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Informação no apoio a tomada de decisões em C&T

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Apresentação em tema: "Informação no apoio a tomada de decisões em C&T"— Transcrição da apresentação:

1 Informação no apoio a tomada de decisões em C&T
Sérgio Ricardo F. Síndico Bibliotecário CRB Mestre em Ciência da Informação – UFF/IBICT FIOCRUZ/ICICT/Biblioteca da Saúde da Mulher e da Criança

2 Competências Informacionais
1. Paradigmas da Transmissão do Conhecimento Conservação - Acúmulo Organização e Controle (Suporte) - Disseminação 2. Informação - Conceito - Histórico - Onde - Como Competências Informacionais 3. Apoio à tomada de decisões - Por que - Como

3 1. PARADIGMAS NA TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO
- Oralidade - Escrita Conservação e salvaguarda Acúmulo Grandes Coleções - Ferramentas - Suporte Organização e Controle Bibliográfico - Computação Acesso Biblioteca sem paredes Disseminação

4 2. INFORMAÇÃO - Conceito Informação é tudo aquilo que é capaz de transformar estruturas (BELKIN; ROBERTSON, 1976)

5 - Domínio epistemológico
Não por acaso, Pinheiro (1997) declara, na sua tese de doutorado, sobre domínio epistemológico e campo interdisciplinar da área: “a Ciência da Informação foi gestada sob o signo da guerra...”, portanto, podemos reafirmar, é filha da guerra.

6 Informação em C & T Mautort (apud BATTAGLIA, 1999) considera a informação insumo para o desenvolvimento científico e tecnológico e adota a seguinte definição: "informação científica e tecnológica é o insumo para atividades de pesquisa científica e tecnológica e para a aplicação em desenvolvimento econômico e industrial

7 Desenvolvimento da Informação
Dados: informação potencial, ainda sem valor. Esta informação pode ser considerada um dado, no jargão da informática, apenas bits sem significado; uma tabela de um banco de dados é um conjunto de dados. Informação: ao adquirir um valor, que lhe é atribuído pelo usuário, transforma-se em informação com valor agregado ou informação consolidada, já possui um significado.

8 Conhecimento: quando a informação consolidada é assimilada ou absorvida pelo indivíduo há o processamento ou interpretação da informação. Então, pode-se dizer que a informação se transforma em conhecimento.

9 Histórico Idade Antiga - Medicina
Sacerdotal, detém concepções especulativas e autoritárias Trata o homem como um todo (Medicina Hipocrática) - Conservação e salvaguarda da Informação Acumulação infinita

10 Papyrus de Ebers – 1500 a.C. Encontrado no Egipto em 1870, o Papiro Ebers contém prescrições escritas em hieróglifos com mais de setecentos remédios. Por exemplo, uma receita para um remédio contra asma deve ser preparada com uma mistura de ervas aquecidas em um tijolo de modo a que o doente possa inalar os seus vapores Fonte: U.S National Library of Medicine. Disponível em:

11 Edwin Smith Surgical Papyrus 1550 a.C.
O mais antigo documento existente sobre a cirurgia. O papiro descreve o tratamento de quarenta e oito diferentes casos cirúrgicos, incluindo traumatismos cranianos, ossos quebrados, luxações e suturas. Recomendações para analise de um homem com uma luxação na mandíbula. Indica a colocação de dedo no interior da boca para colocar a mandíbula no lugar, e propõe o mel como tratamento até que o doente se recupere. Fonte: jameslindlibrary. Disponível em:

12 Idade Média - 476 d.C. - 1453 d.C. - Medicina
- Escolástica - O pensamento filosófico e científico ocidental e oriental continuou, essencialmente, fundamentado no patrimônio clássico. Avicena, Averróis, Isidoro de Sevilha e tantos outros que escreveram ou praticaram a medicina nesses tempos, tinham a Hipócrates e Galeno como paradigmas incontestáveis

13 Bibliotecas monásticas, de todos os livros, e poucas bibliografias (livro sagrado)
- Conservação e salvaguarda da Informação [...] Mas é próprio de nosso trabalho, do trabalho de nossa ordem e em particular do trabalho deste mosteiro, aliás a sua substância – o estudo e a custódia do saber, a custódia digo não a busca, porque é próprio do saber coisa divina, ser completo e definido desde o inicio, na perfeição do verbo que exprime a si mesmo[...]. (ECO, 1983)

