A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Interpretando o comportamento hominídeo com base no dimorfismo sexual

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Interpretando o comportamento hominídeo com base no dimorfismo sexual"— Transcrição da apresentação:

1 Interpretando o comportamento hominídeo com base no dimorfismo sexual
Eduardo Darvin Ramos da Silva Disciplina: Comportamento Humano - Origens Evolutivas Baseado em Plavcan & van Schaik (1997)

2 Introdução Dimorfismo sexual em tamanho de canino e tamanho de corpo está fortemente associado com variação em competição intrassexual nos primatas e os sistemas de acasalamento. Possíveis inferências sobre o comportamento dos hominídeos. Australopithecos: Pouco dimorfismo em tamanho de canino (carácter derivado) Dimorfismo variável em tamanho de corpo (A. afarensis)

3 Hipóteses: Darwin (1871): “substituição de armas” Wolpoff (1976): tamanho de corpo favorece a “empunhar” armas. McHenry (1994):grandes e fortes braços para lutar. Outros: Jolly (1970): inibição de movimentos para mastigação. Leutenegger & Shell (1987): redução do prognatismo. Greenfield (1990): incorporação no campo funcional do incisivo.

4 Objetivos Comparar a variação no dimorfismo de tamanho de canino, tamanho de relativo de canino dos machos e dimorfismo de peso de corpo para estimar a competição macho-macho. Avaliar as implicações comportamentais de padrões inferidos de dimorfismo em A. afarensis, A. africanus, A. boisei e A. robustus.

5 Metodologia Dentes -84 espécies de primatas
-6 medidas de tamanho de caninos: *Altura da coroa (função como arma e correlacionado com variáveis comportamentais e ecológicas) obs: Nº variável de Australopithecos

6 Peso do corpo: - 86 espécies de primatas - Peso de corpo estimado para Australopithecos - O ideal seria comparar com a variação no dimorfismo dos “ossos” com os outros primatas Dimorfismo sexual: Maioria dos espécimes fósseis não permitem a determinação do sexo Grandes= Macho Pequeno= Fêmea *Grau de variabilidade intrassexual na amostra

7 Tamanho relativo de canino:
- Sexo do indivíduo fóssil não pode ser determinado - Sendo n suficiente de indivíduos (maior que 6) há alta probabilidade de ambos os sexos estarem presentes. Competição macho-macho: 4 níveis de competição: - Intensidade: Interações agonísticas / Intolerância - Freqüência potencial: Número de machos adultos no grupo. Previsão: Dimorfismo aumenta com o aumento do nível de competição

8 Nível de competição 1: baixa intensidade, baixa freqüência
Cebuella pygmaea Leontopithecus rosalia Hylobates lar

9 Nível de competição 2: baixa intensidade, alta freqüência
Pan troglodytes Brachyteles aracnoides Lagothrix lagothicha

10 Nível de competição 3: alta intensidade, baixa freqüência
Pongo pygmaeus Erythrocebus patas Gorilla gorilla

11 Nível de competição 4: alta intensidade, alta frequência
Theropithecus gelada Mandrillus sphinx Papio anubis

12 Resultados Primatas em geral
Dimorfismo e discriminação entre níveis de competição: - Espécies do nível de competição 1 possuem menor amplitude de dimorfismo (isto é, menos dimorfismo). - Em todas as medidas o dimorfismo das espécies de nível de competição 3 e 4 é maior que nas espécies de nível 1 e 2. - Tamanho relativo do canino do macho não é fortemente associado com variação em competição como o dimorfismo.

13 Hominídeos Tamanho relativo de canino: -compatível com os níveis de competição 1 e 2. -somente Pan e Callicebus possuem caninos relativamente mais curtos. Dimorfismo para peso de corpo A. afarensis: entre os níveis de competição 3 e 4. Valor médio nível 4 A. africanus: entre os níveis de competição 2, 3 e 4. Valor médio nível 3. A. boisei: fica entre os níveis de competição 3 e 4. Valor médio nível 4. Homo sapiens: fica entre os níveis de competição 2, 3 e 4. Valor médio mais próximo do nível 2.

14 Discussão Primatas em geral
Graus muito altos de dimorfismo estão associados a somente espécies de alta intensidade de competição m-m. Espécies de nível de competição 1 e 2 tem caninos relativamente menores. Baixos níveis de dimorfismo podem implicar diferentes tipos de comportamentos – limitação para comparação com o tamanho relativo dos caninos em espécies fósseis: - Hylobates: M e F com grandes caninos. - Callicebus: M e F com pequenos caninos.

15 Dimorfismo nos Hominídeos
Homo e Australopithecos compartilham um padrão de dimorfismo, não único (Pongo, A. caraya e A.pigra). Dimorfismo de canino (coroa) para A. afarensis, A. robustus, e A. africanus estão associados somente ao nível de competição 1. Caninos de tamanho é relativamente pequeno são definitivamente um traço em Hominídeos. Dimorfismo de peso de corpo para A. afarensis e A. boisei são compatíveis com as espécies nos níveis de competição 3 e 4 (Paradoxo).

16 Possíveis explicações
Erro de amostragem Amplitude subestimada Respostas diferentes à seleção Múltiplos taxa Defesa de predadores Redução no tamanho do corpo da fêmea

17 Problemas com a hipótese de substituição de armas
Caninos grandes poderiam ser úteis na luta Redução de caninos não está associada com o surgimento do uso de ferramentas* Não explica o paradoxo de dimorfismo em A. afarensis Nenhuma outra espécie primata reduziu seu canino por substituição de armas, portanto a hipótese não pode ser testada em um método comparativo.

18 Conclusões Dimorfismo sexual em tamanho de canino e peso do corpo oferecem oportunidades limitadas para inferir competição m-m e sistemas de acasalamentos em espécies extintas. Considerados separadamente caninos sugerem baixos níveis de competição entre os machos australopithecos. Nenhum modelo atual concilia satisfatoriamente o paradoxo no dimorfismo em peso do corpo e canino em A.afarensis e A. boisei

19 Australopithecus afarensis
(Reconstituição)


Carregar ppt "Interpretando o comportamento hominídeo com base no dimorfismo sexual"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google