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Aquisição de Conhecimento Explícito

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Apresentação em tema: "Aquisição de Conhecimento Explícito"— Transcrição da apresentação:

1 Aquisição de Conhecimento Explícito

2 Aquisição de Conhecimento Explícito
Panorama Fonte de Conhecimento Engenheiros do Conhecimento Sistema Baseado em Conhecimento Aquisição do Conhecimento Representação do Conhecimento

3 Aquisição de Conhecimento Explícito
Onde encontrar o conhecimento? Especialistas Médico Enfermeira Dentista Cirurgião Operário Veterinário Cabeleireiro Economista

4 Aquisição de Conhecimento Explícito
Possíveis Problemas Conhecimentos Irrelevantes, Incorretos, Incompletos ou Inconsistentes Especialista Incapaz de Verbalizar o Conhecimento Especialista não pode especificar o Raciocínio

5 Aquisição de Conhecimento Explícito
Como evitar (ou minimizar) a ocorrência destes problemas? Seleção de Domínio Limites claramente delineados!

6 Aquisição de Conhecimento Explícito
Por exemplo Sistema de apoio a diagnósticos pediátricos Especialista: Médico Pediatra Domínio: Elementos que compõem o raciocínio para encontrar um diagnóstico (exames, sintomas, características físicas, etc) Cor da pele deve pertencer ao domínio?

7 Aquisição de Conhecimento Explícito
Como evitar (ou minimizar) a ocorrência destes problemas? Definição de Objetivos Afinal, o que se quer do sistema baseado em conhecimento? Não confundir Objetivos com Domínio – Este se volta para o conjunto de conhecimentos considerados e aquele é a função a que se presta(rá) o sistema!

8 Aquisição de Conhecimento Explícito
Por exemplo Sistema de apoio a diagnósticos pediátricos Especialista: Médico Pediatra Objetivo: Oferecer ao médico um conjunto de possíveis diagnósticos compatíveis com as informações apresentadas Deve indicar também o tratamento? De modo geral NÃO passam de auxiliares!

9 Engenharia do Conhecimento
Estuda e estabelece métodos de transferência de conhecimento para o computador Aquisição do Conhecimento Administração do Conhecimento

10 Técnicas de Aquisição de Conhecimento Explícito
Entrevista Rastreamento de Processos Análise de Protocolos Brainstorming Estudos de Caso Introspecção Repertório Grid

11 Entrevistas Técnica mais comum Herança direta da Análise de Sistemas
Conhecimento a ser eliciado é uma Especificação de Requisitos Mais empregável em SBC de pequeno porte Poucas horas de entrevista Prototipação

12 Um exemplo SBC de apoio à Triagem de Pacientes de hospital
Entrevistados Clínico Geral plantonista Enfermeiros Objetivos Identificar a que especialidade médica o paciente deve ser encaminhado

13 Um exemplo Objetivos (cont) Domínio
Identificar se trata-se de uma emergência Domínio Informações prestadas pelo próprio paciente ou por pessoa que possa falar por ele, se for o caso Menores, Incapacitados (momentânea ou permanentemente)

14 Um exemplo Domínio (cont) Observações importantes Exames rápidos
Febre, Pressão Arterial, Palidez, Manchas, Hematomas, etc. Identificação de emergências Identificação da especialidade médica adequada Observações importantes O sistema deverá reconhecer-se incapaz de decidir, se for o caso, bem como deve ser capaz de identificar falsos alarmes

15 Um exemplo Entrevista: Médicos plantonistas Entrevista: Enfermeiros
Poucos conhecimentos inicialmente eliciados sobre identificação da especialidade médica Entrevista: Enfermeiros Conhecimentos sobre exames e sintomas mais indicativos Elaboração de um pequeno protótipo

16 O protótipo SBC com dimensões reduzidas
Sensível à Representação do Conhecimento Pequena parte do conhecimento Útil para Validação (conhecimento real) Verificação (conhecimento útil) Interação com o usuário (solucionar problemas)

17 No Exemplo Protótipo pronto Estratégias de teste? Teste do protótipo
Casos hipotéticos Casos reais Teste do protótipo Validação, Verificação e Interação

