INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS.

Apresentação em tema: "INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS."— Transcrição da apresentação:

1 INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS

2 Definição Intoxicação : efeito nocivo que é provocado quando uma substância tóxica é ingerida, inspirada ou entra em contacto com a pele, com os olhos ou com as membranas mucosas Ex: boca Entre os mais de 12 milhões de produtos químicos conhecidos, menos de 3000 provocam a maioria das intoxicações acidentais e deliberadas

3 Fontes mais comuns de tóxicos:
Medicamentos Produtos de limpeza Produtos para a agricultura (agrotóxicos) Plantas Produtos químicos industriais Substâncias alimentares Intoxicação acidental ou intencional (no caso de assassinato ou de suicídio)

4 Acometem: Crianças (sobretudo as menores de 3 anos): intoxicação acidental Idosos: confundem –se com seus medicamentos Doentes hospitalizados: erros de medicação Trabalhadores rurais e industriais: exposição a produtos químicos tóxicos

5 Sintomas Dependem do tóxico
Quantidade ingerida e de certas características da pessoa que o toma Lembrar que: Idade: fator determinante quanto à quantidade de substância que pode ser ingerida antes de se produzir a intoxicação Importante: Alguns tóxicos provocam sintomas em questão de segundos, enquanto outros o fazem só após várias horas ou até dias depois da sua ingestão Alguns tóxicos provocam poucos sintomas até danificarem irreversivelmente o funcionamento de órgãos vitais tais como o fígado ou os rins

6 O que perguntar para a vítima ou acompanhante?
O quê: qual(is) a(s) substância(s) envolvida(s) na intoxicação? Quanto: qual a quantidade utilizada, ou no caso de exposição dérmica ou inalatória, por quanto tempo ficou exposto? Quando: a quanto tempo ocorreu a intoxicação? Como: em que circunstâncias a intoxicação ocorreu (acidental, tentativa de suicídio, erro de administração, uso indevido, tentativa de homicídio, ocupacional)? Comorbidades (ex: hipertensão, diabetes) e medicações utilizadas

7 Classificação Leve Moderada Grave Dependem:
Quantidade de veneno absorvido Tempo de absorção Toxicidade do produto Tempo decorrido entre a exposição e o atendimento médico

8 Intoxicação Aguda Leve
Quadro clínico caracterizado por: Cefaléia Irritação cutâneo-mucosa Dermatite de contato irritativa ou por hipersensibilização Náusea Discreta tontura

9 Intoxicação Aguda Moderada
Cafaléia intensa Naúsea Vômitos Cólicas abdominais Tontura mais intensa Fraqueza generalizada Parestesia (sensação de formigamento no rosto, nas mãos…) Dipnéia (falta de ar) Salivação Sudorese aumentadas

10 Intoxicação Aguda Grave
Miose (pupilas puntiformes) Hipotensão Arritmias cardíacas Insuficiência respiratória Edema agudo de pulmão Pneumonite química Convulsões Alterações da consciência Choque Coma Óbito

11 Intoxicação Crônica Efeitos danosos sobre a saúde humana, incluindo a acumulação de danos genéticos Surgem no decorrer de repetidas exposições ao agente intoxicante Normalmente ocorrem durante longos períodos de tempo Quadros clínicos indefinidos, confusos e irreversíveis Diagnósticos difíceis de serem estabelecidos Difiuldade na associação de causa-efeito: exposição a múltiplos produtos Ex: situação comum na agricultura brasileira Protocolo de Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos a Agrotóxicos ,2006

12 Como proceder? Isolar a área
Identificar o tipo de agente que está presente no local onde foi encontrado a vítima Ao realizar o socorro utilizar equipamentos de proteção próprios para cada situação, a fim de proteger a si mesmo Remover a vítima o mais rápido possível para um local bem ventilado Solicitar atendimento especializado: 192 = SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 193 = Resgate – Bombeiros Verificar rapidamente os sinais vitais Realizar RCP se for necessária Não faça respiração boca-a-boca caso o acidentado tenha inalado o produto Utilizar máscara ou outro sistema de respiração adequada Manter a vítima imóvel, aquecida e sob observação e aguarde o socorro

13 Contato com a Pele Algumas substâncias podem causar irritação ou destruição tecidual através do contato com a pele, mucosas ou olhos Ex: Poeiras, fumaça ou vapores Ácidos, álcalis e outros compostos O contato com estes agentes pode provocar inflamação ou queimaduras químicas nas áreas afetadas

14 O que fazer? Remover a substância irritante ou corrosiva o mais rápido possível Lavar o local afetado com água corrente abundantemente Remover as roupas e calçados da vítima contaminados Utilizar o mesmo fluxo de água da lavagem (remoção do agente) Mantê-los separados da vítima Atenção: Não fazer a neutralização química da substância tóxica A lavagem da pele e mucosa afetada, com água corrente, tem demonstrado ser a mais valiosa prevenção contra lesões No caso de substâncias caústicas, após a descontaminação, tratar a lesão como uma queimadura térmica Em caso de contato com gases liquefeitos, aqueça a parte afetada com água morna