14 1674 – Descrição da Bactéria por Anton Van Leeuwenhoek
Idade Moderna - Medicina 1674 – Descrição da Bactéria por Anton Van Leeuwenhoek - Conservação e salvaguarda da Informação Invenção da Imprensa 1627 – Gabriel Naudé - Avis pour dresser une bibliotheque - Uma biblioteca de livros ‘essenciais’ era aquela que exteriorizava a cultura letrada ou erudita, oferecendo uma leitura coesa, como a de um só livro, posto que, nessa biblioteca, o livro não era um objeto cultural – era uma objetivação

15 Idade Contemporânea - 1789-2009
- Medicina “Medicine d’Observation”, proposta por Pierre Charles Alexandre Louis. Segundo essa teoria, os médicos não deviam basear suas apreciações sobre as condutas ante a doença exclusivamente em sua experiência pessoal, mas sim em função das revelações experimentais que efetivamente tivessem mostrado efeitos em termos quantificáveis. Medicina Científica (método analítico) - Claude Bernard, Oswaldo Cruz.

16 Medicina social: Polícia Médica Alemã, uma medicina de Estado que instituiu medidas compulsórias de controle de doenças, a Medicina Urbana Francesa, saneadora das cidades enquanto estruturas espaciais que buscavam uma nova identidade social, e, por último, uma Medicina da Força de Trabalho na Inglaterra industrial, onde havia sido mais rápido o desenvolvimento de um proletariado. 1980/90 – Medicina Baseada em Evidências - “o uso consciencioso, explícito e judicioso da melhor prova atual para tomar decisões sobre o cuidado de indivíduos enfermos. Praticar a medicina baseada em evidências significa integrar a experiência (expertise) clínica individual com a melhor prova clínica externa disponível a partir da pesquisa sistemática.

17 - Organização da Informação em Saúde
Séc. XIX - A influência norte-americana Surgeon General´s Library Surgeon General´s Library – Dir.John Shaw Billings 1879 – Início da publicação do Index Medicus por John Billings

18 Visionários 1885 – Documentação - Paul Otlet e Henri La Fontaine “O sonho de Mallarmé (...) era dar forma a um livro integral, um livro múltiplo que já contivesse todos os livros possíveis (...); ou ainda um gerador de textos, impulsionado por um movimento próprio, no qual palavras e frases pudessem emergir, aglutinar-se, combinar-se em arranjos precisos, para depois desfazer-se, atomizar-se em busca de novas combinações”.

19 Séc. XX – Ciência da Informação
É a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da INFORMAÇÃO, as forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para a otimização do acesso e uso. Está relacionada com um corpo de CONHECIMENTO que abrange a origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação.(Borko, 1968).

20 1939 - 2ª Guerra Mundial – Vannevar Bush (1945) – As we may think
MEMEX - Memory Extension

21 Bush descrevia uma forma para aumentar a memória humana fornecendo meios para organizar a informação associadamente, da forma como nos pensamos e como se formam os elos de um hipertexto. (BARRETO, 2004) HIPERTEXTO Escritas associadas não-seqüenciais, conexões possíveis de se seguir, oportunidades de leitura em diferentes direções". (NELSON apud DIAS, 1999)

22 Talmude. 200 a.C

23 1949 – Shannon e Weaver – Teoria da Informação
- FONTE(EMISSOR HUMANO) seleciona a MENSAGEM - EMISSOR(MECÂNICO) decodifica a MENSAGEM EM SINAIS - TRANSMISSOR transmite a MENSAGEM) - CANAL(ONDAS SONORAS, ELETROMAGNÉTICAS, HERTZIANAS ETC.) - RECEPTOR MECÂNICO (CAPTA, DECODIFICA E RECUPERA A MENSAGEM ORIGINAL) - DESTINATÁRIO HUMANO (ASSIMILA A MENSAGEM)

24 conferências do Geórgia Institute of Technology influenciaram a definição do termo de “Ciência da Informação”.

