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UNIDADE 11.

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1 UNIDADE 11

2 Época Imperial (Século XIX)
O início do séc. XIX no Brasil é marcado com a chegada do príncipe regente e da corte portuguesa no ano de 1808, estabelecida no Rio de janeiro, esse estado a partir de então, por ordens de D. João VI, começa a passar por suas mais profundas transformações políticas, econômicas, culturais e sociais com o objetivo de igualar o Brasil aos países Europeus.

3 No âmbito artístico, a maior mudança aconteceu com a chegada, em 26 de março de 1816, da missão artística francesa, um grupo de renomados artistas, sob a liderança de Joachim Lebreton. esta academia seria inaugurada somente em 1826, entretanto, mudou a concepção estética do país, disseminando um ensino baseado nos ideais do neoclassicismo. Faziam parte da missão o pintor e desenhista Jean-Baptiste Debret, o pintor especialista em paisagem Nicolas Antoine Taunay, o gravador Charles Simon Pradier (que logo regressaria à França em 1818), o escultor Auguste-Marie Taunay, o arquiteto Grandjean de Montigny e admitidos posteriormente os dois escultores e gravuristas Marc e Zépherin Ferrez.

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5 O modelo de ensino da Academia Imperial seguia os cânones da Ecole des Beaux-Arts, de Paris. Seus primeiros professores traziam na sua formação os conceitos e fundamentos da tradição neoclássica francesa (...) e, as difundiram entre os alunos da academia, como o ideal, a meta para todo jovem estudante de arte, tornar-se um grande artista. A AIBA baseava seu currículo metodológico em teorias e regras rigorosas de aprendizado, cópia de obras originais dos grandes mestres da Europa, desenho de observação, memorização, modelo nu. Estava lançado o modelo de ensino que se disseminaria por todas as escolas do país e que caracterizaria o século XIX.

6 A Pintura Acadêmica Brasileira
Com a chegada da missão artística francesa, o estilo acadêmico neoclássico é afirmado e desde então, a preferência se faz por obras que privilegiem e enunciem as qualidades artísticas questionadas pela antiguidade clássica; o equilíbrio, a clareza, a proporção, o belo, temas heróicos, alegorias e idealização. Desse modo, é classificado como inadequada e de mau-gosto a arte colonial barroca, com seus excessos de emoção e inspiração religiosa.

7 No Brasil Império (1822 – 1889), era necessário reafirmar (no sentido de reorganizar) uma identidade nacional, difundir através da arte os grandes marcos e conquistas da nação, para fortalecer o sentimento de patriotismo, tendo em vista, a existência de uma grande quantidade de pessoas iletradas, a arte mais uma vez, assume um papel pedagógico. O neoclassicismo vai atingir seu ápice na segunda metade do século XIX, com a produção de telas de grandes dimensões descrevendo cenas históricas, além de alegorias e personagens brasileiros retratados como heróis.

8 Para a execução de qualquer obra neoclássica é necessário uma estrutura, ou seja, um estudo minucioso e científico do objeto ou tema a ser representado. Neste estilo de composição é imprescindível a harmonia dos objetos dentro do campo visual, todas as figuras são dispostas de modo a nivelar o peso que adquirem nesse espaço, dessa forma, o equilíbrio é atingido. O nu feminino volta a fazer parte do repertório artístico, remetendo à concepção estética dos antigos gregos. Esse gênero de pintura, conforme a norma, é oriunda da imaginação do artista, ou seja, idealizada, não representando uma ligação direta com o mundo real, muitas das vezes o nu está codificado em uma alegoria, para não escandalizar a sociedade da época.

9 Na obra abaixo, “A Carioca”, do artista Pedro Américo, vemos um exemplo de alegoria, o Rio Carioca é representado pela imagem de uma figura feminina, todo o cenário é proveniente do pensamento de um idealizador, não existe de fato, mas é a personificação de objetos ou matérias desprovidas de vida. A tonalidade do corpo da personagem remete ao mármore das esculturas clássicas, sua posição direta ao espectador, somado ao movimento voluptuoso que toca os cabelos, produz com quem observa uma experiência estética do belo ideal inexistente na natureza. “ A Carioca”

10 Pedro Américo (1843 – 1905) “O Grito do Ipiranga” - 1888
“Batalha do Avai”

11 “Paisagem do Chaco” “Tiradentes Esquartejado”

12 Vitor Meireles (1832 – 1903) “A Primeira Missa”

13 “O Combate Naval do Riachuelo” – 1882/83
“Moema”

14 José Ferraz de Almeida Junior (1850 – 1899)
“Caipira” “Violeiro”

15 “Pescando” “As Lavadeiras”

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17 Época Repúblicana (Século XX)
Assim como na monarquia, durante a República Velha a cultura continuou sendo um direito exclusivo da elite. A educação costumava enfrentar diversos problemas, pois ainda não existiam alguns dispositivos constitucionais que garantissem um projeto amplo e sistemático de educação.