15 Importante Contato de substâncias químicas com os olhos
Atenção redobrada ao caso Os agentes são rapidamente absorvidos pela mucosa: Irritação intensa Causar a perda da visão O que Fazer? Lavar os olhos abundantemente com água corrente, durante pelo menos 15 minutos Curativo oclusivo (pano limpo) Encaminhar o acidentado com urgência para atendimento especializado

16 Ingestão Ao confirmar que houve ingestão de substância tóxica ou venenosa: Verificar imediatamente os sinais vitais Assegurar-se de que a vítima respira Proceder segundo a técnica para os casos de parada cardiorrespiratória Importante: Verificar se a vítima não ingeriu o produto Identificar o agente: Frascos do produto próximos da vítima Observar e/ou ler rótulos ou bulas com identificaçào de antídotos Manter a vítima: Aquecida Sob observação rigorosa Aguardar socorro médico

17 Observação NÃO PROVOCAR VÔMITO! De imediato: Substâncias corrosivas:
Avaliar o nível de consciência da vítima Conhecer o agente agressor Substâncias corrosivas: Ácidos e bases fortes (ex: soda cáustica) Veneno que provoque queimadura dos lábios, boca e faringe Alvejantes, entre outros

18 Atenção! O diferencial para salvar a vida do paciente está na:
Abordagem inicial (protocolo de atendimento emergencial – CABDE) Tratamento de suporte (medidas de descontaminação, antídotos específicos e demais medicações prescritas)

19 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

20 O que são animais peçonhentos?
São aqueles que produzem substância tóxica e apresentam um aparelho especializado para inoculação da mesma VENENO Possuem glândulas que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente

21 Animais mais frequentes:
Aranhas Serpentes Escorpiões Lagartas

22 SERPENTES: São quatro os tipos (gêneros) de serpentes
peçonhentas no Brasil: Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, caiçaca) Crotalus (cascavel) Lachesis (surucucu-pico-de-jaca) Micrurus (corais-verdadeiras)

23 Jararacas: Quase 90% dos acidentes ofídicos registrados Encontradas em todo o país Corais Verdadeiras: raros acidentes Surucucus: habitam matas fechadas (encontradas na Amazônia e Mata Atlântica) Cascavéis: preferem ambientes secos e abertos

24 Jararaca: Observa-se no local da picada: Presença de bolhas
Sangramento das gengivas da vítima O sangue não coagula Necrose no local da picada

25 Bothrops

26 Cascavel: Serpente com chocalho ou gizo na extremidade da cauda
Habita campos abertos de cerrados, áreas pedregosas, secas e quentes Nas picadas de cascavel: Presença de fácies miastênica (semelhante à pessoa alcoolizada) Urina cor de coca-cola

27 Crotalus

28 Lachesis Surucucu-pico de jaca
Existem semelhanças nos quadros clínicos entre os acidentes laquético e botrópico, com possibilidade de confusão diagnóstica entre eles

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30 Cabeça Triangular Fosseta Loreal Língua Bífida

31 Como prevenir os acidentes?
Não ande descalço em matas ou plantações, use botas que protejam até os joelhos Use luvas de raspa de couro para trabalhar com lenha, materiais de construção, etc Não mexa em buracos Não manuseie serpentes, por mais inofensivas que elas possam parecer Mantenha o quintal e áreas próximas a residência ou empresa sempre limpos Não acumule detritos que sirvam de alimento para ratos, pois esses podem atrair serpentes, que alimentam-se dos mesmos

32 O que fazer nos acidentes ofídicos?
Não faça qualquer tipo de atendimento caseiro Não corte nem perfure o local da mordida Nunca faça torniquete Procure acalmar a vítima e eleve o membro que foi mordido Encaminhe a vítima imediatamente ao pronto socorro Capturar o animal que causou o acidente e levar junto com a pessoa picada facilita o diagnóstico e o tratamento

33 Escorpiões: As principais espécies são:
Tityus serrulatus, responsável por acidentes de maior gravidade (é o mais venenoso da América do Sul) Tityus bahiensis Tityus stigmurus

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36 Acidentes: Prevenção Manter o quintal e áreas próximas a residência ou empresa sempre limpos Não andar descalço e nem por a mão em buracos ou qualquer outro local suspeito Use luvas de raspa de couro para trabalhar com lenha, materiais de construção, etc Não acumule detritos que sirvam de alimento para cupins, baratas, grilos, aranhas, pois escorpiões se alimentam de todas essas espécies

37 O que fazer nestes acidentes?
Não espremer ou sugar o local da picada Procure acalmar a vítima e a encaminhe ao pronto socorro mais próximo Capturar o animal que causou o acidente e levar junto com a pessoa picada facilita o diagnóstico e o tratamento

38 Aranhas Brasileiras Phoneutria (armadeira): Encontrada em bananeira

39 Loxoceles(aranha marron de jardim)

40 Lycosa (aranha de grama)
Caranguejeira

41 Fotos de Acidentes com Animais Peçonhentos

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45 Lagartas: Taturana Cachorrinho
Possuem pelos ou espículos simples ou arborecentes por onde secretam veneno Sintomas: coceira, queimaduras e dor Atenção: Não toque! Caso haja contato procure serviço médico e se possível leve o animal consigo (auxilia na identificação e no tratamento) Taturana Lonomia

46 ATENÇÃO!!! A Prevenção é o melhor remédio! Proteja-se!!!

47 Obrigada!