25 1956 – National Library of Medicine - Public Health Service
1950/60 - Recuperação da Informação 1956 – National Library of Medicine - Public Health Service 1960 – Mesh – Medical Subject Headings, um thesaurus para o controle do vocabulário médico especializado

26 1950/60 – Seymour Tayne e Frank Rogers iniciam a automação do Index Medicus = MEDLARS (Medical Literature Analysis and Retrieval System)

27 1967 - BIREME - Organização da Informação em Saúde Brasil
Biblioteca Regional de Medicina

28 Organização e Recuperação da Informação na Internet
1971 – MEDLARS é disponibilizado on line em Bibliotecas Médicas dos EUA = MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System On Line) 1978 – BIREME lança o Index Medicus Latino-americano (IMLA), com a indexação de cerca de 150 revistas científicas latino-americanas

29 1982 – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde
1985 – LILACS - Controle bibliográfico da produção científica nacional dos países da América Latina e Caribe 1986 – Acesso para PC´S – via Grateful Med 1987 – MEDLINE em CD-ROM

30 1990 – WEBSITE da NLM – acesso cobrado
African Index Medicus 1997 – MEDLINE disponibilizado de forma gratuita 1997 – SCIELO – Insere a América Latina e Caribe no movimento de Acesso Aberto (Open Access)

31 1998 – Surge a SCIELO como modelo para publicação eletrônica, base de dados e indicadores de uso e impacto 1998 – O IV Congresso Pan-Americano de Informação em Ciências da Saúde recomenda, através da Declaração de San Jose, a construção da Biblioteca Virtual em Saúde 2000 – Portal de Periódicos da CAPES

32 Biblioteca 2.0 Séc. XXI – Sociedade em Rede
O trabalho do bibliotecário no futuro, se pensarmos na informação como um mar, não será fornecer a água, mas sim navegar nas suas águas. (LESK,1995)

33 Conhecimento como símbolo do poder real - Ênfase no suporte - Grandes Bibliotecas Séc a.C. a 476 d.C Organização da Informação Médica U.S National Library of Medicine Index Medicus Séc. XIX Invenção da Imprensa Início da explosão bibliográfica Séc. XV - XVII Organização da Informação médica no Brasil - BIREME 1967 Organização da Informação Médica na Internet (Biblioteca sem Paredes) MEDLINE LILACS BVS Vannevar Bush e a explosão da informação 1945 - Paradigma Conservacionista - Ênfase no suporte Grandes coleções, livros para poucos (livro sagrado) Séc. 476 d.C d.C. Gabriel Naudé dessacraliza a biblioteca e cunha o termo Bibliografia - Ênfase na Informação Coleções de livros essenciais Séc. XVII Intitulação do termo “Documentação”, por Paul Otlet Séc. XIX- 1930 Recuperação da Informação MEDLARS MESH 1950

34 Onde - Fontes de Informação em C&T
Bases de dados bibliográficas - quando contêm as referências bibliográficas dos documentos, e indicam sua localização e forma de acesso - Ex.: LILACS e MEDLINE Textuais - contêm o texto completo do documento. - SCIELO, Portal de Periódicos CAPES, Biblioteca Cochrane

35 Catálogos Coletivos - listam os documentos e os centros que possuem a informação;
Ex. CCN, SECS Factuais, armazenam informações estatísticas, numéricas, séries cronológicas ou outro tipo de informação numérica ou alfanumérica. Ex. DATASUS

36 Fontes de Informação em C&T (Onde)
Fator de Impacto e Classificação – Fornecem o fator de impacto de periódicos e a classificação nacional de periódicos utilizados pelos programas de pós-graduação Ex.: Journal Citation Reports e QUALIS

37 Onde - Informação em C & T
Fidedignidade da fonte Centros de pesquisa de referência local, nacional e/ou internacional Revistas científicas reconhecidas nacional e/ou internacionalmente, e indexadas nas principais bases de dados, como MEDLINE, LILACS, etc. Pesquisadores de instituições de ensino e/ou pesquisa de notória relevância

38 Onde - Informação em C & T
Fidedignidade da fonte Padrões de qualidade da informação nos EUA Agency for Health Care Policy and Research credibilidade, apresentação formal do site, links, design, interatividade e anúncios

39 Onde - Informação em C & T
Fidedignidade da fonte Ex. na Literatura Impicciatore P, Pandolfini C, Casella N, Bonati M. Reliability of health information for the public on the World Wide Web: systematic survey of advice on managing fever in children at home. BMJ 1997 Jun 28;314(7098):

40 Como - Informação em C & T
Uso de vocabulário controlado Estratégia de busca

41 Competência Belluzzo (2005) compreende a competência como um composto de duas dimensões distintas: a primeira, um domínio de saberes e habilidades de diversas naturezas que permite a intervenção prática na realidade, e a segunda, uma visão crítica do alcance das ações e o compromisso com as necessidades mais concretas que emergem e caracterizam o atual contexto social.

