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Grandes poemas do romantismo brasileiro

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Apresentação em tema: "Grandes poemas do romantismo brasileiro"— Transcrição da apresentação:

1 Grandes poemas do romantismo brasileiro

2 Contexto histórico Revolução Industrial Revolução Francesa
Liberalismo/individualismo Independência do Brasil Goethe

3 características Subjetividade/ primeira pessoa Sentimentalismo
Idealização Evasão Culto à natureza/ sociedade corrompida Nacionalismo Liberdade formal

4 Romantismo no brasil Suspiros Poéticos e Saudades
Gonçalves de Magalhães Ênfase na cor local/tropical Indianismo

5 A POESIA ROMÂNTICA PRIMEIRA GERAÇÃO
CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

6 Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.

7 I – JUCA-PIRMA; CANÇÃO DO TAMOIO I Não chores, meu filho; Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar. II Um dia vivemos! O homem que é forte Não teme da morte; Só teme fugir; No arco que entesa Tem certa uma presa, Quer seja tapuia, Condor ou tapir.

8 CUIDADOOOOOO!!!! I Enfim te vejo! - enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te, Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado A não lembrar-me de ti!

9 SEGUNDA GERAÇÃO ÁLVARES DE AZEVEDO
Se Eu Morresse Amanhã! Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã!

10 Que sol. que céu azul. que dove n'alva Acorda a natureza mais loucã
Que sol! que céu azul! que dove n'alva Acorda a natureza mais loucã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã!

11 Lembrança de Morrer Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nenhuma lágrima Em pálpebra demente. E nem desfolhem na matéria impura A flor do vale que adormece ao vento: Não quero que uma nota de alegria Se cale por meu triste passamento.

12 Adeus, Meus Sonhos. Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro
Adeus, Meus Sonhos! Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! Votei meus pobres dias À sina doida de um amor sem fruto, E minh'alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto.

13 SONETO Pálida À luz da lâmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar, na escuma fria Pela maré das águas embalada! Era um anjo entre nuvens d'alvorada Que em sonhos se banhava e se esquecia!

14 Era mais bela! o seio palpitando
Negros olhos as pálpebras abrindo Formas nuas no leito resvalando Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti - as noites eu velei chorando, Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

15 CASIMIRO DE ABREU Tu, ontem, Na dança Que cansa, Voavas Co'as faces Em rosas Formosas De vivo, Lascivo Carmim; Na valsa Tão falsa, Corrias, Fugias, Ardente, Contente, Tranqüila, Serena, Sem pena De mim!

16 Valsavas: — Teus belos Cabelos, Já soltos, Revoltos, Saltavam, Voavam, Brincavam No colo Que é meu; E os olhos Escuros Tão puros, Os olhos Perjuros Volvias,

17 Tremias, Sorrias, P'ra outro Não eu
Tremias, Sorrias, P'ra outro Não eu! Quem dera Que sintas As dores De amores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... — Não negues, Não mintas... — Eu vi!...

18 MEUS OITO ANOS Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais ! Como são belos os dias Do despontar da existência ! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é – lago sereno, O céu – um manto azulado, O mundo – um sonho dourado, A vida – um hino d’amor !

19 AMOR E MEDO Quando eu te fujo e me desvio cauto Da luz de fogo que te cerca, oh! Bela, Contigo dizes, suspirando amores: " - Meu Deus! Que gelo, que frieza aquela!" Como te enganas! Meu amor é chama Que se alimenta no voraz segredo, E se te fujo é que te adoro louco... És bela - eu moço; tens amor - eu medo!...

