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1º Encontro SENAI em Tendências e Prospecção

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Apresentação em tema: "1º Encontro SENAI em Tendências e Prospecção"— Transcrição da apresentação:

1 1º Encontro SENAI em Tendências e Prospecção
Mudanças ocupacionais: trajetórias virtuosas e riscos Valéria Pero IE-UFRJ Brasília, 22 de novembro de 2007

2 MODELO SENAI DE PROSPECÇÃO
Objetivo geral: prever a necessidade futura de mão-de-obra qualificada na indústria. Esta necessidade de mão-de-obra qualificada pode ser decomposta nas seguintes dimensões: Estimativa da quantidade de trabalhadores qualificados; Mudanças prováveis no perfil da ocupação; Mudanças prováveis na oferta de educação profissional (cursos regulares e de requalificação); Informações ocupacionais para diferentes agentes econômicos.

3 A base de dados RaisMigra
A RaisMigra, a qual é o resultado da concatenação dos microdados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), coletados pelo Ministério do Trabalho. Tal concatenação é feita com base no número do PIS/PASEP dos trabalhadores, de forma que se possa acompanhar o mesmo trabalhador no mercado de trabalho formal ao longo do tempo.

4 Metodologia Duas abordagens para análise das trajetórias dos trabalhadores desligados da indústria em 1998 no mercado de trabalho formal até 2002: (1) matrizes de transição e (2) modelos com determinantes da probabilidade de reemprego e de duração (tempo fora do mercado de trabalho formal). Vale dizer que o foco de análise para ambas abordagens é o primeiro reemprego no mercado de trabalho formal.

5 Efeitos de mudanças tecnológicas no mercado de trabalho formal
A cada ano são desligados da indústria de transformação cerca de 1,5 milhão trabalhadores formais. Em torno de 30% não retornam ao setor formal num período de até 5 anos após o desligamento. Verifica-se ainda que o retorno para o setor formal acontece, em média, 18 meses após a perda do emprego.

6 Trajetórias no mercado de trabalho formal
aproximadamente 70% voltaram para o setor formal; menos de 40% voltaram para a IT, o que representa 57% dos que voltaram para o setor formal.; menos de 30% voltaram para o mesmo subgrupo ocupacional em que estavam; cerca de 25% voltaram para o mesmo subsetor de origem; 15% voltaram para a mesma ocupação que tinham antes de perder o vínculo em 1998.

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8 Retorno ao emprego formal
Em média, os trabalhadores readmitidos tem perdas salariais. Isso sugere que investimentos em qualificação são, em alguma medida, perdidos. Efeitos negativos sobre a produtividade do trabalho.

9 Distribuição do Tempo Fora Formal e Ganhos de Salário e de Escolaridade
TFF Distribuição Salário Escolaridade Ganha Diferencial (0,6] 14,4 34,7  -5.41 30,1 (6,12] 28,2 30,7  -9.21 35,7 (12,18] 19,7  -7.94 37,6 (18,24] 12,7 27,8  -9.24 40,4 (24,36] 13,9 26,9 -11,09 43 36 11,1 23,5 -15,91 46,7 Média 18,3 29,6  -9.26 38

10 Setores de Destino (%) Diferencial Médio TFF Médio Adm Publica 2,0
(%) Diferencial Médio TFF Médio Adm Publica 2,0 -4.1 22,8 Agropecuária 4,8 -3.5 18,5 Comércio 13,8 -12.2 20,0 Constr Civil 6,2 20,6 Extr Mineral 0,3 -4.0 18,6 Ind Transf 50,5 -8.4 16,4 Serv Ind Up -1.2 17,8 Servicos 22,1 -12.9 20,2

11 Manchas ocupacionais As informações sobre os movimentos mais freqüentes entre ocupações (manchas ocupacionais) poderiam contribuir para diminuir esse efeito negativo sobre a produtividade do trabalho.

12 Exemplo Encanador/Soldador Encanador/ Soldador Braçais
   Encanador/ Soldador Braçais Ajustador Mecânico Usinagem de Metais Metalúrgicos Média   Freqüência Relativa 45,8 6,2 5,4 4,6 4,3   Idade Média 35,0 32,0 31,0 34,6   Diferencial Médio de Salário -23,9 -47,5 -25,6 -40,2 -39,8 -30,0   TFF médio 16,0 19,0 15,0 20,0 17,0 18,0   % dos que ganham educação 38,0 43,0 42,0 44,0 53,0 41,1   % dos que permanecem no setor formal 53,1 37,0 50,0 32,4 34,9   % dos que permanecem na ocupação 15,3 0,0 3,1 8,0   Tempo médio no emprego 22,0 27,0

13 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
MANCHAS Ocupação de destino A D Sem Atendimento Ocupação de origem D Ocupação de destino B D Sem Atendimento Formação Inicial Ocupação de destino C Formação Cont. E Requalificação 1 Requalificação 2 D Ocupação em declínio E Ocupação em expansão

14 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Formação para o primeiro emprego Formação Inicial E Programas de aperfeiçamento e especialização Formação Cont. Programas de formação profissional para trabalhador exercer uma nova ocupação a partir da experiência de uma outra Requalificação 1 Programas de formação profissional associados à escolarização para trabalhador exercer uma nova ocupação a partir da experiência de uma outra Requalificação 2

15 Um outro caso Previsão de aumento da demanda por determinados tipos de profissionais decorrentes de investimentos. Manchas ocupacionais (trajetórias mais freqüentes no mercado de trabalho formal) podem contribuir para responder mais rapidamente a essa demanda.

