A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Ser e fazer discípulos missionários

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Ser e fazer discípulos missionários"— Transcrição da apresentação:

1 Ser e fazer discípulos missionários
Perspectivas e implicações para a vida e a missão da Igreja na América Latina e Caribe

2 Conversão e seguimento
“Recomeçar a partir de Cristo em todos os âmbitos da missão. Redescobrir em Jesus o amor e a salvação que o Pai nos dá, pelo Espírito Santo (...) A fé é uma caminhada conduzida pelo Espírito Santo que se resume em duas palavras: conversão e seguimento. Essas duas palavras-chave da tradição cristã indicam com clareza, que a fé em Cristo implica uma práxis de vida baseada no dúplice mandamento do amor, a Deus e ao próximo, e exprimem também a dimensão social da vida cristã” (Bento XVI).

3 Aparecida expressou um profundo anseio em “repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais” (DA 11) A comunidade cristã é chamada hoje não a condenar, mas a buscar, em primeiro lugar, si mesma através de um caminho de conversão (metanoia: mudança de mente) e seguimento (desinstalação) pessoal, comunitária e estrutural. É preciso ir ao essencial: redescobrir a riqueza libertadora e a beleza do Evangelho para a vida das pessoas, para que possa acontecer “um salto de qualidade na vivência cristão do povo”

4 Na esteira do Vaticano II
Essa é a mesma perspectiva que deu vida ao Concílio Vaticano II. Hoje, como ontem, olha-se para as mudanças que estão acontecendo, procurando enxergar nelas os sinais dos tempos, o projeto de Deus para a história (cf. DA 366). Ao convocar um concílio João XXIII convidava a Igreja a redescobrir sua própria identidade abrindo-se para a missão, traçando dois grandes eixos ad intra e ad extra. Aparecida, ao propor o tema do discipulado missionário, vai para o mesmo caminho.

5 Conversão, seguimento e missão
Aparecida propondo em seu lema o nexo discípulos-missionários procura a redescoberta e renovação da identidade cristã na retomada decidida de sua missão redentora no mundo. A Igreja é chamada a redescobrir o Evangelho, repensando profundamente si mesma e sua identidade a partir da missão à qual é chamada, ou seja, a partir de sua natureza fundamentalmente apostólica. A busca profunda da própria identidade não é apenas “firme condição para uma abertura”, mas é principalmente conseqüência de uma abertura missionária.

6 O discipulado acontece na missão
“Ao participar dessa missão, o discípulo caminha para a santidade. Vivê-la na missão o conduz ao coração do mundo. Por isso, a santidade não é fuga para o intimismo” (DA 148). “Ao chamar os seus para que o sigam, Jesus lhes dá uma missão muito precisa: anunciar o evangelho do Reino a todas as nações (cf. Mt 28,19; Lc 24,46-48). Por isso, todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz partícipe de sua missão, ao mesmo tempo que o vincula a Ele como amigo e irmão” (DA 144).

7 O encontro com Jesus Cristo pode não resolver muita coisa se esse encontro não leva logo a aderir à missão de Jesus. A missão é a verdadeira escola para a comunidade dos discípulos. “O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é formar-se para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), correr sua mesma sorte e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas” (DA 131)

8 Relação entre discipulado e missão
Bento XVI, define o discipulado e a missão como “as duas faces da mesma moeda” (cf. DA 146): o discipulado acontece na missão; os discípulos são chamados para a missão; a missão pressupõe o discipulado como testemunho fundamental; o discipulado se apresenta como objetivo, conteúdo, centro da própria missão.

9 Matriz mateana Na realidade Aparecida retoma um tema típico do Evangelho de Mateus. O termo “discípulo” (mathētés) é bastante comum nos Evangelhos e nos Atos (Paulo, porém, nunca o utiliza). Todavia, esse tema é muito mais central em Mateus que nos outros Evangelhos sinóticos. Mas a diferença substancial pode ser percebida a partir do mandato missionário (Mt 28,16-20).

