A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Documento de Aparecida

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Documento de Aparecida"— Transcrição da apresentação:

1

2 Documento de Aparecida
Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe

3 América Latina

4 Es un momento de Cenáculo: Hechos 1, 12-14;2,1-4
1. QUE É UMA CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO? É uma assembléia do Episcopado convocado pelo papa para: a) Refletir sobre a realidade do Continente e suas questões comuns; b) Em oração discernir qual é o querer de Deus; c) Ajudar-se mutuamente com orientações comuns e apoios solidários. Es un momento de Cenáculo: Hechos 1, 12-14;2,1-4

5 1.1. Quantas Conferências tivemos?
I. RIO DE JANEIRO – (1955) II. MEDELLÍN (1968) III. PUEBLA (1979) IV. SANTO DOMINGO (1992) V. APARECIDA (2007)

6 No Rio de Janeiro em 1955 fundou-se e realizou-se a PRIMEIRA CONFERÊNCIA DOS BISPOS LATINO-AMERICANOS aprovada pelo Papa Pio XII

7 Vocaciones e Instrucción Religiosa
RIO DE JANEIRO – (1955) Vocaciones e Instrucción Religiosa I Conferência Geral do Episcopado Latino-americano Convocada pelo Papa Pio XII. Celebrada na cidade do Rio de Janeiro, depois de um Congresso Eucarístico Internacional, de 25 de julho a 4 de agosto de 1955. Objetivo: O estudo em forma concreta e com soluções práticas dos pontos mais fundamentais e urgentes do problema religioso da América Latina em duplo aspecto da defesa e da conquista apostólica.

8 No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a carta de Pio XII
Ad Ecclesiam Christi manifestando preocupações pela Igreja na América Latina Pe. Lima, sdb 2008

9 A Segunda Conferência é a de Medellín, na Colômbia inaugurada pelo Papa Paulo VI

10 MEDELLÍN (1968) II Conferência Geral
De novo se aproveitou a circunstância da celebração de um Congresso Eucarístico na Colômbia onde se anunciou a presença do Papa Paulo VI. Objetivo: aplicar o concilio à realidade Latino-americana. Tema: “A Igreja na atual Transformação da América Latina à Luz del Concílio”.

11 No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a carta de Pio XII
Ad Ecclesiam Christi manifestando preocupações pela Igreja na América Latina

12 Terceira Conferência em PUEBLA (México) em 1979 com a presença de João Paulo II

13 PUEBLA (1979) III Conferência Geral
Convocada originalmente pelo Papa Paulo VI, logo confirmada pelo Papa João Paulo II. Como horizonte de trabalho se teve a “Evangelii Nuntiandi”, e os desafios que propõem o discurso e as práticas da “libertação”. Tema: “O Presente e o Futuro da Evangelização na América Latina”.

14 En Puebla (1979) O Papa João Paulo II estava no início de seu Pontificado!

15 A Quarta Conferência foi em SANTO DOMINGO (República Dominicana – Caribe) em 1992 com a presença também do Papa JOÃO PAULO II

16 SANTO DOMINGO (1992) IV Conferência Geral
Convocada pelo Papa João Paulo II. O contexto histórico é a celebração dos 500 anos do início da evangelização. Tema: “Nova evangelização, promoção humana, cultura cristã. Jesus Cristo ontem, hoje e sempre”.

17 Em Santo Domingo (1992): João Paulo II, 13 anos depois vem novamente inaugurar essa IV Conferência! Controle por parte da Cúria Romana

18 A V Conferência realizou-se na casa de Maria…
Pe. Lima, sdb 2008

19 No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida Pe. Lima, sdb 2008

20 Três partes e 10 capítulos
APARECIDA (2007) Estrutura do Texto Três partes e 10 capítulos Parte I – Capítulos 1 e 2 – VER – A vida de nossos povos Parte II – Capítulos 3 a 6 – JULGAR – A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários Parte III – Capítulos 7 a 10 – AGIR – A vida de Jesus Cristo para nossos povos

21 Em Aparecida (2007) Em 2007, Papa Bento XVI visitava o Brasil e inaugurava a V Conferência de Aparecia) Pe. Lima, sdb 2008

22 Introdução Razão de ser da V Conferência Fizemos isso como pastores - estimular a ação evangelizadora da Igreja Em comunhão com todas as Igrejas locais

23 Introdução Razão de ser da V Conferência Maria – presença permanente – Santos Latino- americanos Presença de Bento XVI Oração do povo – peregrinos do Santuário

24 Visão geral Evangelho - dramático e desigual encontro de povos e culturas Igreja – luzes e sombras - por perseguições como pelas debilidades, compromissos mundanos e incoerências, em outras palavras, pelo pecado de seus filhos Riquezas de nossos povos: a fé no Deus de amor e a tradição católica na vida e na cultura. Manifesta-se:

25 Visão geral na fé madura de muitos batizados e na piedade popular na caridade na consciência da dignidade da pessoa, na paixão pela justiça, na esperança contra toda esperança

26 na alegria de viver que move o coração de nosso povo
na sabedoria diante da vida, Tradição católica = cimento fundamental de identidade, originalidade e unidade da América latina e do Caribe

27 A V Conferência Dá continuidade e recapitula o caminho de fidelidade, renovação e evangelização da Igreja latino-americana tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de Deus

28 A V Conferência A Igreja é chamada a repensar e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos

29 Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a conhecimento, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados

30 O Mestre e nós seus discípulos

31 Essa QUINTA CONFERÊNCIA foi considerada como um verdadeiro PENTECOSTES para a Igreja na América Latina e Caribe. Pe. Lima, sdb 2008

32 Seus participantes procuraram ouvir a Palavra de Deus e centralizar todas suas preocupações na evangelização. Pe. Lima, sdb 2008

33 I PARTE A vida de nossos povos hoje
VER-JULGAR-AGIR retomado pedido das bases

34 Capítulo I – Os Discípulos missionários

35 Capítulo 1 – Os Discípulos missionários
Mudanças – afligem, mas não confundem as grandes mudanças que experimentamos; Peregrinos (Santuário) = seguidores de Jesus – Encontro pessoa com Jesus

36 1.1. Ação de graças Amor de Deus Chamados a ser instrumentos de seu Reino Dom da palavra – é amigo – dá-se a nós: eucaristia – perdão – Maria Sofrimento, a injustiça e a cruz = desafio = viver como Igreja Samaritana Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e pais, os catequistas, os rezadores O mundo criado é belo

37 1.2. A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo
Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28) A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio (29)

38 1.3. A missão da Igreja é evangelizar
Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras (30) No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser pobres seguindo a Jesus pobre (31) No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e sua vocação à liberdade, à plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade entre todos (32)

39 Capítulo II – O olhar dos missionários sobre a realidade

40 2.1. A realidade que nos desafia como discípulos e missionários
Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e caribenhos – Daí o desafio: discernir os sinais dos tempos (33) Características das mudanças * Alcance global * Afetam o mundo inteiro * Globalização Contribuem para as mudanças: a ciência e a tecnologia...