18 No Exemplo Teste do protótipo O protótipo tira conclusões corretas?
Validade O protótipo dá todas as respostas possíveis no contexto? Verificação O protótipo atua corretamente (pede informações importantes)? Interação

19 Objetivos da Entrevista
Engenheiro eliciar: Conceitos Vocabulário Particularmente crucial nos estágios iniciais de qualquer processo de AC Importante quando o Engenheiro não possui experiência Encontro e “conversa” com especialista

20 No exemplo Familiaridade com termos E com conceitos
Bradicardia, Icterícia, IgG, IgM, Imunoensaio, Taquicardia, ... E com conceitos Alanina, Aminoácidos, Bilirrubina, Gastroenterologia, Ginecologia, Hemoglobina, Oncologia, Ortopedia, Pediatria, Psiquiatria, Urografia, Urologia, ...

21 Uma entrevista Especialista:
Extenso arcabouço de experiência e conhecimento Engenheiro do Conhecimento é especialista também! Inteligência Artificial e Sistemas Baseados em Conhecimento Dados que o SBC vai requerer Técnicas de AC (implícitas e explícitas)

22 Uma entrevista Objetivos Do Engenheiro do Conhecimento depende
Informação para adquirir informações e/ou estruturar em conhecimento informações adquiridas Do Engenheiro do Conhecimento depende Sucesso da entrevista Utilidade do conhecimento adquirido

23 Uma entrevista Antes da entrevista
Que dados, informações e conhecimentos estão sendo procurados? Decidir se a entrevista é a técnica mais adequada Tipo e representação de conhecimento Tempo de preparação Perfil do especialista

24 Tipos de Entrevista Desestruturada Estruturada (ou focada) Informal
Exploração do problema (conceitos) Familiarização com o domínio Estruturada (ou focada) Informações específicas: dados úteis ao SBC Organização Orientada a Objetivos

25 No exemplo Resultados da entrevista desestruturada:
Que é triagem? Quais as especialidades médicas triadas? Que há de especial em casos de emergência? Significado dos vocábulos específicos Numa conversa informal!

26 No exemplo Resultados da entrevista estruturada:
Que informações são mais esclarecedoras e devem ser buscadas logo de início? Objetivo: Identificar emergências. Quais as informações (e combinações de informações) que determinam uma emergência? Objetivo: Identificar especialidade. Como identificar cada especialidade médica? Casos de exceção? Quais?

27 Planejando a entrevista
Selecionar tópicos Objetivos Informações Amostragem das perguntas Um conjunto de questões que conduzam ao objetivo Novas questões podem surgir

28 Planejando a entrevista
Ferramentas necessárias Gravador, Formulários, Filmadora, Máquinas fotográficas e/ou fotocopiadoras, etc. Quanto de informação será abrangida Tempo estipulado, normalmente 1 hora O que é possível investigar nesse intervalo? Registro da informação Manuscrita, vídeo, cassete, etc.

29 Começando a entrevista
Fase crítica. Caso a comunicação fique ruim todo o processo estará perdido! Participantes motivados Engenheiro do Conhecimento: Profissional, mas tranqüilo. O especialista não pode se sentir ameaçado

30 Começando a entrevista
Especialista participa livre e honestamente Formatada em duas etapas seqüenciais Estabelecimento de uma relação de confiança entre o Engenheiro e o Especialista Engenheiro precisa estar sempre atento ao rumo da entrevista: não se pode perder de vista o objetivo daquela conversa

31 No exemplo Ferramentas Objetivos
Um gravador e um Microcomputador com Scanner (se isso não for possível, então uma máquina fotográfica Digital) Fotos dos formulários de triagem Objetivos Familiarização com os termos mais importantes dos formulários Familiarização com alguns conceitos iniciais

32 Decorrer da entrevista
Comunicação verbal Buscar sempre o modo mais claro Retificar imperfeições do que é dito Atento a vocabulário Observar experiências passadas, entonação, etc. Podem ser indícios de tratar-se de informação mais ou menos importante Comunicação não verbal Expresões faciais, pausas, etc.