20 MINHA MÃE Da pátria formosa distante e saudoso, Chorando e gemendo meus cantos de dor, Eu guardo no peito a imagem querida Do mais verdadeiro, do mais santo amor: — Minha Mãe! — Nas horas caladas das noites d’estio Sentado sozinho co’a face na mão, Eu choro e soluço por quem me chamava — “Oh filho querido do meu coração!” — — Minha Mãe! —

21 No berço, pendente dos ramos floridos Em que eu pequenino feliz dormitava: Quem é que esse berço com todo o cuidado Cantando cantigas alegre embalava? — Minha Mãe! — (...) Feliz o bom filho que pode contente Na casa paterna de noite e de dia Sentir as carícias do anjo de amores, Da estrela brilhante que a vida nos guia! — Uma Mãe! — Por isso eu agora na terra do exílio, Sentado sozinho co’a face na mão, Suspiro e soluço por quem me chamava: — “Oh filho querido do meu coração!” — — Minha Mãe! —

22 DEUS Eu me lembro. Eu me lembro
DEUS Eu me lembro! Eu me lembro! - Era pequeno E brincava na praia; o mar bramia, E, erguendo o dorso altivo, sacudia, A branca espuma para o céu sereno. E eu disse a minha mãe nesse momento: "Que dura orquestra! Que furor insano! Que pode haver de maior do que o oceano Ou que seja mais forte do que o vento?" Minha mãe a sorrir, olhou pros céus E respondeu: - Um ser que nós não vemos, É maior do que o mar que nós tememos, Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.

23 FAGUNDES VARELA À memória de meu Filho morto a 11 de dezembro de 1863 Eras na vida a pomba predileta Que sobre um mar de angústias conduzia O ramo da esperança. Eras a estrela Que entre as névoas do inverno cintilava Apontando o caminho ao pegureiro. Eras a messe de um dourado estio. Eras o idílio de um amor sublime. Eras a glória, a inspiração, a pátria, O porvir de teu pai! - Ah! no entanto, Pomba, - varou-te a flecha do destino!

24 Astro, - engoliu-te o temporal do norte. Teto, - caíste
Astro, - engoliu-te o temporal do norte! Teto, - caíste!- Crença, já não vives! Correi, correi, oh! lágrimas saudosas, Legado acerbo da ventura extinta, Dúbios archotes que a tremer clareiam A lousa fria de um sonhar que é morto!

25 O ESCRAVO Dorme! Bendito o arcanjo tenebroso Cujo dedo imortal Gravou-te sobre a testa bronzeada O sigilo fatal! Dorme! Se a terra devorou sedenta De teu rosto o suor, Mãe compassiva agora te agasalha Com zelo e com amor. (...) Tudo, tudo abateu sem dó, nem pena! Tudo, tudo, meu Deus! E teu olhar à lama condenado Esqueceu-se dos céus!... Dorme! Bendito o arcanjo tenebroso Cuja cifra imortal, Selando-te o sepulcro, abriu-te os olhos À luz universal!

26 TERCEIRA GERAÇÃO CASTRO ALVES
Quando eu morrer… não lancem meu cadáver No fosso de um sombrio cemitério… Odeio o mausoléu que espera o morto Como o viajante desse hotel funéreo. [...] Outro: “Dei-o a meu pai”. Outro: “Esqueci-o Nas inocentes mãos de meu filhinho”… … Meus amigos! Notai… bem como um pássaro O coração do morto volta ao ninho!…

27 VOZES D'ÁFRICA Deus. ó Deus. onde estás que não respondes
VOZES D'ÁFRICA Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde desde então corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus? Qual Prometeu tu me amarraste um dia Do deserto na rubra penedia — Infinito: galé!... Por abutre — me deste o sol candente, E a terra de Suez — foi a corrente Que me ligaste ao pé O cavalo estafado do Beduíno Sob a vergasta tomba ressupino E morre no areal. Minha garupa sangra, a dor poreja, Quando o chicote do simoun dardeja O teu braço eternal.