41 Ciência e tecnologia com sua capacidade de
manipular geneticamente a própria vida dos seres vivos, e com sua capacidade de criar uma rede de comunicações de alcance mundial, tanto pública como privada (34) Conseqüências - Impactando a cultura, a economia, a política, as ciências, a educação, o esporte, as artes e a religião Objetivo dos bispos: saber como este fenômeno afeta a vida dos povos e o sentido religioso e ético (35) Realidade

42 Maior e mais complexa que as simplificações com que costumávamos vê-la em um passado ainda não muito distante – Sentimento de impotência (36) Traz uma crise de sentido (37) Sentido religioso – tradições culturais e religiosidade popular (37)

43 Também esses sentidos começam a diluir-se – causa: MCS (38)
Os meios de comunicação invadiram todos os espaços e todas as conversas, introduzindo-se também na intimidade do lar (39)

44 Ideologia de gênero = cada um escolhe sua orientação sexual – enfraquecimento da vida familiar (40)
Diante disso: Cristo é a referência para o cristão (41)

45 As pessoas não se assustam com a
diversidade. O que de fato as assusta é não conseguir reunir o conjunto de todos estes significados da realidade em uma compreensão unitária que lhes permita exercer sua liberdade com discernimento e responsabilidade (42)

46 2.1.1. – Situação sócio-cultural
Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus (44) Sobrevalorização da subjetividade individual Abandono ao bem comum, busca da realização imediata dos desejos individuais (45)

47 2.1.1. – Situação sócio-cultural
Ciência e técnica colaboram (45) Nova colonização cultural (46) Afirmação dos direitos individuais e subjetivos (47) Realidade das mulheres – múltiplas violências (48)

48 Cultura do consumo – maiores vítimas: novas gerações – perdem sentido do passado e do futuro e a referência aos valores e instâncias religiosas (51) Diante disso: o testemunho é componente chave na vivência da fé (55) Diversidade cultura da AL – riqueza: indígenas – afro-descendentes - cultura camponesa – cultura mestiça

49 Estas culturas coexistem em condições desiguais com
a chamada cultura globalizada. Elas exigem reconhecimento e oferecem valores que constituem uma resposta aos anti-valores da cultura e que se impõem através dos meios de comunicação de massas: comunitarismo, valorização da família, abertura à transcendência e solidariedade. Estas culturas são dinâmicas e estão em interação permanente entre si e com as diferentes propostas culturais

50 Cultura urbana: híbrida, dinâmica e mutável fruto das migrações problemas de pertença e identidade (58) Assumir a diversidade cultural, que é um imperativo do momento (59)

51 2.1.2 – Situação econômica Fenômeno da globalização – conquista da família humana (60) Fenômeno complexo com muitas dimensões – voltada para o mercado, produz iniqüidades e injustiça (61), concentração de poder e riqueza (62) – responsabilidade dos empresários: criar fontes de trabalho (62) Necessidade: globalização diferente (63)

52 Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta nova globalização (64) - Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres Instituições financeiras e transnacionais – subordinam as economias locais (66) Agrocombustíveis – cuidado com a sobrevivência das pessoas (66) Os Tratados de Livre Comércio – nem sempre combate a fome (67) Dívidas interna e externa (68)

53 Sistema financeiro – concentração de riqueza e de
renda (69) Corrupção – setor público e privado Desemprego Latifúndios X Reforma Agrária Mobilidade humana – migração e itinerância – dentro e fora do país

54 2.1.3. Dimensão sócio-política
Constatação: certo progresso democrático Preocupação: regressão autoritária (74) Enfraquecimento do Estado: não pode existir democracia verdadeira e estável sem justiça social, sem divisão real de poderes e sem a vigência do Estado de direito (76) Corrupção – legislativos e executivos – judiciário tendencioso (77)

55 Violência – Causas: a idolatria elo dinheiro, o avanço de uma ideologia individualista e utilitarista, a falta de respeito pela dignidade de cada pessoa, a deterioração do tecido social, a corrupção inclusive nas forças de ordem e a falta de políticas públicas de equidade social (78) Violação de Direitos Humanos

56 Esperança: integração regional (82): À origem comum unem-se a cultura, a língua e a religião que podem contribuir para que a integração não seja só de mercados, mas de instituições civis e de pessoas. Também é positiva a globalização da justiça, no campo dos direitos humanos e dos crimes contra a humanidade

57 2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia, Antártida
Maior biodiversidade está aqui Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza – patenteamento pelas indústrias farmacêuticas e de biogenética (83) População local excluída das decisões

58 Agressão ao meio-ambiente – pretexto para a
internacionalização da Amazônia - A sociedade panamazônica é pluriétnica, pluricultural e plurireligiosa. As populações tradicionais da região querem que seus territórios sejam reconhecidos e legalizados. (86) Antártida – degelo Ártico – atinge fauna e flora - aquecimento global

59 2.1.5. Presença dos povos indígenas e afro-americanos na Igreja
Indígenas e Afro-americanos – duas raízes da população – depois os migrantes da Europa – Daí – mestiçagem = base social e cultura dos povos latino-americanos e caribenho (88)

60 Indígenas e afro - exigem respeito e reconhecimento –
emergem agora na sociedade e na Igreja. Este é um novo tempo para aprofundar o encontro da Igreja com estes setores humanos que reivindicam o reconhecimento pleno de seus direitos individuais e coletivos, serem levados em consideração na catolicidade com sua cosmovisão, seus valores e suas identidades particulares, para viver um novo Pentecostes eclesial (90)

61 Como Igreja que assume a causa dos pobres, estimulamos a participação dos indígenas e afro-americanos na vida eclesial Vemos com esperança o processo de inculturação discernido à luz do magistério. É prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos nos idiomas desses povos. Necessita-se, igualmente, promover mais as vocações e os ministérios ordenados procedentes destas culturas (94) É preciso descolonizar as mentes (96)

62 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios
Igreja – deficiências e ambigüidades – testemunha Cristo – tem confiança e credibilidade (98) Frutos da ação da Igreja Conhecimento da Palavra Renovação litúrgica – Mistério Pascal – religiosidade popular – piedade eucarística – devoção Mariana – inculturação da liturgia nos indígenas e afro

63 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios
Frutos da ação da Igreja Estima pelos presbíteros – diaconato permanente – ministérios leigos ... Missionários ad gentes Renovação pastoral nas paróquias – florescimento das CEBs – movimentos e novas comunidades Doutrina Social da Igreja – riqueza sem preço – pastoral social – Caritas – Pascom Pastoral orgânica – diálogo ecumênico

64 Sombras crescimento percentual da Igreja não segue o mesmo ritmo que o crescimento populacional. Na média, o aumento do clero, e sobretudo, das religiosas, distancia-se cada vez mais do crescimento populacional em nossa região Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do Vaticano II – opção pelos pobres débil...