18 A educação desse período acabou enfrentando alguns sérios problemas devido à falta de ordem constitucional que deveriam garantir. Não havia um plano nacional de educação para cuidar deste assunto com maiores cuidados, dando atenção para os seus muitos níveis. Mesmo com tal situação na educação, existiam alguns intelectuais da época que mostravam sua preocupação em relação a esta questão, podemos citar aqui o exemplo de Olavo Bilac que em meados de 1915 começou alguns de seus discursos de um cidadão que tem amor a sua pátria, entrando em defesa do serviço militar. 

19 Em 1920 foi criada a primeira universidade pública do país a Universidade do Rio de Janeiro.  Em relação às escolas primarias, de acordo com a Constituição de 1891, a sua organização deveria ser um dever dos estados, mas isso não acontecia.  Também existia a Escola Normal, que tinha como formação o “ensino pedagógico”, porém na sua grade curricular não estavam presentes disciplinas como Psicologia e Metodologia que são matérias especificas de um curso de Pedagogia. Mesmo sendo uma área que abrange para os dois sexos, nesta escola a presença de mulheres era predominante, lá se formavam as moças de classe média, ou como costumamos chamar, jovens burguesas. 

20 A Literatura Na literatura se destacava o pré-modernismo com alguns autores que falavam da realidade brasileira, mesmo com algumas influências europeias. Os autores que tiveram grande destaque juntamente a suas obras foram: • Euclides da Cunha com Os sertões, que tratava, em uma linguagem jornalística, sobre a guerra dos canudos; • Lima Barreto, com sua obra Triste fim de Policarpo Quaresma, que se referia à imagem do major Quaresma, • Monteiro Lobato, com sua obra Urupês, na qual criou o imortal o personagem Jeca Tatu.

21 A SEMANA DE ARTE MODERNA FEVEREIRO DE 1922

22 O apego ao academicismo, o atraso das artes em relação aos movimentos internacionais e as exposições de Lasar Segall e Anita Malfatti levaram um grupo de artistas e literatos a realizar, no Teatro Municipal de São Paulo, de 13 a 17 de fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna, com a participação de músicos, escritores, artistas plásticos e arquitetos do Rio de Janeiro e de São Paulo.

23 O Modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas.

24 100 anos da Independência do Brasil
100 anos da Independência do Brasil

25 1912 – CHEGADA DE OSWALD DE ANDRADE DA EUROPA
ANTECEDENTES 1912 – CHEGADA DE OSWALD DE ANDRADE DA EUROPA Oswald de Andrade retorna de sua primeira viagem à Europa trazendo consigo as ideias Cubistas e Futuristas. A ida de Oswald à Europa foi muito importante, pois conheceu a técnica do verso livre proposta por Paul Fort. Sentindo a necessidade de remodelar as artes brasileiras, ainda muito influenciadas pelo academicismo, Oswald afirmou: "Estamos atrasados cinquenta anos em cultura, chafurdados ainda em pleno Parnasianismo."

26 1915 - PUBLICAÇÃO DA REVISTA “ORPHEU”, QUE MARCA O INÍCIO DO MODERNISMO EM PORTUGAL.

27 1913 – Exposição de obras de LASAR SEGALL
Lasar Segall, um pintor russo que fixou-se no Brasil, fez uma exposição de pintura Expressionista. Essa mostra, apesar de representar a ruptura com o passado acadêmico, teve pouca repercussão nos meios artísticos. Algum tempo depois, Mário de Andrade disse o seguinte sobre essa exposição: “é a primeira exposição de pintura não acadêmica em nosso país”.

28 Perfil de Zulmira

29 Duas amigas

30 1917 EXPOSIÇÃO DE ANITA MALFATTI, CAUSANDO O PRIMEIRO CONFRONTO ABERTO ENTRE O VELHO (MONTEIRO LOBATO COM O ARTIGO “PARANÓIA OU MISTIFICAÇÃO”) E O NOVO (JOVENS ARTISTAS DE SÃO PAULO).

31 A estudante

32 Nu cubista

33 Paranoia ou mistificação
Monteiro Lobato – crítico de arte de O Estado de São Paulo “Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas (...). A outra espécie é formada pelos que veem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se deem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranoia e a mistificação. (...) Essas considerações são provocadas pela exposição da sra. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.”