42 Competência Informacional
A competência informacional (information literacy) está no cerne do aprendizado ao longo da vida. Ela capacita as pessoas em todos os caminhos da vida para buscar, avaliar, usar e criar a informação de forma efetiva para atingir suas metas pessoais, sociais, ocupacionais e educacionais. É um direito humano básico em um mundo digital e promove a inclusão social em todas as nações (INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS , 2005)

43 Histórico Bibliographic instruction (abordagem da fonte ou foco na coleção) abordagem guia (foco no programa) Paul Zurkowsky, presidente da Information Industries Association, em relatório submetido à National Commission on Libraries and Information Science, sugeriu que o governo norte-americano se preocupasse em garantir que a população do país desenvolvesse competência informacional que lhe permitisse utilizar a variedade de produtos informacionais disponíveis no mercado. Munidas dessas competências, as pessoas poderiam aplicá-las na solução de problemas no seu trabalho, e a indústria da informação teria mercado garantido, a longo prazo, para seus produtos.

44 1975 – Participação do bibliotecário no planejamento curricular
1980 – Diretrizes da AASL, denominadas Information Power: Guidelines for School Libraries Media Programs – Definição da função pedagógica do bibliotecário. Uma das funções do bibliotecário seria a de professor, encarregado de ensinar não apenas as habilidades que vinha tradicionalmente ensinando (localizar e recuperar informação), mas também envolvido no desenvolvimento de habilidades de pensar criticamente, ler, ouvir e ver, enfim ensinando a aprender a aprender. Outra função prevista para o bibliotecário era a de consultor didático, encarregado de integrar o programa da biblioteca ao currículo escolar, colaborando no processo de ensino/aprendizagem e assessorando no planejamento e na implantação de atividades curriculares.

45 1987 – Prática da Competência Informacional nas Escolas (BIG6 - Michael B. Eisenberg e Robert E. Berkowitz): etapas para a busca da informação 1. Definição da tarefa; 1.1 Definir o problema de informação; 1.2 Identificar a informação necessária; 2. Estratégias de busca de informação; 2.1 Determinar todas as possíveis fontes; 2.2 Selecionar as melhores fontes; 3. Localização e acesso; 3.1 Localizar fontes (intelectual e fisicamente); 3.2 Encontrar a informação nas fontes.

46 4. Uso de informação 4.1 Envolver-se (por exemplo: ler, ouvir, ver, tocar) 4.2 Extrair informação relevante 5 Síntese 5.1 Organizar a informação das várias fontes 5.2 Apresentar a informação 6 Avaliação 6.1 Julgar o produto (eficácia) 6.2 Julgar o processo (eficiência)

47 - Por que apoiar a tomada de decisão?
3. APOIO À TOMADA DE DECISÕES - Por que apoiar a tomada de decisão? Permanência da Unidade de Informação Ex. na Literatura Marshall JG. The impact of hospital library on clinical decision making: the Rochester study. Bulletin of the Medical Library Association, 1992, 80: 169–178 .

48 - Como apoiar a tomada de decisão?
“Deve buscar entender qual o impacto da informação adquirida no desenvolvimento do indivíduo e da organização, além de procurar saber como os conhecimentos de cada um podem beneficiar a todos e a organização” (CHOO, 1998)

49 2. Apoio à tomada de decisões - Como apoiar a tomada de decisão?
a. Agregação de valor Podem ser identificadas seis categorias de atividades de valor agregado: facilidade de uso, redução de informação desnecessária, qualidade, adaptabilidade, economia de tempo e economia de custo (TAYLOR, 1986).

50 Organização da Informação
a. Agregação de valor Organização da Informação A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação é que a inteligência passa a existir (WEICK apud NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

51 a. Agregação de valor Organização da Informação
Agregar valor à informação, é estruturá-la de modo que a mesma passe a ter um valor, uma importância contextual (TARAPANOFF; ARAÚJO JÚNIOR; CORMIER, 2000) Em um primeiro momento, a agregação de valor existe quando se organiza a informação armazenada em estoques para facilitar a sua transferência (BARRETO, 1999).