65 Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em estruturas de ordem temporal – ênfase no ritualismo – espiritualidade individualista – mentalidade relativista Linguagem pouco significativas – presença da Igreja nas universidades e nos mcs; Poucos padres e mal distribuídos – comunidades sem eucaristia dominical – clero sem espírito missionário – falta de recursos para manter as pastorais

66 Perda do sentido transcendental – católicos que abandonam a Igreja
Pluralismo religioso – dificuldade no diálogo ecumênico Católicos que se afastam do evangelho

67 II PARTE A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários

68 Capítulo III – A alegria de ser discípulos missionários para anunciar o evangelho de Jesus Cristo

69 Como saber o caminho? Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida Palavra de Deus feita carne – verdadeiro Deus/Homem Jesus – primeiro evangelizador = evangelho de Deus (103)

70 3.1. A boa nova da dignidade humana
Bendizemos a Deus: Dignidade da pessoa humana Dom da fé Por ser filhos(as) de Deus Louvor – pelos que trabalham na defesa da dignidade humana

71 3.2. A boa nova da vida Louvamos: Dom da vida Pelo perdão Bendizemos Pelo dom de Jesus Cristo Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum (108)

72 Proposta de Jesus diante:
Vida sem sentido – vida íntima de Deus (109) Desespero/morte – ressurreição/vida eterna Idolatria – vida em Deus Subjetivismo – entrega da vida Individualismo – caminhar juntos Exclusão – direito dos fracos Estruturas de morte – vida plena Natureza ameaçada – cuidado da terra

73 3.3. A boa nova da família Proclamamos o valor da família = escola de fé, palestra de valores humanos e cívicos (114) Agradecemos – Cristo eleva família a Igreja Doméstica Bendizemos – criação do homem e mulher - ainda que hoje se queira confundir esta verdade (116) Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões

74 3.4. A boa nova da atividade humana
O trabalho Louvamos – trabalho = participação na tarefa criadora e serviço aos irmãos

75 Progresso terreno e a santificação da pessoa (121)
O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho e o viver sem querer trabalhar são contrários ao desígnio de Deus O Domingo – dia de descanso Empresas - A atividade empresarial é boa e necessária quando respeita a dignidade do trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se ordena o bem comum. Perverte-se ao visar só o lucro, atenta contra os direitos dos trabalhadores e a justiça (122)

76 3.4.2. A ciência e a tecnologia
São boas, prolongam a vida, mas não têm as respostas às grandes interrogações da vida humana 3.5. A boa nova do destino universal dos bens e da ecologia Universo = espaço para a vida e a convivência Discípulo e missionário – cuidar da criação (125) Ecologia humana aberta à transcendência (126) – respeitar o desenvolvimento sustentável

77 3.6. O Continente da esperança e do amor
Agradecemos – maioria é batizada - Reconhecemos o dom da vitalidade da Igreja que peregrina na América Latina e no Caribe, sua opção pelos pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas associações, seus movimentos eclesiais, novas comunidades e seus múltiplos serviços sociais e educativos. Protagonismo - mulheres, indígenas, afro-americanas, os homens do campo e habitantes de áreas marginais das grandes cidades (128)

78 Capítulo IV – A Vocação dos discípulos missionários à santidade

79 4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo
Chamado de Jesus = grande novidade (131) – encontro com Ele que é fonte de vida Vínculo com Jesus (Videira-ramos) = irmãos Resposta – dinâmica do Bom Samaritano = imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos (135)

80 4.2. Parecidos com o Mestre Espírito Santo identifica: Jesus Caminho-Verdade-Vida Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor (138) Prática das bem-aventuranças Testemunho dos mártires (140) Presença de Maria (141) Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra, sacramento do perdão e da eucaristia, na entrega aos irmãos.

81 4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da vida
Missão de quem é chamado – anunciar o Reino Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação (144) Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma moeda Esta é a tarefa essencial da evangelização, que inclui a opção preferencial pelos pobres, a promoção humana integral e a autêntica libertação cristã. (146)

82 o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente aos pobres e pecadores (147) a santidade não é uma fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, muito menos um abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo e, muito menos, uma fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual (148)

83 4.4. Animados pelo Espírito Santo
O Espírito na Igreja forja missionários decididos e valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf. At 13,9), indica os lugares que devem ser evangelizados e escolhe aqueles que devem faze-lo (cf. At 13,2). Igreja – continua essa obra

84 Capítulo V – A Comunhão dos discípulos missionários na Igreja

85 5.1. Chamados a viver em comunhão
Encontro com Jesus – indispensável para a vida comunitária e a atividade missionária Comunhão dos fiéis e Igrejas locais – comunhão na Trindade Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial.

86 5.1. Chamados a viver em comunhão
A comunhão – Pão da Palavra e do Corpo de Cristo (158) Igreja = casa e escola de comunhão Igreja – cresce, não por proselitismo mas por atração (159) Católicos – fé esporádica = piedade a Jesus, devoção a Maria e aos santos = convidados a aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja Igreja = comunhão de amor = servidora da humanidade

87 5.2. Lugares de comunhão a) A diocese Discipulado e missão supõem pertença a uma comunidade Igreja – existe e se manifesta na Igreja Particular (165) que é totalmente Igreja, mas não é toda a Igreja (166) Igreja Particular – se renove em sua vida e ardor missionário

88 5.2. Lugares de comunhão a) A diocese Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem em cristo no espaço de seu próprio território e responder adequadamente aos grandes problemas da sociedade na qual está inserida (168) É chamada a sair em busca de todos os batizados que não participam na vida das comunidades cristãs Necessidade de Pastoral Orgânica (169)

89 b) A paróquia, comunidade de comunidades
Paróquias = células vivas da Igreja – lugar privilegiada da experiência de Cristo e da comunhão Desejo da Conferência – valente ação renovadora as paróquias (170) Renovação = reformulação de suas estruturas Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)

90 Renovação missonária exige imaginação e criatividade para atingir multidões (173)
Mundo urbano – urgente criação de novas estruturas pastorais Leigos missionários – formação – seu campo específico de ação (174) Os sacramentos e as paróquias

91 Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que ela se move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas (176) Eucaristia e confissão – relativismo – perda do sentido do pecado – presbíteros = zelo pastoral e entranhas de misericórdia – tempo para as confissões (177)