16 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
MANCHAS D Ocupação de origem A Ocupação de destino E Ocupação de origem B E Itinerário formativo: base para programas de requalificação D Ocupação de origem C D Ocupação em declínio E Ocupação em expansão

17 Resultados da análise das manchas ocupacionais
Quanto maior o tempo que o trabalhador desligado da indústria passa fora do mercado de trabalho formal, menores as suas chances de retorno para um emprego formal, e maiores as perdas salariais quando readmitidos. Com isso, destacamos os principais resultados sobre as informações ocupacionais que podem contribuir para facilitar o retorno ao mercado de trabalho formal.

18 Resultados da análise das manchas ocupacionais
Trabalhadores com escolaridade média-alta voltam mais rapidamente para um emprego formal que os trabalhadores de baixa escolaridade. Como o tempo de retorno para o mercado de trabalho formal está positivamente associado a perdas salariais, a perda salarial é, em média, decrescente com o nível de escolaridade. Além disso, essas perdas salariais são menores para as faixas etárias mais velhas, sugerindo que esses trabalhadores têm um salário de reserva maior para retornar ao mercado de trabalho formal.

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20 Resultados da análise das manchas ocupacionais
Para os trabalhadores desligados da indústria, a readmissão na própria indústria é mais rápida e com menor perda salarial do que no comércio e serviços. Isso pode ser explicado pela maior possibilidade de reemprego numa ocupação que guarda alguma exigência técnica valorizada pelo setor ou pelo menor risco de perda de qualificação fora do mercado de trabalho formal.

21 Resultados da análise das manchas ocupacionais
O tempo fora formal é menor para os trabalhadores readmitidos no mesmo grande grupo ou subgrupo ocupacional de origem. No entanto, as perdas salariais não têm uma relação tão direta assim, mostrando que outros fatores podem estar influenciando nesse desempenho. Por exemplo, verificou-se a partir das manchas ocupacionais que a proporção de trabalhadores que aumentam escolaridade é menor entre aqueles que voltam para o mesmo subgrupo de origem do que para aqueles que mudam de subgrupo. Isso pode estar contribuindo para o fato de não se verificar um padrão de volta para mesmo subgrupo em menor tempo e com menor perda salarial.

22 Resultados da análise das manchas ocupacionais
Trajetória muito freqüente para ocupações de limpeza e braçais, independentemente do subgrupo de origem na indústria. Essa trajetória descendente no mercado de trabalho poderia ser atenuada a partir de programas que diminuam a probabilidade de perda de emprego para trabalhadores com menores chances de reemprego (mais velhos com baixa escolaridade e salário no último emprego, por exemplo). Programas de aperfeiçoamento e atualização tecnológica assim como de reconversão profissional podem contribuir à manutenção do emprego e, por conseguinte, diminuir as perdas associadas à saída do emprego formal.

23 Resultados da análise das manchas ocupacionais
Aumentos de escolaridade são mais importantes para as mulheres e para os indivíduos mais jovens, com baixos salários e menos experiência. No entanto, os trabalhadores mais jovens e com menos escolaridade são os que mais encontram dificuldades. Assim, políticas que visem a melhoria dos indicadores de reemprego no setor formal e do tempo fora do mercado formal de trabalho serão mais eficazes quando focalizadas nos mais jovens, com menos experiência, menores salários e mais baixa escolaridade.

24 Sistema de informações
A análise dos determinantes da probabilidade: de volta para o setor formal; do tempo que os trabalhadores passam fora do setor formal; do efeito da perda salarial sobre o tempo até a readmissão; e do tempo que os trabalhadores permanecem no emprego após sua readmissão no setor formal.

25 Características do Indivíduos
Informações sobre probabilidade de reemprego no mercado de trabalho formal Probabilidade Predita de Volta para o Setor Formal Características do Indivíduos Pr(Volta Formal) Ult Salário Idade Experiência Sexo Educação Justa Causa 1 25 6 H 4 62,2 3 M 42,4 10 16 71,3 66,6 45 36 30,1 35,2

26 Sistema de informações
Suporte à difusão tecnológica em empresas industriais – manchas ajudam a identificar as ocupações de destino para planejar e definir cursos de requalificação. Não só para trabalhadores empregados em ocupações em declínio (tecnologias poupadoras). Pode ser utilizada também para projetos de investimentos, mas ter-se-ia que analisar mancha inversa (de onde vem os trabalhadores que estão em ocupações em expansão no mercado). Suporte à inserção profissional do aluno do Senai e/ou trabalhadores.

27 Sistema de informações
Orientar os formuladores de políticas de formação profissional e de intermediação de mão-de-obra, podendo contribuir para um melhor funcionamento do mercado de trabalho.


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