52 2. Apoio à tomada de decisões - Como apoiar a tomada de decisão?
b. Estudos de Usuários Permite a prospecção e a antecipação das necessidades dos usuários. Não servirá apenas para a geração de indicadores quanto ao perfil do usuário, mas também deverá gerar indicadores para a formulação de itens de controle de qualidade dos serviços prestados pelas unidades de informação.

53 Estudos de Necessidades de Informação
a. Abordagem Tradicional b. Abordagem Alternativa

54 Estudos de Necessidades de Informação
a. Abordagem Tradicional • Quanto um sistema de informação é utilizado •Como um sistema de informação é utilizado •Quais as dificuldades com o seu uso •Qual a satisfação quanto ao seu uso

55 Estudos de Necessidades de Informação
b. Abordagem Alternativa 1. Observar o ser humano como sendo construtivo e ativo 2. Considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente 3. Visualizar holisticamente as experiências do indivíduo 4. Focalizar os aspectos cognitivos envolvidos 5. Analisar sistematicamente a individualidade das pessoas 6. Empregar maior orientação qualitativa

56 b. Abordagem Alternativa – Valor Agregado (Taylor, Robert; 1986)
• Organização - técnicas bibliotecárias (catalogação, classificação, indexação, etc) e tem por objetivo possibilitar um acesso mais rápido e produtivo à informação contida nos vários tipos de registros. Este é o primeiro passo nos processos que agregam valor à informação e seu principal valor está no tempo poupado em procurar a informação necessária • análise da informação, que pode ser dividida em análise dos dados objetivando evidenciar a qualidade e a precisão, e análise voltada para os problemas, objetivando auxiliar o usuário da informação a resolver um problema, esclarecer uma situação ou tomar uma decisão

57 Síntese da informação, que consiste em reunir a informação de uma forma significativa e ponderada, aglomerando-a em blocos que possam ser usados. Alguns dos processos que utilizados para sintetizar a informação são a classificação dos assuntos dos documentos / fontes de informação e a redação de resumos desses documentos  Julgamento que é o processo final, quando ocorre a filtragem/sintetização da informação para situações específicas, a partir daí, a informação tem potencial para ser usada.

58 b. Abordagem Alternativa – Estado de Conhecimento Anômalo (Belkin at alli, 1982)
Abordagem do Estado de Conhecimento Anômalo de Belkin tem como pressuposto que existe um inconsciente coletivo, que é formado por arquétipos que são compartilhados por todos os indivíduos (Belkin at all; 1982). As escolhas que os usuários de informação realizam na busca por novos conhecimentos são influenciadas pelo inconsciente coletivo, que por sua vez se modifica junto com o contexto sócio-cultural.

59 b. Abordagem Alternativa – Processo Construtivista (Kuhlthau, Carol;1993)
Processo de busca por informação possui seis estágios: Estágio 1- A iniciação ocorre quando o usuário de informação reconhece que existe uma necessidade de informação. Estágio 2- A seleção ocorre quando o usuário identifica e seleciona a área do conhecimento a ser pesquisada e as ferramentas que serão usadas na busca pela informação. Estágio 3- A exploração ocorre quando o usuário investiga e encontra as informações que são relevantes para a satisfação das suas necessidades.

60 Estágio 4- A formulação ocorre quando o usuário consegue encontrar a informação procurada diminuindo seu sentimento de incerteza. Estágio 5- Na coleção o usuário recolhe e guarda a informação pertinente ao assunto investigado. Estágio 6- No ultimo estágio, na apresentação, o usuário encerra a busca e atribui um sentido a informação que satisfez sua necessidade

61 b. Abordagem Alternativa – Sense-Making – Construção de Sentido (Dervin, Brenda; 1983)
A motivação para o desenvolvimento da abordagem teve origem na constatação de que os sistemas são projetados sem levar em consideração as pessoas que vão utilizá-los, mas com outras preocupações, quase sempre de ordem exclusivamente tecnológica.

62 Sense-Making – Conceitos básicos
A realidade não é completa, ela é permeada de descontinuidades, chamadas “gaps”; A informação é um produto da observação humana; Toda informação tem um componente subjetivo; A busca e o uso da informação são atividades construtivas; A informação fornece somente uma descrição parcial da realidade.