92 c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades
CEBs – escolas que forma cristãos comprometidos com a fé Célula inicial de estruturação eclesial Foco de fé e evangelização Compromisso evangelizador e missionário entre os simples e afastados Expressão visível da opção preferencial pelos pobres

93 c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades
Fonte e semente de variados serviços e ministérios Sinal de vitalidade na Igreja Particular Em seu esforço de corresponder aos desafios dos tempos atuais, as comunidades eclesiais de base terão cuidado para não alterar o tesouro precioso da Tradição e do Magistério da Igreja Outras formas válidas de pequenas comunidades – eucaristia como centro

94 d) As Conferências Episcopais
Espaço de discernimento solidário sobre os grandes problemas da sociedade e da Igreja Estímulo para oferecer orientações pastorais CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda episcopal, cuja preocupação fundamental é colaborar para a evangelização do Continente

95 5.3. Discípulos missionários com vocações específicas
Discipulado – brota de Jesus Cristo pela fé e batismo – cresce na Igreja Desafios apresentados à Igreja: Êxodo para seitas Correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja Desmotivação de presbíteros

96 Desafios apresentados à Igreja:
Escassez de sacerdotes Mudança de paradigmas culturais Globalização e secularização Violência, pobreza e injustiça Cultura de morte

97 a) Bispos Junto e sob autoridade do papa Vocação de servir o povo – Referência = Cristo Bom Pastor Promover caridade e santidade dos fiéis Mestres da fé Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão Missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios e serviços na Igreja Carinho com os bispos eméritos

98 b)       Presbíteros Identidade e missão Maioria é modelo para os demais Desafios: Identidade teológica do ministério – Não é mero delegado ou apenas representante da comunidade, mas dom para ela. O ministério na cultura atual – adequada formação

99 Desafios: Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida espiritual – ministério tem radical forma comunitária e só pode se desenvolver como tarefa coletiva (195) – valorizar o celibato como dom de Deus (196) Estruturais = paróquias muito grandes – paróquias muito pobres – regiões de violência – má distribuição de presbíteros Homem de misericórdia e compaixão Presbíteros: discípulos – missionários – servidores

100 Pastoral Presbiteral Formação Permanente Fraternidade e colaboração dos que deixaram o ministério c)       Párocos Atitudes novas para renovar as paróquias Pároco = autêntico discípulo de Cristo Leigos = co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão

101 c)       Párocos Superar a burocracia – Conselho de Pastorais Paroquiais – Conselho de Assuntos Econômicos (203) Cuidado especial com a família – chegar a todos e não só aos afastados

102 d)       Diáconos Permanentes
Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia Adequada formação Não é necessário criar nos candidatos ao diaconato expectativas permanentes que superem a natureza própria que corresponde ao grau do diaconato.

103 e)      Os fiéis leigos e leigas
Define quem são – LG 31 (DA 209 s) Sua missão se realiza no mundo Dever = tornar crível a fé que professam – autenticidade e coerência em sua conduta

104 Pastores - estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu compromisso cristão Formação doutrinal, pastoral, espiritual Colocar-se em estado de missão

105 Sinais de esperança: associações leigas – movimentos apostólicos – comunidades eclesiais e novas comunidades – que devem ser apoiadas pelos pastores (214) CL = Reconhecemos o valor e a eficiência dos Conselhos paroquiais, Conselhos diocesanos e nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a comunhão e a participação na Igreja e sua presença ativa no mundo

106 f)       Os consagrados/as Fazer de seus lugares de presença, de sua vida fraterna em comunhão e de suas obras, lugares de anúncio explícito do Evangelho, principalmente aos mais pobres Sejam especialistas em comunhão (218) Diante da secularização – dar testemunho da primazia de Deus (três votos)

107 f)       Os consagrados/as AL e Caribe – necessitam da vida contemplativa Novas formas de vida consagrada – acolhidas - O Bispo precisa usar um discernimento sério e ponderado sobre seu sentido, necessidade e autenticidade (222) Organização – Cisal (Confederação de Insititutos Seculares) e CLAR e Conferências Nacionais

108 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos
Razão = muitas vezes, a pessoa sincera que sai de nossa Igreja não o faz pelo que os grupos “não católicos” crêem, mas, fundamentalmente por causa de como eles vivem; não por razões doutrinais, mas vivenciais; não por motivos estritamente dogmáticos, mas pastorais; não por problemas teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja (225)

109 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos
Reforçar 4 eixos: Experiência religiosa – vivência comunitária – formação bíblico-doutrinal – compromisso missionário de toda a comunidade (para reencantá-los com a Igreja e voltarem)

110 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
a) Para que o mundo creia Caminho irrenunciável para o discípulo e missionário Ecumenismo – exigência evangélica mais que sociológica Necessidade de reabilitar a apologética (229) Unidade = dom do Espírito Santo

111 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
Para que o mundo creia Necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor qualificados Tornar mais conhecidas as declarações que a Igreja Católica tem subscrito no campo do ecumenismo desde o Concílio Estudar o Diretório Ecumênico Mobilidade humana – ocasião para o diálogo ecumênico

112 Novos grupos religiosos – confundem ecumenismo com diálogo interreligioso e causam obstáculos na conquista de frutos nesse diálogo Diálogo – diminui proselitismo – cresce conhecimento recíproco – testemunho comum (233)

113 b) Relação com o judaísmo e diálogo interreligioso
Judeus – são irmãos maiores Dói em nós a história de desencontros que eles tem sofrido, também em nossos países A presença da Igreja entre as religiões não cristãs é feita de empenho, discernimento e testemunho, apoiados na fé, esperança e caridade teologais O diálogo interreligioso não significa que deixar de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos povos não cristãos, mas com mansidão e respeito por suas convicções religiosas.

114 Capítulo VI – O Caminho de formação dos discípulos missionários

115 6.1. Uma espiritualidade Trinitária do encontro com Jesus
Trindade-amor – base do encontro com Cristo   a)       O encontro com Jesus Cristo “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” b)      Lugares de encontro Na fé recebida e vivida na Igreja (246)

116 Na Sagrada Escritura – Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo – educar na leitura e meditação da Palavra (247) – necessidade de Pastoral Bíblica = animação bíblica da pastoral (248) – Lectio divina (249)

117 Na Sagrada Liturgia – Eucaristia = lugar privilegiado de encontro (251) – viver segundo o Domingo - Sem uma participação ativa na celebração eucarística dominical e nas festas de preceito não existirá um discípulo missionário maduro – Pastoral do Domingo com prioridade nos programas pastorais (252) – Comunidades sem eucaristia também podem viver segundo o domingo com a celebração dominical da Palavra – rezar pelas vocações (253)

118 No sacramento da reconciliação (254)
Na oração pessoal e comunitária (255) Na comunidade viva na fé e no amor fraterno (256) Nos pobres, aflitos e enfermos - No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo (257)

119 c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo
Nela aparece a alma dos povos latinos – precioso tesouro da Igreja(Bento XVI) Está presente em todos os setores sociais de diversas formas – multidão que merece respeito (258) Tipos – festas de padroeiros – novenas – rosários – via- sacra – procissões – danças – cânticos de folclore religioso – santos – promessas – orações em família – peregrinações.