10 “Os onze discípulos caminharam para a Galiléia, à montanha que Jesus lhes determinara.
Ao vê-lo, prostraram-se diante dele. Alguns, porém, duvidaram. Jesus, aproximando-se deles, falou: ‘Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos’”. (Mt 28,16-20) “Os onze discípulos caminharam para a Galiléia, à montanha que Jesus lhes determinara. Ao vê-lo, prostraram-se diante dele. Alguns, porém, duvidaram. Jesus, aproximando-se deles, falou: ‘Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos’”. (Mt 28,16-20) “Os onze discípulos caminharam para a Galiléia, à montanha que Jesus lhes determinara. Ao vê-lo, prostraram-se diante dele. Alguns, porém, duvidaram. Jesus, aproximando-se deles, falou: ‘Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos’”. (Mt 28,16-20) “Os onze discípulos caminharam para a Galiléia, à montanha que Jesus lhes determinara. Ao vê-lo, prostraram-se diante dele. Alguns, porém, duvidaram. Jesus, aproximando-se deles, falou: ‘Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos’”. (Mt 28,16-20) “Os onze discípulos caminharam para a Galiléia, à montanha que Jesus lhes determinara. Ao vê-lo, prostraram-se diante dele. Alguns, porém, duvidaram. Jesus, aproximando-se deles, falou: ‘Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos’”. (Mt 28,16-20)

11 A identidade da comunidade
O mandato missionário de Mt 28,16-20 é uma espécie de manifesto de todo o Evangelho de Mateus um condensado de elementos teológicos: Os onze A montanha A Galiléia A adoração A dúvida – A auto-proclamação de Jesus – A centralidade do discipulado – O batismo em nome da Trindade – A observância da palavra – O permanecer dEle Também, nessas palavras, Mateus descreve com precisão o que é a Igreja: uma comunidade de irmãos praticantes da Palavra. Para Mateus, os cristãos encontram sua verdadeira identidade quando são envolvidos na missão, na comunicação a outros de um novo estilo de vida e de uma nova interpretação da realidade e de Deus.

12 Quem é o discípulo Se o programa essencial da missão é fazer discípulos, então precisa definir o que significa ser discípulo de Jesus. No discurso da montanha, a mesma montanha, está descrita com exatidão a proposta de discipulado de Jesus. Condição preliminar para seguir Jesus é tornar-se “pobre em espírito”: um humilde aprendiz que está sempre a caminho. A montanha indica não apenas um lugar geográfico, mas um percurso espiritual de elevação, de ascensão e de transcendência.

13 O itinerário formativo dos DM
“No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até à doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitem para conhecermos o que Ele fez e para discernirmos o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias” (DA 139)

14 As passagens dessa “escalada” são essencialmente três:
a passagem da vivência de um amor “ordinário” para um amor radical (não apenas quem mata, mas também quem fala “estúpido” para seu irmão irá para o fogo do inferno – cf. Mt 5,21ss.); a passagem de um amor recíproco para um amor gratuito (não olho por olho e dente por dente – reciprocidade – mas oferecer outro lado da face, o manto, o tempo, etc. – cf. Mt 5,38ss.); a passagem de um amor “tribal” para um amor universal (o amor aos inimigos, o amor estendido a todos sem exclusão de alguém – cf. Mt 5,43ss.).

15 Elementos fundantes dos discipulado
As exigências – dimensões – compromissos que devem caracterizar os discípulos de Jesus são os seguintes: fraternidade (cf. Mt 5,21-26) fidelidade (cf. Mt 5,27-32) autenticidade (cf. Mt 5,33-37) gratuidade (cf. Mt 5,38-42) universalidade (cf. Mt 5,43-48) Esse último elemento se coloca no topo da montanha como meta da caminhada, mas também como aspecto mais característico dessa caminhada.