28 O ADEUS DE TERESA A vez primeira que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus E amamos juntos E depois na sala "Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala E ela, corando, murmurou-me: "adeus." Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . . E da alcova saía um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus Era eu Era a pálida Teresa! "Adeus" lhe disse conservando-a presa E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"

29 Passaram tempos sec'los de delírio Prazeres divinais gozos do Empíreo
Passaram tempos sec'los de delírio Prazeres divinais gozos do Empíreo ... Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . " Ela, chorando mais que uma criança, Ela em soluços murmurou-me: "adeus!" Quando voltei era o palácio em festa! E a voz d'Ela e de um homem lá na orquesta Preenchiam de amor o azul dos céus. Entrei! Ela me olhou branca surpresa! Foi a última vez que eu vi Teresa! E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"  

30 CREPÚSCULO SERTANEJO A tarde morria
CREPÚSCULO SERTANEJO A tarde morria! Nas águas barrentas As sombras das margens deitavam-se longas; Na esguia atalaia das árvores secas Ouvia-se um triste chorar de arapongas. A tarde morria! Dos ramos, das lascas, Das pedras, do líquen, das heras, dos cardos, As trevas rasteiras com o ventre por terra Saíam, quais negros, cruéis leopardos.

31 A tarde morria! Mais funda nas águas Lavava-se a galha do escuro ingazeiro... Ao fresco arrepio dos ventos cortantes Em músico estalo rangia o coqueiro. Sussurro profundo! Marulho gigante! Talvez um — silêncio!... Talvez uma — orquestra... Da folha, do cálix, das asas, do inseto... Do átomo — à estrêla... do verme — à floresta!...

32 Então as marrecas, em torno boiando, O vôo encurvavam medrosas, à toa
Então as marrecas, em torno boiando, O vôo encurvavam medrosas, à toa... E o tímido bando pedindo outras praias Passava gritando por sobre a canoa!...

33 OITAVA SOMBRA Quem és tu, quem és tu, vulto gracioso, Que te elevas da noite na orvalhada? Tens a face nas sombras mergulhada... Sobre as névoas te libras vaporoso... (...) Onde nos vimos nós?... Es doutra esfera? És o ser que eu busquei do sul ao norte... Por quem meu peito em sonhos desespera?... Quem és tu? Quem és tu? - Es minha sorte! És talvez o ideal que est’alma espera! És a glória talvez! Talvez a morte!...

34 MOCIDADE E MORTE Oh! eu quero viver, beber perfumes Na flor silvestre, que embalsama os ares; Ver minh'alma adejar pelo infinito, Qual branca vela n'amplidão dos mares. No seio da mulher há tanto aroma... Nos seus beijos de fogo há tanta vida... — Árabe errante, vou dormir à tarde A sombra fresca da palmeira erguida. Mas uma voz responde-me sombria: Terás o sono sob a lájea fria.

35 Morrer... quando este mundo é um paraíso, E a alma um cisne de douradas plumas: Não! o seio da amante é um lago virgem... Quero boiar à tona das espumas. Vem! formosa mulher — camélia pálida, Que banharam de pranto as alvoradas, Minh'alma é a borboleta, que espaneja O pó das asas lúcidas, douradas ... E a mesma voz repete-me terrível, Com gargalhar sarcástico: — impossível!

36 Eu sinto em mim o borbulhar do gênio, Vejo além um futuro radiante: Avante! — brada-me o talento n'alma E o eco ao longe me repete — avante! — O futuro... o futuro... no seu seio... Entre louros e bênçãos dorme a glória! Após — um nome do universo n’alma, Um nome escrito no Panteon da história. E a mesma voz repete funerária: Teu Panteon — a pedra mortuária!

37 1) (UFRGS) Assinale a alternativa correta
1) (UFRGS) Assinale a alternativa correta. a) Álvares de Azevedo, classificado na segunda geração do Romantismo brasileiro, deixou uma obra composta de poemas tipicamente indianistas e nacionalistas. b) Com Castro Alves, a poesia brasileira atingiu o seu apogeu, apesar do tom tímido que encontramos nos seus versos. c) Os poetas do Romantismo foram responsáveis pela consolidação do sentimento nacional e contribuíram para o abrasileiramento da língua portuguesa. d) Gonçalves Dias, autor da consagrada "Canção do Exílio", compôs também "Os Timbiras", "Se Eu Morresse Amanhã" e "Meus Oito Anos". e) O saudosismo que caracteriza o lirismo luso-brasileiro não teve representantes no período romântico.