33 Decorrer da entrevista
Feed Back Verificação do que é dito: contradições Discordância entre especialistas Revisão Objetiva intensificar comunicação, ainda não é hora de verificar o quanto o Engenheiro do Conhecimento eliciou.

34 No exemplo Pacientes com apnéia vão para a pneumologia em emergência (importante!) O que é apnéia? (vocabulário) Se pacientes com diarréia vão à Gastroenterologia, porque houve uma que acabou na Ginecologia? (imperfeição? experiência?)

35 No exemplo Dores nas panturrilhas é indício de caso de Gastroenterologia de Cardiologia ou de Urologia (contradição?) Enquanto o médico A acha que febre de 40 °C sugere uma emergência, o médico B define que necessariamente É uma emergência (discordância)

36 Terminando a entrevista
Tende a se dar pouca importância A primeira impressão e o que aconteceu no final tendem a ser retidos pelas pessoas Especialista deve se sentir bem Coisa interessante e frutuosa. Não pode parecer uma perda de tempo.

37 Terminando a entrevista
O Engenheiro precisa proporcionar Resumo dos pontos importantes e dos propósitos Chance do Especialista esclarecer ou corrigir esses pontos Expectativa para as próximas entrevistas Técnicas verbais e não verbais Agradecimentos, cumprimentos, congratulações, etc.

38 Habilidades e técnicas especiais de entrevista
Não há uma receita absoluta! Dicas importantes Vários tipos de perguntas Vários tipos de técnicas de questionamento Tipos de perguntas Abertas Fechadas

39 Perguntas abertas Encoraja resposta livre Respostas de alto nível
Proporciona informações periféricas (que não foram necessariamente o foco central da pergunta) Respostas de alto nível Muito conteúdo Pode abrir caminho para questionamentos específicos Coisas que o Engenheiro não teria competência para perguntar sozinho

40 Perguntas abertas Alto consumo de tempo
Como amante de sua área, o especialista tende a ser prolixo Difícil controle do andamento da entrevista Fronteira entre informações periféricas e divagações pessoais Dificuldade de fazer registros Cassetes ou vídeos!

41 No Exemplo Entrevistado: Médico plantonista
“Quando o paciente se apresenta inconsciente ele é imediatamente examinado com urgência em suas funções vitais” Novo conceito! Exame de funções Vitais. Esclarecendo: “Exame de funções vitais é a verificação imediata de batimentos, pressão arterial e freqüência respiratória”

42 Perguntas fechadas Impõe limites na quantidade de informações fornecidas pelo especialista “Não pode ser NDA?” Especificidade de informações Não cabe aporte de informações periféricas O engenheiro precisa ser o controlador do processo

43 Perguntas fechadas O engenheiro precisa conhecer muito bem o domínio
Vocabulário Conceitos Fácil controle da sessão de entrevista Facilidade de registro e baixo consumo de tempo

44 No exemplo Quando o paciente apresenta febre baixa, palidez e vômitos, o que se faz? Encaminha para a emergência Seguem-se exames de pressão arterial para se poder decidir Encaminha para a Gastroenterologia Seguem-se questionamentos de sua dieta nas últimas horas para indicar ou não a Gastroenterologia

45 Tipo de questionamento
Fatores que devem ser considerados Terminologia Nível Complexidade

46 Tipo de questionamento
Nível das questões Primárias Usado para introduzir novos tópicos ou mudar a área de estudo Secundária Explorando mais os resultados de uma questão anterior

47 No exemplo Questão primária Questão secundária
O que define um paciente em estado de emergência? Como se sabe que um paciente deve ir à Neurologia? Questão secundária A contagem de hemácias e plaquetas estando baixa e o paciente apresentando febre e cefaléia indica tratamento Neurológico? a) Sim b) Necessário exame de Leucócitos c) Necessário exame de Reflexos Involuntários

48 Seqüenciamento de questionário
Há padrões gerais indicados para o seqüenciamento de um questionário Seqüência Funil Seqüência Funil Invertida Híbridas

