada do que se sabe e não se sabe, do que se fez e ainda não se fez, no âmbito desta questão e sobre a pergunta em particular a que este trabalho se refere. D- Descrição breve da estrutura do relato que se segue nos pontos seguintes. Setembro 2011
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Recursos e Metodologia
Descrição completa dos recursos que estiveram na base do trabalho, como instituições, orçamentos, espaços, equipamentos, dados, bibliografias e pessoas. Descrição referenciada, explicada e justificada da metodologia geral que se aplicou bem como dos métodos específicos, modelos de análise e algoritmos usados. Em suma, pretende-se descrever o que se utilizou, o que se fez e como se fez, de modo a que tudo possa ser replicado com facilidade. Setembro 2011
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Desenvolvimento e Aplicações
Descrição dos percursos teóricos, práticos e experimentais bem como de aplicações concretas, de modo a permitir a replicação e verificação do desenrolar do trabalho. É essencial separar explicitamente os desenvolvimentos dos autores dos que se referem a trabalhos de outros, bem como a separação dos desenvolvimentos teóricos das respectivas aplicações. Setembro 2011
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Resultados Descrição explícita, separada de tudo o resto, do que se encontrou como resultado da utilização dos recursos, métodos e aplicações. Setembro 2011
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Discussão Verificação ou falsificação do significado dos resultados face ao contexto, às hipótese e às expectativas. Explicação da forma como os resultados contribuem para esclarecer quer a questão inicial, quer a pergunta que presidiu ao trabalho. Apreciação da importância dos resultados e comparação qualificada e quantificada com outros de alguma forma semelhantes e comparáveis. Setembro 2011
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Conclusões e Trabalho Futuro
Resumo da questão e pergunta iniciais e apresentação das principais conclusões do trabalho face a esse contexto (resultados ou métodos). Descrição do trabalho futuro, o qual foi suscitado naturalmente ao longo deste processo. Setembro 2011
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Reconhecimentos e Agradecimentos
Declaração das pessoas e instituições que colaboraram de alguma forma. Agradecimentos face a contribuições explícitas e valiosas para o desenvolvimento do trabalho quer institucionais, quer pessoais. Este título é muitas vezes reduzido à segunda componente. Setembro 2011
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Referências Bibliográficas (1)
Conjunto de nomes e obras citadas para justificar todos os aspectos do trabalho, apresentadas de modo que permitam encontrá-las e consultá-las com facilidade. Apresentadas em lista, na parte final do documento, por ordem alfabética e citadas no texto com o nome do autor e data. Cada citação implica o seu conhecimento por parte do autor ou a afirmação que foi extraída da obra de outro autor, o qual merece confiança consensual na comunidade. Setembro 2011
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Referências Bibliográficas (2)
As citações constituem as relações que agregam a construção do edifício da Ciência. Quanto à forma, há uma norma internacional, da APA, tanto para a forma das referências como das respectivas citações. As referências a documentos da Internet seguem também uma norma e não constituem, em princípio, fontes fidedignas para a construção científica. Setembro 2011
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Anexos, Listas de Tabelas, etc. e Índice Remissivo
Estas componentes agregam-se no final do documento pois têm apenas um carácter funcional. Setembro 2011
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III. O que é um Relatório dum Trabalho (1)
Um Relatório dum Trabalho tem, essencialmente, a mesma estrutura e componentes duma Tese. Todavia, é mais simples e mais directo. Tem uma maior ênfase nos resultados. O seu estilo requer-se mais imediato, directo, incisivo, linear sem deixar de ser tecnicamente correcto. Setembro 2011
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III. O que é um Relatório dum Trabalho (2)
No texto, não há lugar para elipses e hipérboles ou outras figuras de estilo e as palavras que têm um certo significado repetem-se as vezes que for preciso. As frases são afirmativas, curtas e estruturadas na forma mais convencional. Não se escreve negações de negações, frases com mais de um sujeito ou outras orações compostas. Setembro 2011
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III. O que é um Relatório dum Trabalho (3)
Utiliza frequentemente listas, tabelas e figuras. Os desenvolvimentos teóricos e abstractos são reduzidos a um mínimo ou apresentados em anexos. Há, com frequência, necessidade de apresentar a parte orçamental e financeira de suporte do trabalho, bem como o esquema de gestão do tempo e recursos utilizados. Antes de executar um trabalho que requeira um relatório, deve-se perguntar a quem o vai ler como o quer estruturado e escrito. Usa-se a terceira pessoa do singular na forma reflexa quando o autor é único ou, quando se trata de um grupo de autores, a primeira pessoa do plural. Setembro 2011
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IV. As características dum Relatório (1)
O Título, Identificação, Palavras-chave, Resumo e Índice de Conteúdos também existem nos Relatórios de trabalhos, embora, se o relatório for longo, deva haver um Sumário Executivo que substitua o Resumo. Setembro 2011
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IV. As características dum Relatório (2)