38 2) (UFRGS) Considere as seguintes afirmações: I
2) (UFRGS) Considere as seguintes afirmações: I. Pode-se afirmar que o romantismo brasileiro foi a manifestação artística que mais bem expressou o sentimento nacionalista desenvolvido com a independência do país. II. Os romancistas românticos, preocupados com a formação de uma literatura que expressasse a cor local, criaram romances considerados regionais, mais pela temática do que pela linguagem.

39 III.A tendência indianismo do romantismo brasileiro tinha como objetivo a desmistificação do papel do índio na história do Brasil desde a colonização. Quais estão corretas? A)Apenas I B)Apenas II C)Apenas I e II D)Apenas I e III E)I, II e III

40 3) (UFRGS) Leia as estrofes seguintes, extraídas do poema "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossas vida mais amores. [...]

41 Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu 'inda' aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Em relação à "Canção do Exílio" é correto afirmar que a) exalta a natureza brasileira em sua fauna e sua flora, destacando-se pela temática regionalista. b) se trata de um soneto clássico que celebrizou o poeta como um dos mais importantes do Romantismo brasileiro.

42 c) é um canto de amor à pátria e teve alguns dos seus versos incorporados à letra do Hino Nacional. d) as estrelas e as flores, referidas na segunda estrofe, simbolizam a falta de preocupação com os problemas do período colonial. e) os versos da última estrofe acentuam o sentimento do exílio e expressam o desejo do poeta de morrer em Portugal.

43 6) (UFSM) Cântico do Calvário Eras na vida a pomba predileta Que sobre um mar de angústia conduzida O ramo da esperança – Eras a estrela Que entre as névoas do inverno cintilava Apontando o caminho ao pegureiro. Eras a messe de um dourado estilo. Eras o idílio de um amor sublime. Eras glória, - a inspiração, - a pátria, O porvir d teu pai! – Ah! No entanto, Pomba, - varou-te a flecha do destino! Astro, - engoliu-te o temporal do norte! Teto, caíste! – Crença, já não vives! [...]

44 Sobre o fragmento do poema, é correto afirmar que
I. os sujeito lírico utiliza-se do processo metafórico para referir-se ao filho morto. II. a expressão “O porvir de teu pai”(v.9) tem relação com o futuro do sujeito lírico. III. Os segmentos “O ramo da esperança”(v.3) e “ – Eras a estrela”(v.3) colocam o leitor diante de um sujeito lírico que projetava, no filho, suas expectativas em relação à vida.

45 Está(ão) correta(s) A) apenas I B) apenas I e II C) apenas II e III D) apenas III E) I, II e III

46 7. (UFSM) Sobre o poema O “Adeus de Teresa” de Castro Alves, é correto afirmar:
O primeiro verso de cada estrofe apresenta uma marca de tempo. “corando” (v.6), “entre beijos” (v.12), “em soluços” (v.18) e “arquejando” (v.24) exprimem quatro tipos de adeus, de acordo com a situação que se estabelece entre Teresa e o eu-lírico. O último verso do poema implica um adeus definitivo, pois, durante sua ausência, o eu-lírico foi enganado por Teresa.

47 Estão corretas: a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas II e III d) Apenas III e) Apenas I, II, III 8) (UFSM) Leia as passagens da quarta parte de O Navio negreiro: Considere as afirmativas: I. De acordo com a passagem, os negros são capazes de reagir à hostilidade com armas e recursos próprios. II. O chicote (v.8) é uma indicação de que os negros estavam sujeitos à violência.