49 Seqüência Funil Início Fim Estabelecimento de concatenação de idéias
Perguntas abertas Nível primário Fim Perguntas fechadas Nível secundário Estabelecimento de concatenação de idéias Engenheiro pode avaliar respostas e refinar questões seguintes

50 Seqüência Funil Invertida
Início Perguntas fechadas Nível secundário Fim Perguntas abertas Nível primário Bom para revisar conteúdo discutido FeedBack Menos comum

51 Seqüência Híbrida Para Engenheiros mais experientes
Tópicos que o Engenheiro domina: Seqüência Funil Invertida Tópicos que o Engenheiro ainda não domina: Seqüência Funil Opções interessantes Entrevista faz uma seqüência Funil e outra Funil-Invertida

52 Pontos Importantes Todo especialista usa sua experiência. Com Engenharia do conhecimento não é diferente Prática do Engenheiro conduz a entrevistas eficientes e estruturadas Tempo de espera O Engenheiro precisa ouvir mais, e o especialista precisa falar mais

53 Terminada a entrevista
Transcrever o conhecimento adquirido Formato utilizável Transcrever ou não sessões gravadas (vídeo ou áudio) Custo-Benefício Transcrição de detalhes Requerem tempo Muitas vezes não são processáveis

54 Terminada a entrevista
Pontos importantes a serem transcritos Quem fará a transcrição? Decidir o que é importante Tarefa não trivial Uso de questões secundárias Opinião de outros Engenheiros Ferramentas de auxílio (tabelas, formulários) para registrar o conhecimento

55 Após a transcrição Revisão do material pelo Especialista
Determinação do que irá compor o próximo protótipo Representação do conhecimento para ser codificado Inclusão do conhecimento no SBC Geração do protótipo

56 Entrevista

57 Rastreamento de Processos
Técnicas para determinar como um indivíduo pensa Da psicanálise: atos resultam de pensamentos Percepção da linha de pensamento enquanto o indivíduo atua

58 Técnicas de RP Observação do Ambiente
Informações ou Soluções Limitadas Cenários simulados Analogias de episódio Análise de casos difíceis

59 Observação do Ambiente
O Engenheiro observa o especialista atuar O especialista resolve problemas e o Engenheiro identifica o processo de uso do conhecimento

60 Observação do Ambiente
Vantagens Boa visão geral das tarefas Permite tomar conhecimento do domínio Observação do processo de tomada de decisão Desvantagens Consome tempo Especialista não participa Pode se sentir pressionado pela observação!

61 No exemplo Vendo a entrada de um paciente
Observar características do próprio paciente Consciente (ou não), com documentos, juridicamente responsável, queixas Observar atitudes do especialista Preencher formulários, aferir pressão arterial, contar freqüência cardíaca, encaminhar à emergência, solicitar exames, ...

62 Informações ou soluções Limitadas
Observação de parte de um ambiente Partes que tenham ficado obscuras Partes que sejam particularmente importantes Partes que sejam particularmente de difícil compreensão

63 Informações ou soluções Limitadas
Vantagens Revela aspectos interessantes, singulares ou relevantes de um problema Revela estratégias para estes casos Desvantagens Desconforto do especialista Normalmente é um caso limite Necessita seleção de tarefas e/ou variáveis

64 No exemplo O especialista suspeita de anemia mas não pede exame de contagem de hemácias julgando que pode ganhar tempo encaminhando-o à angiologia (estratégia específica) O especialista fez exames apalpando o abdome do paciente e registrando informações num formulário (aspecto singular do problema) O especialista seguiu um protocolo rigoroso de exames antes de decidir um encaminhamento, coisa que normalmente não faria (observação interfere)

65 Cenários Simulados Construção de uma situação problema
O especialista atua com seu conhecimento A situação pode ser uma adaptação de evento passado ou totalmente artificial A interferência do engenheiro em busca de algum esclarecimento é possível e até desejável

66 Cenários Simulados Vantagens Desvantagens
Usa dados arquivados ou fictícios Não está acontecendo de verdade! Permite paradas, esclarecimentos, repetições Desvantagens Requer acesso a dados arquivados Requer ajuda do especialista na elaboração dos cenários