Esse Sumário Executivo deve ter uma ou duas páginas, apresentando o essencial do conteúdo, com ênfase nas conclusões e recomendações. A Apresentação ocupa tipicamente uma proporção menor do relato e há um realce visível nos Resultados. Setembro 2011
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IV. As características dum Relatório (3)
A componente Recursos e Metodologias está muitas vezes reduzida a Materiais e Métodos, quase sempre apresentada em forma de listas e parágrafos simples. Normalmente não tem Índice Remissivo, Listas de Tabelas, etc. Setembro 2011
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IV. As características dum Relatório (4)
A Discussão e as Conclusões estão muitas vezes fundidas. Os Reconhecimentos e Agradecimentos estão reduzidos a um mínimo, sóbrio e indispensável. Setembro 2011
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V. Características de um Memorando (1)
Um Memorando é pouco mais que uma extensa nota para relatar um acontecimento ou uma ideia, de forma a registá-la para benefício futuro, do próprio ou de outros. É breve e pessoal, deve conter apenas as ideias essenciais e o mínimo de contexto. Sobre este último, é importante que se anote a data, o local, a hora e as pessoas envolvidas. Setembro 2011
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V. Características de um Memorando (2)
O essencial deve ser descrito em frases curtas e simples, afirmações ou interrogações, usando palavras-chave que reflictam factualmente o âmago do que se pretende reter. Juntar fotos ou vídeos, tratando-se dum acontecimento, pode ser muito útil, bem como referências a sítios da Net. Setembro 2011
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VI. Características dum Artigo Científico (1)
Um artigo científico, normalmente, condensa muitas vezes uma tese ou um conjunto de relatórios. A sua estrutura também não diverge da apresentada atrás para as teses e dissertações. É, no entanto, muito mais curto. Na sua forma final, tipicamente, tem setecentas palavras por página, ou seja, reduz a metade um texto escrito com letra 11 e a espaço e meio numa página A4. Setembro 2011
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VI. Características dum Artigo Científico (2)
Um artigo para uma comunicação numa conferência terá, na forma final, entre 4 a 10 páginas e, para publicação numa revista, entre 6 a 20 páginas. Depende muito da publicação em causa, de modo que se torna necessário consultar os editores e ler outros artigos da revista ou publicação. Além da dimensão, os editores anunciam normalmente as características dos artigos que pretendem quer nos aspectos formais, quer nos de substância. Setembro 2011
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VI. Características dum Artigo Científico (3)
Os artigos científicos caracterizam-se por uma linguagem extremamente densa, parca e rigorosa. Referenciam e reportam apenas o essencial, mas fazem-no de tal forma que o leitor, especialista, com mais ou menos trabalho, pode encontrar nas referências citadas todas as explicações implícitas, incluindo contactar o autor. Assim, o leitor pode replicar o fenómeno, o efeito, o algoritmo, o produto ou o que quer que seja que o artigo apresenta. Setembro 2011
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VI. Características dum Artigo Científico (4)
A primeira parte dum artigo deve explicar claramente porque tem sentido ser publicado, ou seja, o que há nele de verdadeiramente novo e ainda o que se pode fazer com essa novidade e a sua importância. Assim, o estado da arte é um ponto fundamental e imprescindível. Deve também definir rigorosamente a questão e a pergunta que pretende responder. Setembro 2011
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VI. Características dum Artigo Científico (5)
Os Materiais e os Métodos devem ser explicitados e referenciados correctamente. Os Resultados e as Conclusões devem ter uma visibilidade especial Não há listas nem índices e raramente inclui anexos. Setembro 2011
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VI Características dum Artigo Científico (6)
Inclui obrigatoriamente um Sumário (Abstract) no início. Este representa o artigo num grande número das bases de dados: em cerca de cem palavras deve conter a questão, a pergunta, o modelo de análise, os resultados e a sua relevância. As Referências e respectivas citações seguem uma norma que, geralmente, é própria da revista. É portanto necessário consultá-la com antecedência. Setembro 2011
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VII. Outros aspectos - Capa
Nome da instituição proprietária do trabalho e sua localização (Cidade) Título do trabalho Nome do autor e sua filiação institucional (identificação mais ou menos extensa conforme o tipo de relatório) Data e Patrocinadores e seus logótipos Setembro 2011
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VII. Outros aspectos - Propriedade
Autoria, propriedade e seus registos A propriedade intelectual é regulada pelo IGAP – Inspecção-Geral das Actividades Culturais – Para o IST deve-se consultar o regulamento A POLÍTICA DE PROTECÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NO IST - Setembro 2011
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VII. Outros aspectos – Ficha Técnica (1)
Nome e morada da instituição editora Nome e morada da tipografia Informação sobre autoria dos aspectos gráficos Nº de exemplares Nº do depósito legal junto da Biblioteca Nacional Setembro 2011
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VII. Outros aspectos – Ficha Técnica (2)
Registo de propriedade intelectual - Obras Literárias e Artísticas – IGAP. ISBN (International Standard Book Number)- Estes números identificam univocamente um título duma publicação não periódica num certo idioma – Consultar a Agência Portuguesa para o ISBN APEL Setembro 2011
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