63 Sense-Making – Entrevista
Compreensão de situação: que aspecto desta situação o concerne? por onde você gostaria de começar? que o trouxe à este ponto? no que você está trabalhando? Compreensão das lacunas: que parece estar faltando? que você está tentando entender? que você gostaria de saber a respeito disso? você está procurando o sentido do que? que confusões você está tentando superar? Compreensão dos auxiliadores: que o ajudaria? que você está tentando fazer? você se vê indo para que direção? como você planeja usar isso?

64 Estudos de Necessidades de Informação
No panorama atual • Que informação um indivíduo quer encontrar no sistema de informação? • Que uso fará dela? •Como o sistema pode ser melhor projetado para preencher essas necessidades de informação?

65 CONCLUSÕES Informação para a organização – definida como a informação voltada para a gestão (informação administrativa), para otimizar processos e produtos, além da manutenção da organização. Estas informações reorientam e subsidiam decisões sobre a atuação e manutenção da Biblioteca: são, por isso, imprescindíveis à sobrevivência e ao aprimoramento da Unidade de Informação.

66 Fonte:U. S. National Library of Medicine. Disponível em: http://ihm

67 Terminal de acesso informatizado ao MEDLINE
MAYO CINIC LIBRARIES. Disponível em: GODINHO, 1978

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70 REFERÊNCIAS AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION (ALA). Characteristics of programs of information literacy that illustrate best practices : a guideline. ALA, Disponível em: < Acesso em: 12 mar BELLUZZO, Regina Célia B. Contribuição ao desenvolvimento da competência em informação em bibliotecas públicas paulistas: uma experiência com apoio de oficinas de trabalho. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 21, jul. 2005, Curitiba, PR. Anais... Curitiba: FEBAB, CD-ROM. BORKO, H. Information Science: What is it? American Documentation, v.19, n.1, p.3-5, Jan. 1968 CAMPELLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 3, p , set./dez

71 DIAS, Cláudia Augusto. Hipertexto: evolução histórica e efeitos sociais. Ci. Inf.,  Brasilia,  v. 28,  n. 3, Dec.    Disponível em: < Acesso em:  23  Ago.  2010.  FERREIRA, Sueli Maria S. P. Estudo de Necessidades de Informação: dos paradigmas tradicionais à abordagem sense-making. Porto Alegre: ABEBD, p. GODINHO, José Antônio Matos. MEDLARS e MEDLINE: duas técnicas de recuperação automática da informação biomédica. Coimbra: [s.n.], 1978. LE COADIC, Yvez-François . La science de l’information. 2 ed. atual. Paris : Universitaires de France, 1997. LESK, Michael. The Seven Ages of Information Retrieval: Conference for the 50th Anniversary of As We May Think, Cambridge, MA, Outubro 1995. MACLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutemberg. São Paulo, Nacional; Edusp, 1972.

72 PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. A Ciência da Informação entre sobra e luz: domínio epistemológico e campo interdisciplinar. Rio de Janeiro, UFRJ/ECO, p. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura). Orientadora: Gilda Braga PIRES-ALVES, Fernando. Informação científica, educação médica e políticas de saúde: a Organização Pan-Americana da Saúde e a criação da Biblioteca Regional de Medicina - BiremeScientific information, medical education and health policies: the Pan-American Health Organization and the creation of the Regional Library of Medicine - Bireme. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro,  v. 13,  n. 3, June  2008. SALES, Ana Lídia Campos; TOUTAIN, Lídia Brandão. Aspectos que norteiam a avaliação da qualidade da informação em saúde na era da sociedade digital. Disponível em: < Acesso em: 24. Out

73 2000 a.C. - Aqui, coma essas raízes.
Eu tenho uma dor de ouvido... 2000 a.C. - Aqui, coma essas raízes. 1000 d.C. - Raízes são pagãs, reze. 1850 d.C. - Rezas são superstição, beba essa poção. 1940 d.C. - Essa poção é óleo de cobra, tome essa pílula. 1985 d.C. - Essa pílula é inócua, tome esse antibiótico. 2000 d.C. - Antibiótico é artificial, coma essa raiz.

74 Metade do conhecimento consiste em saber onde encontrá-lo
OBRIGADO !


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