67 No exemplo Numa situação hipotética um paciente apresenta hipotensão arterial e queixa-se de dor abdominal. Nunca houve um caso assim. O especialista decide a partir desta hipótese

68 Analogias de episódios
Refazer experiências vividas pelo especialista Casos bem ou mal sucedidos A interferência do Engenheiro é possível e desejável, como nos cenários simulados

69 Analogias de episódios
Vantagem Permite entender melhor características e importâncias de problemas específicos Desvantagem O especialista tem que discutir soluções passadas (que podem ter sido ruins)

70 No exemplo O especialista reconstitui o caso do paciente surdo-mudo que chegou desacompanhado e obviamente estava com sintomas de problemas de saúde, mas não conseguia verbalizar. Ele mostra que elementos usou para tomar sua decisão naquele caso.

71 Casos Difíceis Busca de resolver casos que tenham um grau particularmente alto de dificuldade Conhecimento profundo do especialista Uso de uma grande quantidade de variáveis na solução Busca-se modelar o conhecimento usado em situações limite

72 Casos Difíceis Vantagens Desvantagens
Toca em questões que não são do dia-a-dia Ajuda a identificar dados e conhecimentos prioritários Desvantagens Muito complicado de preparar e acompanhar Baseado em um ou poucos especialistas que vivenciaram a situação

73 No exemplo Um paciente apresenta extremidades escurecidas, anemia e dores no abdome e na cabeça. O especialista mostra o que fazer para decidir a que especialidade encaminhá-lo Um acidente entre dois ônibus produz muitos pacientes, quase todos para a emergência e ortopedia, mas esses setores estão lotados O especialista decide convocar médicos de outras especialidades para a emergência O especialista decide alocar a maternidade e a geriatria para casos de emergência

74 Rastreamento de Processos
Prós O especialista traz à sua própria consciência os mecanismos de seu raciocínio: alternativas, variáveis, etc. O Engenheiro verifica o conhecimento sendo utilizado de fato Pode-se registrar e depois (entrevista) confrontar os registros com o conhecimento do especialista

75 Rastreamento de Processos
Mais Prós Minimiza o número de interações entre o Especialista e o Engenheiro Permite que o processo seja menos burocrático, levando-se para a entrevista apenas pontos específicos a serem esclarecidos

76 Rastreamento de Processos
Contras Requer consciência do especialista “Não sei porque fiz isso. Apenas sei que tem que ser assim” Especialista precisa saber categorizar alternativas “Isso é para identificar a situação A e aquilo para evitar uma situação B

77 Rastreamento de Processos
Mais Contras Especialista precisa verbalizar atributos e valores “Motor quente” ou “Temperatura do motor acima de 90 °C”? Observação e interferências do Engenheiro podem distorcer a atuação do especialista

78 Verbalização em RP É desejável que o especialista “explique” o que está fazendo Durante o RP o especialista pode Resolver uma etapa e depois explicar Explicar e depois resolver uma etapa Fornecer esclarecimentos para depois resolver o problema Resolver o problema para depois fornecer esclarecimentos

79 Verbalização Concorrente
O especialista verbaliza seu processo durante a tomada de decisão A cada etapa uma explicação O especialista trabalha “pensando em voz alta” ?

80 Verbalização Retrospectiva
O especialista verbaliza seu processo depois da tomada de decisão Após cada etapa uma explicação, ou Uma explicação após todo o processo Alternativamente uma gravação de verbalização concorrente tem o mesmo efeito

81 Verbalização Prospectiva
O especialista verbaliza seu processo antes da tomada de decisão Antes de cada etapa uma explicação ou Uma explicação antes de todo o processo

82 Rastreamento de Processos

83 Análise de Protocolos Problema:
Analisar resultados de uma sessão de Aquisição de Conhecimento Antecedido por uma técnica de Aquisição Entrevista Rastreamento de Processos

84 Análise de Protocolos Insumos para a Análise de Protocolos
Resultados (histórico) de uma sessão de Aquisição de conhecimento Sinais verbais Voz, Ênfase Sinais não verbais Coçar a cabeça, expressão de desagrado

85 Análise de Protocolos A partir do histórico
Geração de Protocolos Protocolos são os registros (gravados ou transcritos) de uma sessão Necessários para uma análise porterior Problema: Como “traduzir” o que foi eliciado de forma que outras pessoas també compreendam?