120 c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo
A decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro canto de esperança e a chegada é um encontro de amor (259) – Santuários = lugar de decisões pessoais (260)

121 Fé – pode ser aprofundada - isso só pode acontecer se valorizarmos positivamente o que o Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um “imprescindível ponto de partida para conseguir que a fé do povo amadureça e se faça mais fecunda” (262) – precisa de sensibilidade – todos devem ter contato com a bíblia – participar dos sacramentos – celebração de domingo Legítima maneira de viver a fé (264) Identificação com o Cristo sofredor e com Maria

122 d)       Maria – discípula fiel
Com ela chega a cumprimento a esperança dos pobres e o desejo de salvação – nela encontramo-nos com a Trindade (267) Ela é artífice da comunhão (268) Trouxe o evangelho à América (269) Escola de fé (270) Ensina-nos o primado da escuta da Palavra – é mãe da Palavra encarnada (271)

123 Ensina: atitudes de atenção – serviço – entrega – gratuidade – Casa e escola de comunhão
e)      Os apóstolos e os santos Suas vidas = lugares de encontro com Jesus Paulo – João – José – mártires que com valentia, perseveraram na promoção dos direitos das pessoas, foram perspicazes no discernimento crítico da realidade à luz do ensino social da Igreja e críveis pelo testemunho coerente de suas vidas (274)

124 6.2. O processo de formação dos discípulos missionários
a)       Aspectos do processo Encontro com Jesus Cristo – testemunho pessoal – anúncio do querigma – ação missionária Conversão Discipulado – catequese permanente e vida sacramental Comunhão – não há vida cristã fora da comunidade Missão – inseparável do discipulado

125 b)       Critérios gerais Formação integral, querigmática, permanente Atenta a dimensões diversas Dimensão humana e comunitária Dimensão espiritual Dimensão intelectual Dimensão pastoral e missionária

126 b)       Critérios gerais Uma formação respeitosa dos processos Vida nova em Cristo requer: intinerários diversificados, respeitosos dos processos pessoais e dos ritmos comunitários, contínuos e graduais Nas dioceses – projeto orgânico de formação – equipes de formação

127 Uma formação que contempla o acompanhamento dos discípulos
Bispo = princípio da unidade Presbíteros = cooperam com o bispo Diáconos – ajuda bispos e presbíteros Consagrados/as – no seguimento radical do mestre Leigos/as – colaboram na formação de comunidades Uma formação na espiritualidade da ação missionária Cada vocação tem modo concreto e diferente de viver a espiritualidade (285)

128 6.3. Iniciação à vida cristã e catequese permanente
a)       Iniciação cristã Desafio – imaginar e organizar novas formas de nos aproximar dos afastados a fim de que valorizem os sacramentos, participem da comunidade Encarar esse desafio com decisão, coragem e criatividade Inciação cristã inclui querigma – catecumenato batismal para os não batizados

129 Paróquia = lugar da iniciação cristã – tarefas irrenuniciáveis
iniciar na vida cristã os adultos e os não evangelizados educar na fé as crinças iniciar os não batizados que querem abraçar a fé Ritual de Iniciação Cristã de Adultos Proposta – o continente assuma esse processo como maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como catequese básica e fundamental (294)

130 a)       Catequese permanente
Tem havido progresso (295) Limites – formação teológica e pedagógica dos catequistas – materiais e subsídios muito variados e sem integração com a pastoral de conjunto – falta colaboração das famílias – párocos não se empenham muito (296) Catequese – não só ocasional – Daí: Dioceses – estabelecer processo catequético orgânico e progressivo – Diretório de Catequese

131 a)       Catequese permanente
Catequese não apenas formação doutrinal – escola de formação integral – Subsídios a partir do Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Catequese – acompanhar a fé na religiosidade popular

132 6.4. Lugares de formação para os discípulos missionários
a)  A família b) As paróquias Lugar de formação comunitária – celebrações Organizar várias instâncias formativas c)   Pequenas comunidades eclesiais d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades

133 6.4. Lugares de formação para os discípulos missionários
a)   A família b)   As paróquias Lugar de formação comunitária – celebrações Organizar várias instâncias formativas c)   Pequenas comunidades eclesiais d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades

134 São dom do Espírito Santo
Incentivar os que estão cansados São valiosa contribuição na realização da diocese Integrar na estrutura da diocese – unidade de fé e ação na diocese – atenção especial aos reconhecidos pela Santa Sé (313)

135 e)       Seminários e casas de formação religiosa
Ênfase à pastoral vocacional = responsabilidade de todos – começa na família – continua na comunidade – fruto de sólida pastoral de conjunto nas famílias, na paróquia, nas escolas católicas e demais instituições eclesiais Cuidar da promoção vocacional sacerdotal

136 e)       Seminários e casas de formação religiosa
Formação nos seminários – esmerada seleção dos candidatos – amor a Maria – projeto de vida estável e definitivo – eduação da afetividade e sexualdade – liberdade e responsabilidade social – formação intelectual séria e profunda e inculturada para os pobres e indígenas – formação permanente ( ) f)       A educação católica Insistir no autêntico fim da escola Destacar dimensão ética e religiosa

137 f.1. Centros educativos católicos
educação cristã = projeto de ser humano em que habite Jesus Cristo educação centrada na pessoa humana – Pastoral da Educação meta – conduzir ao encontro com Jesus Escoal católica – profunda renovação – resgatar a identidade católica dos centros educativos

138 f.1. Centros educativos católicos
Educação na fé integral e transversal em todo o currículo Liberdade de ensino – princípio irrenunciável – precisa ser garantido pelo Estado

139 f.2. Universidades e centros superiores de educação católica
Vincular-se e harmonizar-se com a missão evangelizadora da Igreja Fidelidade de sua especificidade cristã - responsabilidades evangélicas: diálogo fé e razão; fé e cultura – formação de professores e alunos através da doutrina social e moral da Igreja Pastoral Universitária

140 III PARTE A vida de Jesus Cristo para nossos povos

141 Capítulo VII – A Missão dos discípulos à serviço da vida plena

142 7.1. Viver e comunicar a vida nova em Cristo a nossos povos
Não às sombras da morte – sede de vida e de felicidade em Cristo (350) Pecado – recusa à vida nova em Cristo – perdão a) Jesus a serviço da vida Atitude de Jesus com os pobres Eucaristia – sacia a fome de vida e felicidade – reconhecer e servir o Cristo nos pobres

143 b)      Várias dimensões da vida em Cristo
Vida nova de Jesus atinge o ser humano por inteiro Consumismo hedonista e individualista – obscurece sentido da vida e a degrada c)       A servido da vida plena para todos Condições de vida dos pobres e excluídos – contradizem projeto do Pai – desafiam os cristãos - Se pretendemos fechar os olhos diante destas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte (358)

144 d)      Uma missão para comunicar vida
a doutrina, as normas, as orientações éticas e toda a atividade missionária das Igrejas, deve deixar transparecer esta atrativa oferta de uma vida mais digna, em Cristo, para cada homem e para cada mulher da América Latina e do Caribe.