34 A Semana de Arte Moderna,
também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, de 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal. Durante os sete dias de exposição, foram expostos quadros e apresentadas poesias, músicas e palestras sobre a modernidade, o que deixou indignados alguns escritores e artistas de renome.

35 Intenção Colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu e pregar a tomada de consciência da realidade brasileira.

36 “Nós não sabíamos o que queríamos, mas sabíamos o que não queríamos”.
(Mário de Andrade)

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38 Os objetivos e preceitos da Semana de Arte Moderna não foram compreendidos pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras.

39 Di Cavalcanti ( )

40 Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo, artisticamente conhecido como Di Cavalcanti, nasceu no Rio de Janeiro e foi um dos incentivadores da Semana de Arte Moderna. Foi ele quem elaborou a capa e o catalogo da Semana de 22.

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42 Di Cavalcanti, juntamente com Graça Aranha e Paulo Prado desenvolveram a ideia da semana, contando com manifestações artísticas de diversos artistas. O objetivo era discutir e protestar contra os valores conservadores da academia. Depois de 1922 e durante a década de 1930, Di Cavalcanti morou na Europa, onde entrou em contato com os artistas mais importantes da época: Picasso, Gauguin, Matisse e Braque. Di Cavalcanti pintou o carnaval brasileiro, camponeses, pescadores e suas mulheres

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47 TARSILA DO AMARAL

48 Nascida em 1 de setembro de 1886, em Capivari, interior de São Paulo, era proveniente de um família de posses em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista. Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses e foi educada conforme o gosto da época. Sua primeira mestra, a belga Mlle Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês. Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças.

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50 Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges.
Em 1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos intensamente. Também estudou na Academia de Émile Renard. Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922, após ser apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas, conheceu Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

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52 Tarsila e Oswald de Andrade tiveram um romance, que acabou em casamento no ano de 1926, verificando-se uma junção de propósitos com o início do Movimento Antropofágico. Foi então que surgiu o seu mais famoso quadro, o Abaporu, arrematado em 1995, nos Estados Unidos, por cerca de um milhão e meio de dólares.

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59 Cândido Torquato Portinari

60 Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.

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62 Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Em 1928 Portinari ganha em um concurso de arte uma viagem para a Europa.

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64 Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari.
Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.

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72 A ARTE NAIF NO BRASIL O termo naïf vem do latim e quer dizer nativus, aquilo que é natural. Este movimento artístico é sinônimo de arte ingênua, original, popular, instintiva. A tradução da palavra naïf em francês é ingênuo. No Brasil, este movimento cresceu a partir de 1937, com os pintores Heitor dos Prazeres, Cardosinho e Chico da Silva. Na França, Henri Rousseau é considerado o primeiro dos naïfs modernos.

73 O Brasil junto com a França, a ex-Iugoslávia, o Haiti e a Itália, é um dos "cinco grandes " da arte naïf no mundo. Um grande número de obras de pintores naïfs brasileiros faz parte do acervo dos principais museus de arte naïf existentes no mundo. A pintura naïf brasileira é muito rica e cheia de imprevistos. Devido à diversidade de temas relativos à fauna, à flora, ao sincretismo religioso e às suas várias etnias, o Brasil ocupa lugar de destaque no contexto mundial de arte naïf.

74 Heitor dos Prazeres (1898 – 1966)
Frevo Festa de São João

75 Djanira (1914 – 1979) Mercado de Peixe Cena do Mercado

76 Mestre Vitalino (1909 – 1963)

77 ARQUITETURA MODERNA NO BRASIL
O Modernismo arquitetônico surgiu na Europa devido à necessidade de se encontrar soluções para os problemas que vinham sendo gerados pelas mudanças sociais e econômicas que a Revolução Industrial causou. Já no Brasil, as primeiras obras Modernistas surgem quando apenas se iniciava o processo de industrialização, portanto não se habilitava a solucionar necessidades sociais. No entanto, segundo Lúcio Costa, o Modernismo brasileiro justifica-se como estilo, afirmando a identidade de nossa cultura e representando o "espírito da época".

78 No campo da arquitetura, o Modernismo foi introduzido no Brasil através da atuação e influência de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este estilo conhecido e aceito. Foi o arquiteto russo Gregori Warchavchik quem projetou a “Casa Modernista” ( ), a primeira casa em estilo Moderno construída em São Paulo.

79 Os arquitetos Modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos, sendo que as obras deste estilo apresentavam como características comuns formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício; panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o entorno pelo paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas.

80 “Casa Modernista” Projeto de Gregori Warchavchik

81 Igreja de São Francisco/BH

82 Oscar Niemeyer Lúcio Costa

83 Praça dos Três Poderes/Brasilia


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