86 Análise de Protocolos McGraw e Harbison-Briggs
Necessidade de estabelecimento de um (ou mais de um) padrão de codificação do conhecimento Todo Engenheiro do Conhecimento compreende!

87 Análise de Protocolos O que precisa ser codificado?
Basicamente duas características do conhecimento: De que forma um especialista resolve um problema? Como se muda de um estado para outro, dentro da rede de possibilidades do conhecimento?

88 Análise de Protocolos Por exemplo
Como um Operador de vôo faz para organizar os aviões que demandam permissões de pouso e decolagem no aeroporto de Congonhas (uma operação a cada 30 segundos) Dado o padrão de comportamento, como e porque o operador muda de ação ao se deparar com uma aeronave com problemas técnicos? E com uma emergência a bordo (paciente, órgão, etc)?

89 Análise de Protocolos Transcrição das sessões para protocolos de Conhecimentos: Análise de Protocolos Em geral perde-se mais tempo na transcrição do que na sessão (razão de 2 a 3 para 1) Duas alternativas Procedimentos rígidos para protocolos formais Anotações informais

90 Análise de Protocolos Estrutura básica da análise
Por alternativas de decisão Por atributos Por aspectos Pelo valor psicológico de um aspecto (difícil)

91 Análise de Protocolos Por alternativas de decisão
Pergunta-se: Quais as possíveis alternativas que se pode ter? Por exemplo Quais os possíveis encaminhamentos que um paciente deverá seguir?

92 Análise de Protocolos Por atributos Por exemplo
Atributos são os componentes (dimensões) que definem uma alternativa Por exemplo Que dimensões são consideradas para determinar que um paciente deverá ir para a Cardiologia?

93 Análise de Protocolos Por Aspectos Por exemplo
Aspectos são valores que definem os atributos Por exemplo Freqüência cardíaca e Pressão Arterial são atributos que determinam um encaminhamento à Cardiologia. F.C. <=60 ou >=200 ou P.A. <= 7/5 ou >= 16/14

94 Análise de Protocolos Pelo valor psicológico de um aspecto
Para Engenheiros muito experientes Por exemplo Pela veemência do especialista, e pelo fato de ele, nesses casos, falar veementemente ao paciente: Eliciar que Caso a P.A. seja maior que 18/* o paciente precisa MUITO de consulta ao cardiologista, embora não se trate de uma emergência

95 Análise de Protocolos O objetivo: Determinar regras de decisão
Uma regra de decisão? Conjunto de atributos, aspectos e alternativas de decisão Por exemplo Se (P.A. >= 16/4 ou P.A. <= 7/5) e (F.C. >= 200 ou F.C. <= 60) então CARDIOLOGIA

96 Análise de Protocolos Determinação de Regras de decisão
Problema: Dentre todas as regras existentes, qual deve-se empregar? Há maneiras diferentes de se abordar o problema: Regras sobre como usar as regras (Meta-Regras)

97 Análise de Protocolos Regras Dominantes Por exemplo
Procura-se regras “superiores”, que sejam melhores ou iguais em todos os atributos que as outras alternativas Por exemplo Se Temperatura >= 37 e Dores Abdominais = Sim então Gastroenterologia Se Temperatura >= 40 então Emergência

98 Análise de Protocolos Regras Disjuntivas Por exemplo
Indica-se valores bons e seleciona-se alternativas que tenham pelo menos um valor fora da faixa Por exemplo P.A entre 13/9 e 9/6. F.C. entre 70 e 150 Se P.A. < 10/8 e F.C. < 50 então ... Se P.A. > 12/8 e F.C. > 120 então ...