145 Compromisso: uma grande missão em todo o Continente - A Igreja necessita de uma forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente - Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança (362)

146  7.2. Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades
Decisão missionária – impregnar todas as estruturas eclesiais e planos pastorais das diocese, paróquias, comunidades religiosas, movimentos – abandonar estruturas ultrapassadas (365) Conversão pessoal e pastoral Não prescindir do contexto histórico

147 Conversão dos pastores – testemunho de comunhão eclesial e de santidade: urgência pastoral
Ir além da pastoral da conservação para uma pastoral missionária (370) Projeto pastoral diocesano – resposta às exigências do mundo hoje – leigos: participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento, da execução. Setorizar em unidades territoriais as paróquias com equipes de animação e coordenação

148 7.3. Nosso compromisso com a missão ad gentes
Sinais de presença do Espírito Santo em terras de missão: Valores do Reino nas culturas Crenças religiosos – impulso para compromisso histórico Nascimento de comunidade eclesial Testemunho de pessoas e comunidades Igrejas locais – criar centros missionários Igreja pobre dando da própria pobreza.

149 Capítulo VIII – Reino de Deus e promoção da dignidade humana

150 8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade cristã
Sinais da presença de Deus: vivência das bem-aventuranças – evangelização dos pobres – martírio pela fé Urge: criar estruturas que consolidem a ordem social, política e econômica Ordem justa – tarefa da política – Igreja não pode colocar-se à margem da luta pela justiça (385) Missão da Igreja = comunicar a vida – o amor está mais nas obras que nas palavras

151 8.2. A dignidade humana Poder, riqueza, prazer = norma máxima e critério decisivo na organização sócia – Mulher e homem estão acima disso Existência humana – amor de Deus Evangelho exige que se proclame a verdade sobre o ser humano (390)

152 8.3. A opção preferencial pelos pobres
OPP – peculiaridade da Igreja da AL a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza. Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo - não é exclusiva, nem excludente (392) Pobres – desafiam o trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs

153 Solidariedade - opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação (394) Igreja = advogada da justiça e defensora dos pobres (Bento XVI) – se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém

154 Compromisso: Igreja = companheira dos mais pobres até o martírio - Hoje queremos ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres feita nas Conferências anteriores. Que sendo preferencial implique que deva atravessar todas nossas estruturas e prioridades pastorais Risco da OPP ficar no plano teórico ou emotivo sem incidência no comportamento e nas decisões – evitar o paternalismo – escutar os pobres – a partir deles transformar sua situação – levar à amizade com eles

155 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral
Evangelização = promoção humana e libertação – promoção humana = não se reduz a aspectos particulares – deve ser integral Compromisso = estimular o evangelho da vida e da solidariedade nos planos pastorais – preparar leigos para intervir em assuntos sociais (400) Fortalecer a Pastoral Social estruturada, orgânica e integral presente nas novas realidades de exclusão e marginalização

156 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral
Globalização = novos pobres (402) Elaborar ações concretas co incidência nos Estados Encorajar empresários e agentes econômicos – facilitar a democracia e promover a sociedade justa e bem-estar Maior pobreza = não reconhecer deus

157 8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional
Propostas: Apoiar a participação da sociedade civil para re- orientação e reabilitação ética da política Formar na ética cristã a criação de oportunidades para todos, a luta contra a corrupção, a vigência dos direitos do trabalho e sindicais

158 8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional
Propostas: Examinar os Tratados inter-governamentais a respeito do Livre Comércio Colocar em prática o bem comum

159 8.6. Rostos sofredores que doem em nós
a)       Pessoas que vivem na rua nas grandes cidades Governos – elaborar políticas inclusivas que atendam essa população - Nunca se aceitará como solução a esta grave problemática social a violência e inclusive o assassinato dos meninos e jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente em alguns países de nosso continente.

160 8.6. Rostos sofredores que doem em nós
b) Migrantes Fato novo e dramático Criar estruturas nacionais e diocesanas que facilitem o encontro do estrangeiro com a diocese de acolhida Reforçar o diálogo e a cooperação de saída e acolhida entre as Igrejas Tarefa da Igreja – denúncia profética dos atropelos sofridos pelos migrantes

161 c)      Os enfermos O combate à enfermidade tem como finalidade conseguir a harmonia física, psíquica, social e espiritual para o cumprimento da missão recebida. A Pastoral da Saúde = a resposta às grandes interrogações da vida – deve ser estimuladas pelas dioceses – deve incluir diferentes campos de atenção = HIV Aids

162 d)  Dependentes de drogas
Droga = mancha de óleo que invade tudo –ataca países ricos e pobres, todas as idades – Igreja = não pode ficar indiferente Tarefa da Igreja – prevenção – acompanhamento – apoio a políticas públicas – Promover luta frontal contra o consumo e o tráfico Denuncia a comercialização da droga (424) Estado – combater a comercialização (425) – Corrupção também nessa esfera

163 e)      Detidos em prisões Cáceres – escola para aprender a delinguir É necessário – agilidade nos procedimentos judiciais – atenção personalizada – formação ética Fortalecer a Pastoral Penitenciária

164 Capítulo IX – Família, pessoas e vida

165 9.1. O matrimônio e a família
Instituição familiar ameaçada Família – fundada no sacramento do matrimônio – homemXmulher Família – eixo transversal de toda ação evangelizadora – Pastoral Familiar

166 9.1. O matrimônio e a família
Legisladores, Governantes, Profissionais de Saúde – defender do aborto e eutanásia - Devemos nos ater à “coerência eucarística”, isto é, ser conscientes de que não podem receber a sagrada comunhão e ao mesmo tempo agir com atos ou palavras contra os mandamentos, em particular quando se propicia o aborto, a eutanásia e outros graves delitos contra a vida e a família (436) Ações da Pastoral Familiar