48 III. O texto emprega adjetivos que contribuem para atribuir intensidade ao sofrimento dos negros. Estão corretas: a) Apenas I b) apenas II c) apenas I e III d) Apenas II e III e) I, II, III

49 Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
18. (UFSM) Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nem uma lágrima Em pálpebra demente. E nem desfolhem na matéria impura A flor do vale que adormece ao vento: Não quero que uma nota de alegria Se cale por meu triste passamento.

50 Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas... De ti, ó minha mãe! pobre coitada Que por minha tristeza te definhas! De meu pai... de meus únicos amigos, Poucos, - bem poucos - e que não zombavam Quando, em noites de febre endoidecido, Minhas pálidas crenças duvidavam.

51 B) o eu-lírico vai sentir falta das pessoas que velavam suas noites.
De acordo com essas estrofes, é correto afirmar que A)"sombras" (verso 9) remetem à vegetação do vale. B) o eu-lírico vai sentir falta das pessoas que velavam suas noites. C) o eu-lírico não quer uma nota de alegria na sua morte. D) "noites de febre" (verso 15) são noites de verão. E) ele só leva uma saudade, e essa saudade é de sua mãe, não de seu pai.

52 I- Minha terra tem primores.
Que tais não encontro eu cá: Em cismar - sozinho. à noite Mais prazer encontro eu lá: Minha terra tem palmeiras: Onde canta o sabiá. II - Nada farei do que dizes: É teu filho imbele e fraco! Aviltaria o triunfo Da mais guerreira das tribos Derramar seu ignóbil sangue: Ele chorou de cobarde; Nós outros. fortes timbiras. Só de heróis fazemos pasto.

53 Considere as afirmações sobre os trechos de Gonçalves Dias transcritos
Considere as afirmações sobre os trechos de Gonçalves Dias transcritos. I - O saudosismo romântico se expressa na “Canção do Exílio” ao fazer aflorar as qualidades da pátria, que contrastam com a terra do exílio. II - No segundo fragmento, o choro do índio aponta para sua covardia, o que o faz indigno de ser sacrificado. III - Saudades da pátria e indianismo, temáticas presentes nos fragmentos, põem em foco a discussão sobre o nacionalismo. Quais são corretas? a) apenas a I. b) apenas I e III c) apenas a II. d) I, II, III. e) apenas a III.

54 Considere os versos de "Canção do Tamoio", de Gonçalves Dias.
Um dia vivemos! O homem que é forte; Não teme da morte; Só teme fugir; No arco que entesa Tem certa uma presa, Quer seja tapuia, Condor ou tapir Vocabulário: tapuia = identificação dada a tribos inimigas Condor = ave semelhante à águia tapir = anta

55 a) quem erra o alvo precisa fugir da caça.
Conforme os versos transcritos, a) quem erra o alvo precisa fugir da caça. b) os índios estão em guerra contra os tapuias. c) a covardia é o único sentimento a ser temido pelos fortes. d) quem não tem boa pontaria é excluído do grupo de guerreiros. e) o bom índio se conhece pela qualidade do seu arco.

56 Considerando o Romantismo brasileiro, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afirmativa a seguir. ( ) Suas propostas temáticas contemplam questões relativas à identidade brasileira. ( ) Suspiros poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, é a obra que assinala o final do movimento. ( ) A vertente indianista compôs-se de traços passadistas, buscando ressaltar tanto o nativo quanto o europeu. A seqüência correta é a) F - V - F. b) V - F - F. c) F - F - V. d) V - F - V. e) V - V - V.

57 A obra poética de Casimiro de Abreu:
a) tem como tema central a torça do espírito nacionalista do brasileiro. b) revela extremado empenho em apontar soluções para problemas de natureza social. c) pode ser considerada o ponto mais alto da expressão romântica no Brasil. d) ostenta, ao lado da ternura e singeleza marcas de profunda nostalgia do passado. e) aproxima-se, pelo culto à perfeição forma, da estética parnasiana.


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