99 Análise de Protocolos Regras Conjuntivas Por exemplo
Indica-se valores bons e seleciona-se alternativas que tenham todos os valores fora da faixa Por exemplo P.A entre 13/9 e 9/6. F.C. entre 70 e 150 Se P.A. < 10/8 e F.C. < 50 então ... Se P.A. > 14/10 e F.C. > 160 então ...

100 Análise de Protocolos Regras Lexicográficas Por exemplo
Ordena-se os atributos de acordo com a importância e seleciona-se a regra mais atraente no atributo mais importante Por exemplo P.A.(13/9 e 9/6) > F.C. (70 e 150) Se P.A. > 13/9 e F.C > 90 então ... Se P.A. > 10/8 e F.C. > 150 então ...

101 Análise de Protocolos Eliminação por Aspecto Por exemplo
Eliminar as alternativas cujos atributos mais importantes não satisfazem determinado aspecto Por exemplo P.A.(<=13/9 e >= 9/6) > F.C. (<=70 e >=150) Se P.A. > 10/8 e F.C. > 100 Se P.A. > 13/9 e F.C. > 90

102 Análise de Protocolos Atributo mais Atraente Por exemplo
Indica-se valores bons e seleciona-se alternativas que tenham pelo menos um valor fora da faixa, mas ordena de acordo com a importância Por exemplo P.A.(13/9 e 9/6) > F.C. (70 e 150) Se P.A. < 8/5 e F.C. < 100 então ... Se P.A. > 12/8 e F.C. > 160 então ...

103 Análise de Protocolos

104 Brainstorming Problema da Administração de Empresas
Executivos de alto nível “contaminam” gerentes e demais funcionários do nível tático “Se o Dr. X diz que é melhor assim...” Perda das idéias oriundas destes níveis: gerentes apenas repetem e imita os superiores Uma sessão para todo mundo falar!

105 Brainstorming Método para ajudar um grupo a gerar tantas idéias quantas forem possível com máxima liberdade no menor tempo Encoraja criatividade em Grupo Aplicável à Eliciação de Conhecimento!

106 Brainstorming Como começar? Regra do Máximo Benefício!
Sessão com engenheiros e especialistas! Regra do Máximo Benefício! Definir um conjunto de idéias centrais que seja consenso entre todos!

107 Brainstorming Aplicações do Brainstorming Sessões iniciais de AC
Gerar Soluções sem avaliá-las (constrangimento de especialistas) Trabalho com múltiplos especialistas Arejamento de idéias para o Especialista e para o Engenheiro

108 Brainstorming Roteiro Escolha de um problema ou um tópico
Sessão iniciada Discussão sobre objetivos da sessão Discussão sobre considerações principais de cada especialista a respeito Seleção de um tópico Coleta de idéias

109 Brainstorming Coleta de idéias
Especialistas devem gerar idéias tão rápido quanto for possível É permitido e incentivado o uso de apartes (concedidos) Cada especialista deverá ter sua oportunidade de falar e apresentar uma idéia Caso não tenha o que dizer, o especialista pode “passar” a vez

110 Brainstorming Registro O processo segue até que
Alguém (Engenheiro?) registra tudo em local visível (lousa, transparência, slide, etc.) O processo segue até que Todos os especialistas deixem passar a vez Perceba-se uma redução significativa na taxa de IPM (Idéias por Minuto), que normalmente ocorre em 10 a 15 minutos

111 Brainstorming Consolidação das idéias
Engenheiro(s) do Conhecimento e Especialistas analisam os registros O objetivo é consolidar as idéias eliminando redundâncias e tratando expressões lacônicas ou incorretas Todos devem concordar que o escrito é o resultado da sessão Nem todos devem concordar com o conhecimento ali expresso (opiniões discrepantes)

112 Brainstorming Diretrizes de gestão de sessão de BrainStorming
Encorajar participação de todos Evitar monopólio da conversa Registrar idéias com as palavras do autor Registrar idéias em local visível a todos Em nenhuma hipótese deve-se avaliar idéias Tempo máximo de duração da sessão (ou até o esgotamento de idéias)