167 Comprometer outras pastorais
Projetos de famílias evangelizadas Renovar a preparação para o matrimônio Políticas e leis a favor da vida Educação integral da família – amor e sexualidade Atenção mães adolescentes e solteiras, viúvas, viúvos etc

168 Paternidade e maternidade responsáveis
Ver causas das crises Formação permanente dos agentes Casais em situação irregular – acompanhar – não podem comungar Acesso aos Tribunais Eclesiásticos Acolhida e adoção para os órfãos Casas de acolhida adolescentes grávidas, lares incompletos Atenção especial com as viúvas

169 9.2. As crianças Orientações pastorais a)   Respeito e acolhida b)   Criar Departamento da Infância c)   Tutelar a dignidade e os direitos das crianças d)   Apoiar as pastorais da primeira infância e)   Valorizar capacidade missionária das crianças f)    Pesquisas sobre a infância

170  9.3. Os adolescentes e jovens
Linhas de ação: Renovar a opção preferencial pelos jovens – novo impulso à PJ Estimular Movimentos com pedagogia de evangelização dos jovens Opção Vocacional específica – oração pessoal – lectio divina – eucaristia – confissão – direção espiritual

171  9.3. Os adolescentes e jovens
Linhas de ação: PJ – educação e amadurecimento na fé PJ – formar para ação social e política e mudança de estruturas – DSI Capacitar jovens para o mundo do trabalho Sintonia entre jovens e adultos Participação dos jovens em peregrinaçoes, jornadas nacionais e mudiais da Juventude

172 9.4. O bem-estar dos idosos Respeito na família A família não deve olhar só as dificuldades que traz conviver com eles ou o ter que atende-los. A sociedade não pode considerá-los como um peso ou uma carga. É lamentável que em alguns países não haja políticas sociais que se ocupem suficientemente dos idosos já aposentados, pensionistas, enfermos ou abandonados Criação de políticas públicas (449) Igreja – renovar estruturas pastorais (450)

173 9.5. A dignidade e participação da mulher
Maria – recuperação da identidade da mulher e seu valor na Igreja Lamentamos – mulheres não sejam valorizadas – sozinhas e abandonadas Superação da mentalidade machista Escutar o clamor silenciado das mulhres excluídas e que sofrem violência

174 9.5. A dignidade e participação da mulher
São maioria nas comunidades Valorizar a maternidade – missão excelente da mulher - A mulher é insubstituível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé. Mas isto não exclui a necessidade de sua participação ativa na construção da sociedade.

175 Ações Pastorais (458) Descobrir o “gênio feminino” e promover o protagonismo da mulher Garantir efetiva presença da mulher nos ministérios confiados aos leigos, no planejamento e decisões pastorais Acompanhar associações femininas Leis e políticas que harmonizem trabalho da mulher com lar

176 9.6. A responsabilidade do pai de família
Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência, infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo, machismo

177 Ações pastorais Vocação do homem no conteúdo da PF Papel específico de cada homem na família Educação – papel do homem: no matrimônio – educação dos filhos na fé Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre situação do mundo dos homens Denunciar mentalidade neoliberal – Domingo é dia do Senhor Favorecer participação dos homens na Igreja

178 9.6. A responsabilidade do pai de família
Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência, infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo, machismo

179 9.6. A responsabilidade do pai de família Ações pastorais
Vocação do homem no conteúdo da PF Papel específico de cada homem na família Educação – papel do homem: no matrimônio – educação dos filhos na fé Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre situação do mundo dos homens Denunciar mentalidade neoliberal – Domigno é dia do Senhor Favorecer participação dos homens na Igreja

180 9.7. A cultura da vida: sua proclamação e defesa
Vida – presente gratuito de Deus Diálogo entre ciência e fé – realizado pela ética e bioética Condenação ao aborto e eutanásia (467)

181 9.7. A cultura da vida: sua proclamação e defesa Ações:
Cursos sobre família e questões éticas Estudos universitários de moral familiar e bioética Fóruns, painéis, seminários e congressos – temas sobre a vida Conferências Episcopais – criar comitê de ética e bioética Métodos naturais de regulação de natalidade Acompanhar mulheres que decidem não abortar – acolher as que abortaram

182 9.8. O cuidado com o meio-ambiente
Natureza – herança gratuita – precisa ser preservada Riqueza da AL – exploração irracional – culpa do modelo econômico – industrialização selvagem – indústria extrativa

183 9.8. O cuidado com o meio-ambiente Propostas e orientações
Senhorio humano sobre a terra e seus recursos – vida sóbria e austera Presença pastoral nas populações mais frágeis e ameaçadas Modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário – ecologia natural e humana Políticas públicas e participação cidadã para proteger a natureza Medidas de monitoramento e controle social Amazônia – importante para a humanidade

184 Capítulo VII – Nossos povos e a cultura

185 10.1. A cultura e sua evangelização
Olhar positivo e com empatia as diferentes culturas - O encontro da fé com as culturas purifica-as, permite que desenvolvam suas virtualidades, enriquece-as (477) Inculturação da fé (479) Denunciar os modelos antropológicos incompatíveis com a natureza e dignidade do homem (480) Anúncio do evangelho não pode prescindir da cultura atual

186 10.2. A educação do bem comum Missão do Estado = educar queremos nos empenhar na formação religiosa dos fiéis que assistem às escolas públicas de gestão estatal, procurando acompanha-los também através de outras instâncias formativas em nossas paróquias e dioceses

187 10.3. Pastoral da Comunicação Social
Evangelização não pode prescindir dos mcs - A Igreja se sentiria culpada diante de Deus se não empregasse esses poderosos meios, que a inteligência humana aperfeiçoa cada vez mais (485)

188 Compromisso: acompanhar os comunicadores. Como?
Conhecer e valorizar esta nova cultura Formação dos agentes e cristãos Formar comunicadores profissionais comprometidos com valores humanos MCS próprios Estar presente os meios de massa

189 Formação crítica Lei para proteger crianças, jovens e pessoas vulneráveis Políticas de comunicação Internet – investir mais Virtual não substitui o presencial (489) Combater a exclusão digital (490) – explorar “serviços” on line

190 10.4. Novos areópagos e centros de decisão
Novos areópagos = mundo das comunicações – construção da paz – desenvolvimento e libertação dos povos – promoção da mulher e das crianças – ecologia e proteção da natureza – cultura – experimentação científica – relações internacionais Pastoral do Turismo – clubes – cinemas – esportes – centros comerciais (493) Nos planos de pastorais: Formar leigos interlocutores entre Igreja e sociedade Otimizar uso dos MCS

191 Atuar com artistas, esportistas, jornalistas, apresentadores, profissionais da moda
Presbíteros = formador de opinião Aproveitar os Centros de Cultura e Fé Arte na catequese e na liturgia

192 10. 5. Discípulos e missionários na vida pública
A OPP exige – pastoral voltada para os construtores da sociedade Combater o laicismo e o relativismo - Tanto um antigo laicismo exacerbado, como um relativismo ético que se propõe como fundamento da democracia, animam fortes poderes que pretendem refutar toda presença e contribuição da Igreja na vida pública das nações e a pressionam para que se retire para os templos e para seus serviços “religiosos”.