16 amor universal amor gratuito amor radical universalidade gratuidade
autenticidade fidelidade amor radical fraternidade

17 Porque somos Filhos do mesmo Pai
“Deus Pai sai de si para nos chamar de sua vida e de sua glória” (DA 129). “Acolhemos com muita alegria essa boa notícia. Deus amor é Pai de todos os homens e mulheres de todos os povos e raças. Jesus Cristo é o Reino de Deus que procura demonstrar toda a sua força transformadora em nossa Igreja e em nossas sociedades. NEle, Deus nos escolheu para que sejamos seus filhos com a mesma origem e destino, com a mesma dignidade, com os mesmos direitos e deveres vividos no mandamento supremo do amor” (DA 382).

18 “Irmão” é uma outra palavra mágica no Evangelho, praticamente é um sinônimo de discípulo.
Fazer discípulos, portanto, quer dizer fazer irmãos. “Jesus faz dos discípulos seus familiares, porque compartilha com eles a mesma vida que procede do Pai e lhes pede, como discípulos, uma união íntima com Ele, obediência à Palavra do Pai, para produzirem frutos de amor em abundância” (DA 133).

19 A fraternidade essencial do DM
O tema da “fraternidade” exprime claramente a essência da missão em sentido universal. A missão propriamente dita não se situa no âmbito da atividade, mas naquele das relações. O altar da fraternidade é o lugar mais apropriado para celebrar a paternidade. Com a mesma intensidade de amor com o qual o Pai nos ama, somos chamados a amar-nos e a acolher-nos a partir de nossa pequenez de filhos.

20 A comunidade cristã é anúncio de novas relações fundamentadas na misericórdia e no perdão e não apenas na justiça. Desta maneira, a Igreja, corpo de Cristo, “será sinal e instrumento de reconciliação e paz para nossos povos” (DA 162). “A Igreja cresce, não por proselitismo mas ‘por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo para si’ com a força do seu amor’ A Igreja ‘atrai’ quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou” (DA 159).

21 Enviados aos pobres e aos outros
“Uma autêntica proposta de encontro com Jesus Cristo deve estabelecer-se sobre o sólido fundamento da Trindade-Amor. A experiência de um Deus uno e trino, que é unidade e comunhão inseparável, permite-nos superar o egoísmo para nos encontrarmos plenamente no serviço para com o outro” (DA 240). A missão entendida como aproximação aos outros expressa o maior nível de discipulado. Missão é, antes de mais nada, se despojar de tantos elementos que constituem a pureza de nossa identidade para nos aproximar dos outros.

22 “A resposta a seu chamado exige entrar na dinâmica do Bom Samaritano (cf. Lc 10,29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos” (DA 135). “A vida se acrescenta dando-a, e se enfraquece no isolamento e na comodidade. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam da margem a segurança e se apaixonam pela missão de comunicar vida aos demais (...) Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: que a vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros. Isso é, definitivamente, a missão” (DA 360)

23 Para uma nova humanidade
Somos enviados pelo mundo afora a fazer outros discípulos – irmãos – missionários. Trata-se de uma conversão não a uma doutrina, mas a uma Pessoa que define uma prática de vida e uma missão. “Jesus chama a todos. A dele não é uma nova religião contra as de antes e de depois. É algo de diferente. É outra coisa” (Grégoire III).

24 O Evangelho é uma palavra última que encosta o sujeito e a comunidade na parede, não deixa ninguém indiferente e exige uma resposta. Os profetas tinham já anunciado a salvação de todos os homens. Para o evangelho de Mateus a profecia agora se cumpre, mas pela via do discipulado. Para ser salvo, é preciso pôr-se no seguimento de Jesus, entrar em relação com a sua pessoa nos caminhos concretos da missão, na aproximação dos outros e dos pobres.

25 O Deus de Jesus fica cada vez mais feliz na medida em que as pessoas e os povos vivem bem.
A única coisa que nos pede (porque é a única que humaniza plenamente) é a de viver como filhos do Pai e como irmãos entre nós. Nada mais e nada menos do que isso. “A missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal. Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas as pessoas, todos os ambientes da convivência e todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho” (DA 380) A missão é uma questão de coração.


Carregar ppt "Ser e fazer discípulos missionários"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google