113 Brainstorming Considerações sobre o BrainStorming
Há pessoas que contribuem mais que outras Permite surgir idéias que não apareceriam individualmente Gera uma grande quantidade de idéias, independente da qualidade delas Muitas idéias serão desenvolvidas (importantes) e outras serão descartadas

114 BrainStorming

115 Outras Estratégias Estudos de Caso Introspecção Repertório Grid

116 Outras Estratégias Estudos de Caso
Eliciar através de um ou mais casos documentados Deve-se gerar hipóteses aos casos (e se ...?) para cobrir novas possibilidades dentro do domínio Útil para eliciar conhecimentos específicos Útil para perceber sutilezas do especialista

117 Outras Estratégias Cuidados com Estudos de Caso
Deve haver ampla documentação para fornecer insumos para o estudo Conhecimento obtido carecerá de complemento e esclarecimentos Entrevistas e Análises de Protocolo A escolha do caso deve ser cuidadosa: representatividade, documentação, importância e qualidade do conhecimento aplicado

118 Outras Estratégias Introspecção
Verbalização o especialista enquanto resolve um problema Sensações, Memórias, Sentimentos. Não o conhecimento em si. Útil para esclarecer/sugerir informações não-verbais de uma análise de protocolos

119 Outras Estratégias Formas de Introspecção
Retrospectiva: falar sobre casos passados Simulação de um cenário: falar sobre casos hipotéticos Episódio crítico: falar sobre casos particularmente difíceis

120 Outras Estratégias Cuidados com a introspecção
Não é necessariamente verdadeiro que a introspecção externe o mecanismo de tomada de decisão do especialista: há informações subconscientes Pode-se desviar a atenção do especialista para detalhes insignificantes Forte dependência do tipo de caso estudado

121 Outras Estratégias Repertório Grid Objetivos
Estrutura multidimensional Técnica focada (conceitos bem definidos) Objetivos Mostrar estruturas de conjuntos de conceitos Identificar similaridades entre objetos Agrupar os objetos conceitualmente

122 Outras Estratégias Especialista ajuda na identificação de elementos (entidades) do mundo real Podem se opor ou se completar Exemplo (fuzzy: [-1,1]) Febre Cefaléia Sim Não 0,7 -0,1

123 Outras Estratégias O uso de Repertório Grid pressupõe que
O engenheiro conhece o domínio Objetiva eliciar casos críticos Objetiva relacionar atributos Existam conceitos relacionados não perceptíveis a princípio Esteja-se nas últimas fases de Aquisição de Conhecimento

124 Outras Estratégias De modo geral ilustra opiniões ou esclarece conceitos imprecisos Exemplo (fuzzy [-1,1]) Idade Pediatria Criança Adolescente Adulto Sim 1 0,3 -1 Não -0,8 -0,5

125 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fases do Processo Fase 1: A fase de Especificações (80% do Engenheiro e 20% do Especialista) Fase 2: A fase de Elicitação (50% do Engenheiro e 50% do Especialista) Fase 3: A fase de Construção

126 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fase 1: Especificações Definição do problema Desenvolvimento de um Mapa Mental Análise Funcional Análise de Tarefas

127 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fase 1: Resultados Vocabulário BackGround Conceitos principais e relações entre eles Funções Principais Módulos Entradas e saídas atuais Tipos de Conhecimento Planos de Aquisição de Conhecimento

128 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fase 2: Elicitação Realizar sessões iniciais FeedBack para Refinamento Realizar sessões aprofundadas Elaborar e utilizar técnicas de Entrevista e Análise de Protocolos

129 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fase 2: Resultados Grafos de Conhecimento Pseudocódigo Notas de Sessão Simulações Protótipos

130 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fase 3: Construção Implementar Testar Refinar Administrar

131 Aquisição de Conhecimento Explícito
Fase 3: Resultados Representação do Conhecimento Refinamentos sucessivos Cenários de Teste Painel de especialistas para teste

132 Aquisição de Conhecimento Explícito
FIM! "Desisti de ser feliz. Agora me sinto muito menos infeliz." Micítaus do ISSÁS. Malfati


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