193 10. 5. Discípulos e missionários na vida pública
Consciente da distinção entre a comunidade política e comunidade religiosa, base de sadia laicidade, a Igreja não deixará de se preocupar pelo bem comum dos povos e, em especial, pela defesa de princípios éticos não negociáveis porque estão arraigados na natureza humana.

194 10.6. A Pastoral Urbana Grandes cidades = laboratório da cultura contemporânea complexa e plural Cidade – coexistência de binômios que desafiam a Igreja Novas experiências = renovação de paróquias – setorizaçaõ – novos ministérios Nova Pastoral Urbana: a)     Responda a crescente urbanização b)     Atenda todas as camadas sociais e econômicas c)     Desenvolva a espiritualidade de gratidão d) Aberta a novas experiências

195 e)    Transforme paróquias em comunidade de comunidades
f)    Aposte em comunidades ambientais g)    Fomente Pastoral da Acolhida – ir ao encontro – mcs h)    Atenda o mundo do sofrimento urbano i) Presença da Igreja – novas paróquias e capelas, comunidades, centros de pastoral

196 Os agentes de pastoral desenvolvam:
Pastoral adequada à realidade – linguagem e estruturas práticas – ex. horários Plano de pastoral orgânico e articulado Setorização da paróquias Processo de iniciação cristã – retroalimentação da fé Atenção pessoal – confissão

197 Atenção especializada – profissionais
Realização de grandes eventos destinados a multidões Estratégias para chegar a lugares fechados Presença profética Presença nos centros de decisão da cidade Formação dos leigos Descentralização dos serviços eclesiais Formação pastoral dos futuros presbíteros e agentes

198 10.7. A serviço da unidade e fraternidade de nossos povos
AL e Caribe – unida – reconciliada – integrada (520) Desafios – enfrentados de forma conjunta O Continente da esperança deve conseguir sua integração sobre os fundamentos da vida, do amor e da paz Vocação da AL e Caribe para a unidade = una e plural = casa comum = pátria de irmãos

199 10.7. A serviço da unidade e fraternidade de nossos povos
Não há, certamente, outra região que conte com tantos fatores de unidade como a América latina – dos quais a vigência da tradição católica é o cimento fundamental de sua construção – mas trata-se de uma unidade comprometida, porque é atravessada por profundas dominações e contradições, e é incapaz de incorporar em si “todos os sangues” e de superar a brecha de estridentes desigualdades e marginalizações.

200 10.8. A integração dos indígenas e afro-americanos
Compromisso: criar consciência na sociedade a respeito da realidade indígena e seus valores, através dos meios de comunicação social e outros espaços de opinião – prosseguir na evangelização dos indígenas Denunciar prática de discriminação e racismo Defender territórios dos afro-americanos Apoiar diálogo entre cultura negra e fé cristã e lutas pela justiça social Incentivar participação dos afro-americanos nas pastorais

201 10.9. Caminhos de reconciliação e solidariedade
Necessidade – cicatrizar feridas – evitar maniqueísmos e polarizações Educar para a reconciliação (535) AL e Caribe – continente da esperança e do amor (537) Novas estruturas só com homens e mulheres novos (538)

202 10.9. Caminhos de reconciliação e solidariedade
Tarefa da Igreja – ajudar na consolidação das democracias e educar para a paz Radicalidade da violência X radicalidade do amor Criação de fundo de solidariedade entre as Igrejas da AL e Caribe

203 Conclusão Desejo da Conferência – despertar o continente para o impulso missionário – novo Pentecostes – ir ao encontro das pessoas - Não podemos ficar tranqüilos em espera passiva em nossos templos, mas é imperativo ir em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não têm a última palavra, que o amor é mais forte, (548) Cuidar do tesouro da religiosidade popular – fortalecer a fé (549)

204 Conclusão Presença da Igreja nas periferias e junto aos pobres (550)
Missão Continental = CELAM Auxílio de Maria Um pedido: “Fica conosco, Senhor” (554)

205 ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA
Coordenador da Pastoral Catequética: Evandro Rodrigues da Silva Coordenadora da Pastoral da Crisma Cláudia Aparecida Souza Silva de Paula da Animação Bíblico-Catequética Orkut da Animação Bíblico-Catequética Fotolog da Animação Bíblico-Catequética

206

207 ORAÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICO
Senhor, como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco! Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado. Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança e caridade. Abre nossos olhos para reconhecer-te nas situações em que a vida está ameaçada.

208 Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.
Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, fonte de vida e missão. Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão, alimento para a caminhada. Permanece conosco! Faze de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, a discípula fiel, sendo testemunhas da tua Ressurreição. Tu que és o Caminho para o Pai. Amém!

209 América Latina

210 PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO Documento de Participação
2 Versão Electrônica Versão Impressa Programa de Participação Documental Hipertexto Ler Refletir Intervir Orar

211 PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO Documento de Participação
Conferências Episcopais Organismos Latino-americanos Paróquias Grupos Movimentos Instituições outros Bispados O processo de participação implica a proposta de intervenções por parte de todos os níveis de Igreja. Esta etapa culminará em novembro de 2006.

212 PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO Esquema para o envio de intervenções
Paróquias Grupos Movimentos Instituiçôes outros 2 3 Conferências Episcopais Bispados (SPOL) SPOL 1 4 CELAM SPOL (Novembro 2006) O CELAM receberá as intervenções das CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS mediante um mecanismo preferentemente eletrônico que foi chamado Sistema de Participação On Line - SPOL

213 DIOCESES -ARQUIDIOCESES
SPOL CELAM CC.EE DIOCESES -ARQUIDIOCESES Paróquias, grupos, movimentos, Instituições, etc.

214 Pe. Lima, sdb 2008

215 Pe. Lima, sdb 2008

216 Os Bispos trabalharam e Plenários e Comissões
Pe. Lima, sdb 2008

217 O Povo participou intensamente com a oração
Pe. Lima, sdb 2008

218

219 Documento Final de APARECIDA
Pe. Lima, sdb 2008

220 para que, nELE, nossos povos tenham Vida
Discípulos e Missionários de Jesus Cristo para que, nELE, nossos povos tenham Vida Pe. Lima, sdb 2008

221

222


Carregar ppt "Documento de Aparecida"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google